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Old Posted Jul 2, 2013, 9:21 AM
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JK a caminho de transformar-se em aeroporto inteligente

07/06/2013 | Notícia | Revista de Tecnologia Aeroportuária - Abril 2013

O Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek é uma frente ampla de obras nos espaços internos e externos, que avança sem causar desconforto entre usuários. Elas seguem caminhos planejados para transformá-lo, completamente automatizado, num aeroporto inteligente




Os prazos são rígidos. A Concessionária Inframérica, for­mada pela Infravix Empreendimentos, do Grupo Engevix, e pela Corporaciõn América SA., empresa argentina com experiência em concessões aeroportuárias, está correndo para entregar, até 30 de maio de 2014, um conjunto de obras em que são investidos R$ 750 milhões, com priorida­de para a construção de 28 pontes de embarque.

As obras, sob a responsabilidade do consórcio construtor Helvix, constituído pelas empresas Engevix Engenharia e Helport S.A. (Argentina), estão por todos os lados do aero­porto, incluindo as áreas internas, mas seguindo um cuidadoso planejamento a fim de que as operações normais do terminal não sejam afetadas. Esta é a maior intervenção em andamento no Aeroporto de Brasília, que está em funcio­namento há 45 anos e já passou por obras de ampliação, a maior delas no começo dos anos 1990, com projeto do arquiteto Sérgio Roberto Parada.

O aeroporto, um dos mais importantes centros operacionais da aviação brasileira, tem capacidade atual para operar com 16 milhões de passagei­ros/ano. A intervenção tem em vista aumentar essa capacida­de para 20 milhões. Para tanto, a série de obras de ampliação e outras melhorias vão signifi­car investimentos da ordem de R$ 2,8 bilhões, ao longo dos próximos 25 anos.

O JK preserva características funcionais peculiares. Pode ser identificado como um hub da aviação brasileira. E ponto de transferência de voos do Norte para o Sul, concentra 40% da demanda de voos de conexão e é área de convergência de políticos e empresários, que ali se cruzam, chegando ou saindo, mas necessitando do conforto que o ambiente aeroportuário deve proporcionar.

Hoje, as obras em curso têm em vista o atendimento da­quela expectativa; assegurar as operações com aumento futuro da demanda e fornecer as condições para que parte dos voos internacionais, que atualmente saem de Guaru­lhos e do Tom Jobim (Galeão), seja operada também de Brasília. As obras, portanto, devem considerar não apenas o aumento de voos previstos em razão de eventos como a Copa do Mundo do ano que vem, mas também o cresci­mento motivado pelo impacto das diversas atividades do país em todos os segmentos de sua infraestrutura.

O engenheiro Mario Jorge Moreira, gerente de obras do consórcio construtor, contratado pela concessionária para realizar a ampliação, diz que está é a primeira vez que o aeroporto é objeto de intervenção desse tipo. Um contin­gente da ordem de 700 trabalhadores está distribuído nas diversas frentes de serviços - que ele prefere chamar de "frente ampla de trabalho" - executando mais duas áreas de embarque e desembarque - os píeres Norte e Sul - com 260 m de comprimento e largura variável entre 25 m e 43 m, constituídos por andar térreo, entrepisos e cobertura metálica; pontes e núcleos de pontes (hoje há apenas 13 pontes de embarque; até a Copa do Mundo deverá haver 28 em funcionamento); a ligação entre as novas estruturas dos fingers e os núcleos das pontes, realizada com estrutu­ras reticuladas metálicas formadas com seções tubulares, laje steel deck e coberta também metálica; e ampliação da capacidade do estacionamento, que deverá abrigar 3 mil vagas em Área de 103 mil m²; e outras numerosas obras de engenharia, que incluem até a construção de viaduto para a passagem de aviões de grande porte sobre acesso rodoviário, além da instalação de sofisticados equipamentos de controle e segurança para as operações aeroportuárias.


