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  #1201  
Old Posted May 12, 2015, 11:38 AM
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EX-PRESIDENTE DA OAB CRITICA MEMORIAL A JANGO EM BRASÍLIA



ATÉ SUGERIU A CRIAÇÃO DE UM "SETOR DOS MEMORIAIS DE BRASÍLIA"



REGINALDO DE CASTRO QUANDO PRESIDIA A OAB, AO RECEBER OSCAR NIEMEYER NO CANTEIRO DE OBRAS DA SEDE DA ENTIDADE.



O ex-presidente da OAB nacional Reginaldo Oscar de Castro criticou nesta segunda-feira (10), em sua página no Facebook, a construção de um memorial em homenagem ao ex-presidente da República João Goulart, o Jango, deposto pelo golpe militar de 1964. “Brasília pertence a todos os brasileiros. Não é uma parede de prédio público onde 'autoridades' costumam instalar placas de homenagem, não raro a si próprias”.,

Reginaldo lembrou que “muitos são os brasileiros que merecem, por inúmeras razões, toda a nossa gratidão”. Mas – prosseguiu – se concordarmos com a construção de um memorial para cada um, não haverá espaços públicos suficientes. Sobre o Memorial JK – em homenagem ao criador de Brasília, o ex-presidente Juscelino Kubistchek – disse que a obra foi “ uma iniciativa desejada e aprovada pela nação, pois registra permanente reverência de todos ao fundador da Nova Capital, cuja trajetória política transformou o país”.

Natural de Anápolis, em Goiás, e residente em Brasília desde a sua fundação, Reginaldo de Castro lembrou, no entanto, que se vier a ser aprovada a idéia de construção de novo edifício público, que não seja localizado na esplanada monumental do Plano Piloto. “ Talvez fosse “conveniente” criar um SMB, “Setor dos Memoriais de Brasília” nas proximidades da nova torre de Tv Digital , situada na região administrativa de Sobradinho, num dos pontos mais altos do Distrito Federal.

- Esplanada, segundo o Aurelio, é um terreno descoberto, uma planície, lugar ao ar livre com bancos e mesas para o lazer público, disse. “Portanto, a sua ocupação por edifícios, públicos ou não, desnatura por inteiro sua destinação”, concluiu Reginaldo de Castro.










http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=31703478122
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  #1202  
Old Posted May 12, 2015, 4:01 PM
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Alguem ainda tem duvida de que este memorial é uma ideia de gerico?
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  #1203  
Old Posted May 12, 2015, 5:36 PM
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Discordo dele, pois para Jango não pode mais para o PAPA pode, o que a Igreja Católica fez nos últimos 514 para o Brasil? Nem vou mencionar o quase extermínio dos índios pelos padres é claro, isso ninguem e nem mesmo o ex-presidente da OAB ousa acusar a ICAR a respeito de crimes contra a humanidade. O Nome do lugar é ESPECIFICO. EIXO MONUMENTAL, portanto, é um eixo para MONUMENTOS e não para grama e árvores.
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  #1204  
Old Posted May 12, 2015, 5:40 PM
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Discordo dele, pois para Jango não pode mais para o PAPA pode, o que a Igreja Católica fez nos últimos 514 para o Brasil? Nem vou mencionar o quase extermínio dos índios pelos padres é claro, isso ninguem e nem mesmo o ex-presidente da OAB ousa acusar a ICAR a respeito de crimes contra a humanidade. O Nome do lugar é ESPECIFICO. EIXO MONUMENTAL, portanto, é um eixo para MONUMENTOS e não para grama e árvores.
E este foi mais um post com padrão pesquisador de qualidade...


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  #1205  
Old Posted May 12, 2015, 11:09 PM
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E este foi mais um post com padrão pesquisador de qualidade...


Lógico, se fosse para uma IGREJA Católica teria a benção PAPAL e de parlamentares e juristas. Agora como é de Jango, aquele que trouxe a ideia do Parlamentarismo que FHC inventa ser o pai da ideia, o povo é contra. Se for do jeito que o ex-presidente quer, então o Museu da Tecnologia da UNB sequer deveria ser no Eixo Monumental, que a UNB encontre outro local para instalar e claro, que tenha recursos próprios e não recursos tirar grana da saúde, educação e segurança.
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  #1206  
Old Posted May 13, 2015, 7:31 AM
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E este foi mais um post com padrão pesquisador de qualidade...


