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  #181  
Old Posted Oct 8, 2011, 8:21 PM
Espartano_bsb Espartano_bsb is offline
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Ai galera, que curte mexer no google earth, fique sabendo que atualizaram uma parte do DF dá pra ver a linha verde as Obras do estádio Águas claras super adensada o setor mangueiral entre outras coisas, ficou muito massa imagens de setembro de 2011
Finalmente! Vou dar uma espiada lá... Valeu!
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  #182  
Old Posted Oct 8, 2011, 8:24 PM
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Tem que dar aquela mexida no reloginho do tempo, pois sempre aparece umas imagens antigas, daí é só voltar o tempo e ir tudo pra frente
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  #183  
Old Posted Oct 8, 2011, 9:21 PM
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Ai galera, que curte mexer no google earth, fique sabendo que atualizaram uma parte do DF dá pra ver a linha verde as Obras do estádio Águas claras super adensada o setor mangueiral entre outras coisas, ficou muito massa imagens de setembro de 2011

Maravilha! A última atualização era de abril de 2010. Muitas atualizações desde então, inclusive o Estádio.

Valeu!
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  #184  
Old Posted Oct 8, 2011, 11:53 PM
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Entorno df

Três pessoas morrem após tentativa de fuga em presídio de Cristalina-GO







Dois presos e um policial militar morreram neste sábado (8/10) após uma tentativa de fuga na unidade prisional de Cristalina, em Goiás. De acordo com a assessoria de imprensa da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (Agsep) houve troca de tiros no local e um agente também foi baleado, mas passa bem.

Segundo a polícia, após a fuga dos detentos, os agentes trancaram as portas para evitar que outros tentassem sair. Como ainda estavam em horário de visita, os cerca de 100 familiares que estavam lá foram orientados a permanecer no local. Momentos depois todos foram liberados, mas aproximadamente 50 pessoas preferiram ficar para garantir a proteção dos presos. Por volta das 16h30 todos saíram do local.

No momento da fuga, os dois presos efetuaram vários disparos contra um agente de segurança prisional e um policial militar, que estavam de plantão. O sargento da PM, Divino Albino Batista, morreu na hora e o agente prisional, Girlei Ferreira, foi baleado na perna. Ele foi encaminhado para o hospital municipal da cidade e está estável. Durante a perseguição, os dois presos que fugiram também foram mortos.






http://www.correiobraziliense.com.br...m-ferido.shtml
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  #185  
Old Posted Oct 8, 2011, 11:59 PM
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Uma tragédia anunciada, espero que depois dessa algum político faça algo, ou vão esperar morrer mais políciais nessa história, cadê os presidios anunciados a um tempo atás
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  #186  
Old Posted Oct 9, 2011, 1:06 PM
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Número de homicídios aumenta no Distrito Federal



Uma onda de assassinatos que se abate sobre o Distrito Federal eleva as estatísticas de forma assustadora há pelo menos três meses. Entre julho e setembro deste ano, 196 pessoas perderam a vida em crimes violentos. Os dados chocam ainda mais quando são contabilizados os 537 homicídios ocorridos nos primeiros nove meses do ano, média de dois assassinatos por dia. Em comparação ao mesmo período do ano passado, quando 484 pessoas foram mortas, a escalada do crime subiu 11%.



Os últimos três meses foram os mais sangrentos. Há anos o DF não registrava mais de 70 assassinatos em um único mês. Apenas em julho 72 homicídios foram registrados pela Polícia Civil, contra 48 em julho do ano passado. A média de dois ou mais assassinatos se manteve nos dois meses seguintes. Em agosto foram 60 mortes, contra 47 no mesmo período do ano passado. No mês passado, as estatísticas fecharam em 64 homicídios. O levantamento foi finalizado, na quarta-feira última, após a morte mais emblemática do ano: o assassinato da estudante de Direito Suênia Sousa Farias, 24 anos.



A reportagem do Jornal de Brasília teve acesso exclusivo aos dados sobre crimes contra a vida que ainda serão divulgados pela Secretaria de Segurança. A possibilidade de o número de assassinatos ultrapassar a barreira dos 600 preocupa as autoridades, que planejam uma série de ações de combate a crimes como o tráfico de drogas, principal combustível que alimenta as mortes violentas no DF.










http://www.jornaldebrasilia.com.br/s....php?id=368761
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  #187  
Old Posted Oct 9, 2011, 7:47 PM
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Brasilienses têm gastos semelhantes aos de moradores de países ricos



Gastos com carro, ônibus, comida, bebida e moradia consomem mais da metade do orçamento das famílias do DF. Além disso, os brasilienses são os que mais desembolsam com saúde, educação e despesas pessoais


Os gastos com transporte, alimentação e habitação consomem mais da metade (53,4%) do orçamento das famílias brasilienses. Ao contrário da média nacional, em que as despesas com comidas e bebidas são as mais salgadas, aqui o que mais pesa no bolso são os custos com combustíveis, manutenção de veículos e ônibus. De acordo com especialistas, o perfil de gastos do brasiliense assemelha-se ao de países de primeiro mundo e com renda bastante elevada.

Com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro, divulgado na última sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Correio elencou o peso de cada um dos nove grupos de gastos pesquisados nas contas do brasiliense. Os dados mostram ainda que o morador da capital federal é o que mais compromete o salário com saúde, educação e despesas pessoais, na comparação com outras 10 regiões metropolitanas analisadas pelo IBGE.

Estimativa feita pelo presidente do Instituto Brasiliense de Estudos da Economia Regional (Ibrase), o economista Júlio Miragaya, indica uma renda familiar média no Distrito Federal de R$ 4,5 mil. “É simples assim: a renda é a principal responsável pelo elevado custo de vida em Brasília”, explica. Assim, quem não integra a privilegiada elite brasiliense tem de dar um jeito de acompanhar a escalada dos preços. “A grande parcela da população acaba ‘pagando o pato’ por viver em uma localidade cujos preços são pressionados pela alta renda”, completa o economista.



