HomeDiagramsDatabaseMapsForum About
     

Go Back   SkyscraperPage Forum > Regional Sections > América Latina > Brasil > Regiões Metropolitanas Mundiais


Reply

 
Thread Tools Display Modes
     
     
  #4981  
Old Posted Oct 3, 2015, 5:08 PM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,093
Estacionamentos de Brasília aplicam reajustes três vezes maior que a inflação




Oito de 10 estabelecimentos pesquisados pelo Fato Online aumentaram, este ano, o preço cobrado pelo uso da vaga particular. A exploração transformou os estacionamentos da Capital Federal em verdadeiras minas de ouro

Foto: Diego Amorim/Fato Online

Em alguns casos o aumento no preço do estacionamento foi superior a 30%



O preço dos estacionamentos tem contribuído para afastar ainda mais os consumidores dos shopping centers de Brasília. Levantamento feito pelo Fato Online em 10 estabelecimentos – nove centros comerciais e o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek – indica que em oito deles houve reajuste este ano. Em alguns casos, levando em conta a permanência de uma hora, o aumento chegou a 33%, ou seja, 3,5 vezes a inflação do período.

Com poucas despesas fixas, na comparação com outros tipos de negócios, e liberdade para impor os valores considerados justos, shoppings e administradoras próprias ditam as regras e mexem na tabela como bem entendem. Como o mercado é livre, não há controle.

A cada dia com menos áreas públicas disponíveis, a comercialização de vagas para carros se consolidou como mina de ouro na Capital Federal, dona da maior renda per capita do país e de uma frota de 1,6 milhão de carros. As empresas do segmento movimentam, por ano, recursos na casa dos milhões.

Alegações

As explicações para os reajustes, quase sempre anuais, se repetem. Os empresários alegam que precisam contabilizar investimentos em tecnologia e automação, manutenção de equipamentos, impostos, além dos gastos com a folha salarial, que, segundo eles, representam a maior parte das despesas.

O Distrito Federal tem cerca de 2 mil empregados em estacionamentos privados. Este ano, enquanto os patrões cobravam mais dos brasilienses, a categoria reivindicava aumento de 15%. Com muito esforço, os trabalhadores não conseguiram mais do que repor a inflação, e o salário-base foi à R$ 942,50.

“O lucro dos estacionamentos é exorbitante. Os empresários negam isso só para não terem de aumentar o nosso salário decentemente”, reclama o presidente do Seeg-DF (Sindicato dos Empregados em Estacionamentos e Garagens Públicas e Privadas do DF), Raimundo Domingos.

Insustentável

Para tentar amenizar os efeitos negativos dos aumentos, os empresários costumam comparar a realidade de Brasília com a de outros centros urbanos, como São Paulo, onde estacionar custa bem mais.

O argumento não tranquiliza o militar Ivan Santana, 44 anos, que, diante dos reajustes constantes, deixou de parar nos estacionamentos pagos, ainda que encontrar uma vaga pública seja um tormento. “Ficou insustentável. Não tem como pagar o que eles querem toda vez que a gente vem ao shopping”, diz. “E quem para lá dentro nem tem garantia de segurança”, acrescenta.

A mudança no sistema de cobrança, passando a considerar o valor por minuto, ajuda a maquiar os aumentos. As tabelas trazem preços de centavos, mas, na hora de liberar a saída, o consumidor se assusta. “Fujo da cobrança. Quando vou ao shopping, escolho algum onde eu consiga parar fora com mais facilidade”, comenta a fotógrafa Raquel Aviani, 39. “Pode parecer pouco, mas dói no bolso e faz a diferença no fim do mês”, emenda a advogada Vanessa Schneider, 26, que também deixou de pagar para estacionar.

Elmo Gonçalves, 35, trabalha há quase duas décadas como vigia de carros nas proximidades do shopping Conjunto Nacional, onde, há quatro meses, o preço do estacionamento passou a ser de R$ 0,13 o minuto. Se permanecer duas horas no centro comercial, o visitante terá de desembolsar, portanto, R$ 15,60. “Para nós, o trabalho só tem aumentado. As pessoas estão sem dinheiro. Não querem pagar mais esse valor alto”, conta ele, que diz se contentar quando o motorista deixa R$ 2 ou R$ 3 de gorjeta.

Reajustes

O shopping Liberty Mall é um exemplo clássico da exploração comercial das vagas. Localizado em uma região em que parar o veículo é tarefa difícil, o centro comercial expõe o valor de R$ 12 a primeira hora, após o aumento de 33% este ano. Com a mudança de R$ 0,06 para R$ 0,08 por minuto, o Terraço Shopping também aplicou reajuste de 33%, se levada em conta apenas a primeira hora.

Os estacionamentos do Taguatinga Shopping, do Iguatemi e do aeroporto de Brasília começaram 2015 com aumento de 25% na cobrança da primeira hora. As alterações na tabela, no entanto, parecem sutis: no Iguatemi, por exemplo, o valor inicial saiu de R$ 4 para R$ 5. No Boulervard Shopping, o recente reajuste de R$ 0,07 para R$ 0,08 por minuto representa, na prática, um salto de 14% na cobrança da primeira hora. No Park Shopping, o aumento de um centavo em janeiro, aparentemente inofensivo, significou alta de 16% na mesma análise. As administrações dos estacionamentos do Pátio Brasil e do Brasília Shopping informaram que ainda não reajustaram os valores em 2015.

