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  #641  
Old Posted Apr 10, 2017, 10:46 PM
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Uma excelente notícia que é o fim do limite de capital estrangeiro nas companhias aéreas, o que vai revolucionar nossa aviação. Esperem pra ver.

E em contrapartida, o governo continua tentando manter a Infraero, continua dificultando a entrada de turistas, e continua desperdiçando dinheiro com a Embratur.
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  #642  
Old Posted Apr 10, 2017, 10:55 PM
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  #643  
Old Posted Apr 11, 2017, 12:23 AM
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Uma excelente notícia que é o fim do limite de capital estrangeiro nas companhias aéreas, o que vai revolucionar nossa aviação. Esperem pra ver.

E em contrapartida, o governo continua tentando manter a Infraero, continua dificultando a entrada de turistas, e continua desperdiçando dinheiro com a Embratur.
O governo anda fazendo pose dizendo que é o pai do projeto. Mas na verdade adivinha quem é o pai mesmo. Paulo Octavio.... apresentou o projeto na época que Brasília queria ser sede da Olimpiadas 2000.
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  #644  
Old Posted May 4, 2017, 1:43 AM
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Câmara aprova MP que autoriza prorrogação de concessões de transporte

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (2) a Medida Provisória 752/16, que estabelece condições para a prorrogação e a relicitação de contratos de parceria nos setores rodoviário, ferroviário e aeroportuário. As regras são restritas aos empreendimentos federais que fazem parte do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), criado pela Lei 13.334/16. A MP seguirá para o Senado.

Os deputados aprovaram o texto-base do relator da MP, deputado Sergio Souza (PMDB-PR). Por meio de um destaque do PDT, com o qual a base aliada concordou, o Plenário retirou do texto a rolagem do pagamento de parte do preço devido pela outorga na licitação que concedeu o serviço a concessionárias de rodovias e aeroportos.

A exclusão do artigo sobre o tema foi defendida pelo deputado Esperidião Amin (PP-SC). Para ele, a rolagem da dívida era “um jabuti explícito que permite beneficiar inadimplentes, quando a medida provisória pretende permitir a prorrogação nos termos contratuais”. Jabuti é uma expressão usada pelos parlamentares para se referir à introdução de temas que não faziam parte do texto original.

O líder do governo, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), após consulta aos demais líderes governistas e ao relator, aceitou retirar o texto para que o tema seja melhor debatido no âmbito do Poder Executivo.

De acordo com o texto suprimido, as concessionárias poderiam pedir uma revisão contratual extraordinária, com reprogramação de pagamento das parcelas da bonificação de outorga (bônus pela licença de concessão).

Atrasos
Essa iniciativa beneficiaria os administradores dos aeroportos de Galeão (RJ), Brasília (DF), Viracopos (SP), Confins (MG), São Gonçalo do Amarante (RN) e Guarulhos (SP).

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), os valores de outorgas vencidas entre janeiro de 2016 e janeiro deste ano chegam R$ 1,3 bilhão, cerca de 16% do valor previsto com a realização dos leilões de seis aeroportos.

Hotéis e hangares
Entretanto, outro benefício para as concessionárias dos aeroportos de Guarulhos, Brasília e Viracopos foi mantido. É a possibilidade de firmarem contratos com empresas para empreendimentos com prazo superior ao da vigência da outorga.

Essa regra já foi estipulada para os leilões de 2013 (Galeão e Confins). O argumento é que a construção de hotéis, shopping centers e torres de escritórios no entorno dos aeroportos, em áreas que fazem parte da concessão, precisam de mais tempo para obter retorno do capital investido, assim como lojas duty free dentro dos terminais ou hangares.

Porém, o texto do relator proíbe a antecipação de receitas desses projetos relativas ao período que ultrapassar o prazo da concessão.

Infraero
Para evitar problemas para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) nas próximas concessões de aeroportos à iniciativa privada, a MP permite o pagamento pela concessionária, diretamente à Infraero, de indenização pelos custos com “adequação de efetivo de pessoal”, ou seja, demissões e admissões.

Segurança rodoviária
Por meio de destaque, os parlamentares aprovaram emenda do deputado Hugo Leal (PSB-RJ) prevendo, nos contratos em concessões de rodovias federais, inclusive as realizadas por meio da MP, a responsabilidade expressa das concessionárias quanto à realização de medidas relacionadas à segurança pública no trecho concedido, conforme diretrizes da Polícia Rodoviária Federal.

Entre elas, demandas relacionadas a informações de passagem de veículos e ações de correção de problemas de engenharia que estejam colocando em risco a segurança do trânsito.

Também podem ser previstas cláusulas de desativação, construção, reforma, manutenção e sustentação dos custos de funcionamento das unidades prediais da Polícia Rodoviária Federal; a compra, instalação e manutenção de equipamentos de videomonitoramento das rodovias, com sistema de leitura automática de placas; e verba de reaparelhamento da PRF.

