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  #1  
Old Posted Oct 12, 2011, 12:27 AM
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STJ cassa liminar que garantia permanência de índios em área nobre do DF



O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves cassou a liminar que garantia a permanência de uma comunidade indígena em uma área nobre de Brasília, onde está sendo um construído um novo bairro residencial de luxo.

As etnias Fulni-o Tapuya, Kariri-Xocó, Korubo, Guajajara, Pankararu e Tuxá alegam que a juíza que decidiu pela saída dos indígenas da área é irmã do procurador-geral do Distrito Federal, o que coloca em suspeição a atuação da magistrada no caso, uma vez que o governo do Distrito Federal quer a construção do bairro. O próprio STJ concedeu a liminar com efeito suspensivo da decisão da juíza, mas o ministro relator do caso decidiu pela cassação da medida cautelar.

O pedido de reconsideração foi feito ao STJ pelo governo do Distrito Federal e pela Companhia Imobiliária de Brasília – Terracap. O ministro Benedito Gonçalves acolheu os argumentos de não há necessidade de liminar no caso, que pode aguardar o julgamento do mérito, ainda sem data prevista.

Os indígenas já estavam na área quando o bairro começou a ser planejado e argumentam que a região é considerada um “santuário de pajés”. A Fundação Nacional do Índio (Funai) não reconhece a área como território indígena.














http://www.correiobraziliense.com.br...re-do-df.shtml
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  #2  
Old Posted Oct 12, 2011, 1:17 PM
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Falta de Relatório de Impacto de Trânsito paralisa 547 projetos de prédios


Sindicato avalia que pelo menos R$ 11 bilhões deixaram de ser movimentados e R$ 218 milhões não foram arrecadados. Governo promete mudar as regras



Segundo o Sindicato da Indústria da Construção em março, 224 empreendimentos estavam parados e, hoje, esse número quase dobrou, por falta de técnicos no governo


Representantes do setor imobiliário estão aborrecidos e ansiosos. Há seis meses, 547 projetos de novos prédios estão empilhados nas administrações regionais. De acordo com estimativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF), caso os documentos fossem aprovados, haveria uma movimentação superior a R$ 11 bilhões no setor, o preenchimento de 4 mil vagas de emprego nas obras e o Governo do Distrito Federal teria arrecadado
R$ 218 milhões. A falta de servidores capacitados nos quadros do Executivo e de rapidez na concessão do Relatório de Impacto de Trânsito (Rit) é o principais obstáculo que impede as obras saírem do papel (leia O que diz a lei). Para contornar a situação, o GDF promete publicar até sexta-feira um decreto que modifica as

De acordo com o consultor jurídico da Governadoria, Paulo Guimarães, o texto cria um grupo de trabalho para rever a atual regulamentação exigida do mercado. “Os responsáveis terão um mês, após a formação da equipe, para atualizar as normas. Eles poderão, inclusive, convidar entidades representantes do setor habitacional para participar das reflexões. Será possível prorrogar este prazo por mais 30 dias”, completa. O mesmo decreto também deverá modificar o criticado Rit, exigido após a construção do edifício.

Após a alteração, ficariam livres de apresentar o documento do Departamento de Trânsito (Detran-DF) todos os prédios com até 150 apartamentos e igual número de vagas para automóveis no estacionamento. Os edifícios do Plano Piloto têm apenas 50 unidades. Conforme a norma vigente, eles não precisam obter a aprovação do órgão para serem construídos. Isso significa que a maioria dos pedidos feitos hoje está liberada da determinação. “No entendimento técnico, não se considera que esse impacto de trânsito justifique a necessidade do relatório. Mas, até essa adequação normativa, que tem importância e valor imediato para ajudar a cumprir as demandas administrativas, será objeto de revisão do futuro grupo de trabalho”, afirma Guimarães.

