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  #561  
Old Posted Dec 4, 2013, 6:51 PM
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Presidente Paulo Octavio???

Vá de retro....

Ok sei que a fonte é a empresa do Paulo Octavio, do qual obviamente o mesmo é presidente, mas que ficou engraçado ficou...


E Albertville? Para quem não lembra é uma cidade na França que sediou os Jogos Olímpicos de Inverno de 1992.
Mas no Paraná tem um condominio com o mesmo nome.
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  #562  
Old Posted Dec 4, 2013, 6:54 PM
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Originally Posted by Espartano_bsb View Post
Outro condomínio no "fim do mundo". Se for para morar longe, prefiro mil vezes o alphaville.
Você tem que entender, o que Brasília tinha de dar, já deu, tem que se criar um aglomerado urbano fora do centro, até mesmo porque, tem impedimentos urbanisticos, arquitetônicos e até ambientais.

Reclamam das distancias, mas se o condominio tiver condições de viver com qualidade de vida, poderia ser até em Cristalina, o povo iria morar lá e trabalhar no Plano Piloto.

Conheço n pessoas que fazem esse momento pendular, que moram em Abadiania, Pirenópolis, Alexânia, Goiânia e até Anápolis.
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  #563  
Old Posted Dec 6, 2013, 1:38 PM
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Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
Você tem que entender, o que Brasília tinha de dar, já deu, tem que se criar um aglomerado urbano fora do centro, até mesmo porque, tem impedimentos urbanisticos, arquitetônicos e até ambientais.

Reclamam das distancias, mas se o condominio tiver condições de viver com qualidade de vida, poderia ser até em Cristalina, o povo iria morar lá e trabalhar no Plano Piloto.

Conheço n pessoas que fazem esse momento pendular, que moram em Abadiania, Pirenópolis, Alexânia, Goiânia e até Anápolis.
Está, aí, uma coisa que eu sempre tive curiosidade. Essas pessoas que você conhece, como é o meio de transporte delas para BSB (principalmente as de GYN) ? E a carga horária semanal ?
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  #564  
Old Posted Dec 6, 2013, 3:12 PM
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Eu conheço um camarada que vem todos os dias de Formosa para o plano Piloto, são uns 80km pra vir e voltar. E tem um que vem de unai mg 200km, mas só aos fins de semana e feriados

Esses caras vem de carro, de ônibus ficaria inviável
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  #565  
Old Posted Dec 6, 2013, 6:57 PM
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Originally Posted by rsinet View Post
Está, aí, uma coisa que eu sempre tive curiosidade. Essas pessoas que você conhece, como é o meio de transporte delas para BSB (principalmente as de GYN) ? E a carga horária semanal ?
Vem de carro, grande maioria de camioneta a diesel...
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  #566  
Old Posted Dec 6, 2013, 7:13 PM
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Está, aí, uma coisa que eu sempre tive curiosidade. Essas pessoas que você conhece, como é o meio de transporte delas para BSB (principalmente as de GYN) ? E a carga horária semanal ?
Conheço uma senhora servidora pública federal que vem todos os dias de Cristalina para Brasília de ÔNIBUS. Ela deve madrugar, claro.

Ela não muda para Brasília por motivos pessoais.
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  #567  
Old Posted Dec 9, 2013, 12:28 PM
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A Veja Brasília de 27/11 traz uma matéria sobre a DF 140... Lá ela mostra no mapa todas as fazendas que irão se transformar em condomínios... Informa q a via será duplicada, q o grupo Jereissati pretende lançar um shopping, como já antecipado pelo pesquisador aqui no fórum. Diz q o Gim Argello é sócio no Damha, q a fazenda Santa Prisca é maior q Taguá e Ceilândia juntas...Por fim, informa q o Alphaville pretende fazer do alphaville Brasília um espelho do Alphaville Barueri, sendo q em alguns anos esperam q cerca de 200 mil pessoas estejam morando no empreendimento daqui.
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  #568  
Old Posted Dec 9, 2013, 6:05 PM
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Patrimônio em jogo

O GDF retira pontos polêmicos do PPCUB para votação na Câmara Legislativa, mas o projeto desperta soluções que ainda podem descaracterizar o cenário da capital


Centro da cidade: risco de mudanças drásticas em endereços tombados (Foto: Bento Viana)