Mas esse bateu o recorde. Os jesuítas chegaram a pegar em armas pra defender os índios e ele vem me dizer que os padres mataram os índios. A igreja católica foi responsável pela criação do mundo ocidental moderno e ele acha que ela não fez nada de bom. Eu não me arrisco a afirmar coisas que não sei. Acho que td mundo deveria ter esse bom senso.
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  #1207  
Old Posted May 13, 2015, 5:53 PM
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Mas esse bateu o recorde. Os jesuítas chegaram a pegar em armas pra defender os índios e ele vem me dizer que os padres mataram os índios. A igreja católica foi responsável pela criação do mundo ocidental moderno e ele acha que ela não fez nada de bom. Eu não me arrisco a afirmar coisas que não sei. Acho que td mundo deveria ter esse bom senso.
Não vou nem entrar no mérito do que a Igreja vez ou deixou de fazer...

O engraçado é a logica tortuosa de que tem que fazer o monumento do Jango por que a igreja matou índios.....
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  #1208  
Old Posted May 16, 2015, 11:27 AM
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GDF estuda cobrar pelo uso ilegal de terrenos de área pública



Levantamento mostra que a maior invasão do DF fica nos lagos Sul e Norte



Os moradores do Distrito Federal que invadiram área pública deverão pagar pela ocupação irregular. A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) analisa uma minuta de lei para permitir a cobrança por meio de concessão de uso do espaço, se não houver nenhum impedimento. Nesse caso, porém, ficarão de fora Áreas de Proteção Permanente (APP) ou onde há a previsão de construção de escolas ou postos de saúde, por exemplo. A cobrança poderia render milhões ao Governo do Distrito Federal (GDF), segundo especialistas. Só no Lago Sul, o terreno invadido é quase do tamanho da área total das unidades imobiliárias regulares.

Estudo produzido pela Unidade de Desenvolvimento Urbano, Rural e Meio Ambiente (UDA), da Câmara Legislativa, aponta que os lagos Sul e Norte têm a maior invasão de área pública do DF. São 1.574 hectares ocupados além dos limites dos lotes.

Esse número é 10 vezes o tamanho da Estrutural e supera até mesmo o Pôr do Sol e o Sol Nascente, em Ceilândia. A área das unidades imobiliárias regularizadas no Lago Sul soma 1.350 hectares, enquanto o espaço invadido chega a 1 mil hectares. “Só não é maior por conta do reduzido número de avanços verificados nos lotes de chácaras, que, devido ao seu desenho, dificultam a ocupação irregular lindeira”, apontou o relatório apresentado no mês passado aos parlamentares.

No Lago Norte, a situação é ainda mais grave. A ocupação irregular ultrapassa o tamanho do terreno das unidades regulares. A área legalizada é de 459,4ha, enquanto as invasões somam 574,3ha. Nos dois casos, no entanto, a ocupação irregular da orla do Lago Paranoá representa uma parcela pequena das invasões. No Lago Sul, 3,46% da área apropriada de forma indevida está na beira do espelho d’água. No Lago Norte, o índice corresponde a 5,5%. O estudo deixa de fora da análise os setores de Mansões do Lago Norte, de Clubes Esportivos Norte e Sul e de Hotéis e Turismo.