A frente ampla das obras

O engenheiro Mario Jorge Moreira, veterano em obras de aeroportos, reconhece que a maior dificuldade é a logística. "Não temos o aeroporto liberado para esses serviços. Ele tem que continuar operando. Em hipótese alguma pode­mos pensar em reduzir a capacidade atual de atendimento. E os usuários não podem sentir o desconforto que as obras internas podem provocar. Temos obras internas e externas, com trabalhadores que as vezes precisam passar pelas áreas internas."

Por conta dessa dificuldade - fazer obras complexas com o aeroporto em movimento - os serviços avançam numa área para, gradativamente, permitir a transferência das operações de voos para outras. "Assim, na medida do possível" - diz o engenheiro - "vamos deslocando as po­sições de estacionamento de aeronaves e reduzindo o im­pacto do desconforto. No conjunto, estamos construindo cerca de 200 mil m2 de pátios de aeronaves e 20 mil m² de áreas de acréscimo".

A "frente ampla" de obras reúne, na prática, a maior par­te das modalidades da engenharia: fundações profundas, estruturas pré-moldadas e estruturas moldadas in loco; construção de pavimentos rígido e flexível e de obra de arte. Nesse caso sobressai a execução de um viaduto para a passagem de aeronaves, a exemplo dos dois viadutos construídos no Galeão, no Rio de Janeiro.

As peças pré-moldadas estão sendo fornecidas pela empresa Cassol, que montou uma fábrica no canteiro de obras, no aeroporto, e conta com o apoio de outras duas fábricas, uma em Curitiba (PR) e outra em São Paulo (SP). As peças - pilares, vigas e lajes - destinam-se aos píeres Norte e Sul. Só o píer Sul deverá empregar 116 pilares, 265 vigas e 937 lajes, num total de 1.318 peças. Esses elementos pré-moldados resultam de projeto estrutural elaborado pela Engevix, com detalhamento da fabricante. Já as peças metálicas foram contratadas no mercado de Brasília. A empresa CPC, com sede no Distrito Federal, está fornecendo os elementos metálicos para a estrutura da cobertura dos píeres.

O viaduto do aeroporto de Brasília resulta de um projeto da Infraero, com adequação estrutural de responsabilidade da concessionária Inframérica e execução pela Helvix. Foi projetado para a carga de um avião A 380 e largura para categoria e da aviação civil, com envergadura da ordem de 60 m de asa.

As fundações dos píeres foram feitas com estacas profun­das e estacas-hélice. Isto, por causa da natureza do solo de Brasília, invariavelmente colapsível e cuja resistência só é encontrada a partir dos 20 m de profundidade. É um tipo de solo poroso e de baixa densidade.


Aeroporto inteligente

Segundo o cronograma, a concessionária quer entregar, até 30 de maio de 2014, as 28 pontes de embarque em pleno funcionamento. Depois, dará continuidade às obras previstas para ser entregues no período de 2014 a 2016, e que compreendem a ampliação da área do terminal de passageiros, construção dos espaços de pátios e outros serviços, incluindo novo terminal de carga aérea.

A ideia da concessionária é dotar o aeroporto brasiliense de um polo de carga, com um terminal próprio, dotado de to­das as condições operacionais, a exemplo dos mais completos terminais do gênero do mundo.


As obras aeroportuárias agregarão outros valores, além daqueles proporcionados pela engenharia convencional. For isso, a concessionária está adquirindo da empresa ho­landesa Vanderlande um sistema avançado de bagagem segundo o qual o operador não necessita de manipular as bagagens. Pelo sistema, em cada bagagem é aplicado um código de barra com o qual ela circula monitorada eletroni­camente; passa pelo sistema de raio X, segue até o porão do avião com a maior segurança para a aeronave e para os passageiros e, de lá, sai igualmente monitorada, até ser colocada nas mãos dos passageiros, seguindo por um sistema de carrossel inclinado.

A automação se distribui por todas as aéreas operacionais, desde o controle de acesso até o controle de energia e do ar-condicionado.