22.nov.2013 15:07:42 | por Lilian Tahan e Paulo Lannes

Um leão alado com a cabeça de mulher cruza o seu caminho e lhe impõe um enigma sob pena de terrível castigo: “Decifra-me ou devoro-te”. É assim, como a esfinge da mitologia grega, de aspecto assustador e com previsões ameaçadoras, que o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB) se apresentou aos moradores da capital. Gestado durante cinco anos em gabinetes oficiais, mas só nas últimas semanas efetivamente debatido por arquitetos, urbanistas, parlamentares e pelo público em geral, o projeto criado com a justificativa de proteger Brasília mostrou-se, na verdade, como um bicho a devorá-la. Por isso, VEJA BRASÍLIA une-se ao esforço de decodificar a proposta e apontar a quem interessam as alterações previstas.

Brasília já nasceu com a aura de obra de arte e, antes de completar três décadas de existência, foi reconhecida como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Com o título veio o compromisso de preservação das características principais da capital. Agora, aos 53 anos, a cidade está diante do maior desafio à sua condição de emblema da arquitetura moderna. Seu desenho original pode vir a ser desfigurado por decisões políticas tomadas às pressas.

Enviado em regime de urgência para votação na Câmara Legislativa, o PPCUB — com 118 páginas e 72 planilhas apresentadas em 795 folhas — propôs solucionar parte da demanda natural de crescimento da cidade com intervenções em áreas cruciais. As notícias sobre as mudanças foram recebidas com tanta resistência que o Poder Executivo foi obrigado a dar um passo atrás. Na última quarta (20), o governador Agnelo Queiroz (PT) comprometeu-se a rever a discussão das medidas mais polêmicas.

Em uma estratégia muito usada pela administração pública, o GDF apresentou um robusto pacote de intervenções, sabendo que sofreria resistência por parte da sociedade em vários pontos. Como na história do bode na sala, ao retirar os itens mais incômodos, deixou a impressão de alívio. Com esse movimento, o Executivo conseguirá votar ainda neste ano o maior conjunto de modificações feitas até hoje no projeto inicial de Brasília. E nada impede que, em breve, os termos mais questionáveis voltem à pauta.

Algumas das propostas do PPCUB atingem o coração da capital, justamente onde ficam os 112,5 quilômetros quadrados de área tombada pela Unesco. Vale fazer um exercício de futurologia. Quando passar pelas primeiras quadras da W3, olhe para os lados e imagine que onde hoje ficam os tradicionais hotéis com até três andares devem surgir espigões de dez pavimentos, com a altura de 35 metros. A menos de 5 quilômetros desses hotéis, em frente ao memorial de onde acena JK, uma extensa área verde poderia tornar-se até piso de shopping. No plano urbanístico, lotes de até 20 000 metros quadrados desse pedaço da cidade abrigariam museus e bibliotecas. Mas, em uma das brechas mais perigosas do projeto, o documento também permitiria no local a criação de estabelecimentos comerciais, como bares, restaurantes e polo de treinamento de pessoal. De tão esdrúxula, a ideia entrou na lista das que tiveram o debate adiado. Um pouco depois do Eixo Monumental, atrás da Rodoferroviária, estava previsto algo igualmente impactante na paisagem: uma nova cidade, colada no Parque Nacional de Brasília. A depender de sua extensão, poderia emendar a mancha urbana do Plano Piloto com Taguatinga, passando pela Estrutural. A medida também carece, admitiu o governo, de mais discussão.

Bem próximo da Esplanada, uma das principais referências para a especulação imobiliária no Distrito Federal, o plano de preservação deu outro sinal verde, desta vez para a criação de um novo endereço no Sudoeste, a quadra 500, com 22 prédios. Isso significaria mais 4 000 moradores e outros 1 000 carros nas vias já congestionadas dessa região administrativa. Um dia pertencente à Marinha, o terreno foi vendido pela Antares Engenharia para a Oeste Sul. O empreendimento é da família do magnata dos transportes Nenê Constantino, que cumpre medida cautelar de recolhimento domiciliar por suposto envolvimento em homicídios. Sua investida no Sudoeste está embargada pela Justiça. Segundo o Ministério Público do DF, o adensamento previsto no local é um exagero em relação ao projeto inicial. Outra arbitrariedade, portanto, que será rediscutida.

