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  #6361  
Old Posted Jan 17, 2017, 10:24 AM
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Por mim usaria ao menos 75% desse valor arrecadado para reconstrução de vias...
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  #6362  
Old Posted Jan 17, 2017, 7:15 PM
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‘Racionamento em Brasília poupa os mais ricos’, diz especialista em gestão de águas


Professor ajudou mais de 40 países a superarem a crise hídrica. Para ele, corte no abastecimento é medida extrema mas, se usada, deveria afetar a cidade inteira; governo aponta 'critério técnico'.

Foto: TV Globo/Reprodução

Morador do DF corre para comprar caixa d'água e reduzir impacto do racionamento


Com a experiência de quem ajudou a resolver a crise hídrica em mais de 40 países, o especialista em gestão de água José Galizia Tundisi afirma que o governo do Distrito Federal erra ao submeter apenas parte da população ao racionamento. Segundo ele, o modelo adotado acaba poupando os mais ricos e não divide os impactos da crise por igual. O governo aponta "critérios técnicos", e diz que levou em conta o estado de cada reservatório de água.

“O plano do racionamento em Brasília acaba poupando os mais ricos. O recomendado seria fazer o racionamento para toda a cidade.”

Em vigor desde segunda-feira (16), o racionamento do DF atinge apenas as regiões abastecidas pela bacia do Descoberto. A estimativa é de que o corte afete 1,7 milhão de pessoas – 57% da população total medida pela Codeplan, de 2,9 milhões. Dos moradores afetados, a maior parte mora em regiões carentes da capital.

Foto: Editoria de Arte/TV Globo

Cidades atingidas pelo racionamento de água

Já as regiões abastecidas pelo reservatório de Santa Maria não foram incluídas. Entre elas, as áreas com baixo índice de desenvolvimento são minoria. Além da região central do DF, que inclui o Plano Piloto, a Esplanada dos Ministérios, o Congresso e o Palácio do Planalto, foram poupados o Lago Sul e o Lago Norte.

O governo do Distrito Federal afirmou que o critério adotado para o racionamento é “puramente técnico” e que “a questão econômica das regiões não foi considerada”. Em nota, disse que as regiões abastecidas pelo reservatório de Santa Maria terão redução da pressão da água a partir de 30 de janeiro.

‘Política perversa’

Tundisi é professor aposentado das universidades de São Carlos (UFSCar) e São Paulo (USP), e pesquisador do Instituto Internacional de Ecologia. Entre 2014 e 2015, o especialista acompanhou de perto a crise hídrica de São Paulo entre 2014 e 2015. Antes, em 2007, ajudou a Espanha a enfrentar a maior seca dos últimos cem anos.

Na Europa, o professor conseguiu emplacar uma política de restrição de litros de água por família a todos os moradores, com multa para os que extrapolavam. A limitação garantiu à Espanha atravessar a estiagem sem grandes traumas. Já na capital do Brasil, de acordo com o especialista, a história é outra.

“O mais grave é que o corte vale mais para a periferia, o que pode ter uma conotação política perversa."

"Eu, particularmente, acho que toda a população deveria participar. Para equilibrar, [o governo] deveria pressionar toda a cidade para todo mundo compreender a dimensão de uma crise”, afirmou o professor.

Fora do racionamento, Lago Sul e Lago Norte reúnem índices econômicos e de desenvolvimento humano comparáveis aos da Noruega, os mais altos do mundo. Pesquisa feita cruzando dados da Codeplan e do IBGE apontou que as duas regiões são vice-colocadas nacionais na "proporção de piscinas por habitante" – uma para cada 2.790 moradores. Nesse quesito, os lagos só perdem para São José do Rio Preto (SP).

“Quando se sobrevoa a região, você observa [a quantidade de piscinas]. Uma pessoa nestas condições gasta 400 litros de água por dia. Enquanto alguém na periferia vai gastar entre 10 e 12 litros, o índice mínimo recomendado pelas Nações Unidas. Esse desequilíbrio precisa ser considerado”, ponderou.

Transposição

A cada dez moradores do DF, seis são atendidos pelo Descoberto, três pelo Santa Maria e um por pequenos rios locais. Segundo o governo, a baixa recorde na primeira bacia, de 18,9% da capacidade, justifica os cortes. Já o reservatório de Santa Maria está com mais de 40% da capacidade.
“Quando há um desequilíbrio entre a capacidade dos reservatórios, o esperado é fazer a transposição de bacias. É preciso retirar água da bacia mais cheia e levar para a mais vazia e manter a segurança hídrica da população”, explicou o professor Tundisi.

Foto: Alexandre Bastos/G1

Barragem do Descoberto reduz o volume para menos de 20% pela primeira vez, em imagem de novembro

Uma obra de transposição custa caro e demora para ficar pronta. Em São Paulo, o reforço ao sistema Cantareira foi anunciado meses antes do agravamento da crise hídrica. Orçada em R$ 555 milhões, a empreitada é tida como essencial para recuperar o principal manancial do estado, mas a primeira parte só deve ficar pronta neste ano.