Arte/Nilton Magalhães



Gratuidade

Em 2011, a Câmara Legislativa aprovou um projeto de lei que livrava os clientes de pagar o estacionamento quando o tempo de permanência no shopping fosse menor do que uma hora ou quando o valor das compras correspondesse ao dobro do que o cobrado para estacionar naquele período. A proposta, no entanto, foi questionada pela Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers) e acabou sendo derrubada pelo TJDFT (Tribunal de Justiça do DF e Territórios), que seguiu jurisprudência nacional. Como em casos semelhantes, a Justiça considerou que o direito à livre iniciativa, previsto na Constituição, seria desrespeitado.

À época, o autor da proposta, o deputado distrital Agaciel Maia (PTC), informou que as garagens privadas do DF lucravam, pelo menos, R$ 40 milhões por ano.





http://fatoonline.com.br/conteudo/99...a&p=de&i=2&v=0
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
  #4982  
Old Posted Oct 3, 2015, 7:50 PM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,475
Olha eu acho hilário as pessoas reclamarem dos preços dos estacionamentos no Brasil. Quando vão para NY pagam bem mais caro... E não reclamam nadica de nada.
Reply With Quote
     
     
  #4983  
Old Posted Oct 3, 2015, 9:54 PM
salengasss salengasss is offline
Registered User
 
Join Date: May 2011
Posts: 1,581
Quote:
Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
Olha eu acho hilário as pessoas reclamarem dos preços dos estacionamentos no Brasil. Quando vão para NY pagam bem mais caro... E não reclamam nadica de nada.
A realidade de lá é diferente nos mais amplos aspectos..... não serve de comparação, ok?
Reply With Quote
     
     
  #4984  
Old Posted Oct 4, 2015, 1:21 AM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,475
Quote:
Originally Posted by salengasss View Post
A realidade de lá é diferente nos mais amplos aspectos..... não serve de comparação, ok?
Acho que você não entendeu. Serve de comparação sim. Brasileiro TURISTA que não é cidadão norte-americano, vai pra lá e por status ou até mesmo glamour paga sem chorar os valores exorbitantes de estacionamentos rotativos como em NY.

E depois vem reclamar dos preços brasilienses. Detalhe, se os burgueses tivesse liberado a ZONA AZUL em Brasília em 1977, teriamos outra mentalidade a respeito.

E vou repetir a piada.

Só porque paga IPVA, acha-se no DIREITO de ter ESTACIONAMENTO GRÁTIS. Tem ruas em NY que nem estacionamento público tem. Já imaginou a área central de Brasília sem estacionamentos grátis. O transito seria bem mais organizado e não teriamos estoque de carros ou melhor carros plantados 8 horas obstruindo o direito do ir, vir e ficar dos consumidores.
Reply With Quote
     
     
  #4985  
Old Posted Oct 4, 2015, 2:52 PM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,093
Clima de enterro entre os comissionados no Palácio do Buriti

Com o anúncio que o governador vai fazer dia 13 com a nova estrutura de governo, funcionários sabem que estão previstas exonerações e reduções de salário, mas não sabem quem será demitido

Foto: Cadu Gomes/ObritoNews/Fato Online

Servidores estão apreensivos com incertezas que rondam o palácio


O clima entre os funcionários que ocupam cargos comissionados no Executivo local é de enterro. Sobretudo nas secretarias que vão se fundir. Isso porque, no próximo dia 13, o governador Rodrigo Rollemberg deve anunciar a nova estrutura administrativa, com cortes de 20% nos gastos com comissionados.

As secretarias e administrações regionais têm entregado suas propostas de redução de cargos e valores. Os funcionários sabem que haverá exonerações e reduções de salários. Mas ainda não sabem quem será demitido.

“O clima é de suspense total. Até o garçom, que é comissionado há 20 anos, está com medo. O Diário Oficial é o jornal mais concorrido todos os dias. Eu já trabalhei em outros governos e nunca me senti assim. Ainda não sei o que vai acontecer comigo”, disse uma comissionada em cargo de chefia de uma secretaria.

“O governo está parado. Ninguém quer agir muito enquanto as coisas não se definem. Algumas secretarias estão em clima de enterro. Ainda não sabemos se teremos que demitir”, diz uma comissionada com cargo de chefia em outra pasta.

Alguns chefes com salários mais altos já se prepararam para uma provável redução nos ganhos. “Eles ainda não me informaram, mas devem me exonerar do cargo e me nomear com um de salário mais baixo. Já estou preparando meu estômago”, disse outro comissionado.

No próximo dia 13, o governador vai anunciar a nova estrutura administrativa. De 24 secretarias, deve manter 16. Das 31 administrações regionais, devem sobrar 17. O pacote de redução de gastos inclui o corte de 20% nos salários do governador, de secretários e administradores regionais.










http://fatoonline.com.br/conteudo/99...a&p=de&i=2&v=0
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
  #4986  
Old Posted Oct 4, 2015, 9:20 PM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,475
Uai são comissionados, então não tem ESTABILIDADE NO EMPREGO oras...
Reply With Quote
     
     
  #4987  
Old Posted Oct 4, 2015, 11:35 PM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,475
A condução do DESGOVERNO de Brasília está fazendo muita gente dançar de raiva...

Reply With Quote
     
     
  #4988  
Old Posted Oct 5, 2015, 12:45 PM
sxsp sxsp is offline
Registered User
 
Join Date: Sep 2014
Posts: 297
E pior é que precisa desses servidores, pois não tem servidores suficiente no quadro de pessoal.
Reply With Quote
     
     
  #4989  
Old Posted Oct 5, 2015, 1:36 PM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,093
GDF cobra ressarcimento por servidores cedidos



Todos os órgãos de administração direta ou indireta terão até 2 de novembro para enviar ao GDF o nome, matrícula e remuneração de servidores do Executivo local que atuam em órgãos da União, dos estados, dos municípios e de outros poderes do DF.