Camila Tavares tem dois celulares: "Não consigo ficar sem eles"

Números do Censo 2010 reforçam o estigma de Brasília como “ilha da fantasia”, um paraíso para os setores de comércio e serviços. A cidade onde uma quitinete vale meio milhão de reais — e é vendida com facilidade —, onde chega-se a gastar R$ 8 mil em uma balada e onde supermercados e concessionárias comemoram recordes de venda abriga uma população com rendimentos bem acima da média nacional. Em 19% dos domicílios, a renda familiar ultrapassa cinco salários mínimos (R$ 2.725): o maior percentual entre as unidades da Federação e quatro vezes superior à média do país.

Para o supervisor do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no DF, Clóvis Scherer, é perceptível que a alta renda dos moradores influencia, por exemplo, o mercado imobiliário. “Os preços são supervalorizados em função da classe mais alta, cuja demanda por bens de valor elevado acaba determinando a taxa de aluguel”, afirma. O peso do transporte no orçamento também se explica, na avaliação de Scherer, pelos salários dos brasilienses. “É natural que uma população com perfil de renda mais alta opte pelo carro”, completa.

E EU COM ISSO?

Saber exatamente quanto gastamos com cada tipo de despesa é o primeiro passo para planejar o orçamento mensal. A radiografia serve para separar os gastos essenciais dos supérfluos. A partir daí, é possível elencar despesas desnecessárias que possam ser reduzidas ou até cortadas. Além disso, esse planejamento possibilita ao consumidor gastar com mais eficácia e até mesmo conseguir guardar algum dinheiro para poupar ou investir em um segundo imóvel, por exemplo.

Planejamento e poupança

Para suportar o padrão de vida imposto em Brasília, especialistas sugerem às famílias vigilância em relação a duas regras básicas: poupar e planejar. Os que não se encaixam no grupo dos mais ricos, mesmo tendo de arcar com os preços cobrados a eles, precisam de disciplina. “A principal forma de conseguir honrar com as contas e trabalhar no positivo é ter a capacidade de adiar o consumo não considerado essencial: é o que chamamos de poupança”, afirma Luciano Miranda, sócio-proprietário da AçãoDall’Oca Investimentos, corretora representante do Citigroup no DF.

Quando se guarda dinheiro e o investe em ações, imóveis ou qualquer outra coisa, acredita Miranda, melhoram as chances de sobreviver aos custos de Brasília. “As pessoas confundem ‘precisar’ com ‘desejar’. O carro novo, a roupa melhor ou a viagem ao exterior muitas vezes são desejos, não necessidades. É pensando assim que se definem prioridades”, emenda o outro sócio-proprietário, Bruno Dall’Oca. Uma dica é também colocar sempre no papel as receitas e as despesas da casa. “É preciso saber para onde está indo cada parcela do dinheiro que entra”, reforça a assessora de investimentos Rayssa Vieira.





Alimentação e bebidas
No supermercado, o maior gasto do país

Para manter geladeira e despensa cheias, o brasiliense se vira como pode. Pais de família não cogitam a possibilidade de cortar gastos com alimentação. “Você pode até comprar um iogurte ao invés de dois. Mas não dá para cortar arroz e feijão”, diz o empresário Fabiano Venâncio, 36 anos, casado e pai de um filho. Duas vezes por semana, ele enche o carrinho. Ao fim do mês, contabiliza, por baixo, R$ 800 em compras. Pesam mais no bolso a carne e as frutas.

Nos supermercados de Brasília, gasta-se mais do que em qualquer outro lugar do país. O segmento fatura por ano, em média, R$ 4,8 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). É como se cada brasiliense torrasse quase R$ 1,8 mil em 12 meses, o maior tíquete médio do Brasil (R$ 150 por mês). Brasília também lidera o ranking de preços cobrados nas prateleiras de hipermercados e lojas de conveniência e em mercados virtuais. Levantamento da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor feito em 14 unidades da Federação mostrou que uma cesta com 104 produtos líderes de venda tem o custo mais caro do país na capital federal.

Fabiano tem o privilégio de almoçar em casa, no Lago Sul. Assim, economiza com self-service. Quem, diferente dele, come fora da residência desembolsa, no mínimo, R$ 10 por dia. Estabelecimentos melhores oferecem pratos executivos de R$ 20 a R$ 40. As refeições de negócio envolvem contas mais altas. Duas pessoas chegam a gastar R$ 12 mil em restaurantes requintados de Brasília, incluindo vinhos dos mais caros da adega, além de couvert, prato principal, sobremesa, cafezinho e gorjetas. Os gastos com pão e leite, diários e quase obrigatórios, ajudam a compor a lista de despesas com alimentação. No DF, o quilo do pãozinho francês varia de R$ 4,90 a R$ 9, uma diferença de 83,6%.

Habitação
30% vivem do salgado aluguel

O aluguel joga para cima o custo da habitação em Brasília e angustia quem depende dele. É por causa do peso da moradia no orçamento que a advogada Juliana Carolina Gonçalves, 23 anos, planeja passar em concurso público e se mudar da cidade. “Só sei que aqui não vou ficar. Não tem condições. Esses preços são fora da realidade”, afirma ela, que mora em uma quitinete de 42 metros quadrados no Sudoeste, em condomínio sem área de lazer.

Enquanto não vira servidora, Juliana agradece aos céus por pagar “apenas” R$ 500 de aluguel, e não R$ 900 — a média cobrada no mesmo prédio. Motivo do desconto: a dona do imóvel é amiga da sua mãe. “Mesmo assim, acho um absurdo. Moro num cubículo”, pondera a carioca, que chegou a Brasília em 2005 para estudar. Ela só não optou por se instalar em locais onde o aluguel custa menos porque trabalha em um escritório no Plano Piloto e levou em conta os gastos com transporte.