De acordo com a Caesb, companhia responsável pelos recursos hídricos do DF, "essa não é a solução mais viável, pois exige um volume de obra muito grande e de alto custo". Em nota, a companhia disse estar construindo novas captações nos sistemas Corumbá e Bananal, mas não informa quando estas obras, classificadas como "solução melhor", ficarão prontas.

Gestão em alerta

Para Tundisi, os gestores públicos precisam prestar atenção nos cientistas e se planejar melhor. “Eles não estão ouvindo os climatologistas. Relatórios de 2001 anunciavam uma crise séria a partir de 2011. É preciso integrar os padrões climatológicos no processo de gestão”, afirmou.

Na avaliação do especialista, se medidas tivessem sido adotadas na época dos primeiros relatórios sobre o tema, políticas consideradas extremas, como o racionamento, poderiam ter sido evitadas tanto em São Paulo quanto em Brasília. “O problema é que falta transparência na gestão de crises”, declarou.

O professor observa uma tendência no Brasil de não informar à população a situação real das crises, e demorar para adotar as medidas necessárias. “Isso é feito para evitar alarde à população. Dizem que isso pode trazer trauma. A meu ver, não contar pode causar um trauma ainda pior”, defendeu.

Este é o primeiro racionamento da história do DF. A capital federal é a terceira maior do país, atrás de São Paulo e do Rio de Janeiro. Segundo o governo do Rio, a cidade nunca enfrentou política de corte no fornecimento de água. Embora admita o desabastecimento sistemático de moradores no auge da crise de 2014 e 2015, o governo paulista afirma que nunca implementou política de racionamento na capital do estado.











http://g1.globo.com/distrito-federal...de-aguas.ghtml
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  #6363  
Old Posted Jan 17, 2017, 11:41 PM
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Eu concordo sim, pois a piada é que os ricos são abastecidos por Santa Maria. Detalhe, como pode ser, que os ricos utilizem a água desse reservatório se eles consome muito acima do que os outros 60% da população. Então estão sugando o lençol freático descontroladamente. Bem feito, quero que se repita nos lagos e Park Way, o que aconteceu em um certo país asiático, aonde os ricos praticamente secaram os lençois freáticos causando um resultado, as regiões ricas começaram a afundar... kkkkkk
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  #6364  
Old Posted Jan 18, 2017, 11:51 AM
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Com 23% de servidores desviados, CLDF quer lançar concurso até julho


Dos 1.056 funcionários da Casa, 245 estão em áreas diferentes da lotação de origem. Presidente da Câmara promete abrir até 100 vagas

Foto: Reprodução/Divulgação/Facebook



Enquanto a Câmara Legislativa se prepara para abrir concurso público ainda neste semestre, um levantamento mostra que dos 1.056 servidores da Casa, pelo menos 245 (23%) estão desviados de suas lotações de origem. Eles estão nos mais variados locais, desde gabinetes de distritais, comissões, diretorias do Legislativo a órgãos do Executivo local e federal.

Os dados constam de um levantamento feito pela Casa em agosto de 2016, um mês depois de o concurso ser anunciado. O certame, no entanto, ainda não foi publicado. A previsão da Câmara é de que sejam abertas entre 70 e 100 vagas. Antes, o presidente, Joe Valle (PDT), quer identificar quais as áreas que realmente precisam de servidores.

Ele planeja concluir o levantamento e abrir o edital do concurso até julho deste ano. “Estou andando de sala em sala para saber quais são as necessidades de cada setor”, diz o distrital, que avalia se a seleção incluirá provas de títulos para cargos de maior envergadura.

Um servidor denuncia que algumas das vagas com déficit e que podem ser abertas no concurso ou até serem terceirizadas contam com quadro efetivo na Casa, mas desviado do posto de origem. É o caso da informática, que tem 15 funcionários cedidos.“Quando são chamados para fazer um serviço de rede, dizem que não é atribuição deles porque estão em outras áreas”, diz o servidor, que preferiu não se identificar.

Ao todo, o quadro demonstrativo aponta que existem 393 vagas em aberto no Legislativo, de servidores que se aposentaram. O número que a Câmara pretende oferecer (de 70 a 100) é bem menor do que esse quantitativo.

Último certame
A autorização do concurso da Câmara Legislativa DF foi publicada no Diário Oficial da Casa do dia 14 de julho do ano passado. De acordo com o Ato da Mesa nº 58, compete à Diretoria de Recursos Humanos a coordenação das ações do certame, devendo apresentar estudo do quantitativo de cargos vagos; elaborar o projeto básico com minuta de edital; e providenciar em conjunto com a Comissão Permanente de Licitações (CPL).