Diante dessa situação fundiária, a conclusão do relatório é de que “os prejuízos causados aos cofres públicos e, consequentemente, à sociedade do DF como um todo, são enormes”. A arrecadação pelo uso dessas áreas, de acordo com o texto, poderia ter sido revertida em obras e serviços em prol da comunidade. “Face ao tempo que perdura essa ocupação irregular, o valor não auferido chega a ser incalculável”, diz o estudo, elaborado com base no Sistema de Informação Territorial e Urbana do DF (Siturb), do governo.















http://www.correiobraziliense.com.br...-publica.shtml
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  #1209  
Old Posted May 17, 2015, 9:50 PM
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Mas esse bateu o recorde. Os jesuítas chegaram a pegar em armas pra defender os índios e ele vem me dizer que os padres mataram os índios. A igreja católica foi responsável pela criação do mundo ocidental moderno e ele acha que ela não fez nada de bom. Eu não me arrisco a afirmar coisas que não sei. Acho que td mundo deveria ter esse bom senso.
O Jota e Yuri precisam muito estudar a verdade a respeito dos assuntos tratados. Nem vou falar que bandeirantes enganavam tribos adversárias para fazer a limpeza mais rápida. Mas deixemos isso, os mortos não falam.
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  #1210  
Old Posted May 18, 2015, 3:27 PM
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O Jota e Yuri precisam muito estudar a verdade a respeito dos assuntos tratados. Nem vou falar que bandeirantes enganavam tribos adversárias para fazer a limpeza mais rápida. Mas deixemos isso, os mortos não falam.
Ai, lá vem o amplo conhecedor de historia...

Se for igual conhece arquitetura, urbanismo, leis.... nem precisa começar...

Ah eu não sou católico tá.
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  #1211  
Old Posted May 18, 2015, 3:30 PM
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GDF estuda cobrar pelo uso ilegal de terrenos de área pública



Levantamento mostra que a maior invasão do DF fica nos lagos Sul e Norte



Os moradores do Distrito Federal que invadiram área pública deverão pagar pela ocupação irregular. A Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) analisa uma minuta de lei para permitir a cobrança por meio de concessão de uso do espaço, se não houver nenhum impedimento. Nesse caso, porém, ficarão de fora Áreas de Proteção Permanente (APP) ou onde há a previsão de construção de escolas ou postos de saúde, por exemplo. A cobrança poderia render milhões ao Governo do Distrito Federal (GDF), segundo especialistas. Só no Lago Sul, o terreno invadido é quase do tamanho da área total das unidades imobiliárias regulares.

Estudo produzido pela Unidade de Desenvolvimento Urbano, Rural e Meio Ambiente (UDA), da Câmara Legislativa, aponta que os lagos Sul e Norte têm a maior invasão de área pública do DF. São 1.574 hectares ocupados além dos limites dos lotes.

Esse número é 10 vezes o tamanho da Estrutural e supera até mesmo o Pôr do Sol e o Sol Nascente, em Ceilândia. A área das unidades imobiliárias regularizadas no Lago Sul soma 1.350 hectares, enquanto o espaço invadido chega a 1 mil hectares. “Só não é maior por conta do reduzido número de avanços verificados nos lotes de chácaras, que, devido ao seu desenho, dificultam a ocupação irregular lindeira”, apontou o relatório apresentado no mês passado aos parlamentares.

No Lago Norte, a situação é ainda mais grave. A ocupação irregular ultrapassa o tamanho do terreno das unidades regulares. A área legalizada é de 459,4ha, enquanto as invasões somam 574,3ha. Nos dois casos, no entanto, a ocupação irregular da orla do Lago Paranoá representa uma parcela pequena das invasões. No Lago Sul, 3,46% da área apropriada de forma indevida está na beira do espelho d’água. No Lago Norte, o índice corresponde a 5,5%. O estudo deixa de fora da análise os setores de Mansões do Lago Norte, de Clubes Esportivos Norte e Sul e de Hotéis e Turismo.

Diante dessa situação fundiária, a conclusão do relatório é de que “os prejuízos causados aos cofres públicos e, consequentemente, à sociedade do DF como um todo, são enormes”. A arrecadação pelo uso dessas áreas, de acordo com o texto, poderia ter sido revertida em obras e serviços em prol da comunidade. “Face ao tempo que perdura essa ocupação irregular, o valor não auferido chega a ser incalculável”, diz o estudo, elaborado com base no Sistema de Informação Territorial e Urbana do DF (Siturb), do governo.


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Éeeee ate que enfim.....

Faz tempo que isso deveria ser feito.