E o valor do aluguel e dos imóveis tendem a continuar subindo. Nos últimos 12 meses, a inflação medida pelo Índice Geral de Preços — Mercado (IGP-M), usado como base para a taxa paga pelos inquilinos, acumulou alta de 7,46%. O preço do metro quadrado de venda subiu, no mesmo período, 21,2% e, em empreendimentos às margens do Lago Paranoá, beira os R$ 17 mil.

O alto preço dos imóveis assusta e empurra a população para o aluguel. Radiografia feita com base em números do Censo 2010, do IBGE, indica que o DF possui a menor proporção de moradores com imóvel próprio: 59%, contra uma média nacional de 70%. Enquanto aqui 30% dos domicílios são alugados, nos outros estados essa média não passa de 18%.

Artigos de residência
Entre o necessário e o supérfluo

A geladeira ficou pequena e a técnica em enfermagem Celita dos Santos, 47 anos, saiu em busca de um freezer, “dos mais baratinhos”, para ajudar a armazenar os condimentos da casa onde mora com o marido e a filha Jackelyne, 17, em Sobradinho. O Correio a encontrou no terceiro dia de procura pelo preço mais barato. Ela pretendia gastar, no máximo, R$ 900, mas não encontrava opção mais barata que R$ 1,3 mil. “Vou continuar. Sou ‘chorona’. Não gosto de pagar juros”, disse.

Celita não deve a ninguém e ensina a filha como cuidar do dinheiro. Para deixar o lar mais bonito, separa parte do salário todo mês e junta com o dinheiro da caixinha do trabalho no fim do ano. É com essa economia que ela vai dar entrada no freezer. O restante, não vai parcelar em mais de seis vezes. “Tem que fazer sacrifício. Só troco alguma coisa em casa se tiver precisando mesmo e se houver dinheiro para reduzir os juros”, explica ela, casada há 20 anos com um agente de portaria.

De olho em bons pagadores como Celita, magazines locais e nacionais se proliferam pelas cidades do DF. Em quase todas as regiões administrativas, há um centro comercial onde se aglomeram as principais delas. Gastos com eletroeletrônicos, eletrodomésticos e artigos de cama, mesa e banho consomem parte do orçamento das famílias. Soma-se a esse grupo de despesas a compra de móveis e utensílios. Em Brasília, há dois shoppings somente com lojas voltadas para esses segmento.

Vestuário
Quando a roupa pesa

Apesar do chororô de sempre dos comerciantes, as sacolas cheias nos corredores de shoppings e em lojas de rua ilustram o consumismo em Brasília. O brasiliense, mesmo viajando muito ao exterior e fazendo a festa nos outlets norte-americanos, despende boa parte do orçamento para se vestir (7,28%). Na última quarta-feira, o corretor de imóveis Carlos Henrique Nobre, 39 anos, entrou em uma loja de roupa masculina para comprar duas ou três camisas. Levou 12, para si e para o filho Pedro Henrique, de 15 anos.

Morador da Asa Norte, Nobre costuma ficar de olho no preço das vitrines, mas não espera promoção para comprar. Sabe onde pode encontrar peças mais em conta e, assim, segue uma regra: “Se a camisa fica surrada, tem que trocar”, justifica. A renda familiar da família varia entre R$ 5 mil e R$ 10 mil. Com as últimas camisas, gastou R$ 500. “O gasto com roupas não é programado. É quase em ‘conta-gotas’. Mas se colocar no papel, pesa bastante”, completa.

Donos de lojas explicam que os impostos e os encargos influenciam e muito no valor final de roupas e calçados: cerca de 40% do preço da etiqueta, em média. Em Brasília, acrescenta o presidente do Sindicato do Comércio Varejista do DF, Antônio Augusto de Moraes, o elevado preço de aluguéis e taxas cobradas pelos shoppings contribuem ainda mais para encarecer os produtos de vestuário.

Transportes
O mais caro deslocamento do país

Longas distâncias, transporte público ineficiente e combustível caro obrigam o brasiliense a torrar quase 20% do orçamento para se locomover. O cozinheiro Valmir Oliveira, 30 anos, mora em Planaltina e trabalha em dois restaurantes no Plano Piloto. Percorre de 70km a 100km por dia de carro. Dispensou o ônibus porque volta para casa de madrugada e cansou de esperar na parada. Do salário mensal de R$ 1,2 mil, cerca de R$ 460 vão para o combustível.

De três em três meses, Oliveira gasta ainda R$ 300 com pequenas manutenções do veículo. “Ando direitinho para evitar problemas e mais gastos”, conta. “É muito difícil, mas sem carro não consigo trabalhar”, constata. Se fizesse os mesmos trajetos de ônibus, o cozinheiro gastaria quase R$ 200 por mês. Os brasilienses são os que mais gastam para encher o tanque, segundo levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV).

A frota do DF chegou a 1,3 milhão de veículos. Até agosto, segundo o Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos Autorizados do DF, 76 mil carros ganharam as ruas, salto de 1,15% em relação ao mesmo período de 2010. Gastos com passagens aéreas também contribuem para que a maior parcela do salário do brasiliense tenha como destino o grupo de transportes. Os moradores da capital só não viajam mais ao exterior do que os paulistas. A Infraero registrou, em 2010, 84.319 embarques internacionais no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. Em 2011, até agosto, esse número era de 97.216. Os embarques domésticos contabilizavam 2.967.631 passageiros — em 2010, foram 4.212.335.