As alterações antes previstas para as margens do Lago Paranoá são uma prova de que o PPCUB não poupava endereço nobre na cidade. Se aprovado na íntegra, o novo plano descaracterizaria boa parte do Setor de Clubes. Um total de 218 terrenos poderia ser desmembrado em lotes a partir de 15  000 metros quadrados. Hoje essas áreas têm entre 20 000 e 330 000 metros quadrados. No caso de dez glebas reservadas para clubes, o plano autorizaria a construção de complexos hoteleiros. A medida beneficiaria, por exemplo, a Academia de Tênis, a Liga Brasileira de Radioamadores do DF (Labre-DF) e os clubes de Caça e Pesca, das Nações, da Imprensa, Motonáutica e Aeronáutica.



Todas essas medidas podem ser observadas sob o prisma do desenvolvimento. Mais opções de moradia, de hospedagem, de serviços e de comércio apontam para uma cidade em evolução. Porém, há que fazer uma pergunta elementar. Brasília, uma cidade que, para citar apenas um exemplo, caminha em direção ao colapso no trânsito, está preparada para crescer em suas áreas centrais? “Esse projeto não resolve nenhum dos problemas atuais da cidade, foi feito sem limites claros e promove um crescimento desordenado”, considera Paulo Paranhos, presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil no DF.

O debate com o grande público começou há pouco. Até agora, não foi possível enxergar como as modificações que descaracterizam uma cidade tombada podem melhorar a vida da população. Sabe-se, com certeza, que essas alterações interessam à iniciativa privada. Para alguns empresários, significam multiplicação de lucros. Para outros, sinal de prejuízo. Alguns dos pequenos hotéis com chance de agregar novos andares, por exemplo, pertencem às famílias Bittar, Naoum, Sarkis, Monfarrege e Kouzak, proprietárias de grandes empreendimentos imobiliários no DF. “O governo pode usar qualquer argumento, menos o da necessidade”, diz Helder Carneiro, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do DF. Carneiro afirma que, até a Copa do Mundo, haverá mais 5 000 suítes disponíveis na cidade referentes a projetos já em andamento. Ele informa que existem onze terrenos ociosos nos setores hoteleiros. “Por que o governo não obriga os empresários a construir nesses locais com o IPTU progressivo em vez de aumentar o gabarito dos hotéis menores?”, questiona Carneiro. Ele faz parte da turma para quem a mudança de gabarito representa aumento na concorrência e, portanto, redução nos dividendos. Não está sozinho. Paulo Octávio, um dos maiores empresários do ramo na cidade, também é crítico. Entre os dois lados da iniciativa privada há um ponto em comum: ambos concordam que a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) sairá mais capitalizada desse processo, pois é dona de boa parte dos terrenos que serão fatiados e revendidos.

O secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano do DF, deputado federal Geraldo Magela (PT), tornou-se para-raios das críticas ao PPCUB. Em defesa do governo e da aprovação do novo plano urbanístico, Magela nega que o projeto seja de adensamento, afirma que a proposta não cria nenhuma nova área no Plano Piloto e diz que é preciso coragem para fazer intervenções necessárias à melhoria da qualidade de vida dos brasilienses. “Aos que nos criticam com o fato de que queremos ocupar a orla do lago, afirmo: é isso mesmo. Propomos criar uma área de lazer, democratizar o espaço, mas respeitando todos as regras urbanísticas da cidade”, alega.



Influente nos escalões federais — ele se prepara para a assumir a secretaria-geral do PT nacional —, Magela diz ter respaldo do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para a aprovação do PPCUB. Mas, diante das reações contrárias ao plano, comandou o recuo nas propostas mais polêmicas. “Se pudermos melhorar a redação de alguns itens, nós o faremos. Porém, é preciso que, antes, as vozes contrárias façam sugestões melhores”, provoca.

Diretora de patrimônio cultural do Instituto Histórico e Geográfico do DF, Vera Ramos é a principal representante da cruzada contra o projeto. “Como falar em sugestão melhor? A melhor de todas as propostas foi aprovada há 56 anos e assinada por Lucio Costa”, rebate Vera. Para a arquiteta e urbanista, o poder público tem o papel de preservar as escalas que originaram Brasília. A mais vulnerável delas, de acordo com os estudiosos, seria a bucólica. Segundo esse conceito, a capital foi construída para resguardar a linha do horizonte e ter espaços de respiro, com áreas verdes.