Nesses casos, o GDF é quem arca com salários dos servidores e não há nenhum ônus para os órgãos beneficiados com os serviços. O objetivo do governo é, portanto, o ressarcimento desses custos. Os órgãos que se recusarem a pagar a remuneração ou o subsídio terão a cessão revogada. O decreto com a determinação foi publicado na última sexta pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB), que tenta mais uma forma de contornar a crise financeira.

Cada caso será analisado pela Secretaria de Gestão Administrativa e Desburocratização. Não se encaixam no decreto as cessões decorrentes de termos de cooperação entre o DF e o órgão.






http://www.destakjornal.com.br/notic...edidos-283730/
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
  #4990  
Old Posted Oct 5, 2015, 11:59 PM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,475
Aí que está, reclamam dos comissionados e agora falam que são essenciais ao funcionamento do GDF, vai entender.
Reply With Quote
     
     
  #4991  
Old Posted Oct 6, 2015, 6:01 PM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,093
Sancionada lei que reduz de nove meses para cinco dias tempo para abrir empresa no DF

A lei cria um sistema online chamado de Registro e Licenciamento de Empresas que, na prática, junta diversos órgãos envolvidos na emissão de licenciamento, como Agefis, Ibram, Bombeiros, Receita Federal e estadual

Foto: Cadu Gomes/ObritoNews/Fato Online

Presidente Dilma, governador Rollemberg e o ministro Guilherme Afif Domingos na solenidade

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, sancionou, nesta terça-feira (6), a lei que reduz o tempo de espera para emissão de alvará para pequenas e médias empresas de nove meses para cinco dias. A presidente Dilma Rousseff e o ministro Guilherme Afif Domingos estavam presentes ao evento.

A lei cria um sistema novo, chamado de RLE (Registro e Licenciamento de Empresas), que foi desenvolvido pela Secretaria de Micro e Pequena Empresa, do governo federal. A lei que regulamenta o RLE foi sancionada pelo governador nesta terça-feira (6). O DF será a primeira unidade da federação a testar o sistema.

Na prática, o sistema online junta diversos órgãos envolvidos na emissão de licenciamento, como Agefis (Agência de Fiscalização do Distrito Federal), Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), Bombeiros, Receita Federal e Estadual. O empresário acessa o site, preenche os campos, e o sistema já diz automaticamente se aquela atividade é permitida ou não.

O processo facilitará a vida de pequenas empresas em regiões administrativas que ainda não passaram pelo processo de regularização fundiária. Um dono de uma padaria em Vicente Pires, por exemplo, que atualmente não pode obter seu licenciamento porque não tem Habite-se, a partir do RLE vai poder.

“A lei faz a desconexão entre a regularização fundiária e o licenciamento econômico”, diz o secretário do Desenvolvimento Econômico, Arthur Bernardes. De acordo com ele, 100 mil empresários estão nessa situação – já têm CNPJ, mas estão em áreas não regularizadas –, e o sistema deve atrair mais 200 mil empresários novos.

O sistema deve entrar em funcionamento na primeira quinzena de novembro. O governo calcula que precisará de mais um mês para treinar os 300 servidores envolvidos no processo.

União

O governador aproveitou o evento de lançamento para fazer um discurso político, mencionando diversas vezes a palavra "união". Rollemberg agradeceu a presidente Dilma, a presidente da Câmara Legislativa do DF, Celina Leão, e o distrital da oposição Chico Vigilante pelo apoio.

"Esse evento aqui se reveste de grande simbolismo. Em um momento de grande dificuldade para os estados, esse momento representa a união. Isso é uma demonstração que pessoas públicas e instituições estão irmanadas nesse objetivo de superar os problemas", disse.

Os detalhes do sistema serão explicados à imprensa posteriormente, pelo secretário de Desenvolvimento Econômico do DF, Arthur Bernardes, e pelo ex-ministro da Secretaria de Pequena e Média Empresa, Afif Domingos.












http://fatoonline.com.br/conteudo/10...a&p=de&i=2&v=0
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
  #4992  
Old Posted Oct 7, 2015, 1:29 AM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,093
GDF negocia, recua um pouco, e aprova na Câmara Legislativa aumento de impostos

O governo do Distrito Federal conseguiu a aprovação do reajuste da taxa modal do ICMS – que representa todos os produtos que não têm alíquota específica – e o ICMS sobre a TV por assinatura, entre outros impostos

Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online

Plenário da Câmara Legislativa aprovou aumento de impostos cobrados pelo GDF



Um acordo entre os distritais e a liderança do governo na Câmara Legislativa determinou, nesta terça-feira (6), a rejeição de três dos projetos mais polêmicos do “pacote de maldades”, enviados pelo Executivo. A TLP (Taxa de Limpeza Pública), CIP (Contribuição de Iluminação Pública) e o IPTU não poderão mais ser apreciada para nesse ano e só poderá ter um novo envio no ano que vem.

A decisão do governo de recuar ocorreu após a votação da semana passada, quando os deputados não entraram em acordo com o Executivo sobre o aumento nos impostos. “O governo não recuou, o que houve foi um grande acordo para que se rejeitasse os projetos e se aprovassem outros. Tem que ceder de um lado para se poder ganhar de outro”, afirmou o secretário de Relações Institucionais, Marcos Dantas.