Despesas pessoais
O lado irritante da diversão e do conforto

As despesas pessoais podem até ser consideradas supérfluas, mas o brasiliense não abre mão delas. A cada R$ 100 de seu orçamento, ele torra R$ 11,50 com esse tipo de gasto. Duas vezes por semana, o servidor público Daniel Gomes, 34 anos, vai ao cinema. Incluindo o lanche e a pipoca durante o filme, gasta cerca de R$ 200 por mês pela diversão. O total seria ainda maior se ele também não fosse estudante e escolhesse o fim de semana para curtir as atrações da telona. “A gente não sente tanto, mas faz cócegas no bolso, sim”, comenta.

Sem incomodar tanto, o lazer consome o salário das famílias brasilienses. Um bilhete de cinema vale até R$ 47 na sala vip de um shopping da cidade. Destacam-se ainda nesse grupo de despesas as idas aos salões de beleza e o salário de empregados domésticos. Também aparece na lista gastos com motel, cujos preços subiram 12,36% no último ano — o maior aumento entre as sete regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE. Quatro horas em suíte de luxo podem custar R$ 589,60.

Educação
Gasto alto, mas imprescindível

Os pais suam cada vez mais a camisa para manter os filhos em escola particular. Mensalidades que ultrapassam os R$ 1,5 mil e são reajustadas todo ano com percentuais bem acima da inflação fazem o orçamento das famílias sentirem o peso financeiro da educação. Para 2012, o aumento médio aplicado pelos colégios será de 12,5%. O salto acumulado nos últimos cinco anos já chega a 73%. Mesmo os 8,29% gastos com o ensino serem inferiores aos 11,5% aplicados nas despesas pessoais, este é um gasto do qual é quase impossível abrir mão.

Na casa da professora Sara Senna, 46 anos, a escola dos filhos come 15% da renda familiar, quase o dobro da proporção média observada no DF. O filho mais velho passou na UnB, mas os dois mais novos ainda estudam em uma das escolas mais caras da cidade. Além das mensalidades de R$ 1 mil, Sara desembolsa, por mês, cerca de R$ 2,1 mil com aulas particulares. “É caro, mas o investimento vale a pena”, avalia.

Alongam a lista de despesas de olho no futuro dos filhos as compras em papelarias e livrarias. Materiais exigidos pelas escolas no início do ano, incluindo o uniforme, não saem por menos que R$ 500. Este ano, as editoras subiram o preço dos livros em até 13%. Cursos de idioma, informática, pós-graduação, autoescola, práticas esportivas e academia de ginástica também compõem as despesas do brasiliense com educação.

Comunicação
Falar também custa

Se surge algum tempo livre no dia de Camila Tavares, 30 anos, ela o preenche ao celular. São dois aparelhos, sempre em mãos, para falar com o namorado, as amigas, a família, os colegas de trabalho e os clientes. Muitas vezes, conta ela, liga por ligar, somente para passar o tempo. “Não consigo viver sem eles (os telefones)”, confessa a coordenadora de equipe de uma seguradora de veículos. Em casa, também abusa do aparelho fixo.
Os R$ 200 de crédito do celular corporativo costumam não ser suficientes. Com o celular pessoal, Camila gasta pelo menos R$ 800 por mês, valor que ela não considera alto. “Pelo tanto que falo, não acho caro. Toda hora estou com o celular na orelha ou mandando mensagem”, diz. Aos fins de semana, o uso é ainda mais frequente. Por telefone, Camila desabafa, ouve desabafos e combina as baladas. “São gastos que, no meu caso, não dá para cortar.”

Levantamento mais recente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), divulgado no mês passado, confirmou o Distrito Federal como unidade da Federação com o maior número de celulares por habitante: 1,96, contra uma média nacional de 1,14. No ano passado, o DF liderou também o ranking de residências com tevê por assinatura. Um quarto dos domicílios da capital do país possui o serviço de canais fechados, despesa incluída no grupo comunicação.

Saúde e cuidados pessoais
O peso dos planos e dos remédios

Adoecer custa caro. Mas ninguém pensa duas vezes quando é preciso gastar com saúde. O economista Hilton Vieira, 60 anos, reclama, mas não tem alternativa. A cada 15 dias, vai à Rua das Farmácias, nas quadras 102/302 Sul, e enche a sacola com oito medicamentos diferentes para a mãe, de 86 anos. São quase R$ 450 por mês com remédios de uso contínuo, mais R$ 4 mil do plano de saúde dela. “É muito dinheiro, mas vou fazer o quê?”

O mercado farmacêutico brasiliense nunca esteve tão aquecido. As vendas nas cerca de 1 mil farmácias do DF entre setembro de 2010 e agosto deste ano somaram R$ 1,041 bilhão, o maior faturamento em 11 meses. Foram mais de 30 milhões de remédios vendidos no período. No ano passado, a Brazil Pharma, holding do Banco BTG Pactual, selou o casamento com a rede da cidade Rosário Distrital. A paulista Drogasil comprou pontos comerciais da Santa Marta.

Apesar das constantes queixas em relação à ineficiência do serviço e aos elevados preços, o número de usuários de planos de saúde só cresce no DF. Os dados mais atualizados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), de junho último, indicam que 629.362 brasilienses são atendidos pela rede particular, alta acumulada de 6% no ano. O total de usuários de planos odontológicos é ainda maior: 706.161, variação de 69,6% em 2011.














http://www.correiobraziliense.com.br...es-ricos.shtml
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  #188  
Old Posted Oct 10, 2011, 10:31 PM
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Voo que ia de Brasília a NY tem vidro de cabine quebrado e pousa em Miami



Aeronave da Delta Airlines levava 150 pessoas a bordo e foi desviada.
Companhia confirmou incidente devido a vidro com 'aparente rachadura'
.


Um voo que saiu de Brasília na noite deste domingo (9) com destino a Nova York teve que fazer um pouso não planejado no Aeroporto Internacional de Miami devido a um para-brisa com uma "aparente rachadura", segundo informou a Delta Airlines ao G1.