O debate, que começou timidamente na Câmara Legislativa, ganhou notoriedade pela voz dos especialistas e acabou reverberando no Congresso Nacional. Rodrigo Rollemberg, senador do DF pelo PSB, participou na última terça (19) de uma reunião com representantes do Iphan para cobrar uma atitude. “O PPCUB favorece a especulação e compromete a qualidade de vida dos moradores. Deve ser impedido”, afirma o político. No plenário da Câmara Federal, o deputado José Antônio Reguffe (PDT) foi o primeiro a denunciar o perigo das intenções do GDF. É bom lembrar, no entanto, que a apreciação e a aprovação do PPCUB se dão na esfera da Câmara Legislativa, onde o governo tem o apoio da maioria dos distritais.

Ao adiar a análise dos itens mais escandalosos, o Executivo tenta aprovar ainda neste ano outros tantos pontos igualmente questionáveis. Permanecem, por exemplo, a permissão para alteração no uso de lotes em entrequadras, a liberação de mais terrenos para construções em áreas públicas e a autorização para novos puxadinhos nos comércios locais. Nos debates das últimas semanas, o secretário Magela disse contar também com a anuência da Unesco para as mudanças. Não é bem assim. A coordenadora de cultura do organismo internacional, Patrícia Reis, adverte que todas as propostas de intervenção sobre a área protegida da capital federal ainda devem ser submetidas à avaliação do órgão. “A nossa preocupação não está na aprovação urgente do PPCUB, mas na consolidação de um texto suficientemente claro e que contemple medidas objetivas para a proteção do conjunto urbanístico de Brasília.” Resta vigiar para que nossa cidade tome o melhor caminho diante de sua mais polêmica encruzilhada.


Discussão na sacada

Projeto impede a integração das varandas a outros cômodos nos apartamentos



A arquiteta Marcela Passamani em um apartamento na 205 Norte: “Transformação de um local ocioso em um espaço social” (Foto: Roberto Castro)

Muitos proprietários de apartamentos transformam as varandas em extensões de outros ambientes, como a sala de estar. Para isso, erguem paredes e janelas de vidro em torno da sacada. O PPCUB propõe acabar com esse costume. Na concepção do plano, a prática descaracteriza o desenho original das superquadras. A arquiteta Marcela Passamani, que já apresentou projetos em oito edições da Casa Cor, pensa diferente. “Na maior parte das vezes, os edifícios do Plano Piloto são muito próximos uns aos outros, o que tira qualquer possibilidade de o morador usar a área para apreciar a vista”, afirma. “Fechar a varanda é nada mais do que a transformação de um local ocioso em um espaço social.” O discurso é reforçado pela arquiteta Denise Zuba, que tem mais de trinta anos de experiência na área e já assinou prédios como o do restaurante Gazebo. “A fachada pode até ficar feia, mas de maneira nenhuma descaracteriza a quadra”, diz Denise. Na opinião das duas arquitetas, esse é um assunto que deve ser resolvido entre os moradores dos prédios, sem interferência dos órgãos do governo.


Crescimento para o sul

Área no entorno da DF-140 é hoje o principal vetor de adensamento da capital federal




O executivo Geraldo Vieira no terreno onde o grupo Alphaville pretende erguer uma cidade (abaixo do executivo): “Em duas décadas, seremos endereço para 200 000 pessoas” (Foto: Roberto Castro)

Nem só no centro e para o alto está apontado o crescimento do Distrito Federal. Em paralelo ao PPCUB, a Secretaria de Habitação desenvolve um plano para a ocupação das regiões Sul e Sudeste do quadrilátero. Cortada pela DF-140, a área tem 170 milhões de metros quadrados e é considerada o último grande vetor de expansão da capital (veja o mapa abaixo). Com base em projeções do IBGE, o governo estima que em três décadas o local, hoje pouco habitado, agregará 951 000 pessoas. Quase 80% dessa fatia do DF pertence a empresas privadas. Há, ao todo, 350 proprietários de terras no local. Desses, 48 já encaminharam processos de parcelamento ao governo, que na segunda (25) reunirá os donos de empreendimentos para apresentar diretrizes sobre o adensamento do setor. O maior terreno dessa região é a Fazenda Santa Prisca. A propriedade pertence ao ex-senador e empresário Luiz Estevão, condenado por desvios nas obras do TRT de São Paulo. Em suas glebas no Eixo Sul do DF caberiam cidades do tamanho de Ceilândia e Taguatinga juntas. O empreendimento que Estevão pretende construir no setor terá 22 milhões de metros quadrados e poderá abrigar até 150 000 pessoas. Tal endereço é vizinho de propriedades da Via Engenharia, de Fernando Queiroz, da JC Gontijo, de José Celso Gontijo, e da Dhama, que tem como sócios nesse empreendimento Marcos Pereira Lombardi, o Marcola, e o senador Gim Argello (PTB-DF). As empresas do grupo Jereissati também têm terrenos no local e pretendem construir um shopping às margens da DF-140, que será duplicada para incentivar o crescimento da área. Outra grife do setor imobiliário que aposta na região como rota do crescimento de Brasília é a Alphaville. A empresa responsável por condomínios de alto padrão aposta que em duas décadas terá, a vinte minutos de Brasília, um espelho de seu mais bem-sucedido projeto, o complexo de Barueri (SP). Pimenta da Veiga, ex-ministro das Comunicações e pré-candidato ao governo de Minas Gerais, é um dos que vão se beneficiar com o projeto. Dono de uma fazenda em que o acesso foi considerado fundamental pela Alphaville, ele acabou se associando ao projeto que engloba terras de Goiás e do DF. “A região tem tudo para se desenvolver. Em alguns anos seremos endereço para 200 000 pessoas”, diz Geraldo Vieira, um dos executivos à frente da Alphaville vizinha à capital.