O último concurso da Câmara Legislativa foi feito em 2005. Segundo a tabela remuneratória mais recente divulgada no portal da CLDF, os salários iniciais para quem tem ensino médio são de R$ 6.802,86, sem considerar os benefícios. No caso de nível superior, a remuneração começa em R$ 10.143,07, podendo chegar a R$ 27.875,59 na classe especial.

Quem se prepara para a seleção tem que ficar atento a uma mudança importante. Desde 10 de janeiro, todos os concursos públicos realizados por órgãos do Distrito Federal terão que exigir conhecimentos sobre características étnicas, sociais, geográficas, culturais, políticas e econômicas do DF e Entorno.

A exigência passa a valer em editais publicados a partir do dia 10 de janeiro deste ano, conforme lei promulgada pela Câmara Legislativa. Embora não haja definição sobre se a norma será aplicada também ao Legislativo, é bem provável que os candidatos tenham que dedicar um tempo extra a esses assuntos.

A nova norma altera a Lei n° 4.949, de 2012, que estabelece regras gerais para os concursos do DF, exigindo, ainda, que sejam cobrados nas provas conteúdos sobre a Lei Orgânica e o Regime Jurídico Único dos Servidores do Distrito Federal.






http://www.edsonsombra.com.br/post/c...-julho20170118
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  #6365  
Old Posted Jan 19, 2017, 5:12 PM
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Normal, quase o mesmo tanto de afilhados do EnrolaUmBeck..
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  #6366  
Old Posted Jan 23, 2017, 7:35 PM
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Crise hídrica no DF: 35% da água distribuída pela Caesb se perdem


Problema é causado por inadequações no sistema de distribuição e pelas ligações clandestinas. Por ano, 86 bilhões de litros são perdidos

Foto: MICHAEL MELO/METRÓPOLES


A crise hídrica que atinge o Distrito Federal chegou a um de seus pontos mais críticos com o início do racionamento em 14 regiões administrativas do DF. Diante desse quadro, um dado choca: 35% da água bombeada pela Companhia de Saneamento Básico do DF (Caesb) se perdem e não chegam ao consumidor final. Por ano, 86 bilhões de litros escapam no sistema de distribuição.

“Se tivéssemos essa água toda para distribuir, talvez o racionamento fosse mais suave. Com certeza, ia ajudar muito a situação atual”, explica a gerente de Gestão de Perdas da Caesb, Ieda Duarte. De acordo com a gestora, em cada uma das unidades consumidoras do DF são perdidos, diariamente, 396 litros de água. A quantidade quase seria suficiente para encher uma caixa d’água de 500 litros, por exemplo, em cada residência ou prédio.

As perdas de água são divididas em duas categorias: real e aparente. O primeiro grupo consiste da água realmente inutilizada durante a transmissão para as unidades consumidoras. De acordo com Ieda Duarte, esse tipo de perda é causada principalmente por problemas como a utilização de materiais de baixa qualidade e erros na construção dos sistemas de distribuição.
“Em São Sebastião, por exemplo, temos um problema de vazamento muito grande porque a rede foi construída sobre uma área de pedregulho e com canos de qualidade duvidável. Por isso, o material foi sendo perfurado e há perda de água”, explica a gestora. Ainda de acordo com Duarte, a alta pressão hídrica aumenta ainda mais o problema já que, quanto mais água é bombeada, maior é a perda.

Já as perdas aparentes são aquelas em que a água é consumida, mas não é contabilizada pela Caesb. Nessa categoria entram as ligações clandestinas e a submedição em hidrômetros. De acordo com o levantamento mais recente da empresa, existem no DF cerca de 38 mil ligações de água clandestinas. Para a gerente de Perdas, a questão também agrava a crise hídrica.

“As ligações clandestinas não causam só danos à empresa, mas também à população. Como o usuário não paga pelo consumo, ele é induzido a desperdiçar”, explica. As perdas reais representam 57% do total, enquanto as perdas aparentes são 43%.

ARTE/METRÓPOLES




Soluções

Atualmente, as principais medidas tomadas pela Caesb para diminuir o número de perdas de água são a busca por vazamentos invisíveis e a substituição de hidrômetros. De acordo com Ieda Duarte, os aparelhos têm vida útil de cinco anos e, após esse período, passam a ter problemas de submedição de consumo.

No entanto, a gestora afirma que já foi assinado o contrato para a realização de um projeto de setorização do sistema de distribuição de água. De acordo com ela, o projeto vai atingir 67% das unidades consumidoras e deve facilitar a fiscalização de vazamentos.