"O voo 222, em rota de Brasília, no Brasil, para Atlanta, foi desviado depois que o vidro externo do para-brisa exibiu uma aparente rachadura. O voo pousou às 4h42 em Miami (5h42 em Brasília) em Miami sem incidentes e todos os 150 passageiros foram reacomodados", diz o comunicado enviado pela assessoria da aérea americana.

Uma passageira que foi ouvida pelo G1, no entanto, afirmou que houve desorganização na remarcação dos voos, e que algumas pessoas perderiam um dia de viagem por conta do incidente.











http://g1.globo.com/mundo/noticia/20...-em-miami.html
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  #189  
Old Posted Oct 10, 2011, 10:37 PM
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Brasília é a 11ª cidade mais visitada por estrangeiros, diz Turismo


Cidade atraiu mais turistas em 2010 do que Parati, Angra e Bombinhas (SC).
Capital foi o destino de 1,9% dos turistas estrangeiros, segundo Embratur.



Brasília subiu da 14ª para a 11ª posição no ranking das cidades brasileiras que mais atraem turistas estrangeiros, segundo a pesquisa “Caracterização e Dimensionamento do Turismo Internacional no Brasil 2010”, divulgada nesta segunda-feira (10) pelo Ministério do Turismo e Embratur.

A pesquisa aponta São Paulo como a cidade mais visitada pelos estrangeiros, seguida por Rio de Janeiro e Foz do Iguaçu. A capital federal aparece à frente de destinos turísticos como as cidades praianas de Parati e Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e Bombinhas, em Santa Catarina.

Segundo o levantamento, Brasília foi o destino de 1,9% dos turistas estrangeiros que visitaram o Brasil em 2010. No ano anterior, essa participação foi de 1,7%. Os estrangeiros que mais visitam o país são os argentinos (1,39 milhão de turistas em 2010), norte-americanos (641,3 mil) e italianos (245,4 mil).

Juntos, Argentina e Estados Unidos respondem por 40% do total de estrangeiros em viagem pelo país. Itália, Alemanha, França, Portugal, Espanha e Inglaterra somam 22% dos turistas estrangeiros, enquanto Uruguai, Chile e Paraguai representam 13% do total.










http://g1.globo.com/distrito-federal...z-turismo.html
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  #190  
Old Posted Oct 11, 2011, 11:00 AM
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Brasiliense conquista 2º lugar em olimpíada internacional de educação




Londres — Após quatro dias de provas, a WorldSkills chega ao fim. A olimpíada de educação profissional reuniu em Londres, na Inglaterra, quase mil estudantes vindos de todo o mundo, representando 51 países. Foram selecionados os melhores em 46 profissões. O Brasil concorreu e, ontem, mostrou que é o melhor em muitas provas. Os competidores brasileiros subiram ao pódio 11 vezes. Conquistaram seis medalhas de ouro, três de prata e duas de bronze, além de 10 certificados de excelência.

Com um resultado tão brilhante, o Brasil garantiu a segunda colocação no ranking do evento, avançando um lugar no pódio, já que na última competição, em 2007 no Canadá, os brasileiros ficaram com a terceira colocação. Ficou mais uma vez atrás da imbatível Coreia do Sul. “Isso é resultado do esforço, dedicação e competência dos nossos professores e alunos”, comentou Robson de Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Entre os que levaram uma medalha para casa, está o brasiliense Willian Ramon de Sousa, 21 anos. Ele é técnico em mecânica de refrigeração, formado pelo Senai de Taguatinga. Seu talento já era reconhecido pelos experts na área, tanto que o jovem era tido como promessa de ouro. Não fez feio e garantiu o primeiro lugar, deixando 24 concorrentes para trás. “Uma das maiores dificuldades da prova foi ter de trabalhar com material importado, que nunca tinha visto antes. Era muito diferente daquilo com que eu estava acostumado a trabalhar”, comentou o jovem, que durante três anos se preparou para o desafio.

Sua prova consistia em montar uma câmara de refrigeração e um ar -condicionado, além de encontrar defeitos em certos aparelhos. Foi o melhor. Com os olhos vermelhos de “chorar de alegria”, Willian volta para casa com planos de aprimorar-se ainda mais na área. “Nesse momento, passa um filme na minha cabeça. Foi muita dedicação”, comentou, emocionado. O outro candidato de Brasília, Jecivaldo Oliveira da Silva, 21 anos, não ficou entre os premiados, mas, para ele, participar de um evento que aponta os melhores do mundo em cada profissão de formação técnica já é uma medalha.

Mais feliz ainda Jecivaldo ficou quando soube que todos os 28 alunos da delegação brasileira poderão escolher entre fazer um curso universitário ou um aperfeiçoamento no exterior para se capacitar ainda mais. A escolha será custeada pela CNI. “Isso para mim é um sonho. Nunca imaginaria ter essa oportunidade”, garantiu o jovem, que faz planos de se matricular em um curso de inglês assim que chegar a Brasília. Oportunidades, ele sabe, não vão faltar.

A experiência de participar de um evento internacional nos moldes do WorldSkills é proveitosas em todos os sentidos. Os demais competidores selecionados têm emprego garantido no Senai, como instrutores e formadores de novos talentos. Meninos e meninas que irão se preparar para encher o Brasil de orgulho na próxima edição do WorldSkills, na Alemanha, em 2013.

Pontuação
A colocação do país no ranking da WorldSkills não é contabilizada pelo número de medalhas. Para chegar a um índice de desempenho, é considerada a eficiência do time. Para tanto, somam-se os pontos das medalhas e certificados (ouro vale 4; prata, 3; bronze, 2; e a certificação, 1 ponto). O valor é dividido pelo número de competidores do país e fica valendo a média obtida por cada aluno.




