Preocupação
Para o presidente do Sinduscon-DF, Júlio César Peres, a situação atual — pré-decreto — é motivo de preocupação. “Estamos muito apreensivos diante da possibilidade de não concretizarmos esses trâmites. As empresas que não conseguirem aprovar novas obras começarão a demitir. Não é possível manter o quadro sem trabalho”, reclama. Segundo ele, desde de março, o setor alerta o Executivo. “Nós entregamos uma carta com o levantamento de obras paradas pela lentidão do governo naquela época. Eram 224, agora são mais de 540. Esse gargalo precisa ser solucionado.”

De acordo com Peres, o mesmo procedimento em outros estados ocorre de forma muito mais célere. “No Rio de Janeiro, o prazo médio é de 30 dias. Hoje, em Brasília, o desenvolvimento da cidade, a geração de renda e a criação de empregos podem ser prejudicados. Sabemos que todas as administrações precisam de mais gente”, completa.

A Secretaria de Governo informou que a questão dos funcionários é vista como um problema do passado. A demanda não atendida estaria relacionada à expansão imobiliária, mas não exigiria reestruturação de cargos. O GDF assegura que as distorções herdadas de gestões anteriores foram corrigidas. O Executivo atribui a demora a outros fatores, como a questão fundiária do Distrito Federal e a falta de regularização de algumas áreas.

O Detran, por sua vez, informa que quatro engenheiros de trânsito são, atualmente, responsáveis pela análise de relatórios de todas as obras e esse quadro não deverá ser modificado.



"Estamos muito apreensivos de não conseguir concretizar esses trâmites. As empresas que não conseguirem aprovar novas obras começarão a demitir. Não é possível manter o quadro sem trabalho"
Júlio César Peres, presidente do Sinduscon-DF



Impactos
O presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), Adalberto Valadão, acredita que os atrasos não foram suficientes para provocar especulação no mercado. “Quero acreditar que tudo será resolvido o quanto antes. O governo parece estar fazendo a parte dele, e nós não achamos que a situação foi capaz de, nesse meio tempo, causar alterações nos preços de mercado”, avalia.

Apesar das justificativas e análises de mercado, José Wilson Silva Correa, diretor da Silco Engenharia, conta que a empresa foi diretamente afetada pelo problema. “Em Santa Maria, demos entrada em um documento que só foi avaliado no fim de setembro. Não estou falando de alvará, mas da análise do pedido. Agora, foram feitas as primeiras exigências. Isso é inadmissível”, desabafa.

Para ele, embora o decreto do governo seja bem-vindo, apenas avaliará o setor, mas não resolverá o problema. “Esse grupo de trabalho terá de solucionar algumas incoerências. Por exemplo, se eu comprar dois terrenos vizinhos para fazer dois prédios com 140 apartamentos cada, eu fico livre do RIT. Mas, se eu decidir por fazer um único empreendimento, com 280 unidades, vou ter de pedir o estudo. O impacto é o mesmo, a exigência não.”


O que diz a lei
Editado pelo Poder Executivo do DF, o Decreto n° 26.048/2005 prevê a necessidade de um relatório de impacto para toda construção que possa se transformar em um polo gerador de tráfego. Justamente na definição desse termo está a divergência entre os empresários e o Detran. Para os representantes do setor privado, prédios residenciais não causam tanto impacto que requeiram um estudo do tipo. Em seu texto, a lei conceitua como polo gerador “toda edificação ou conjunto de edificações cujo porte, natureza e oferta de bens ou serviços gerem uma situação de complexidade com interferências no tráfego do entorno e grande demanda por vagas de estacionamento ou de garagem”.










http://www.correiobraziliense.com.br...-predios.shtml
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  #3  
Old Posted Oct 12, 2011, 4:29 PM
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Marcha contra a corrupção mobiliza brasilienses



A marcha contra a corrupção volta às ruas de Brasília nesta quarta-feira (12) após mobilização no feriado de 7 de setembro. Pelo menos 25 cidades, distribuídas por 17 estados, perticipam da ação, que nasceu nas redes sociais.