Negociação

Apesar da rejeição e de o governo não ter conseguido colocar os aumentos em prática, Marcos Dantas afirma que tanto TLP, quanto CIP e IPTU terão os reajustes normais, a partir do INPC, que ainda não foi divulgado pelo governo federal.

Em contrapartida, o GDF conseguiu a aprovação do reajuste da taxa modal do ICMS – que representa todos os produtos que não têm alíquota específica – e o ICMS sobre a TV por assinatura.

Também foi aprovada a alteração nas taxas do ITCD, que é o imposto sobre herança, que recebeu diferentes reajustes. Para heranças com valor de até R$ 1 milhão, o governo vai poder cobrar 4% do valor dos bens. Na faixa a partir de R$ 1 milhão até R$ 2 milhões o valor será de 5% e nas transações acima de R$ 2 milhões o imposto será de 6%.

O ICMS modal passou de 17% para 18%. Já o ICMS da TV por assinatura passará de 10% para 15%. De acordo com o governo, o aumento da TV por assinatura foi necessário para que o produto não fosse reajustado por uma regulamentação federal, que aumentaria em 28% o valor cobrado atualmente.

Nota Legal

Os deputados também aprovaram a lei que estabelece a distribuição de R$ 10 milhões em prêmios para os contribuintes que optarem o Nota Legal. Cada nota terá o mesmo valor para o sorteio, que ainda terá definido quais será o valor dos prêmios.











http://fatoonline.com.br/conteudo/10...a&p=de&i=1&v=0
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
  #4993  
Old Posted Oct 7, 2015, 10:24 AM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,093
Secretário revela que terceirizar a saúde é solução estudada

Fábio Gondim Pereira da Costa expõe problemas decorrentes da falta de verba e diz analisar ?todas as hipóteses?

Foto: Raphael Ribeiro


Em sete meses, a Secretaria de Saúde, uma das mais frágeis pastas do DF, mudou de gestor por duas vezes – o primeiro nome indicado sequer assumiu. O único sem formação em Medicina, Fábio Gondim Pereira da Costa é especialista em orçamento e recebeu a unidade em meio a um cenário caótico. Em pouco mais de dois meses, ele diz que “a saúde do DF está sendo bem tratada e vai sair da UTI” graças à gestão, embora problemas se evidenciem constantemente. Faltam contratos de manutenção para 80% dos equipamentos da rede, o dinheiro em caixa para investimento é “quase nada”, e o déficit de profissionais só aumenta. Apesar de nada estar definido, o secretário revela: terceirizar a saúde é uma hipótese estudada.

Um bebê não conseguiu atendimento no Hospital de Base por falta de tomógrafo. Há como mensurar quantos equipamentos estão sem manutenção?

Iniciamos o ano com 12 mil equipamentos da rede com contrato de manutenção, quando temos 58.006 equipamentos no DF.

Por que estão sem esses contratos?

Não sei, foi herdado dessa forma. Não foram feitos contratos ainda porque tivemos que fazer, em um primeiro momento, um mutirão de regularização e aquisição para o estoque de medicamentos e materiais, que era o mais urgente.

Qual a solução para esses problemas com manutenção?

Preparamos um mutirão para fazer um termo de referência. Temos que prever toda a regra de manutenção, como acontecerá, quem fornecerá peças, enfim, todo um arcabouço jurídico para a gente não fazer um contrato ruim. Estamos passando por um momento difícil, atenuado agora com o crédito referente às emendas parlamentares, que permite o pagamento do que já assumi. Essas, de manutenção, eu não assumi ainda. Então, teremos dificuldade. Enquanto não se regulariza, faremos uma demanda pontual a cada caso, como uma empresa privada.

Essa é a solução?

Isso é o que dá para fazer. Nós temos dois problemas: estar sem contrato de manutenção e a frequência que os equipamentos quebram. A gente fica na dúvida se a manutenção está sendo bem feita ou se há problemas com as redes elétricas, por exemplo. Há toda uma gama de problemas. Não tenho que resolver apenas o caso do tomógrafo do Hospital de Base. Se fosse só isso, seria fácil.

E como resolver?

Com gestão competente de médio prazo. Temos casos de equipamentos nunca instalados e instalados que não funcionam. Isso é um absurdo, um desperdício. O dinheiro falta porque foi usado errado.

Quanto a pasta tem em caixa, hoje, para investir?

O que temos autorizado no orçamento para 2015 é 2%, cerca de R$ 1,5 milhão, mais conhecido como quase nada. Não tem dinheiro para investir. Temos que buscar recursos de emendas federais, por exemplo. Temos recursos que vêm do Ministério da Saúde e que têm tido baixa execução. Tendo em vista o grau de sucateamento, acaba que esse recurso pode ser muito útil e, de fato, será. Temos postos de saúde muito ruins em relação à estrutura física. Esse recurso pode ser usado para essas reformas e as faremos. Queremos terminar até dezembro em todas as unidades.

De quanto é a dívida de restos a pagar?

As despesas de 2014 são de centenas de milhões de reais. Muitas delas indenizatórias, sem contratos. É uma herança muito ruim.

Mas essa herança é de quanto?

Nosso levantamento é de R$ 477 milhões.

Como gerir essas contas, com pouco dinheiro e muito a pagar?