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  #191  
Old Posted Oct 11, 2011, 1:16 PM
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Voo que ia de Brasília a NY tem vidro de cabine quebrado e pousa em Miami



Aeronave da Delta Airlines levava 150 pessoas a bordo e foi desviada.
Companhia confirmou incidente devido a vidro com 'aparente rachadura'
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Um voo que saiu de Brasília na noite deste domingo (9) com destino a Nova York teve que fazer um pouso não planejado no Aeroporto Internacional de Miami devido a um para-brisa com uma "aparente rachadura", segundo informou a Delta Airlines ao G1.

"O voo 222, em rota de Brasília, no Brasil, para Atlanta, foi desviado depois que o vidro externo do para-brisa exibiu uma aparente rachadura. O voo pousou às 4h42 em Miami (5h42 em Brasília) em Miami sem incidentes e todos os 150 passageiros foram reacomodados", diz o comunicado enviado pela assessoria da aérea americana.

Uma passageira que foi ouvida pelo G1, no entanto, afirmou que houve desorganização na remarcação dos voos, e que algumas pessoas perderiam um dia de viagem por conta do incidente.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/20...-em-miami.html
Desde quando ATL fica em Nova York
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  #192  
Old Posted Oct 11, 2011, 1:53 PM
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Detran adquire armas não-letais


O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) adquiriu armas não letais, importadas dos Estados Unidos, para serem utilizadas nas fiscalizações noturnas da Lei Seca. Cerca de 200 agentes estão sendo treinados para utilizar as armas conhecidas como Taser.

O objetivo do uso das armas é evitar agressões aos agentes e fuga de motoristas embriagados durante as fiscalizações do Detran-DF.

A Taser dispara dardos de cerca de 50 mil volts - que não prejudicam o corpo humano - por até cinco segundos, interrompendo os sinais que o cérebro emite para o corpo e imobilizando a vítima.

Uma lei dá poder de polícia a agentes do Detran e autoriza o uso de revólveres. Contudo, a recomendação é de que a arma não seja usada com o motorista ao volante.







http://www.jornaldebrasilia.com.br/s....php?id=369052
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  #193  
Old Posted Oct 12, 2011, 12:27 AM
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STJ cassa liminar que garantia permanência de índios em área nobre do DF



O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves cassou a liminar que garantia a permanência de uma comunidade indígena em uma área nobre de Brasília, onde está sendo um construído um novo bairro residencial de luxo.

As etnias Fulni-o Tapuya, Kariri-Xocó, Korubo, Guajajara, Pankararu e Tuxá alegam que a juíza que decidiu pela saída dos indígenas da área é irmã do procurador-geral do Distrito Federal, o que coloca em suspeição a atuação da magistrada no caso, uma vez que o governo do Distrito Federal quer a construção do bairro. O próprio STJ concedeu a liminar com efeito suspensivo da decisão da juíza, mas o ministro relator do caso decidiu pela cassação da medida cautelar.

O pedido de reconsideração foi feito ao STJ pelo governo do Distrito Federal e pela Companhia Imobiliária de Brasília – Terracap. O ministro Benedito Gonçalves acolheu os argumentos de não há necessidade de liminar no caso, que pode aguardar o julgamento do mérito, ainda sem data prevista.

Os indígenas já estavam na área quando o bairro começou a ser planejado e argumentam que a região é considerada um “santuário de pajés”. A Fundação Nacional do Índio (Funai) não reconhece a área como território indígena.














http://www.correiobraziliense.com.br...re-do-df.shtml
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  #194  
Old Posted Oct 12, 2011, 1:17 PM
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Falta de Relatório de Impacto de Trânsito paralisa 547 projetos de prédios


Sindicato avalia que pelo menos R$ 11 bilhões deixaram de ser movimentados e R$ 218 milhões não foram arrecadados. Governo promete mudar as regras



Segundo o Sindicato da Indústria da Construção em março, 224 empreendimentos estavam parados e, hoje, esse número quase dobrou, por falta de técnicos no governo


Representantes do setor imobiliário estão aborrecidos e ansiosos. Há seis meses, 547 projetos de novos prédios estão empilhados nas administrações regionais. De acordo com estimativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF), caso os documentos fossem aprovados, haveria uma movimentação superior a R$ 11 bilhões no setor, o preenchimento de 4 mil vagas de emprego nas obras e o Governo do Distrito Federal teria arrecadado
R$ 218 milhões. A falta de servidores capacitados nos quadros do Executivo e de rapidez na concessão do Relatório de Impacto de Trânsito (Rit) é o principais obstáculo que impede as obras saírem do papel (leia O que diz a lei). Para contornar a situação, o GDF promete publicar até sexta-feira um decreto que modifica as

De acordo com o consultor jurídico da Governadoria, Paulo Guimarães, o texto cria um grupo de trabalho para rever a atual regulamentação exigida do mercado. “Os responsáveis terão um mês, após a formação da equipe, para atualizar as normas. Eles poderão, inclusive, convidar entidades representantes do setor habitacional para participar das reflexões. Será possível prorrogar este prazo por mais 30 dias”, completa. O mesmo decreto também deverá modificar o criticado Rit, exigido após a construção do edifício.

Após a alteração, ficariam livres de apresentar o documento do Departamento de Trânsito (Detran-DF) todos os prédios com até 150 apartamentos e igual número de vagas para automóveis no estacionamento. Os edifícios do Plano Piloto têm apenas 50 unidades. Conforme a norma vigente, eles não precisam obter a aprovação do órgão para serem construídos. Isso significa que a maioria dos pedidos feitos hoje está liberada da determinação. “No entendimento técnico, não se considera que esse impacto de trânsito justifique a necessidade do relatório. Mas, até essa adequação normativa, que tem importância e valor imediato para ajudar a cumprir as demandas administrativas, será objeto de revisão do futuro grupo de trabalho”, afirma Guimarães.