Mais de sete mil pessoas, todas vestidas de preto para simbolizar o luto, saíram do Museu da República e percorreram a Esplanada dos Ministérios até o Congresso Nacional. Muitos estavam varrendo o chão durante todo o percurso em forma de protesto.



Uma das organizadoras do movimento em Brasília, Luciana Kalil, afirma que "a união da população brasiliense que fará a grande diferença neste movimento".



Ela relata que está colhendo assinaturas pedindo o fim do voto secreto e a aplicação da Ficha Limpa. Os participantes também defendem o fim do foro privilegiado, a revisão dos critérios para aprovação de emendas e a promulgação do projeto de lei que caracteriza a corrupção como crime hediondo.









http://www.jornaldebrasilia.com.br/s...369257&secao=N
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  #4  
Old Posted Oct 12, 2011, 8:03 PM
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Comerciante reage a assalto e mata bandido com um tiro no peito


Um homem morreu nessa terça-feira (11/10) depois de tentar assaltar um mercado na QR 123, conjunto 7, em Samambaia Sul. Ele e o comparsa chegaram ao comércio por volta das 19h. Os bandidos portavam uma arma calibre .38. O dono do local notou a ação dos bandidos e sacou uma pistola. Ao ser ameaçado pelos dois, o comerciante atirou contra o suspeito armado, acertando o lado direito do peito. O outro conseguiu fugir.

Depois de atirar, Pedro Dias do Nascimento, de 53 anos, ligou para a Polícia e chamou o socorro. O homem chegou a ser levado para o Hospital Regional de Samambaia, mas não resistiu. O corpo agora está no Instituto Médico Legal, aguardando identificação.

Segundo o delegado Adriano Chaves Valente, da 32ª Delegacia de Polícia, o caso deve ser concluído como legítima defesa, já que o comerciante tem o registro de posse de arma de fogo, junto ao comando do Exército, estava em situação de risco de morte e disparou apenas uma vez, sem cometer excessos, apenas para se defender.











http://www.correiobraziliense.com.br...no-peito.shtml
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  #5  
Old Posted Oct 12, 2011, 9:11 PM
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Falta de Relatório de Impacto de Trânsito paralisa 547 projetos de prédios


Sindicato avalia que pelo menos R$ 11 bilhões deixaram de ser movimentados e R$ 218 milhões não foram arrecadados. Governo promete mudar as regras
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http://www.correiobraziliense.com.br...-predios.shtml
Isso é ridículo! Essa exigência teria que ter sido feita quando o projeto foi apresentado para aprovação na administração e não depois do prédio construído. Mais uma vez o governo faz a cagada e joga para os outros resolver.

Se o prédio foi construído conforme projeto aprovado pelo governo, não cabe a este fazer novas exigências. Deveria ter pensado nisso antes. E agora como faz? Vão ficar os esqueletos? Ou o GDF vai criar um habite-se "provisório" como vem fazendo com os alvarás???
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  #6  
Old Posted Oct 12, 2011, 11:22 PM
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Alguem sabe se o projeto do novo centro administrativo do GDF ainda será este???



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  #7  
Old Posted Oct 13, 2011, 1:50 PM
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Agnelo questiona uso de pistolas que emitem descarga elétrica em motoristas


O Governo do Distrito Federal pode impedir que os agentes do Departamento de Trânsito (Detran) usem, em blitzes, pistolas que disparam choques elétricos, os chamados tasers. Apesar de 220 aparelhos terem sido comprados pelo poder público, o governador Agnelo Queiroz (PT) afirmou ontem, durante as comemorações dos 51 anos do Gama, que, se for necessário, as armas não letais podem ser destinadas à Polícia Militar. A direção da autarquia pretende adotar o equipamento de imobilização em operações, no prazo de 14 dias. “Tem de examinar melhor o uso dessa arma, até porque não houve discussão comigo sobre esse assunto. Tenho dúvidas sobre sua utilização. Vou conversar com as outras áreas e, se for o caso, podemos passar para a PM”, disse Agnelo.