“Com sistemas que têm menos ligações, é mais simples identificar e corrigir perdas. Os transtornos de desligamento da rede para a realização de reparos também serão reduzidos, já que o número de consumidores é menor”, afirma. De acordo com Ieda, a implementação do projeto deve ser finalizada até o mês de outubro de 2019.







http://www.metropoles.com/distrito-f...aesb-se-perdem
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  #6367  
Old Posted Jan 24, 2017, 12:05 AM
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Racionamento pode chegar ao Plano Piloto e aos lagos Sul e Norte


Regiões onde ainda não há racionamento terão pressão d’água reduzida. Caso reservatórios continuem caindo, racionamento afetará todo o DF

Foto: DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES


A pior crise hídrica da história do Distrito Federal chegou ao Plano Piloto e a outras áreas da capital que tinham ficado de fora das restrições impostas a 14 regiões administrativas. Desde a semana passada, localidades abastecidas pela Barragem do Descoberto foram forçadas a entrar num rodízio, no qual o fornecimento de água é suspenso por 24 horas. A partir da próxima segunda-feira (30/1), uma nova medida afetará os imóveis que recebem água do reservatório de Santa Maria: a pressão d’água será reduzida.

Segundo a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), serão afetados Plano Piloto, Sudoeste, Octogonal, Cruzeiro, Setor de Clubes, Vila Planalto, Lago Sul, Condomínios do Jardim Botânico, Lago Norte, Varjão, Granja do Torto, Paranoá, Itapoã, Jardins Mangueiral, Setor Habitacional Taquari e Condomínio RK, entre outros (veja arte abaixo).

A Caesb estima que cerca de 20% da população do DF será prejudicada. Com a redução na pressão dos canos, a água sairá das torneiras com menos força. Caso a medida não seja suficiente para ajudar a recompor o nível dos reservatórios, a Caesb não descarta que a próxima ação seja ampliar o racionamento para todas as regiões do Distrito Federal.

O racionamento para as áreas abastecidas pelo Sistema Santa Maria/Torto vai depender do comportamento do reservatório nas próximas semanas"

Caesb

Na tarde desta segunda-feira (23), o nível dos reservatórios seguia baixo: o Descoberto estava com 21,03%. Já o de Santa Maria registrava 40,78% — menos do que a medição feita de manhã, quando o percentual estava em 40,86%.

ARTE/METRÓPOLES



Demais medidas

Tentando reduzir o consumo de água, a Caesb adotou, em outubro do ano passado, a cobrança da tarifa extra para quem gastar muito e diminuiu a pressão da rede em outras regiões do DF. Com isso, o brasiliense deixou de consumir 9,2% de água.

Já na semana passada, o abastecimento começou a ser suspenso por até 24 horas por semana para cerca de 1,8 milhão de moradores de cidades abastecidas pelo Descoberto, entre elas, Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Samambaia, Riacho Fundo, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria, Núcleo Bandeirante, Park Way, Guará e Candangolândia.




http://www.metropoles.com/distrito-f...os-sul-e-norte
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  #6368  
Old Posted Jan 24, 2017, 9:12 AM
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Isso é papo para boi dormir. Pra quê água da caesb, se os moradores dos lagos e park way retiram água do subsolo via poço artesianos. E os moradores da orla, aproveitam uso de motobombas para roubar água do lago paranoá.
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  #6369  
Old Posted Jan 25, 2017, 10:09 AM
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Por falta de projetos, segurança pública do DF “perdeu” R$ 480 mi


Em 2016, R$ 370 milhões foram remanejados para outras áreas. Em 2015, R$ 110 milhões retornaram ao Fundo Constitucional

Foto: DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES


A segurança pública da capital perdeu, nos últimos dois anos, R$ 480 milhões do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Em 2016, R$ 370 milhões foram remanejados para outras áreas simplesmente porque não foram indicados projetos de segurança nos quais o dinheiro pudesse ser usado. Em 2015, a situação foi pior: além de o GDF não ter escolhido iniciativas, como não houve mudança na destinação da verba, R$ 110 milhões voltaram aos cofres da União.

O levantamento, feito pelo gabinete do deputado Wasny de Roure (PT), mostra que, embora houvesse a disponibilidade de recursos federais, esse dinheiro não chegou ao Corpo de Bombeiros, à Polícia Militar ou à Polícia Civil. Essa última corporação luta, desde julho do ano passado, pela isonomia salarial em relação à Polícia Federal.

Em 2016, os R$ 370 milhões que poderiam ir para a segurança pública foram transferidos para o pagamento de servidores da saúde e da educação. Essa foi a forma encontrada pelo GDF para evitar que o dinheiro retornasse aos cofres públicos federais.

"Quando esses recu/rsos não são empenhados, eles voltam para a União, que não soma os valores como se fossem superávit do Fundo Constitucional. Esse dinheiro não volta para o Distrito Federal no ano seguinte. Foi o que ocorreu em anos anteriores, por isso o GDF resolveu remanejá-lo no fim de 2016 para o pagamento de pessoal da saúde e da educação"
Wasny de Roure, deputado

A ideia de remanejar os recursos ocorreu após o Distrito Federal “perder” R$ 110 milhões destinados à segurança pública em 2015. No primeiro ano do governo Rodrigo Rollemberg (PSB), como não foram apresentados projetos para esses recursos e os valores não foram empenhados ou destinados a outras áreas, o dinheiro retornou à União.