E por que não fazer o mesmo nas APPs?? Pela legislação pode.
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  #1212  
Old Posted May 18, 2015, 5:41 PM
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O Jota e Yuri precisam muito estudar a verdade a respeito dos assuntos tratados. Nem vou falar que bandeirantes enganavam tribos adversárias para fazer a limpeza mais rápida. Mas deixemos isso, os mortos não falam.
Bandeirante não eram padres. Quem ta precisando de uma boa aula de história é você.
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  #1213  
Old Posted May 18, 2015, 7:24 PM
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Bandeirante não eram padres. Quem ta precisando de uma boa aula de história é você.
Pois é né? Fiquei sem entender...

Bandeirantes não eram padres e sequer eram ligados diretamente a Igreja Católica. Em geral trabalhavam para o Estado ou para si mesmos.

E um dos grupos com quem eles mais se bateram foram as reduções jesuíticas.

Pra variar misturando alhos com bugalhos....
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  #1214  
Old Posted May 18, 2015, 10:30 PM
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Jesuítas esses que defendiam os índios.
O pesquisa parece o Lesado falando dos incas venusianos.

Pra quem não entendeu.

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  #1215  
Old Posted May 19, 2015, 12:15 PM
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Justiça libera prédios residenciais na quadra 500 do Setor Sudoeste



A 6ª Turma do Tribunal Regional Federal 1ª Região decidiu, por unanimidade, que as edificações não violarão o Conjunto Urbanístico de Brasília


A quadra 500 do Sudoeste deve ganhar unidades habitacionais. Depois de intensa polêmica sobre a área, localizada em frente ao Eixo Monumental, entre o Parque Ecológico das Sucupiras e o setor de oficinas, a
6ª Turma do Tribunal Regional Federal 1ª Região decidiu, por unanimidade, que as edificações não violarão o Conjunto Urbanístico de Brasília. No voto, o relator, desembargador federal Jirair Aram Meguerian, afirmou que o documento Brasília Revisitada, editado por Lúcio Costa, demonstra que a porção denominada “Área A” já se tratava de área destinada a edificações.

A decisão foi tomada após a análise de recurso apresentado pelo Ministério Público Federal (MPF). O orgão sustentava que a “Área A” não está prevista como expansão residencial no documento Brasília Revisitada, sendo que “o registro do Setor Sudoeste foi realizado após a publicação do Decreto 10.829/87, e foi considerada área maior do que o permitido e autorizado no citado documento”.

O MPF alegou ainda que a Lei Orgânica do Distrito Federal admite como sendo o “conjunto urbanístico a ser protegido” aquele disposto no Decreto nº 10.829/87 e na Portaria nº 314, de 8/10/1992, do então Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural. Ao analisar o recurso, o desembargador federal Jirair Aram Meguerian rejeitou as alegações trazidas pelo MPF. O magistrado destacou que o texto intitulado Brasília Revisitada, de Lúcio Costa, traz expressamente previsão acerca do adensamento e da expansão urbana do Plano Piloto, inclusive acerca da ocupação familiar do atual Setor Sudoeste.

“A leitura do documento Brasília Revisitada revela que a Área A destinada ao bairro Sudoeste não teve suas poligonais delimitadas naquela ocasião, tendo constado do Anexo II do Decreto nº 10.829/87 apenas uma mancha a que ela corresponderia”, disse o relator ao citar trechos de laudo pericial que afirma que a área delimitada para o Setor Sudoeste engloba o terreno destinado às Quadras 500.
















http://www.correiobraziliense.com.br...sudoeste.shtml
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  #1216  
Old Posted May 19, 2015, 1:35 PM
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Conheço um pessoal que vai pirar com essa decisão.
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  #1217  
Old Posted May 19, 2015, 1:38 PM
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Nossa o povo vai pirar bonitinho pior, se eles falarem que a quadra 901 Norte também não fere o tombamento, a dona Osório tem um filho-neto kkkkk
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  #1218  
Old Posted May 19, 2015, 2:46 PM
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Demolição de prédios históricos foi motivada por arquitetos modernistas
Lúcio Costa, o urbanista que projetou Brasília, defendia que só dois estilos mereciam preservação no Brasil. Como resultado, perdemos tesouros no Rio, em São Paulo e em outras capitais