Assim como o chefe do Executivo local, especialistas ouvidos pelo Correio avaliam com ressalvas o emprego do equipamento nas ruas. O ex-secretário de Segurança Pública do DF e do Rio de Janeiro Roberto Aguiar condena a aquisição de qualquer armamento por parte do órgão fiscalizador. Para ele, a sociedade só sentirá algum avanço na segurança do trânsito quando as autoridades perceberem que as campanhas educativas têm um efeito avassalador na construção do respeito entre motorista, pedestre e ciclista. Roberto Aguiar citou o exemplo da campanha pelo respeito à faixa de pedestres, em 1996, que contou com grande apelo popular. “Em Brasília, as coisas só começaram a dar certo no trânsito quando as campanhas educativas passaram a ser levadas a sério. Sei da boa intenção dos gestores em colocar essa arma de choque, mas há uma miopia administrativa em não enxergar que, com muito menos, é possível alcançar resultados bem mais significativos”, avaliou Aguiar.

Uma das justificativas apresentadas pela cúpula do Detran para colocar os tasers nas ruas seria a quantidade de agressões registradas contra agentes em serviço. Segundo levantamento do órgão, a cada três dias, dois fiscais são alvos de ataques, principalmente em blitzes. O assessor especial da direção do Detran-DF, Edson Wagner Barroso, explicou que a decisão de usar as armas de choque tem como base vários estudos.

Ele cita resoluções da Organizações das Nações Unidas (ONU), que permitem a utilização dos equipamentos, e pesquisas que comprovam a não letalidade dos impulsos elétricos, mesmo em pessoas com histórico cardíaco, epilepsia, entre outros problemas de saúde. “O taser já foi objeto de estudo pelo Congresso norte-americano, que concluiu não haver risco algum de lesão ou morte. Se você fizer uma pesquisa, com certeza, não vai encontrar no Brasil nenhum registro de óbito por taser. É preferível que o agente, se for extremamente necessário, saque a taser do que um revólver, ou mesmo um cassetete”, defende Edson.

Imagem arranhada
O doutor em segurança de trânsito pela Universidade de Brasília (UnB) David Duarte alerta que a imagem da autarquia pode ficar arranhada. Ele ainda criticou o fato de o governo ter desembolsado US$ 176 mil (R$ 334 mil) para a compra dos equipamentos. “Não vejo razão para a compra de 220 armas, até porque não há 220 agentes simultaneamente nas ruas. É um desperdício. É possível fazer uma abordagem eficiente sem usar esse tipo de expediente. Sem contar que o Detran vai ficar com a imagem ainda mais arranhada, porque com certeza a população não vai receber bem essa ideia”, ressaltou.

Mesmo com inúmeras garantias de que o equipamento não leva à morte, David Duarte chama a atenção para as lesões que podem ser provocadas em motoristas atingidos pela descarga elétrica.

“A pessoa que receber essa descarga pode não morrer pelo choque, mas na queda, ao bater a cabeça no chão. Em relação aos cardiopatas, uma coisa é testar o taser em um cidadão com problemas cardíacos, quando está tranquilo e ciente do que está acontecendo. Outra, é aferir a reação dele quando ele está tomado por forte adrenalina”, comparou.












http://www.correiobraziliense.com.br...toristas.shtml
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  #8  
Old Posted Oct 13, 2011, 2:27 PM
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Alguem sabe se o projeto do novo centro administrativo do GDF ainda será este???



Até aonde eu saiba, continua o mesmo.
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  #9  
Old Posted Sep 12, 2012, 8:17 PM
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Alguem sabe se o projeto do novo centro administrativo do GDF ainda será este???



Olá pessoal! Gostei muito deste forum. Parabéns aos senhores!

Em relação ao projeto da Nova Sede do GDF, vocês sabem se o projeto é esse mesmo? Ainda haverá essa expansão?