A nova rota da especulação

Localizada nas regiões Sul e Sudeste do DF, esta área com 170 milhões de metros quadrados foi fatiada entre 350 empresários. Os principais loteamentos urbanos desse grupo estão listados abaixo.



Fonte
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  #569  
Old Posted Dec 12, 2013, 10:50 PM
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Segundo bairro mais caro do DF é tomado por lama durante as chuvas


Setor Noroeste apresenta diversos problemas de infraestrutura

Foto: Reprodução / TV Record Brasília



Sem escoamento, água formou piscina de lama no Noroeste
Os primeiros moradores do Setor Noroeste (DF) estão sofrendo com problemas de infraestrutura no bairro. A grande quantidade de lama é um dos principais motivos de reclamação.

De acordo com o morador Valério Phillipi, quando ele comprou o imóvel, a Terracap prometeu boa infraestrutura para o bairro.

— A promessa que nós tínhamos da Terracap era um bairro com toda a infraestrutura pronta e acabada. Isso foi o que nós compramos. Lamentavelmente, a infraestrutura hoje inexiste, até porque energia elétrica é um processo que ocorre de forma provisória, iluminação pública nós não temos, água é provisória.

Os quase dois mil moradores, que pegaram as chaves dos 22 prédios prontos, estão enfrentando diversos problemas, com a piscina de lama que se formou na quadra 309.

A situação chegou a esse ponto porque a água não tem para onde escoar. Quando chove no terreno inclinado, a água da chuva se acumula no local. Segundo os moradores, uma das construtoras dos prédios do bairro fez uma barreira de contenção para a água não invadir o prédio e transformou o local em uma represa.

No planejamento de um dos prédios não estava previsto um muro para a água não invadir o edifício, mas a parede teve de ser construída.

Em nota, a Terracap informou que na última vistoria, realizada no dia 29 de novembro, foram detectadas as possíveis causas do problema. A empresa diz que precisa da ajuda da Novacap para solucionar os defeitos, já que as obras de infraestrutura, da primeira etapa do bairro devem ser concluídas até junho de 2014.

Já a Novacap disse que a primeira etapa das obras de terraplanagem, drenagem pluvial e pavimentação já foi concluída, mas o setor ainda está em estágio de consolidação.








http://noticias.r7.com/distrito-fede...huvas-12122013
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Last edited by MAMUTE; Dec 14, 2013 at 12:26 AM.
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  #570  
Old Posted Dec 12, 2013, 11:43 PM
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Agora fala pra aonde foi o dinheiro que Arruda arrecadou.... É fácil jogar a culpa no Agnelo. Esqueceram que a grana arrecada via Terracap, foi para cobrir rombos de Arruda.
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  #571  
Old Posted Dec 12, 2013, 11:58 PM
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Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
Agora fala pra aonde foi o dinheiro que Arruda arrecadou.... É fácil jogar a culpa no Agnelo. Esqueceram que a grana arrecada via Terracap, foi para cobrir rombos de Arruda.
Mais ou menos né Pesquisa, a maior parte foi mesmo para fazer o estadio...
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  #572  
Old Posted Dec 13, 2013, 1:27 AM
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Originally Posted by Jota View Post
Mais ou menos né Pesquisa, a maior parte foi mesmo para fazer o estadio...
Mas você esqueceu um pequeno detalhe, o MP embargou as obras, isso atrasou. Ou esqueceu que o MP exigiu que o GDF implantasse o sistema de coleta de águas pluviais.