Temos que cuidar dos nossos estoques. Temos que parar de ter desperdício, de perder prazo de validade, cuidar da logística para que material não falte na ponta, cuidar do faturamento. Estamos fazendo um trabalho profundo, de base, de conhecimento de todos os problemas. O Ministério da Saúde sabe muito menos do que de fato é feito. Com isso, não temos argumentos para pleitear um aumento do teto. Deixaram muitos serviços serem desabilitados e, quando isso acontece, eu presto o serviço, mas não recebo nem posso faturar. A questão de escalas de trabalho também é um problema. E não com um viés de fiscalização, mas de produtividade. Nós gastamos R$ 4,5 bilhões com recursos humanos. Temos que ter os profissionais trabalhando onde tem demanda, com escalas otimizadas para ter o menor número de horas extras possível. Dá para a gente encontrar uma solução dentro da própria Saúde.

No começo do ano, o JBr. mostrou que a pasta pediu um adiantamento do Ministério da Saúde quando a estimativa de desperdício era de R$ 5 milhões mensais porque os serviços não se enquadravam às exigências do órgão. O desperdício diminuiu?

Eu acho que em R$ 5 milhões e pouco. Acho que tem mais. Não é desperdício, é a falta de habilitação. Temos priorizado trabalhos que venham a resultar na habilitação ou qualificação dos serviços. Fizemos o levantamento de todas as obras que precisamos fazer para aumentar o nível de qualificação. Tivemos a primeira habilitação. Serão mais R$ 2,7 milhões por ano.

Quantas são essas obras?

As obras variam desde uma pequena infiltração a uma unidade inteira que tem de ser refeita, como no Guará. Reparos deveriam ser feitos em toda a rede pelo menos a cada dois, três anos.

Ainda faltam muitos medicamentos e insumos?

Faltam 50 e poucos itens, entre 4 mil. Há manobras no sentido de laboratórios que se recusam a vender, por exemplo. É um problema ou outro, mas todos muito pontuais e que não chegam a interferir no funcionamento da rede.

A situação das UPAs é polêmica. A de Sobradinho chegou a fechar. Como elas serão administradas sem os temporários?

É algo que deveriam ter pensado quando as fizeram. Já que não pensaram, pensaram errado ou pensaram certo e a economia despencou, o fato é que herdamos um quadro sério em que todas as UPAs, sem exceção, foram criadas com a utilização de contratos temporários cuja vigência terminava neste ano. Não pudemos renovar, concursados chamados não vieram e tivemos a inciativa de transformar a carga horária de 20h para 40h semanais. Acho uma das melhores soluções. Estamos condicionando essas 20h a mais à prestação de trabalho nas UPAs, especificamente.

Os problemas no DF podem ser resolvidos com as organizações sociais de saúde?

O caso do Hospital da Criança assumir a pediatria do Hospital de Base gerou toda uma polêmica. Lá não há novidade. Em 2011, o contrato foi assinado prevendo tudo o que está acontecendo. Isso só não aconteceu antes porque a ampliação do Hospital da Criança atrasou. Percebendo a fragilidade do sistema e conhecendo a capacidade de trabalho, organização e velocidade que uma OSS, dá. Achamos justo para a população permitir que seja atendida com o nível de qualidade.

Há previsão de ampliar o uso de OSSs para outros setores da rede?

Há um entendimento, ainda estudado, no âmbito da governança do governo. Não há nada definido, mas a hipótese é estudada, como todas devem ser. Eu acredito que as instituições podem muito bem funcionar sendo públicas, mas, quando se precisa de agilidade, uma das formas é recorrer a uma instituição dessas.

Que ações serão feitas a curto prazo para resolver problemas de pagamentos, compra de insumos e redução das filas de espera?

A compra de insumos, como é muito pontual, até a própria judicialização nos ajuda. Como são produtos de pouco consumo, dá para contornar. Por isso, digo que hoje não tenho problema. As questões de pagamento de servidores estão praticamente resolvidas, para nosso alívio. O uso do superávit do Iprev, aparentemente, teria resolvido o problema até dezembro. Os contratos da Sanoli, de vigilância e de limpeza são os maiores e contabilizam mais de R$ 500 milhões. Como foi um ano complicado e não conseguiu disponibilizar a dotação orçamentária suficiente para fazer essas licitações, enrolou o ano todo. Estou preparado para, agora no fim do ano, iniciar os processos licitatórios. As filas são o problema mais sério. Na hora que eu resolver isso, significa que resolvi os problemas da Saúde toda. Algumas filas maiores, como mamografia, faremos mutirões para reduzir ao menos duas mil das cinco mil pacientes.

O senhor é o terceiro a ser anunciado na pasta e o segundo a assumir, de fato, a cadeira. Isso traz problemas para a gestão?

Sim, cada mudança de gestor traz várias mudanças que, ainda que sejam para melhor, mudam o ritmo. E mostram o quanto a cadeira é difícil, pois são muitos problemas e há uma gestão política imensa.

É, também, o primeiro que não é médico.

Isso tem vantagens e desvantagens. A vantagem é que não tenho o vício de achar normal o que as pessoas têm visto ano após ano e nunca perceberam que era fora do parâmetro. Não vou fazer cirurgia no coração de ninguém, então, não preciso ter esse conhecimento. Preciso entender de norma do SUS, de como buscar recursos. A saúde está sendo bem tratada, vai sair da UTI e vai sobreviver, mas temos que tomar muito cuidado. Vai melhorar.










http://www.jornaldebrasilia.com.br/n...ucao-estudada/
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
  #4994  
Old Posted Oct 7, 2015, 10:33 AM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,093
Por que Brasília tem a menor diferença entre preços de gasolina de todas as capitais?