Pelo que eu sei, está previsto para os próximos 2 anos a conclusão de 4 prédios de 15 andares e 11 prédios de 4 andares.

Pelo desenho acima parece que tem mais uns 30 prédios de 4 andares, como se fosse uma esplanada. Será que é isso mesmo? Em termos de Área Construída será quanto daria?


Abraços!

Segue link de reportagem sobre a Nova Sede do GDF:

http://webcache.googleusercontent.co...afe=on&ct=clnk
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  #10  
Old Posted Sep 12, 2012, 8:24 PM
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Primeiramente, seja bem vindo

Esse projeto foi dividido em varias etapas, a primeira já está bem adiantada, a segunda ainda não foi iniciada, mas o projeto vai ser esse mesmo, conta com uma nova rodoviária, espaço para shopping, área residencial, sambódromo entre outras coisas

Algumas fotos que tirei um tempo atrás...

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fotos tiradas hoje do centro administrativo do GDF em Taguatinga.













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  #11  
Old Posted Sep 12, 2012, 10:16 PM
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Criação de um órgão local do patrimônio divide opiniões




Diante do inchaço da máquina pública, proposta de criação de mais um órgão precisa ser amplamente discutida


De um lado, mais burocracia, maior custo aos cofres do Governo do Distrito Federal (GDF) e criação de um cabide de empregos. Do outro, a necessidade e efetividade da criação de mais um órgão na estrutura do GDF pode ser uma alternativa para o maior zelo com o patrimônio local, como defende a deputada distrital Arlete Sampaio (PT) ao sugerir a criação do Instituto Lúcio Costa. No entanto, a descrença com a efetividade da medida reforça a necessidade de maior discussão do tema.

Hoje o GDF possui 46 secretarias de Estado, 31 administrações regionais, além de 22 empresas públicas e fundações. O Instituto Lúcio Costa seria a 100ª estrutura do Executivo local. Ainda assim falta efetividade em quase todas as áreas de atuação do GDF.

Por ocasião da sessão solene da Câmara Legislativa em que a deputada apresentou a proposta, o secretário de Cultura, Hamilton Pereira (PT), destacou a importância do projeto de lei da distrital, mas manteve a cautela. “O projeto de lei de iniciativa da deputada Arlete Sampaio é fundamental e urgente. Ele aprofunda o debate sobre o tema, mas precisaremos discutir mais profundamente a questão e descobrir quais serão suas reais possibilidades e seus limites”, observou.

Foto: Dênio Simôes/Cedoc

Alfredo Gastal acha que deve-se reforçar estrutura existente

O professor da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Brasília, Cláudio Queiroz, é um entusiasta da iniciativa. “Eu fico até de certa maneira fascinado com essa proposta da deputada Arlete Sampaio que é muito imbuída de respeito e devoção pelas questões sociais da cidade”, destacou o professor.

Questionado sobre se a atuação da superintendência regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico no DF (Iphan-DF) não daria conta de tal empenho, ele reforça que os papéis desempenhados pelos dois órgãos, considerando-se a criação do Instituto Lúcio Costa, são concorrentes visto que a competência de zelar pelo patrimônio cultural é simultânea do GDF e do Governo Federal. “De fato o Iphan regional tem aqui uma superintendência, mas como em São Paulo, no Rio de Janeiro e nas principais cidades, existe, como existia em Brasília, o órgão local que acabou sendo reduzido a uma instância dentro da Secretaria de Cultura”, comentou o pesquisador.

Cláudio Queiroz foi o primeiro superintendente do Iphan-DF, regional que veio a reforçar a atuação do órgão federal em Brasília, antes atendida pela superintendência do Centro-Oeste centralizada em Goiânia. “O Iphan e sua regional trabalham de maneira muito mais ativa quando tem um órgão do governo local que dialoga e reforça as atitudes da superintendência regional, por isso acho de suma importância a proposta da deputada para termos um órgão que possa debater e dialogar com o Iphan dialetizando esse debate”, apontou.