Depois o mesmo MP veio embargar a obra que ele mesmo exigiu.
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  #573  
Old Posted Dec 13, 2013, 11:00 PM
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A maior parte dos recursos foi empregada no Estádio. Isso é fato! A Terracap bancou o estádio sozinha! Até convites de cortesia compraram com dinheiro da venda de terras públicas.
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  #574  
Old Posted Dec 14, 2013, 1:11 AM
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A maior parte dos recursos foi empregada no Estádio. Isso é fato! A Terracap bancou o estádio sozinha! Até convites de cortesia compraram com dinheiro da venda de terras públicas.
Mesmo se tivesse bancado TODO o estádio, a Terracap arrecadou em todos os outros anos, 4 bilhões. Portanto, e os 3 bilhões foram para tapar os buracos orçamentários que os governos anteriores deixaram. Então foram 1,1 bi para o estádio.

O pior, que tem gente enchendo a linguíça do estádio, incluindo obras que não tem nada haver com o estádio, como reforma da rodoviária, o tunel da avenida W5 e a praça da torre.
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  #575  
Old Posted Dec 18, 2013, 10:49 AM
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Projeto urbanístico dos condomínios irregulares de Ceilândia...


Setor Habitacional Sol Nascente Trecho I


Setor Habitacional Sol Nascente Trecho II


Setor Habitacional Sol Nascente Trecho III


Ilustrações retiradas do Blog:
http://solnascentehoje.blogspot.com/
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  #576  
Old Posted Dec 20, 2013, 2:14 AM
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Sistema de Drenagem e sistema viário de Vicente Pires...

Sistema de Drenagem Vicente Pires.


Sistema viário Vicente Pires.
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  #577  
Old Posted Dec 20, 2013, 2:59 AM
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Será que dessa vez os moradores irão deixar fazer as benfeitorias?
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  #578  
Old Posted Dec 23, 2013, 9:49 PM
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O Jardins do Lago Quadra 01 é 100% legalizado? Tem registro no Cartório de Imóveis?
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  #579  
Old Posted Dec 24, 2013, 3:10 AM
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O Jardins do Lago Quadra 01 é 100% legalizado? Tem registro no Cartório de Imóveis?
Ele pode até ser legalizado, mas terá de derrubar todo cercamento.
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  #580  
Old Posted Dec 29, 2013, 10:58 AM
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Governo quer construir setor habitacional entre São Sebastião e Santa Maria



Especialistas mostram preocupação. Empresas imobiliárias já têm 80% dos terrenos


Foto: Geyzon Lenin

Condomínio próximo à área onde será erguido o setor habitacional: novo bairro depende de projeto urbanístico

Uma região administrativa com prédios de até 15 andares para abrigar 900 mil habitantes, o equivalente a quatro vezes a população do Plano Piloto e a um terço de todo o Distrito Federal. O projeto imobiliário está previsto para uma área do tamanho de 17 mil campos de futebol, à margem da DF-140, entre São Sebastião e Santa Maria. Para sair do papel, faltam alguns acertos entre técnicos do Governo do Distrito Federal e de estudos de impactos ambiental e urbanístico.

A nova cidade provocará um adensamento populacional em uma região tomada por condomínios horizontais irregulares e muita mata nativa. A última malha urbana a ser habitada no DF está situada a 30km da Rodoviária do Plano Piloto. Mais de 300 empresários do ramo imobiliário já demonstraram interesse em erguer um empreendimento no local.

Em discussão desde outubro, técnicos da Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano (Sedhab) finalizam as diretrizes da região. Até agora, estabeleceram que todas as quadras serão de uso misto, sendo autorizada a construção de prédios residenciais e comerciais. Na área central, serão permitidos edifícios de até 15 pavimentos e, nas demais regiões, de até 12 andares. “Ficou definido que as avenidas poderão ter comércio, serviço e habitação para a dinâmica urbana. É diferente em relação ao Plano Piloto, onde as atividades são setorizadas e os usos dependem do horário do dia”, comentou a diretora de Planejamento Urbano da Sedhab, Moema de Sá.













http://www.correiobraziliense.com.br...ta-maria.shtml
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