Foto: DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES


Descontentamento na Polícia Civil

Essa realidade irritou representantes da Polícia Civil, que deflagrou a Operação Legalidade ainda em 2016 em busca da isonomia de vencimentos em relação à PF. “A segurança pública não é prioridade do GDF. O Fundo Constitucional foi criado exclusivamente para a segurança, mas o dinheiro tem ido para outras áreas. Está aí a causa do aumento da criminalidade: falta de investimento”, critica o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol), Rodrigo Franco.

Até a última atualização desta reportagem, o GDF não havia comentado os dados.

TCU tira poder do GDF

Em 2016, o GDF perdeu a gestão do Fundo Constitucional, que voltou a ser gerido pela União. A decisão foi do Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo a Corte, faltava transparência no gerenciamento dos recursos — apenas no ano passado, a reserva do DF contava com R$ 7,1 bilhões.

Rollemberg pediu que o GDF possa voltar a gerir o fundo. No entanto, a Corte ainda não analisou o caso.









http://www.metropoles.com/distrito-f...erdeu-r-480-mi
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  #6370  
Old Posted Jan 25, 2017, 10:13 AM
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É Não tem dinheiro!!! Dividas do Governo Anterior!!!
Já deixou voltar verba da Saúde, Segurança e Educação Pior governador da Historia?!?!
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  #6371  
Old Posted Jan 25, 2017, 12:41 PM
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Impeachment já...
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  #6372  
Old Posted Jan 27, 2017, 10:07 AM
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Uma comunidade carente de ensino público


Moradores cobram por escolas públicas em Águas Claras e recorrem a serviços públicos em Taguatinga e Brasília

FOTO: PEDRO VENTURA/AGÊNCIA BRASÍLIA



Moradores de Águas Claras questionam a falta de escolas públicas na região administrativa. Sem colégios oferecidos pelo governo, os pais precisam recorrer ao ensino particular ou levar os filhos para outra cidade. Por outro lado, outros moradores temem pelo aumento de violência e complicação ainda maior no trânsito.

Numa rede social, um pai reclamou da situação. “Até quando teremos que pagar mensalidades de faculdade para nossos filhos de 7 anos ou então ter que deslocar para outras regiões para ter educação gratuita?”, questionou.

Segundo os moradores mais antigos, no início de Águas Claras foi feita uma audiência pública para definir se na cidade haveria escola pública e a população optou por não. O temor era que moradores de outras regiões administrativas fossem para a cidade. Não há registro dessa audiência pública.

Questionada, a Secretaria de Educação informou que há a previsão de entrega do Centro de Educação da Primeira Infância (Cepi) Rosa do Cerrado, situado na QS 7, neste ano. A pasta também informou que há quatro Cepis e sete creches conveniadas na cidade, de acordo com o Censo Escolar 2015.

Mais motivo de reclamações dos moradores. As creches somente atendem famílias de baixa renda, e a maior parte da população da cidade está acima disso. De acordo com a Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), a renda domiciliar de Águas claras é de mais de R$ 9 mil.







http://www.alo.com.br/noticias/uma-c...publico-384271
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  #6373  
Old Posted Jan 27, 2017, 10:18 AM
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Me desculpe, olha que doideira, enquanto AC clama por escola pública os moradores do SW vetam escola pública. Crentes que drogas só tem em escolas públicas.
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  #6374  
Old Posted Jan 27, 2017, 6:41 PM
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Não sabia que escola pública era sinônimo de violência.

Engraçado é que tem certos colégios particulares da Asa Sul, que a "maloca" corre solta. Especialmente alguns das imediações da 912 Sul. Alguns filhinhos de papai são os maiores financiadores da violência.

Quando estudava nessa região, o que tinha de nóia de escola particular usando drogas no Clube Previ, não era brincadeira, mas, enfim... A culpa sempre será dos pobres, rsrs.
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  #6375  
Old Posted Jan 27, 2017, 7:15 PM
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Não sabia que escola pública era sinônimo de violência.

Engraçado é que tem certos colégios particulares da Asa Sul, que a "maloca" corre solta. Especialmente alguns das imediações da 912 Sul. Alguns filhinhos de papai são os maiores financiadores da violência.

Quando estudava nessa região, o que tinha de nóia de escola particular usando drogas no Clube Previ, não era brincadeira, mas, enfim... A culpa sempre será dos pobres, rsrs.
Diz isso para moradores do Setor Sudoeste. Eles vetaram a intenção de uma Escola Classe na região por esse motivo. Igual rolou em Sampa, com veto dos burgueses de uma estação do Metrô numa região nobre.
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  #6376  
Old Posted Jan 30, 2017, 1:24 AM
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Racionamento no Distrito Federal não atinge palácios e regiões que mais gastam água


Palácios, bairros nobres e embaixadas sofrem apenas com a redução da pressão da água. No restante da cidade, população tem abastecimento cortado a cada seis dias

Foto: Reprodução/Facebook


Nesta segunda-feira (30), a população do Distrito Federal entrará na terceira semana do regime de racionamento de água. A crise hídrica na capital é uma tragédia anunciada e chegou ao seu ápice em 2017, após um período de estiagem e agravado por investimentos errados feitos por governantes, preferindo obras faraônicas em vez da modernização do sistema atual.