Levantamento do Fato Online retoma a suspeita em torno da formação de cartel, ainda que tácito, no mercado de combustíveis da Capital Federal. Cade e Ministério Público investigam sindicato e postos do DF

Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online

Diferença de preço da gasolina no DF é de apenas R$ 0,04: a menor do país


A percepção dos motoristas brasilienses coincide com o que indicam os dados oficiais: o Distrito Federal tem a menor diferença entre preços de gasolina do país, segundo constatou o Fato Online, considerando o mais recente levantamento da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível).

A variação entre o valor mais caro e o mais barato cobrados pelos postos da Capital Federal é de apenas R$ 0,04 (veja arte abaixo), a menor entre as capitais. Em segundo lugar nesse ranking, aparece Boa Vista (RR), com uma diferença de R$ 0,10. Já a maior discrepância entre o preço mais alto e o mais baixo está na capital paulista, onde o motorista pode economizar até R$ 1,10 por litro.

Na última pesquisa, a ANP encontrou não mais do que cinco valores diferentes para a gasolina em todo o DF. Somente em Boa Vista – com quatro tabelas distintas –, em Vitória (ES) e em Palmas (TO) – com três – os motoristas têm menos opções na hora de abastecer, embora a variação dos preços seja maior nessas três cidades.

Cartel ou oligopólio?

Nesta reportagem especial, o Fato Online destrincha o mercado de combustíveis do DF, acostumado a investigações e a acusações de formação de cartel e de lucros abusivos. Afinal, o que faz Brasília ter um cenário sui generis nesse segmento que há décadas prejudica os brasilienses, tão dependentes do carro para se locomover?

Existem, atualmente, 317 postos de combustíveis espalhados pelo DF. Cerca de 40% do mercado estão concentrados em cinco grandes redes. Só a maior delas, a Cascol – antiga Gasol –, detém quase 30% dos estabelecimentos, sendo que, no Plano Piloto, a maior parte dos 73 pontos de abastecimento pertence à empresa.

Os mandachuvas do mercado de combustíveis brasilienses compraram terrenos no início de Brasília a preço de banana. Sem concorrência, cresceram rápido, articularam-se politicamente e construíram impérios, que hoje incluem a administração de motéis e de supermercados, por exemplo.

A Cascol nasceu da sociedade de três empresários do segmento. Um deles, Antônio Matias, reconhece que o mercado é muito concentrado, mas diz que o faturamento do grupo não aumenta há mais de 10 anos. “Não estamos crescendo faz tempo. E cartel não existe: isso foi uma ideia que pegou na cidade e parece que não tem jeito de mudar”, comenta.

Formação de preços

O lucro bruto médio dos revendedores de combustíveis no DF gira em torno de 14,25%, segundo o próprio Sindicombustíveis-DF (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do DF), antigo Sinpetro-DF.

Embora a estrutura dos postos seja bastante parecida, a planilha de custos varia com base na localização e no preço do aluguel ou do terreno, no número de funcionários e de bombas e na quantidade de combustível comprada e vendida em cada mês, entre outros fatores.

Até 2002, os valores de combustíveis no Brasil eram fixados por atos dos ministérios da Fazenda e de Minas e Energia. A partir daquele ano, passou a vigorar o regime de liberdade de preços em toda a cadeia de produção, distribuição e revenda de combustíveis e derivados de petróleo. Ou seja, não há qualquer tipo de tabelamento, valores máximos e mínimos nem exigência de autorização oficial prévia para reajustes de preços em qualquer etapa da comercialização.

Com liberdade para mexer nas tabelas, os donos de postos em Brasília sempre culparam os aumentos nas distribuidoras e a carga tributária local pelo fato de a Capital ter um dos combustíveis mais caros do país. A soma dos impostos, de acordo com o Sindicombustíveis-DF, representa cerca de 37% do preço final do etanol e da gasolina.

Arte: Nilton Magalhães/Fato Online


Investigações

O mercado de combustíveis do DF é alvo de investigações há pelo menos 15 anos. Em 2003, uma CPI na Câmara Legislativa reforçou as denúncias da prática criminosa de cartel. Documentos indicaram que havia combinação de preços, com direito a ameaças a quem descumprisse o acordo capitaneado pelo sindicato.

Acuado por empresários, o relator da CPI, o ainda deputado distrital Chico Vigilante (PT), precisou de escolta policial por oito meses. “Desde então, o preço continua cartelizado. Lamento que o MPDFT [Ministério Público do DF e Territórios] não tenha tido a capacidade de acabar com isso. A ANP não faz nada. O Cade [Conselho Administrativo de Defesa Econômica] não faz nada. E a população continua indefesa”, comenta o parlamentar.

Em 2004, o Cade condenou o então Sinpetro-DF e algumas redes por orquestrarem a inusitada lei distrital que impede postos em supermercados. Em maio, o Fato Online mostrou como os empresários do segmento se uniram para impedir a entrada de novos agentes. A norma foi considerada constitucional pelo ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), em um processo que transitou em julgado há sete meses. O deputado Chico Vigilante apresentou, no início deste ano, um projeto de lei com nova tentativa de derrubada da proibição vigente.

O MPDFT acumula uma série de ações envolvendo o mercado de combustíveis do DF. Entre elas, a que limitou, em 2011, a margem de lucro da então rede Gasol. Atualmente, estão em andamento três inquéritos civis públicos e um procedimento administrativo relativos ao assunto. Os casos se concentram na Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor.

Como os processos ainda se encontram em fases de instrução, nenhum representante do MPDFT quis dar entrevista. Na condição de não ser identificado, um representante do órgão lamentou a recente decisão monocrática do ministro Celso de Melo, que manteve a proibição de postos em supermercados apesar das evidências de que a lei fora orquestrada. “A queda dessa lei seria fundamental para entendermos melhor o mercado.”