“BASTARDO”
O Palácio Monroe, no Rio, demolido em 1976. Ele era um exemplo da arquitetura eclética, desprezada por Lúcio Costa (Foto: José dos Santos Affonso/Instituto Moreira Salles )

Nos anos 1930, a Avenida Central no Rio de Janeiro, atual Rio Branco, era uma versão tropical da parisiense Champs-Élysées, tomada por prédios ecléticos de influência francesa. Havia exemplares belíssimos, como o Hotel Avenida, com seus 220 quartos de luxo, e o imponente Palácio Monroe, primeiro projeto brasileiro a ganhar um prêmio internacional de arquitetura. Nessa mesma época, em São Paulo, ao longo da Avenida Paulista, espalhavam-se palacetes construídos por imigrantes europeus. Prósperos, reproduziam a linguagem arquitetônica de seus países de origem. Em Salvador, bairros como o Corredor da Vitória eram tomados por charmosos edifícios neoclássicos. Tudo isso foi abaixo, e não apenas por culpa da especulação imobiliária. A desfiguração dessas e de outras capitais brasileiras aconteceu com a complacência e o apoio de quem deveria preservá-las.

O Serviço do Patrimônio Histórico, atual Iphan, criado em 1937, tinha à frente um grupo de modernistas, influenciado pelo arquiteto Lúcio Costa. O grupo detestava a arquitetura eclética. Para eles, o verdadeiro estilo brasileiro era o colonial, abundante nas cidades históricas mineiras e nas igrejas barrocas do Rio e Salvador. Esse pensamento ajudou a construir uma visão parcial do passado brasileiro, em que não cabiam prédios ornamentados, de influência francesa. Para o grupo, quanto menos desses prédios existisse, melhor. “Os modernos viraram árbitros do que era bom ou ruim na arquitetura. Resgatavam o passado e diziam como seria o futuro. Para eles, a arquitetura eclética era um hiato na linha evolutiva das construções no país”, diz o arquiteto e antropólogo Lauro Cavalcanti. Ele é o autor de Dezoito graus – livro que acaba de ser lançado e que, ao romancear a construção do Palácio Capanema, narra o embate entre ideias divergentes quanto à arquitetura nacional.

>> 120 anos nos labirintos da Justiça

A concepção do Palácio Capanema, em 1935, marca o início simbólico da caçada à arquitetura eclética. Naquele ano, o Ministério da Educação e Saúde abriu um concurso de arquitetura para a construção de uma sede no Rio. O vencedor, escolhido por uma comissão independente, foi Archimedes Memória, arquiteto renomado. Ele desenhou um edifício neoclássico, elogiado por mesclar temas indígenas com elementos do passado brasileiro. O então ministro, Gustavo Capanema, considerou o projeto pavoroso. Pagou o prêmio, mas não quis construí-lo. Com a aprovação do presidente Getúlio Vargas, chamou o arquiteto Lúcio Costa para projetar algo moderno. Nascia assim o Palácio Capanema. O prédio se tornou um marco por motivos diversos, além da importância arquitetônica. Ele deu início à parceria entre Costa e Oscar Niemeyer (que posteriormente fariam Brasília e projetariam a arquitetura brasileira no exterior). E abrigou o Serviço do Patrimônio Histórico, sob o comando de Costa e seu grupo. Eles passaram a decidir o que deveria ou não ser preservado.

A nova arquitetura deveria ser limpa e racional, como professava o arquiteto franco-suíço Le Corbusier. As construções do passado que mereciam preservação eram as de estilo colonial. Costa via uma afinidade entre os dois momentos da história, que formariam a linha evolutiva da autêntica arquitetura brasileira. A herança deixada por Costa e seu grupo na proteção do patrimônio é ambígua. Sua contribuição foi de inegável importância naquele momento em que a arquitetura colonial corria risco iminente. Antes da criação do Serviço do Patrimônio, a Igreja da Sé, em Salvador, primeira grande catedral do Brasil, foi colocada abaixo para a construção de uma avenida. No entanto, a recusa sistemática da arquitetura eclética que resplandecia nas grandes cidades abriu espaço para que fossem cometidos crimes irreparáveis contra o patrimônio histórico brasileiro.