E, para facilitar o deslocamento dos passageiros, haverá tapetes rolantes ao longo das áreas de embarque e desem­barque. A concepção arquitetônica, que previu um terminal central, com dois braços de acesso, facilita o planejamen­to das operações e a distribuição dos passageiros e dos voos. A engenharia dá suporte ao desenho arquitetônico e a tecnologia garante a facilidade e conforto aos usuários.

O engenheiro Mario Jorge Moreira conclui: "Estamos fa­zendo uma obra dentro de um aeroporto extremamente saturado, com muitos voos e demanda altíssima de passa­geiros, mas com a convicção de que as técnicas modernas da engenharia estão superando essas dificuldades. Ao final desse trabalho vamos entregar aos usuários - e ao País - um modelo de aeroporto inteligente".


Ficha Técnica

Aeroporto de Brasília
Concessionária: Inframérica
Projeto: Engevix Engenharia
Construção: Consórcio Construtor Helvix
Peças pré-moldadas: Cassol Pré-Fabricados
Estrutura Metálica: CPC Estruturas Metálicas


Dados técnicos

Área total (sítio aeroportuário) atual: 28.995 - 153 m²
Área de pátio: 178.799 m² (área em 2013/2014: 234,400 m²)
Área de pista: 3.200 m x 45 m e 3.300 m x 45 m
Terminal de passageiros 1 atual: 60.000 m² - para 2013/2014: 84.000 m²
Terminal de passageiros 2 atual: 2200 m² - para 2013/2014: 3.000 m²
Capacidade atual (passageiro): 16.000.000 - para 2013/2014: 20.000.000
Balcões de check-in atual: 71 - para 2013/2014: 86
Posições de aeronaves atual: 40 - para 2013/2014: 61
Pontes de embarque atual: 13 - para 2013/2018: 28

Fonte

Last edited by pesquisadorbrazil; May 18, 2017 at 5:33 AM.
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  #522  
Old Posted Jul 2, 2013, 9:32 AM
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Finalmente aparece todas as etapas das obras do AIJK para o ano de 2014. Então, se qualquer cia aérea quiser operar um A380, o aeroporto estará apto a receber a aeronave.
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  #523  
Old Posted Jul 5, 2013, 1:17 PM
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Expansão do estacionamento do aeroporto JK acaba com vagas gratuitas

Toda a área de estacionamento do terminal agora é paga. Quem insiste em parar em local proibido acaba multado

Era para ser a solução de um antigo problema — a falta de vagas para motoristas —, mas a expansão do estacionamento do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek transformou-se em dor de cabeça para passageiros e funcionários do terminal. A antiga Praça Santos Dumont foi aterrada e, agora, quem quiser parar o carro no local precisa desembolsar, no mínimo, R$ 5. E quem insiste em usar local proibido para deixar o veículo é multado pelo Departamento de Trânsito (Detran).

A praça abrigava os poucos espaços gratuitos para os veículos nos arredores do aeroporto. A cobrança atraiu a ação de vans piratas, que transportam principalmente os funcionários do terminal — eles também são obrigados a pagar pelo estacionamento. Ao todo, são disponibilizadas 3,1 mil vagas.



Fonte: Correio Braziliense
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  #524  
Old Posted Jul 5, 2013, 4:36 PM
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Impressionante, tem meses que o projeto mostrava que acabariam os estacionamentos gratuitos no JK, eu cantei essa bola varias e ainda disse que o povo ia reclamar. Dito e feito, já começou a choradeira...
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  #525  
Old Posted Jul 5, 2013, 6:32 PM
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Impressionante, tem meses que o projeto mostrava que acabariam os estacionamentos gratuitos no JK, eu cantei essa bola varias e ainda disse que o povo ia reclamar. Dito e feito, já começou a choradeira...
Eu também compartilhei da mesma idéia, mais creio que os VIPs também acabaram com a boquinha...
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  #526  
Old Posted Jul 5, 2013, 8:38 PM
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O que me impressiona é que bastava dar uma olhada nos renders para ver que seria assim, parece que não tem uma pessoa para assessorar a impressa, esta não lê termos de referencia, não olha os projetos nem nada, só vê os "problemas" depois da obra feita, junto com todo o resto do povão.
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  #527  
Old Posted Jul 5, 2013, 8:42 PM
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O que me impressiona é que bastava dar uma olhada nos renders para ver que seria assim, parece que não tem uma pessoa para assessorar a impressa, esta não lê termos de referencia, não olha os projetos nem nada, só vê os "problemas" depois da obra feita, junto com todo o resto do povão.
Não seria isso, o problema que o povo brasiliense pensa que todas as construções particulares são OBRIGADAS por lei disponibilizar vagas públicas. Isso nem na lei organica tem. Vão perder o tempo procurando o MP para exigir locais grátis.