Provas

Nos últimos anos, investigações em diversos âmbitos não têm conseguido provar o cartel clássico no mercado de combustíveis do DF. Ou seja, não há provas – ao menos atualizadas – de que os empresários combinam os preços em reuniões fechadas ou de qualquer outra maneira. Os preços iguais, ou muito parecidos, não configuram, por si só, a prática criminosa.

“O paralelismo de preços não significa, necessariamente, que haja o cartel tradicional, ainda mais quando se trata de produto homogêneo. De toda forma, há muitas evidências de que o mercado em Brasília é de alguma maneira coordenado”, analisa o economista da FGV (Fundação Getulio Vargas) Maurício Canedo, especialista em defesa da concorrência e regulação.

Entre investigadores e especialistas, há um consenso de que, no DF, o que ocorre é a formação de um cartel tácito, assim chamado na literatura especializada. Esse tipo de cartel está associado a mercados muito concentrados: quando existem poucos agentes e estes têm poder de impor valores aos concorrentes — aumentam ou diminuem os valores e observam se os demais adotam a mesma estratégia—, o paralelismo de preços está formado. No entender de quem acompanha o cenário brasiliense, seria justamente isso que ocorre com a atual rede Cascol.

Venda de ativos

Para quebrar essa lógica e favorecer uma concorrência mais saudável aos consumidores, a principal saída seria obrigar a maior rede a se desfazer de parte do seu patrimônio, por meio de uma ordem que deveria partir do Cade.

“Não há outro jeito: para quebrar essa ação coordenada, é necessário desconcentrar o mercado e facilitar a entrada de novos agentes. Onde existe a combinação dessas duas coisas, dificilmente há cartel, ainda que tácito”, pontua Canedo. “Se a gente pode vir a se desfazer de patrimônio? Tudo é possível”, afirma Antônio Matias, um dos diretores da Cascol.

No MPDFT, a avaliação é de que intervenções via Cade seriam, de fato, a alternativa mais viável para tentar mexer no mercado de combustíveis da Capital Federal. A derrota no processo impetrado pelo MP envolvendo postos em supermercados deu força a essa tese.

Por ora, existem duas investigações em andamento no Cade: um processo administrativo de 2003 no qual se apura favorecimento por parte da BR Distribuidora à rede Cascol e um inquérito administrativo de 2009 em que se investiga a formação de cartel. Em nota, o órgão fiscalizador explica que a determinação para a venda de ativos pode ocorrer quando se constata infração da ordem econômica provocada, entre outros motivos, por um poder de mercado excessivo.

TV Fato
Video Link

Povo fala: por que a diferença do preço do combustível em Brasília é tão pequena?


"Inaceitável"

Ainda que os empresários tenham liberdade para estabelecer preços, a ANP é o órgão do governo federal que tem o dever de proteger os interesses dos consumidores quanto a preço, qualidade e oferta de combustíveis. Em abril de 2011, um estudo feito pelo órgão a pedido do então ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, dizia ser “altamente suspeita a uniformidade de preços verificada nos postos do DF”. “Os indícios que nos chegam de Brasília são inaceitáveis”, afirmava a nota, assinada pelo então presidente da agência, Haroldo Lima.

Ao Fato Online, a ANP informou que mantém acompanhamento rotineiro dos mercados de revenda de combustíveis e que cabe ao Cade e à SDE (Secretaria de Direito Econômico) a atribuição legal de investigar e punir possíveis infrações.

A SDE a que se refere a assessoria da ANP não existe mais desde 2012. No ano da extinção, técnicos do órgão, então vinculado ao Ministério da Justiça, elaboraram um documento que reforçava a existência de oligopólio no mercado DF, o que, segundo o texto, facilitava a adoção de práticas anticoncorrenciais. O Sindicombustíveis-DF chegou a ser acusado de influenciar na “conduta comercial uniforme” e dificultar o funcionamento de postos que cobram mais barato. O documento, no entanto, não resultou em qualquer resultado prático.

Defesa

O presidente do Sindicombustíveis-DF, José Carlos Ulhôa, no cargo desde 2004, deixou de dar qualquer declaração sobre preços depois que as investigações começaram a avançar, no fim da última década. Em uma das raras coletivas que concedeu, quatro anos atrás, ele alegou que os valores parecidos são resultados de variáveis como “mesmo produto, mesma origem e mesma carga tributária”. Ainda de acordo com ele, a proximidade entre os postos em Brasília também influencia no paralelismo de preços.

Na última semana, sustentando estarem apenas repassando os aumentos impostos pela Petrobras, os donos de postos do DF aplicaram dois reajustes no valor do litro da gasolina e ainda aumentaram o preço do etanol em até R$ 0,23. Desde 2009, do ponto de vista financeiro, não é vantajoso abastecer com álcool em Brasília.

Arte: Nilton Magalhães/Fato Online








http://fatoonline.com.br/conteudo/10...a&p=de&i=1&v=1
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
  #4995  
Old Posted Oct 7, 2015, 10:37 AM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,093
CCJ aprova novas alíquotas para imposto sobre herança no DF


A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou na tarde desta terça-feira (6), em reunião extraordinária, três projetos de lei que integram o pacote do GDF para enfrentar a crise econômica. Um dos itens é o Projeto de Lei nº 650/2015, que altera as alíquotas do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD), conhecido como imposto sobre herança.
A CCJ rejeitou o substitutivo aprovado pela manhã na Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) e aprovou um novo texto. O relator original do projeto, deputado Renato Andrade (PR), renunciou à relatoria justificando que era contra o aumento de impostos. A relatoria passou para o deputado Robério Negreiros (PMDB), que apresentou o novo texto.