Foto: Divulgação

Arlete Sampaio defende a criação do Instituto Lúcio Costa

O então superintendente regional do Iphan no DF, Alfredo Gastal, também apela para a cautela quanto à criação de um novo órgão. “Criar um instituto para cuidar do patrimônio histórico e cultural local quando a cidade é tombada nacionalmente é discutível, até porque a cidade já tem aquele título de patrimônio da humanidade, a cidade tem uma Secretaria de Cultura”, analisou.

Gastal, que deixou o Iphan na quinta-feira (6), chama a atenção para a expectativa criada acerca do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília, o PPCUB, pois se trata de uma lei que nem sequer foi aprovada e o Iphan não se pronunciou ainda a respeito dela. “Há que se discutir melhor a criação desse órgão visto que já tem vários órgãos que, teoricamente, se preocupam com Brasília, mas que inclusive a estrutura deles é pequena”, ressaltou.

Para Gastal, um exemplo de medida efetiva seria o caso de o Iphan e a área de proteção cultural do DF pudessem utilizar a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) para fiscalizar as questões de patrimônio local visto que são casos pontuais. Para ele, o maior problema não é falta de estruturas, mas é fazer com que elas funcionem efetivamente. Ele alerta que é preciso se preocupar também com a região metropolitana de Brasília que hoje cerca de 70% dos empregos formais. “A solução para preservar o patrimônio passa muito mais pelas questões sociais, do transporte público da periferia e da descentralização do emprego”, concluiu.

Distrital defende maior atuação do GDF
A deputada distrital Arlete Sampaio (PT) defende a criação de um Instituto do Patrimônio no Distrito Federal que seria denominado Instituto Lúcio Costa, em homenagem a um dos arquitetos que criou o projeto arquitetônico e urbanístico de Brasília. Na última semana, a deputada Arlete Sampaio (PT) também apresentou o Projeto de Lei nº 1079/2012, na Câmara Legislativa do DF, que objetiva incluir no calendário oficial de eventos e no calendário escolar do Distrito Federal o dia 17 de agosto como Dia do Patrimônio Cultural, além de instituir as Jornadas de Brasília Patrimônio Cultural da Humanidade, no período de 7 a 11 de dezembro.

Hoje, o órgão local que se dedica a essas questões é a Subsecretaria de Patrimônio, que funciona no âmbito da Secretaria de Estado da Cultura. Ao ser questionada se a criação de mais um órgão do Executivo local não seria um inchaço na estrutura do GDF, Arlete Sampaio esclarece que sua sugestão é que a estrutura da Subsecretaria de Patrimônio migre para o Instituto, não permitindo, com isso, a criação de cargos. “E por que Instituto? Para acompanhar o formato adotado pela maioria das instituições estaduais de preservação e para garantir mais agilidade administrativa e financeira e mais independência ao organismo local de patrimônio”, observou a deputada.

A parlamentar explica que o art. 23 da Constituição Federal estabelece que é responsabilidade comum da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios “proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos” e “impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural” (CF, art. 23, incisos III e IV). Mediante esse contexto legal, todas as esferas de poder têm a obrigação de proteger e manter seu patrimônio histórico, artístico, cultural, natural, paisagístico e arqueológico, material ou imaterial.