O Distrito Federal tem o segundo maior consumo de água do país. Para a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), 150 litros diários por pessoa é um consumo considerado razoável. Já a média recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é 100 litros por habitante.

Bairros como as Asas Norte e Sul, na região central de Brasília, por exemplo, gastam cerca 400 litros de água por pessoa ao dia. Nos Lagos Norte e Sul, onde estão localizados os Palácios da Alvorada e do Planalto e a maioria das casas têm piscinas e jardins, cada pessoa chega a consumir mais de 800 litros de água por pessoa diariamente. Esta região do Distrito Federal é abastecida pelo reservatório de Santa Maria e não é atingida pelo racionamento, está apenas com a pressão da água reduzida.

Por outro lado, 65% dos moradores do Distrito Federal, principalmente da região mais populosa e periférica da cidade, são abastecidos pelo reservatório do Descoberto, que está com cerca de 23% de nível. O consumo de água nesta região, é compatível com a média brasileira de uso da água por pessoa. Em grande parte, a casa desses cidadãos não é preparada para escassez hídrica. Caixas d’água pequenas, vazamentos e tubulação antiga são alguns dos fatores que atrapalham.

Injustiça

Segundo o especialista em recursos hídricos da Universidade de Brasília (UnB), Marco Antonio Almeida de Souza, o racionamento é uma medida drástica porque atinge somente os mais pobres. “É uma injustiça. As zonas ricas do Distrito Federal consomem uma das melhores águas do mundo, as margens do Santa Maria são preservadas por um Parque Nacional. Enquanto, do outro lado da cidade, a população de baixa renda paga o preço do descaso”, protesta.

De acordo com o especialista, a crise hídrica na cidade poderia ser evitada com soluções simples, como a interligação dos sistemas Santa Maria e Descoberto para abastecer toda a população do Distrito Federal. Propostas grandiosas como a utilização da água do Lago Corumbá IV, localizado no município de Abadiânia (GO), para abastecer o DF, segundo Marco Antônio, “são caras e, muitas vezes, ineficientes”.

Solução

Para conter a crise hídrica, o Governo do Distrito Federal está tomando uma série de medidas, como a desocupação de áreas próximas ao reservatório do Descoberto, a fiscalização das margens dos rios e a substituição de válvulas redutoras de pressão.

Foi retomada também a construção da Represa do Bananal com capacidade para atender 170 mil moradores, após 16 anos sem novos reservatórios no DF. Além da obra de Corumbá IV, projetada ainda no governo de Joaquim Roriz, em 2001, mas com previsão de entrega apenas para 2018.










http://www.edsonsombra.com.br/post/r...m-agua20170129
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Old Posted Jan 30, 2017, 3:26 PM
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Investimentos do GDF na rede pública de saúde caem mais de 70%



A derrocada orçamentária em investimentos se reflete no calvário da população, seja nas filas de atendimento, na demora no fornecimento de medicamentos ou na escassez de leitos de UTI

Esforços para levar as organizações sociais para a Saúde não faltaram. Investimentos em hospitais e demais postos de atendimento, sim. Segundo levantamento no Sistema Integrado de Gestão Governamental (Siggo), os investimentos anuais do Governo do Distrito Federal na rede pública de saúde caíram 70,55% no decorrer dos últimos quatro anos. A derrocada orçamentária em investimentos se reflete no calvário da população, seja nas filas de atendimento, na demora no fornecimento de medicamentos ou na escassez de leitos de UTI.

Conforme pesquisa no Siggo, em 2013, ainda na gestão de Agnelo Queiroz (PT), os investimentos em Saúde tinham uma dotação orçamentária de R$ 199 milhões. A previsão não se concretizou e o empenho liquidado foi de R$ 82 milhões. No ano seguinte, o Executivo desembolsaria R$ 120 milhões. Só que não. Gastou somente R$ 52,5 milhões. Depois das eleições, Rollemberg assumiu o timão do GDF em 2015 com a expectativa de investir R$ 137 milhões, mas concretizou a aplicação de somente R$ 17 milhões. No ano passado, o governo prometeu no orçamento um investimento de R$ 156,7 milhões, entregando somente R$ 24 milhões.

Do ponto de vista do presidente do Conselho de Saúde do DF, Helvécio Ferreira da Silva, a falência da rede pública foi decretada em maio de 2000. A estrutura da Saúde tinha duas bases. A Secretaria de Saúde, na parte de estratégia, planejamento e vigilância. E a Fundação Hospitalar, pública e de direito privado enquanto executora de serviços. O órgão contava com equipes técnicas dedicadas à manutenção da rede.