>> O assalto ao Museu Castro Maya. Um crime sem solução

A política oficial de proteção foi completamente direcionada. Da fundação do Iphan até os anos 1970, foram tombados pouco mais de 600 prédios. Destes, 529 eram do período colonial. Lúcio e seu grupo também protegiam a arquitetura moderna, produzida por eles próprios. O Palácio Capanema foi tombado em 1948, um ano após sua inauguração. A Igreja da Pampulha, construída por Niemeyer, foi tombada um ano antes. Enquanto isso, sem proteção, boa parte da arquitetura eclética brasileira sucumbiu. Dos mais de 70 edifícios que havia ao longo da Avenida Rio Branco, no Rio, restaram dez. Em São Paulo, dos grandes casarões da Avenida Paulista, sobraram quatro.

No Rio, então capital federal, ocorreram as maiores transformações. O Iphan resistiu a tombar prédios importantes como o Theatro Municipal e a Biblioteca Nacional. Na década de 1970, o Clube de Engenharia e o Instituto dos Arquitetos do Brasil começaram a pressionar pelo tombamento dos edifícios ecléticos restantes na Avenida Rio Branco. A pressão começou quando iam demolir os prédios do Jóquei Clube e do Derby, para dar lugar a um arranha-céu. A proposta era que se tombassem esses dois e outros sete, entre eles o Theatro, a Biblioteca Nacional, o Palácio Monroe, o Tribunal de Justiça e o Clube Naval, último conjunto eclético remanescente da avenida original. Costa já estava aposentado, mas mesmo assim redigiu um parecer que foi lido em reunião do Iphan, em 1972. Dizia que o Serviço do Patrimônio se dispôs a excluir de sua alçada os prédios de estilo eclético, por considerá-los fora da linha legítima da evolução arquitetônica. Chamava o prédio do Clube Naval de “medíocre” e o do Tribunal de “insignificante”. Posicionava-se contra o tombamento da Biblioteca Nacional e se referia ao “aviltado pavilhão Monroe cuja presença estorvante já não se justifica”.

Depois do parecer, o Iphan desistiu do tombamento do conjunto. Foram preservados, individualmente, apenas a Biblioteca Nacional, o Theatro Municipal e o Museu de Belas-Artes. No mesmo ano, os proprietários demoliram o prédio do Jóquei e do Derby. Em 1976, foi abaixo o Palácio Monroe, apesar de várias manifestações contrárias e da linha do metrô que passaria por baixo dele ter sido modificada apenas para preservá-lo. O arquiteto Ítalo Campofiorito, de 82 anos, que trabalhou com Costa no Iphan, lembra da implicância dos modernistas com o Monroe. “Le Corbusier tinha horror àquele prédio, achava que tinha de ser retirado dali, porque segundo ele era um exemplo do que não se deve fazer em arquitetura”, diz. Maria Elisa Costa, filha de Lúcio, explica o pensamento do pai: “Ele fazia uma distinção entre coisas acadêmicas de boa qualidade, ou seja, merecedoras de respeito, e coisas ‘bastardas’ que ele desprezava, como o Monroe”.