E aí vem a história, se roubarem algo de dentro do estacionamento público, quem irá pagar é a Inframérica e não o governo.
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  #528  
Old Posted Jul 5, 2013, 9:39 PM
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O que me impressiona é que bastava dar uma olhada nos renders para ver que seria assim, parece que não tem uma pessoa para assessorar a impressa, esta não lê termos de referencia, não olha os projetos nem nada, só vê os "problemas" depois da obra feita, junto com todo o resto do povão.
Claro que, com algumas justas e corretas exceções, a maior parte da imprensa é despreparada para entender contextos técnicos ou legais ... Pior: as vezes somente escreve para dar razão a quem tem pouca ou nenhuma razão ... Como o caso do estacionamento do aeroporto. Um dos meus primeiros posts tratava sobre isso ... E não duvido que alguma autoridade do Ministério Publico (tão desinformado como a imprensa geral) tente achar brechas para "exigir" a implantação de um estacionamento público gratuito no AIJK ...
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  #529  
Old Posted Jul 6, 2013, 4:25 AM
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Claro que, com algumas justas e corretas exceções, a maior parte da imprensa é despreparada para entender contextos técnicos ou legais ... Pior: as vezes somente escreve para dar razão a quem tem pouca ou nenhuma razão ... Como o caso do estacionamento do aeroporto. Um dos meus primeiros posts tratava sobre isso ... E não duvido que alguma autoridade do Ministério Publico (tão desinformado como a imprensa geral) tente achar brechas para "exigir" a implantação de um estacionamento público gratuito no AIJK ...
Veja o caso do MP, está de mãos atadas com relação as RUVs, pois o restaurantes estavam previstos no projeto de Lucio Costa, os moradores chiaram, mais não conseguiram reveter. O mesmo diz respeito aos lotes de postos de abastecimento. O povo inventou falar para o MP que desconhecia, a existência dos lotes A e B nas Superquadras para esse fim.

Terminaram se lascando.
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  #530  
Old Posted Jul 11, 2013, 7:01 AM
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Imagens das obras do Aeroporto Internacional de Brasília










































Last edited by pesquisadorbrazil; May 18, 2017 at 5:34 AM.
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  #531  
Old Posted Jul 11, 2013, 3:25 PM
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Pelas imagens aéreas vemos que a obra está indo muito bem, espero que continue assim
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  #532  
Old Posted Jul 13, 2013, 12:34 PM
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Arquitetos do aeroporto JK dizem que não foram consultados sobre reforma



Autores do projeto do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, implantado há mais de duas décadas, reclamam não terem sido comunicados sobre alterações no plano original promovidas pela Infraero e pelo consórcio que administra o terminal


Foto: Arquivo

Estruturas na cor vermelha e espelhos d'água foram previstos no projeto desenvolvido na década de 1990

“Como uma música, uma pintura ou um poema, não podemos alterar um projeto arquitetônico simplesmente acrescentando o nome de outro autor à obra. Um profissional diferente fazer a reforma de um prédio é perfeitamente normal, isso não se discute. Mas é preciso consultar o autor do original”, defende Alberto de Faria, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU-DF). É com esse argumento que o arquiteto Sérgio Roberto Parada acusa a Infraero e a Inframerica de ferirem a lei de direitos autorais.