Preocupação
Para o presidente do Sinduscon-DF, Júlio César Peres, a situação atual — pré-decreto — é motivo de preocupação. “Estamos muito apreensivos diante da possibilidade de não concretizarmos esses trâmites. As empresas que não conseguirem aprovar novas obras começarão a demitir. Não é possível manter o quadro sem trabalho”, reclama. Segundo ele, desde de março, o setor alerta o Executivo. “Nós entregamos uma carta com o levantamento de obras paradas pela lentidão do governo naquela época. Eram 224, agora são mais de 540. Esse gargalo precisa ser solucionado.”

De acordo com Peres, o mesmo procedimento em outros estados ocorre de forma muito mais célere. “No Rio de Janeiro, o prazo médio é de 30 dias. Hoje, em Brasília, o desenvolvimento da cidade, a geração de renda e a criação de empregos podem ser prejudicados. Sabemos que todas as administrações precisam de mais gente”, completa.

A Secretaria de Governo informou que a questão dos funcionários é vista como um problema do passado. A demanda não atendida estaria relacionada à expansão imobiliária, mas não exigiria reestruturação de cargos. O GDF assegura que as distorções herdadas de gestões anteriores foram corrigidas. O Executivo atribui a demora a outros fatores, como a questão fundiária do Distrito Federal e a falta de regularização de algumas áreas.

O Detran, por sua vez, informa que quatro engenheiros de trânsito são, atualmente, responsáveis pela análise de relatórios de todas as obras e esse quadro não deverá ser modificado.



"Estamos muito apreensivos de não conseguir concretizar esses trâmites. As empresas que não conseguirem aprovar novas obras começarão a demitir. Não é possível manter o quadro sem trabalho"
Júlio César Peres, presidente do Sinduscon-DF



Impactos
O presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), Adalberto Valadão, acredita que os atrasos não foram suficientes para provocar especulação no mercado. “Quero acreditar que tudo será resolvido o quanto antes. O governo parece estar fazendo a parte dele, e nós não achamos que a situação foi capaz de, nesse meio tempo, causar alterações nos preços de mercado”, avalia.

Apesar das justificativas e análises de mercado, José Wilson Silva Correa, diretor da Silco Engenharia, conta que a empresa foi diretamente afetada pelo problema. “Em Santa Maria, demos entrada em um documento que só foi avaliado no fim de setembro. Não estou falando de alvará, mas da análise do pedido. Agora, foram feitas as primeiras exigências. Isso é inadmissível”, desabafa.

Para ele, embora o decreto do governo seja bem-vindo, apenas avaliará o setor, mas não resolverá o problema. “Esse grupo de trabalho terá de solucionar algumas incoerências. Por exemplo, se eu comprar dois terrenos vizinhos para fazer dois prédios com 140 apartamentos cada, eu fico livre do RIT. Mas, se eu decidir por fazer um único empreendimento, com 280 unidades, vou ter de pedir o estudo. O impacto é o mesmo, a exigência não.”


O que diz a lei
Editado pelo Poder Executivo do DF, o Decreto n° 26.048/2005 prevê a necessidade de um relatório de impacto para toda construção que possa se transformar em um polo gerador de tráfego. Justamente na definição desse termo está a divergência entre os empresários e o Detran. Para os representantes do setor privado, prédios residenciais não causam tanto impacto que requeiram um estudo do tipo. Em seu texto, a lei conceitua como polo gerador “toda edificação ou conjunto de edificações cujo porte, natureza e oferta de bens ou serviços gerem uma situação de complexidade com interferências no tráfego do entorno e grande demanda por vagas de estacionamento ou de garagem”.










http://www.correiobraziliense.com.br...-predios.shtml
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  #195  
Old Posted Oct 12, 2011, 4:29 PM
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Marcha contra a corrupção mobiliza brasilienses



A marcha contra a corrupção volta às ruas de Brasília nesta quarta-feira (12) após mobilização no feriado de 7 de setembro. Pelo menos 25 cidades, distribuídas por 17 estados, perticipam da ação, que nasceu nas redes sociais.



Mais de sete mil pessoas, todas vestidas de preto para simbolizar o luto, saíram do Museu da República e percorreram a Esplanada dos Ministérios até o Congresso Nacional. Muitos estavam varrendo o chão durante todo o percurso em forma de protesto.



Uma das organizadoras do movimento em Brasília, Luciana Kalil, afirma que "a união da população brasiliense que fará a grande diferença neste movimento".



Ela relata que está colhendo assinaturas pedindo o fim do voto secreto e a aplicação da Ficha Limpa. Os participantes também defendem o fim do foro privilegiado, a revisão dos critérios para aprovação de emendas e a promulgação do projeto de lei que caracteriza a corrupção como crime hediondo.









http://www.jornaldebrasilia.com.br/s...369257&secao=N
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  #196  
Old Posted Oct 12, 2011, 8:03 PM
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Comerciante reage a assalto e mata bandido com um tiro no peito


Um homem morreu nessa terça-feira (11/10) depois de tentar assaltar um mercado na QR 123, conjunto 7, em Samambaia Sul. Ele e o comparsa chegaram ao comércio por volta das 19h. Os bandidos portavam uma arma calibre .38. O dono do local notou a ação dos bandidos e sacou uma pistola. Ao ser ameaçado pelos dois, o comerciante atirou contra o suspeito armado, acertando o lado direito do peito. O outro conseguiu fugir.

Depois de atirar, Pedro Dias do Nascimento, de 53 anos, ligou para a Polícia e chamou o socorro. O homem chegou a ser levado para o Hospital Regional de Samambaia, mas não resistiu. O corpo agora está no Instituto Médico Legal, aguardando identificação.