“Os recursos ficavam depositados em conta bancária, sob controle da secretaria e da fundação. Em maio de 2000, com a extinção da fundação, nós perdemos a estrutura organizacional de executora de serviços. E a Secretaria de Saúde não tinha base técnica para absorver essa função. Daí essa precarização, essa desestruturação da saúde pública. Nós tivemos o crescimento da demanda, da população, e a redução do investimento”, explica Ferreira.

Atualmente, a liberação do orçamento depende das secretarias de Fazenda e de Planejamento. Para a retomada dos investimentos, o presidente do conselho defende o retorno da independência orçamentária da Saúde. De acordo com Helvécio, são urgentes os investimentos em todas as áreas da pasta, mas especialmente no ensino, pesquisa e no reforço da atenção primária, com foco na prevenção das doenças.

Explicação

O Jornal de Brasília procurou a Secretaria de Saúde para comentar o problema e explicar quais estratégias estão em curso para saná-lo. A pasta se limitou a encaminhar uma nota. “A Secretaria de Saúde informa que, devido à crise nacional, houve a opção de reforçar os gastos com custeios para garantir a manutenção dos serviços frente a novos investimentos”, justificou o órgão.

Só dinheiro não resolve

A retomada dos investimentos é fundamental, mas não seria suficiente para a cura da saúde pública. Pelo diagnóstico presidente do Conselho de Saúde, a estrutura da pasta está obsoleta, desarticulada e sem a capacidade de identificar com eficiência as necessidades para o melhor atendimento.

“Não temos uma gestão integrada. Sem isso, você pode investir o quanto quiser que não vai tirar a Saúde o buraco”, reforçou Helvécio Ferreira. Para ele, a desorganização gera retrabalho. Constantemente, equipes empregam esforços para refazer projetos e ações.

Na leitura de Ferreira, uma rede pública eficiente parte da atenção primária, articulada com a regionalização da rede dentro do conceito das “cidades saudáveis”, no qual todo governo atua em prol da saúde. Devido à fragilidade da pasta, ele considera esse objetivo distante: “Quando você viu uma reunião entre a Secretaria de Saúde e um administrador regional, um diretor de regional de ensino e outros atores do governo? Nunca”.

Saiba mais

A queda dos investimentos não é uma chaga apenas da Saúde. Na edição de 23 de janeiro de 2017, o Jornal de Brasília noticiou a queda 73,5% dos investimentos na rede pública de Educação nos últimos quatro anos.

Em 2013, o o GDF desembolsou R$ 82,2 milhões em investimentos para Educação. No ano passado, R$ 21,8 milhões. Ao contrário da pasta da Saúde, a Secretaria de Educação prometeu que neste ano retomará os investimentos, esperando aplicar pelo menos R$ 129 milhões, vindos da esfera federal.








http://www.edsonsombra.com.br/post/i...-de-7020170130
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Old Posted Jan 31, 2017, 9:07 AM
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E vão despencar ainda mais. Pode escrever. Mesmo que o GDF venha com marketing alegando que está tendo investimento o povo vai refutar e comprar que não está tendo coisa nenhuma.
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Old Posted Jan 31, 2017, 11:59 AM
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Dinheiro tem. GDF arrecadou R$ 1,2 bilhão a mais no ano passado

Foto : Raphael Ribeiro/Cedoc

Secretaria de Fazenda: realização de Refis e aumento da fiscalização também contribuíram para incremento.

Enquanto o governo repete à exaustão o discurso de crise financeira e falta de dinheiro em caixa, os números mostram que a arrecadação no Distrito Federal aumentou em 9,12%. Foram R$ 1,2 bilhão a mais de receita no ano passado, em comparação com 2015. Os números são dos Relatórios de Execução Orçamentária de dezembro, que reúne a receita tributária – somente com base em impostos e taxas, verificada nos dois períodos.

Para a Secretaria de Fazenda do DF, o incremento no resultado do ano passado é resultado de diversas ações, como o reajuste de alíquotas de impostos em 2015, a exemplo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), Imposto Sobre Serviços (ISS), Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD) e Imposto para Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).

Ainda segundo a pasta, a realização de programas de recuperação de créditos tributários, como o Refis-DF, também contribuiu para o aumento da arredação. Investimentos em tecnologia pela própria secretaria também são citados como propulsores da receita.

Alia-se a estas ações, diz a Fazenda, a “intensificação da cobrança tributária e da fiscalização, dentre outras iniciativas pontuais visando a busca de novos recursos para o DF”.

Perda de recursos federais

Em 2015, o Governo do DF conseguiu arrecadar exatos R$ 13.155.461.649,66. No ano passado, o número chegou a R$ R$ 14.355.150.950,28.