A reguladora e a concessionária fizeram planos de intervenções no projeto original do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, assinado por Parada, Rosa Kliass e Luciano Fiaschi. O trio e a entidade representativa reconhecem a necessidade de mudanças no terminal, principalmente pelo aumento no fluxo de passageiros, mas questionam a maneira como as obras ocorreram — sem consulta aos autores. Por meio da assessoria, o consórcio do JK afirmou que, até agora, não recebeu um documento oficial do arquiteto e está aberto ao diálogo para ouvir críticas e sugestões.













http://www.correiobraziliense.com.br...-reforma.shtml
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  #533  
Old Posted Jul 13, 2013, 8:01 PM
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Originally Posted by MAMUTE View Post
Arquitetos do aeroporto JK dizem que não foram consultados sobre reforma



Autores do projeto do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, implantado há mais de duas décadas, reclamam não terem sido comunicados sobre alterações no plano original promovidas pela Infraero e pelo consórcio que administra o terminal


Foto: Arquivo

Estruturas na cor vermelha e espelhos d'água foram previstos no projeto desenvolvido na década de 1990

“Como uma música, uma pintura ou um poema, não podemos alterar um projeto arquitetônico simplesmente acrescentando o nome de outro autor à obra. Um profissional diferente fazer a reforma de um prédio é perfeitamente normal, isso não se discute. Mas é preciso consultar o autor do original”, defende Alberto de Faria, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU-DF). É com esse argumento que o arquiteto Sérgio Roberto Parada acusa a Infraero e a Inframerica de ferirem a lei de direitos autorais.

A reguladora e a concessionária fizeram planos de intervenções no projeto original do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, assinado por Parada, Rosa Kliass e Luciano Fiaschi. O trio e a entidade representativa reconhecem a necessidade de mudanças no terminal, principalmente pelo aumento no fluxo de passageiros, mas questionam a maneira como as obras ocorreram — sem consulta aos autores. Por meio da assessoria, o consórcio do JK afirmou que, até agora, não recebeu um documento oficial do arquiteto e está aberto ao diálogo para ouvir críticas e sugestões.

http://www.correiobraziliense.com.br...-reforma.shtml
Com todo devido respeito ao trio de arquitetos, os quais são extremamente competentes, a matéria soa a "dor de cotovelo" e beira o patético. O projeto foi comprado pela Infraero e pertence a ela. Não se trata de obra de arte, mas apenas e tão somente um projeto de arquitetura antigo e já obsoleto. Se o argumento for aplicado ao pé da letra, ninguém jamais poderia reformar qualquer edificação. Adicionalmente, o aeroporto não é tombado. Ou seja, o argumento não procede, a não ser na cabeça de alguns arquitetos de Brasília que se acham "Deuses do Monte Olimpo" e julgam ser necessário consultá-los para construir ou reformar qualquer coisa ...

Por outro lado, chama a atenção a incrível capacidade da imprensa em tentar achar problemas na obra do AIJK ... Parece que ninguém tem inteligência suficiente para perceber a importância e os ganhos do projeto. Parece que não há vida inteligente na imprensa para perceber que esse será, provavelmente, o maior legado de infra-estrutura urbana que ficará para BSB após a Copa. Parece que ninguém consegue perceber o extraordinário avanço da obra, enquanto no resto do Brasil o máximo que a Infraero consegue inaugurar são lanchonetes populares e puxadinhos ... Haja paciência ...
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  #534  
Old Posted Jul 13, 2013, 8:37 PM
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Essas entidades mais os arquitetos estão com dor de cotovelo, pois o GDF não mais irá bancar a bienal de arquitetura. Detalhe a bienal é um evento particular e não público. Sem contar que todos os mega projetos que estão ocorrendo ou que irão ocorrer em Brasília são de empresas de fora da cidade, cito os casos da Jurong (Cidade Aeroportuária, Centro Financeiro Internacional, Pólo Logístico e Expansão do Pólo JK) (Jurong), e do próprio Aeroporto, Alphaville (Aecom) e até mesmo da Cidade Digital, pelo que olhei, não vi um escritório de arquitetura brasiliense no meio. O mesmo ocorre com próprio projetos do GDF, quando não são dos próprios arquitetos do GDF são de empresas de fora. Acho que a grana para eles está curta, no caso do Sérgio Parada que conheço bem. Inclusive conversei com ele antes da licitação, ele estava no consórcio que perdeu, digo, que ficou em 2o lugar. Ele ficou chateado com o governo anterior, pois não fizeram o projeto que ele tinha proposto. Mais o interessante, que somente agora, depois que demoliram, implodiram, reformaram, expandiram ele quer se pronunciar. Para você terem conhecimento o CAU entrou com uma ação, exigindo a participação de arquitetos brasilienses na obra, pois, a concessionária recusou, pois em Brasília não existe arquitetos de projetos aeroportuários, somente o Sérgio Parada. E conseguiram uma liminar. Aí vem, além dele, quem projeta aeroportos em Brasília?
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  #535  
Old Posted Jul 18, 2013, 2:45 AM
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Os brasilienses estão anciosos pela chegada de 2014 e perceber as mudanças. Pois tudo ainda continua no papel.