Ela acrescenta que, ainda de acordo com a CF e com a legislação pertinente, os bens materiais e imateriais de valor histórico, artístico, cultural, natural, paisagístico e arqueológico podem ser protegidos, mediante tombamento ou registro, em nível federal, estadual, municipal e, no caso de Brasília, distrital. Assim, a existência de um órgão local de preservação não se sobrepõe às funções do Instituto Histórico e Artístico Nacional, que possui uma superintendência no DF responsável por cuidar dos bens do DF que são objeto de tombamento ou registro federal. “Se não houvesse um organismo local de proteção, hoje representado pela Subsecretaria de Patrimônio da Secretaria de Cultura, muitos testemunhos de nossa história e de nossa cultura não estariam sob o manto do tombamento ou do registro, como, por exemplo, a Vila Planalto, o Boi do Seu Teodoro, o Festival de Cinema de Brasília, o Clube do Choro etc”, concluiu.












http://comunidade.maiscomunidade.com.../politica/6695
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  #12  
Old Posted Sep 14, 2012, 5:30 PM
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Obrigado Mamute! Que bom que o projeto é tão grandioso! Certamente irá induzir o desenvolvimento dessa região. Você sabe qual é o tamanho do terreno que será disponibilizado para o shopping? Brasília precisa de um shopping de verdade, nos moldes do Shopping Passeio das Águas, que está sendo construído em Goiânia, com Área Bruta Locável de 78 mil m²! Acho que o maior shopping de Brasília não chega nem à metade disso.

Abraços!


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Esse projeto foi dividido em varias etapas, a primeira já está bem adiantada, a segunda ainda não foi iniciada, mas o projeto vai ser esse mesmo, conta com uma nova rodoviária, espaço para shopping, área residencial, sambódromo entre outras coisas

Algumas fotos que tirei um tempo atrás...
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  #13  
Old Posted Oct 13, 2011, 2:31 PM
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Isso é ridículo! Essa exigência teria que ter sido feita quando o projeto foi apresentado para aprovação na administração e não depois do prédio construído. Mais uma vez o governo faz a cagada e joga para os outros resolver.

Se o prédio foi construído conforme projeto aprovado pelo governo, não cabe a este fazer novas exigências. Deveria ter pensado nisso antes. E agora como faz? Vão ficar os esqueletos? Ou o GDF vai criar um habite-se "provisório" como vem fazendo com os alvarás???
Eu discordo, primeiro de tudo, estudo de impacto de vizinhança, apenas fala o impacto do empreendimento. Agora o RIT é aquela velha história do outro forum, que eu afirmei que o DETRAN tinha ganhado poderes para legislar em assuntos imobiliários.

Então, se um tal empreendimento tiver 1.000 apartamentos, se for residencial vai ter que colocar 1.000 vagas de carro. Isso é claro, se forem apartamentos de 1 quarto. Se forem 2 quartos, o número sobe para 2.000.

Agora se o empreendimento for comercial o hoteleiro, o bicho pega, pois se forem os 1.000 apartamentos, o empreendimento terá de ter 1.000 vagas de estacionamento fora 50% rotativas. então deverá ter no total 1.500 vagas.

E aí o bicho está pegando, eu fiquei sabendo que o projetos dos futuros residenciais com serviços que a JC Gontijo vai construir no Setor Hoteleiro Sul, teve aprovação via propina na administração de Brasília, mas quando foram aprovar no DETRAN, os mesmos foram vetados. E a novela vai ter outros capitulos.
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  #14  
Old Posted Oct 13, 2011, 3:57 PM
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Eu discordo, primeiro de tudo, estudo de impacto de vizinhança, apenas fala o impacto do empreendimento. Agora o RIT é aquela velha história do outro forum, que eu afirmei que o DETRAN tinha ganhado poderes para legislar em assuntos imobiliários.

Então, se um tal empreendimento tiver 1.000 apartamentos, se for residencial vai ter que colocar 1.000 vagas de carro. Isso é claro, se forem apartamentos de 1 quarto. Se forem 2 quartos, o número sobe para 2.000.

Agora se o empreendimento for comercial o hoteleiro, o bicho pega, pois se forem os 1.000 apartamentos, o empreendimento terá de ter 1.000 vagas de estacionamento fora 50% rotativas. então deverá ter no total 1.500 vagas.