Segundo o delegado Adriano Chaves Valente, da 32ª Delegacia de Polícia, o caso deve ser concluído como legítima defesa, já que o comerciante tem o registro de posse de arma de fogo, junto ao comando do Exército, estava em situação de risco de morte e disparou apenas uma vez, sem cometer excessos, apenas para se defender.











http://www.correiobraziliense.com.br...no-peito.shtml
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  #197  
Old Posted Oct 12, 2011, 9:11 PM
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Originally Posted by MAMUTE View Post
Falta de Relatório de Impacto de Trânsito paralisa 547 projetos de prédios


Sindicato avalia que pelo menos R$ 11 bilhões deixaram de ser movimentados e R$ 218 milhões não foram arrecadados. Governo promete mudar as regras
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Isso é ridículo! Essa exigência teria que ter sido feita quando o projeto foi apresentado para aprovação na administração e não depois do prédio construído. Mais uma vez o governo faz a cagada e joga para os outros resolver.

Se o prédio foi construído conforme projeto aprovado pelo governo, não cabe a este fazer novas exigências. Deveria ter pensado nisso antes. E agora como faz? Vão ficar os esqueletos? Ou o GDF vai criar um habite-se "provisório" como vem fazendo com os alvarás???
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  #198  
Old Posted Oct 12, 2011, 11:22 PM
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Alguem sabe se o projeto do novo centro administrativo do GDF ainda será este???



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  #199  
Old Posted Oct 13, 2011, 1:50 PM
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Agnelo questiona uso de pistolas que emitem descarga elétrica em motoristas


O Governo do Distrito Federal pode impedir que os agentes do Departamento de Trânsito (Detran) usem, em blitzes, pistolas que disparam choques elétricos, os chamados tasers. Apesar de 220 aparelhos terem sido comprados pelo poder público, o governador Agnelo Queiroz (PT) afirmou ontem, durante as comemorações dos 51 anos do Gama, que, se for necessário, as armas não letais podem ser destinadas à Polícia Militar. A direção da autarquia pretende adotar o equipamento de imobilização em operações, no prazo de 14 dias. “Tem de examinar melhor o uso dessa arma, até porque não houve discussão comigo sobre esse assunto. Tenho dúvidas sobre sua utilização. Vou conversar com as outras áreas e, se for o caso, podemos passar para a PM”, disse Agnelo.

Assim como o chefe do Executivo local, especialistas ouvidos pelo Correio avaliam com ressalvas o emprego do equipamento nas ruas. O ex-secretário de Segurança Pública do DF e do Rio de Janeiro Roberto Aguiar condena a aquisição de qualquer armamento por parte do órgão fiscalizador. Para ele, a sociedade só sentirá algum avanço na segurança do trânsito quando as autoridades perceberem que as campanhas educativas têm um efeito avassalador na construção do respeito entre motorista, pedestre e ciclista. Roberto Aguiar citou o exemplo da campanha pelo respeito à faixa de pedestres, em 1996, que contou com grande apelo popular. “Em Brasília, as coisas só começaram a dar certo no trânsito quando as campanhas educativas passaram a ser levadas a sério. Sei da boa intenção dos gestores em colocar essa arma de choque, mas há uma miopia administrativa em não enxergar que, com muito menos, é possível alcançar resultados bem mais significativos”, avaliou Aguiar.

Uma das justificativas apresentadas pela cúpula do Detran para colocar os tasers nas ruas seria a quantidade de agressões registradas contra agentes em serviço. Segundo levantamento do órgão, a cada três dias, dois fiscais são alvos de ataques, principalmente em blitzes. O assessor especial da direção do Detran-DF, Edson Wagner Barroso, explicou que a decisão de usar as armas de choque tem como base vários estudos.

Ele cita resoluções da Organizações das Nações Unidas (ONU), que permitem a utilização dos equipamentos, e pesquisas que comprovam a não letalidade dos impulsos elétricos, mesmo em pessoas com histórico cardíaco, epilepsia, entre outros problemas de saúde. “O taser já foi objeto de estudo pelo Congresso norte-americano, que concluiu não haver risco algum de lesão ou morte. Se você fizer uma pesquisa, com certeza, não vai encontrar no Brasil nenhum registro de óbito por taser. É preferível que o agente, se for extremamente necessário, saque a taser do que um revólver, ou mesmo um cassetete”, defende Edson.

Imagem arranhada
O doutor em segurança de trânsito pela Universidade de Brasília (UnB) David Duarte alerta que a imagem da autarquia pode ficar arranhada. Ele ainda criticou o fato de o governo ter desembolsado US$ 176 mil (R$ 334 mil) para a compra dos equipamentos. “Não vejo razão para a compra de 220 armas, até porque não há 220 agentes simultaneamente nas ruas. É um desperdício. É possível fazer uma abordagem eficiente sem usar esse tipo de expediente. Sem contar que o Detran vai ficar com a imagem ainda mais arranhada, porque com certeza a população não vai receber bem essa ideia”, ressaltou.

Mesmo com inúmeras garantias de que o equipamento não leva à morte, David Duarte chama a atenção para as lesões que podem ser provocadas em motoristas atingidos pela descarga elétrica.

“A pessoa que receber essa descarga pode não morrer pelo choque, mas na queda, ao bater a cabeça no chão. Em relação aos cardiopatas, uma coisa é testar o taser em um cidadão com problemas cardíacos, quando está tranquilo e ciente do que está acontecendo. Outra, é aferir a reação dele quando ele está tomado por forte adrenalina”, comparou.












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  #200  
Old Posted Oct 13, 2011, 2:27 PM
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LLAP
 
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Originally Posted by MAMUTE View Post
Alguem sabe se o projeto do novo centro administrativo do GDF ainda será este???



Até aonde eu saiba, continua o mesmo.
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