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  #536  
Old Posted Jul 18, 2013, 2:50 AM
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Muito se fala no aeroporto, mais pelas imagens de áreas com tapumes, eu creio, que o satélite, irá rodar assim que o Píer Sul estiver inaugurado, e como as obras estão avançando rapidamente, eu não estranharia, o satélite norte ser implodido ainda em 2013 para dar lugar ao Píer Norte, inclusive as imagens tanto do projeto como do canteiro de obras perto de onde funciona a comissária aérea, dá para noção de que isso venha ocorrer.


A imagem é clara, ao lado do satélite norte, tem dois canteiros de obras com perfuração, então é a tendência fazer ambos os lados, e quando chegar a parte da demolição, não terem tantos transtorno para os passageiros.


Last edited by pesquisadorbrazil; May 18, 2017 at 5:34 AM.
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  #537  
Old Posted Jul 18, 2013, 3:38 PM
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Muito se fala no aeroporto, mais pelas imagens de áreas com tapumes, eu creio, que o satélite, irá rodar assim que o Píer Sul estiver inaugurado, e como as obras estão avançando rapidamente, eu não estranharia, o satélite norte ser implodido ainda em 2013 para dar lugar ao Píer Norte, inclusive as imagens tanto do projeto como do canteiro de obras perto de onde funciona a comissária aérea, dá para noção de que isso venha ocorrer.
Eu concordo ... a ideia é perfeitamente lógica ... mas creio que o maior problema está em conseguir fazer tudo antes da Copa 2014, mantendo compromissos assumidos principalmente quanto ao número de fingers operacionais.

Pensemos o seguinte cenário: o Pier Sul, mantido o atual ritmo, pode estar operacional talvez já em dezembro de 2013 ou janeiro de 2014 (talvez até antes, mas vamos assumir dezembro). Nesse período, as obras do Pier Norte também avançarão, mas o satélite somente poderia ser colocado abaixo a partir de Janeiro de 2014 (depois do Pier Sul entregue. Lembremos que tudo isso coincidirá com mês de alto movimento). Trata-se de demolição complexa: muito concreto estrutural, obras do Athos Bulcão que exigem cuidado na remoção e análise de possíveis interferências das fundações antigas com as novas (incluindo ações a tomar). Feita a demolição, a obra consistiria em construir o "encaixe" entre o pedaço do Pier Norte já construído e a outra parte próximo à Comissaria. Essa obra, incluindo demolição, construção de estrutura e acabamento precisaria ser feita em cerca de 05 meses ... para entrega antes da Copa. Obviamente, todo esse raciocínio se torna desnecessário se o Consórcio entender que a Copa não requer, necessariamente, a existência do Satélite ...