E aí o bicho está pegando, eu fiquei sabendo que o projetos dos futuros residenciais com serviços que a JC Gontijo vai construir no Setor Hoteleiro Sul, teve aprovação via propina na administração de Brasília, mas quando foram aprovar no DETRAN, os mesmos foram vetados. E a novela vai ter outros capitulos.
Mais ai é outra coisa Pesquisador, é justamente o caso de distorção do uso do imóvel, e isso não vai aparecer nem mesmo no RIT, só depois do imóvel pronto é que se verifica que o imóvel esta tendo um uso diferente daquele previsto. Ai cabe o suspenção do alvará de funcionamento. O RIT deveria ter sido feito no hora que o projeto foi entregue e para o uso especificado para a área. Se o imóvel não esta tendo a função especificada, todo o projeto já era, inclusive o RIT e demais estudos de impacto, nada tem validade e o imóvel deve ter seu alvará cassado ate a correção do problema.

O que não pode é o cara dar entrada no projeto de um imóvel residencial, ter o projeto aprovado, a permissão para construir, faze-lo conforme o projeto e depois de pronto o GDF exigir RIT, ai não tem como. E se o RIT não for aprovado demole tudo? Isso vai só gerar um monte de obras paradas. É o que esta acontecendo aqui em Águas Claras, tem um conjunto residencial enorme pronto, que foi contruido dentro do projeto apresentado e agora não pode ser entregue aos clientes por que não RIT, que não foi exigido pelo GDF na hora de aprovar o projeto.
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  #15  
Old Posted Oct 13, 2011, 4:15 PM
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Churrasquinho pode ter intoxicado 30 pessoas no Gama


Uma intoxicação alimentar levou 30 pessoas ao Hospital do Gama no feriado desta quarta-feira (12). A ingestão de churrasquinhos de carne, comprados no Setor Leste da cidade, pode ter causado o problema.


Os pacientes, diagnosticados com infecção intestinal, chegaram no local com febre, dor de cabeça e diarréia. Eles estão internados para serem hidratados, mas não correm risco de morte.

Os donos do estabelecimento onde os churrasquinhos foram vendidos não quiseram falar sobre o caso intoxicação.











http://www.jornaldebrasilia.com.br/s...369415&secao=N
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  #16  
Old Posted Oct 13, 2011, 4:17 PM
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Churasquinho de gato dá nisso
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  #17  
Old Posted Oct 13, 2011, 2:52 PM
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Originally Posted by MAMUTE View Post
STJ cassa liminar que garantia permanência de índios em área nobre do DF



O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves cassou a liminar que garantia a permanência de uma comunidade indígena em uma área nobre de Brasília, onde está sendo um construído um novo bairro residencial de luxo.

As etnias Fulni-o Tapuya, Kariri-Xocó, Korubo, Guajajara, Pankararu e Tuxá alegam que a juíza que decidiu pela saída dos indígenas da área é irmã do procurador-geral do Distrito Federal, o que coloca em suspeição a atuação da magistrada no caso, uma vez que o governo do Distrito Federal quer a construção do bairro. O próprio STJ concedeu a liminar com efeito suspensivo da decisão da juíza, mas o ministro relator do caso decidiu pela cassação da medida cautelar.

O pedido de reconsideração foi feito ao STJ pelo governo do Distrito Federal e pela Companhia Imobiliária de Brasília – Terracap. O ministro Benedito Gonçalves acolheu os argumentos de não há necessidade de liminar no caso, que pode aguardar o julgamento do mérito, ainda sem data prevista.

Os indígenas já estavam na área quando o bairro começou a ser planejado e argumentam que a região é considerada um “santuário de pajés”. A Fundação Nacional do Índio (Funai) não reconhece a área como território indígena.














http://www.correiobraziliense.com.br...re-do-df.shtml
Eu li no blog do Chico Sant'Anna que eles tiveram acesso a um documento da FUNAI que atestam que a área é uma reserva indigena. Pudera né, como uma tribo INDIGENA de uma etnia não residente no PLANALTO CENTRAL, pode ter essa reserva lá se sequer são da etnia local?
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