Em nota, a Secretaria de Fazenda informou que, “apesar do incremento na receita tributária de 2016”, o Distrito Federal “amargou perdas nas transferências realizadas pela União”. Nas contas da pasta, o valor que a capital deixou de receber chega a de R$ 1,1 bilhão. “Somente o Fundo Constitucional do DF registrou queda de R$ 382 milhões para o período”, diz a secretaria.

LRF

Apesar dos números bem azuis, o Palácio do Buriti insiste no discurso de que o DF ainda está “envolto em uma grave crise financeira”, ao divulgar o relatório de gestão fiscal. No ano passado, conforme noticiou, a atual gestão conseguiu aumentar em R$ 65 milhões os investimentos na cidade, em comparação a 2015.

Os recursos destinados a obras e serviços subiram de R$ 496 milhões para R$ 561 milhões. As boas notícias, de acordo com o governo, são resultados das medidas de austeridade implementadas nos dois últimos anos.

Os gastos com pessoal também diminuíram, embora o DF ainda mantenha-se acima do limite prudencial imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O governo desembolsou 46,82% da receita corrente líquida para pagar salários – a lei considera tolerável até 46,55%.

Nas contas do Buriti, no entanto, houve diminuição de 0,67 ponto porcentual em relação à última aferição, que apontava 47,49 %.









http://www.jornaldebrasilia.com.br/c...o-ano-passado/
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Old Posted Feb 2, 2017, 12:38 PM
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Desconto no salário reduz faltas injustificadas de servidores da Saúde


Desde agosto, quando as ausências sem justificativa começaram a ser lançadas na folha de ponto, funcionários passaram a faltar menos

Foto: ISTOCK


A Secretaria de Saúde conseguiu reduzir, no segundo semestre de 2016, o índice de faltas dos servidores em cerca de 5%. Em agosto, havia 13,02% de ausências. Em dezembro, o dado caiu para 8,40%. As maiores causas dos afastamentos foram as faltas injustificadas (52,90%) e as licenças médicas/odontológicas (34,60%).

A redução se deve, em grande parte, pelo maior monitoramento por parte da Secretaria de Saúde. “Em agosto do ano passado, fizemos um mutirão para lançar no sistema as faltas injustificadas, pois até então isso ficava registrado apenas manualmente e não havia desconto em folha dos dias faltosos. Depois disso, passamos a descontar e notamos redução nas faltas”, observa a subsecretária de Gestão de Pessoas, Jaqueline Carneiro.

Já em setembro o índice de absenteísmo caiu para 9,62%. Outro movimento que vem garantindo a queda neste índice é a parceria com a Subsaúde e também o acompanhamento mais próximo da Medicina do Trabalho com o servidor.

Entre as medidas, a pasta criou, há dois meses, a Gerência de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho. Desde então, servidores da Administração Central da pasta começaram a ser convocados para fazer exames periódicos. Desde então, cerca de 1,5 mil servidores já foram consultados.

"Sabemos da importância que é cuidar da saúde do servidor, pois se ele não está bem, a população perde no atendimento. Com os exames periódicos, podemos diminuir o número de atestados médicos"
Jaqueline Carneiro

Os servidores convocados marcam a consulta no núcleo de saúde e recebem a confirmação. Podem fazer os exames tanto na rede privada quanto na pública. “O servidor que for convocado, mas optar por não fazer, basta assinar um termo de recusa. Porém, frisamos que é muito importante que façam. Já conseguimos, inclusive, descobrir patologias graves aqui e dar o devido encaminhamento”, conta a subsecretária.

Neste primeiro momento, estão sendo convocados os servidores da administração central. Já passaram pelo exame profissionais das subsecretarias de Administração Geral e de Gestão de Pessoas. Começam a ser chamados os servidores da Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde. Em breve, serão chamados os profissionais de outras unidades da rede de saúde pública do DF.

Além dos exames periódicos, o núcleo oferece atendimento com psicólogos e nutricionistas. “Não medicamos, apenas damos apoio e encaminhamento”, frisa Jaqueline.

A servidora do Núcleo de Análise de Acumulação de Cargos, Valéria Menezes já usou um dos serviços. Em 2016, ela fez o exame periódico e no início deste ano foi atendida pela psicóloga. “Fui assaltada dentro de um salão de beleza num final de semana e depois disso fiquei com medo de sair de casa. Isso também atrapalhou me rendimento no trabalho, pois perdia a concentração, só lembrando do que aconteceu”, conta.

Ela relatou o caso à psicóloga do núcleo de medicina do trabalho, recebeu orientação para participar de atividades das práticas integrativas dentro da própria Secretaria de Saúde e, um mês depois, percebe o resultado. “Fiz reiki e automoassagem, e tive algumas conversas com a psicóloga. Agora já faço minhas atividades normalmente”, conta. (Informações da Secretaria de Saúde do DF)







http://www.metropoles.com/distrito-f...dores-da-saude
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