Pela proposta aprovada, para os bens até R$ 50 mil a alíquota cai dos atuais 4% para 3%. Nos bens de R$ 50 mil a R$ 500 mil, a alíquota fica mantida em 4%. Os bens com valores entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão, a alíquota cobrada será de 5%. Bens de R$ 1 milhão e R$ 2 milhões terão alíquota de 6%. Os bens acima de R$ 2 milhões terão alíquota de 7%.

O novo substitutivo foi aprovado com quatro votos favoráveis e um contrário e terá ainda que passar pelo plenário da Câmara. O deputado Renato Andrade, que votou contra, disse que mesmo com os ajustes feitos na Comissão, o DF terá a maior alíquota do Brasil.

De acordo com o secretário de Fazenda, Pedro Meneguetti, que acompanhou a reunião da Comissão, 75% dos contribuintes desse imposto encontram-se na faixa da alíquota de 5%.

A CCJ aprovou ainda o PL nº 649/2015, que aumenta de 17% para 18% a alíquota do ICMS de vários produtos, o chamado ICMS modal, que atinge os bens que não têm tarifas específicas. Uma emenda da CCJ excluiu deste rol os medicamentos, que permanecerão sem aumento de imposto.

A Comissão aprovou também o substitutivo da CEOF ao Projeto de Lei nº 531/2015, do deputado Renato Andrade (PR), em tramitação conjunta com o Projeto de Lei nº 652/2015, do Executivo, que tratam do programa Nota Legal. Pelo texto aprovado, os contribuintes que participam do programa receberão cupons eletrônicos para concorrer ao sorteio de prêmios em dinheiro.

Participaram da reunião da CCJ os deputados Sandra Faraj (SD), Renato Andrade, Robério Negreiros, Chico Leite (Rede) e Raimundo Ribeiro (PSDB).










http://www.estacaodanoticia.com/main...heranca-no-df/
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
  #4996  
Old Posted Oct 7, 2015, 4:00 PM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,475
Uai oras, porque existe um cartel. Os empresários daqui compram a gasolina na refinaria pelo mesmo preço dos empresários goianos. Porque lá é mais barato do que aqui...
Reply With Quote
     
     
  #4997  
Old Posted Oct 7, 2015, 4:10 PM
Jota's Avatar
Jota Jota is offline
Registered User
 
Join Date: Sep 2011
Posts: 3,488
O problema de desmontar carteis é que é um crime muito fácil de perceber, mas muito difícil de provar.

Como em geral é um acordo feito "de boca" sem nenhum documento ou gravação e claro sem nenhuma confissão, fica bem difícil provar o crime em si.

Não basta mostrar que os preços estão parecidos, o que é facilmente perceptível, é preciso comprovar a conspiração.

No Brasil então isso é quase impossível, seria necessário que algum dono de posto suicida confessasse o crime claramente e mesmo assim seria capaz de não dar em nada por falta de provas.
Reply With Quote
     
     
  #4998  
Old Posted Oct 7, 2015, 10:54 PM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,475
Uai o MP já demonstrou que aqui o LUCRO em relação aos outros estados é muito superior... Portanto isso já é um claro indicio, nem falo das leis anti-postos de gasolina em hipermercados e shoppings... Leis bancadas claro, pelos donos de postos.
Reply With Quote
     
     
  #4999  
Old Posted Oct 8, 2015, 4:46 PM
Jota's Avatar
Jota Jota is offline
Registered User
 
Join Date: Sep 2011
Posts: 3,488
Quote:
Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
Uai o MP já demonstrou que aqui o LUCRO em relação aos outros estados é muito superior... Portanto isso já é um claro indicio, nem falo das leis anti-postos de gasolina em hipermercados e shoppings... Leis bancadas claro, pelos donos de postos.
Lucro maior não é crime. Afinal sempre vai ter alguém com lucro maior que outros.

E sobre a lei proibindo postos em supermercados, como eu disse, uma coisa é saber a verdade outra é prova-la.

Todos sabemos que os postos tem ligações indecorosas com a CLDF o problema é provar isso.
Reply With Quote
     
     
  #5000  
Old Posted Oct 8, 2015, 5:14 PM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,475
Quote:
Originally Posted by Jota View Post
Lucro maior não é crime. Afinal sempre vai ter alguém com lucro maior que outros.

E sobre a lei proibindo postos em supermercados, como eu disse, uma coisa é saber a verdade outra é prova-la.

Todos sabemos que os postos tem ligações indecorosas com a CLDF o problema é provar isso.
Lucro maior não é crime? Pode até não ser, mas é IMORAL. Pois se um empresário em Brasilia OUSAR colocar preços iguais aos de Goiás.... Não dou questão de horas de o mesmo ser ameaçado de morte, ter os postos destruídos e funcionários ameaçados.
Reply With Quote
     
     
This discussion thread continues

Use the page links to the lower-right to go to the next page for additional posts
 
 
Reply

Go Back   SkyscraperPage Forum > Regional Sections > América Latina > Brasil > Regiões Metropolitanas Mundiais
Forum Jump



Forum Jump


All times are GMT. The time now is 10:00 AM.

     
SkyscraperPage.com - Archive - Privacy Statement - Top

Powered by vBulletin® Version 3.8.7
Copyright ©2000 - 2024, vBulletin Solutions, Inc.