Observando um post anterior, observa-se a existência do que parece ser uma maquete com corte que representaria o cenário para 2014:



Aqui observa-se que o Pier Norte estaria bem avançado, mas o Satélite permaneceria ... pelo menos até depois da Copa. Se isso for a expressão da verdade, a demolição do satélite ocorrerá no segundo semestre de 2014, mas, com certeza, já teríamos o Pier Norte completo e operacional em 2015, e não em 2016, como as primeiras imagens divulgadas pelo Consórcio indicavam.

Amigos ... lembro que tudo isso é, meramente, uma especulação ... no ritmo impressionante em que as obras andam posso estar absurdamente errado ... e teríamos os dois Piers prontos e operacionais em maio de 2014 ... Com a palavra o Consórcio ... que desde já está de parabéns por ter feito em 8 meses o que a Infraero não conseguiu em 8 anos ...
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  #538  
Old Posted Jul 18, 2013, 3:50 PM
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O cronograma é esse mesmo, o satelite será mantido ate depois da copa e só depois será demolido, se fosse para fazer logo o Pier Norte não faria nenhum sentido manter o satelite e construir só um pedaço do Pier Norte.

O objetivo é clalramente finalizar o Pier Sul, manter o satelite e fazer parte do norte e parar as obras para a copa. Só depois o satelite seria demolido e o Pier norte finalizado, e outras expansões poderiam ser iniciadas.
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  #539  
Old Posted Jul 18, 2013, 7:59 PM
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Eu concordo ... a ideia é perfeitamente lógica ... mas creio que o maior problema está em conseguir fazer tudo antes da Copa 2014, mantendo compromissos assumidos principalmente quanto ao número de fingers operacionais.

Pensemos o seguinte cenário: o Pier Sul, mantido o atual ritmo, pode estar operacional talvez já em dezembro de 2013 ou janeiro de 2014 (talvez até antes, mas vamos assumir dezembro). Nesse período, as obras do Pier Norte também avançarão, mas o satélite somente poderia ser colocado abaixo a partir de Janeiro de 2014 (depois do Pier Sul entregue. Lembremos que tudo isso coincidirá com mês de alto movimento). Trata-se de demolição complexa: muito concreto estrutural, obras do Athos Bulcão que exigem cuidado na remoção e análise de possíveis interferências das fundações antigas com as novas (incluindo ações a tomar). Feita a demolição, a obra consistiria em construir o "encaixe" entre o pedaço do Pier Norte já construído e a outra parte próximo à Comissaria. Essa obra, incluindo demolição, construção de estrutura e acabamento precisaria ser feita em cerca de 05 meses ... para entrega antes da Copa. Obviamente, todo esse raciocínio se torna desnecessário se o Consórcio entender que a Copa não requer, necessariamente, a existência do Satélite ...

Observando um post anterior, observa-se a existência do que parece ser uma maquete com corte que representaria o cenário para 2014:



Aqui observa-se que o Pier Norte estaria bem avançado, mas o Satélite permaneceria ... pelo menos até depois da Copa. Se isso for a expressão da verdade, a demolição do satélite ocorrerá no segundo semestre de 2014, mas, com certeza, já teríamos o Pier Norte completo e operacional em 2015, e não em 2016, como as primeiras imagens divulgadas pelo Consórcio indicavam.

Amigos ... lembro que tudo isso é, meramente, uma especulação ... no ritmo impressionante em que as obras andam posso estar absurdamente errado ... e teríamos os dois Piers prontos e operacionais em maio de 2014 ... Com a palavra o Consórcio ... que desde já está de parabéns por ter feito em 8 meses o que a Infraero não conseguiu em 8 anos ...
Sem duvida, mais creio que devido a antecipação de etapas anunciado, esteja a entrega do Píer Norte completo, somente não sabemos se antes da Copa ou após. O importante, que o aeroporto estará funcional.
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Old Posted Jul 22, 2013, 6:44 AM
Felipe Caixeta Felipe Caixeta is offline
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Mudanças no Pátio em breve... Conforme NOTAM/Suplemento AIP (DECEA)

Para efeito de comparação, a configuração atual:




E a que será adotada em Agosto/Setembro:





Link Original: http://ais.decea.gov.br/arquivos/sup...912A28E983.pdf
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