A ira de Costa caiu sobre outros prédios. Um era a sede do Ministério da Agricultura, construída na Praça XV para uma exposição internacional, em 1922. Em parecer de 1972, ele afirmava que a demolição daquela “almanjarra de concreto” lhe “seria do maior agrado”. Em outro parecer, de 1978, que sacramentou sua derrubada, dizia: “Por sua falta de estilo, por sua desproporção, por sua feiura congênita, já nasceu bastardo”. O edifício foi demolido no final dos anos 1970. A política foi adotada nacionalmente. A cidade de São Paulo, que cresceu com os imigrantes no século XIX, não era de grande interesse para os modernistas, por guardar poucos exemplos da arquitetura colonial. Luís Saia, chefe do Iphan em São Paulo e responsável por todos os Estados do Sul, observou: “O gótico da Catedral da Sé, o romântico do Mosteiro de São Bento, o pretendido colonial da Igreja do Carmo são coisas estilisticamente espúrias e infelizes”. Em 1937, Mário de Andrade, que também trabalhava no Serviço do Patrimônio, escreveu numa publicação oficial: “Vagar assim pelos mil caminhos de São Paulo, em busca de grandezas passadas, é trabalho de fome e de muita, muita amargura. Procura-se demais e encontra-se quase nada”. Com essa perspectiva, não se via valor em conjuntos arquitetônicos como o da Avenida Paulista. Praticamente tudo foi abaixo. “O que aconteceu na Avenida Paulista é uma tragédia nacional. São Paulo foi marginalizada, por causa de uma leitura da identidade brasileira que excluía o imigrante”, diz Paulo Garcez, professor de arquitetura da Universidade de São Paulo (USP).

MEMÓRIA
A Avenida Rio Branco, no Rio. De 70 prédios, sobraram dez (Foto: reprodução Biblioteca Nacional/Ag. Sincro)

MEMÓRIA
A Avenida Paulista. De dezenas de casarões, sobraram quatro (Foto: Museu da Energia)

MEMÓRIA
O arquiteto Lúcio Costa. Ele protegeu apenas dois estilos: o colonial e o modernista (Foto: Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo )

O bairro do Recife Antigo, na capital pernambucana, também tinha uma feição eclética desde que foi reformulado, no início do século passado. Por isso, só obteve o tombamento nos anos 1990. Nesse meio-tempo, prédios antigos foram demolidos ou desconfigurados. Belo Horizonte, fundada no final do século XIX e predominantemente eclética, tampouco contou com proteção. Perdeu o Teatro Municipal e muito do casario antigo. Em Salvador, só foram tombados o centro histórico colonial e alguns exemplares de igrejas e conventos da mesma época. O centro histórico de Porto Alegre horrorizava Costa, pela predominância da cor ocre, característica da arquitetura eclética alemã e italiana. O conjunto resistiu por sorte e só foi tombado em 2003. Antes disso, foram abaixo prédios históricos, como a antiga sede da Caixa Econômica Federal.

>> Inquietação urbana
Nos anos 1980, a criação de órgãos de proteção estaduais e municipais deu maior diversidade – e generosidade – ao olhar responsável pelo zelo com o patrimônio. No Iphan, as novas gerações de técnicos reconhecem a política enviesada do passado. Ainda que o ponto de vista de Costa e dos modernistas tenha ajudado a moldar as cidades brasileiras e influenciado a maior parte da intelectualidade, não chegou a atingir, como pretendia, o gosto da população. Mantém-se a preferência do público pelos “bolos de noiva”, prédios com fachadas repletas de detalhes decorativos e mistura de estilos. Hoje, o Palácio Capanema, no centro do Rio, exemplar magnífico da arquitetura moderna, recebe eventualmente a visita de um ou outro estudioso. Um pouco adiante, os turistas se apinham na Biblioteca Nacional, exemplo da arquitetura eclética.
Fonte: http://epoca.globo.com/ideias/notici...dernistas.html
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  #1219  
Old Posted May 19, 2015, 2:47 PM
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A arrogância acadêmica, muito bem representada pelo sr. Lúcio Costa, custo caríssimo ao nosso patrimônio, a nossa história, e serviu a interesses escusos de empresários e ditadores.
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  #1220  
Old Posted May 19, 2015, 5:26 PM
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Originally Posted by MAMUTE View Post
Justiça libera prédios residenciais na quadra 500 do Setor Sudoeste



A 6ª Turma do Tribunal Regional Federal 1ª Região decidiu, por unanimidade, que as edificações não violarão o Conjunto Urbanístico de Brasília

....
http://www.correiobraziliense.com.br...sudoeste.shtml


Isso era tão obvio....

Bastava ver o Brasília Revisitada para ver que já estava prevista a ocupação desta área.

Tanto é verdade que este terreno sempre esteve reservado para a construção de moradias para a Marinha. Só mudou a propriedade do imóvel.
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