Bancos
Outra medida prevista no texto aprovado é que os bancos e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) somente responderão por dano ambiental se comprovado dolo ou culpa e relação de causalidade entre sua conduta e o dano causado. Eles responderão subsidiariamente no limite de sua participação na ocorrência do dano ambiental.

Fonte: Agência Câmara

Fonte: http://diariodocongresso.com.br/novo...de-transporte/
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  #645  
Old Posted May 4, 2017, 1:45 AM
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Opa, só boas noticias acontecendo para o nosso aeroporto...
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  #646  
Old Posted May 7, 2017, 4:09 AM
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Essa pra min é nova, olha que eu esbarrei agora, apesar que o projeto é recente, do ano passado...


Designed Area to Build a Private Airfield in Brasilia / Brazil

I have to sell an area of around 4,000,000 m² (four million square meters) designed to build a private airfield.


Located in Brasilia / Brazil, the area has authorization from ANAC and the Air Force Command.


It also has a project for the construction of Private Airfield with the following characteristics:

. 01 runway of 2.4km x 45m;

. 01 runway of 1.6km x 45m; . Track for maneuvering, parking lot of aircraft and a large area for construction of several hangars and logistics buildings.


Great opportunity for large investors and companies related to civil aviation.

Fonte: https://www.linkedin.com/pulse/desig...il-felipe-dias
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  #647  
Old Posted May 11, 2017, 11:50 AM
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Nova companhia aérea vai iniciar operações em MG

Uma nova operadora de transporte aéreo de passageiros irá iniciar suas operações no próximo dia 15. Com base no Aeroporto da Pampulha, na cidade de Belo Horizonte, a Linha Aérea Redentora terá voos entre Brasília e Belo Horizonte, com escalas nas cidades de Paracatu e Patos de Minas (ambas em MG). As informações foram divulgadas pelo site News Avia.

Os voos serão operados com aviões EMB–110 Bandeirante, que contam com capacidade para 15 passageiros. A operação será feita pela Apuí Táxi Aéreo, empresa baseada no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus.

A Redentora pretende ainda realizar voos nas cidades mineiras de Muriaé e Juiz de Fora, além de planos posteriores de ir para aeroportos do Rio de Janeiro, Jacarepaguá e Cabo Frio, com todas as saídas sendo do Aeroporto da Pampulha. Também estão programados voos para a cidade de Guarapari, com saída de Belo Horizonte e escala em Manhuaçu, em Minas Gerais. Para o verão, a companhia aérea planeja operar voos diretos entre Belo Horizonte e Guarapari.

Fonte: http://www.panrotas.com.br/noticia-t...?superdestaque
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  #648  
Old Posted May 11, 2017, 2:26 PM
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Poxa tinha que ter voo para Campos/RJ de Brasília. Como uma grandes cidades do norte-fluminense não tem voo para Brasília, pior, nem linha de ônibus tem.
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  #649  
Old Posted Jun 7, 2017, 11:02 AM
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Governo estuda privatização da Infraero em partes, diz ministro


Segundo o ministro, uma das ideias em estudo é dividir a empresa em até seis partes, divididas por regiões geográficas

Foto/Divulgação

Infraero: "O governo está estudando se privatiza ela toda ou se concede partes", disse Quintella

Brasília – O governo federal estuda opções para privatização da Infraero, incluindo a venda de partes da empresa e a concessão em blocos de aeroportos, e já decidiu pela cisão da área de torres de controle numa nova empresa pública, disse nesta terça-feira o ministro dos Transportes, Maurício Quintella.

Na véspera, fontes disseram à Reuters que o governo estava acelerando estudos para a estatal aeroportuária, que acumula prejuízos bilonários nos últimos anos.

“O governo está estudando se privatiza ela toda ou se concede partes”, disse Quintella à Reuters, após reunião na Casa Civil para tratar do assunto.

Segundo o ministro, uma das ideias em estudo é dividir a empresa em até seis partes, divididas por regiões geográficas, vendendo-as separadamente e colocando dentro de cada bloco as concessões dos aeroportos das respectivas regiões sob controle da estatal.

Outra opção é privatização ou concessão de parte da empresa, e a abertura de capital do restante, disse.

Uma nova reunião deve ocorrer em cerca de 15 dias para voltar a tratar do assunto. Quintella acredita que alguma solução deve ser alcançada até julho.

Quintella também confirmou conteúdo da reportagem da Reutersde que o governo pretende criar uma nova estatal para ficar com os ativos da Infraero ligados à área de navegação e que se chamaria Nav Brasil.

“Isso já é certo. É um processo bem menor, os militares concordam”, disse Quintella, afirmando que a ideia é que a nova empresa seja criada por meio de Medida Provisória.

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, participou da reunião e confirmou que os estudos envolvem um cenário de privatização, mas ponderou que neste momento as hipóteses mais fortes envolvem a concessão de aeroportos em blocos.

Segundo Quintella, a área econômica do governo hoje prefere a solução da privatização, pois do ponto de vista fiscal a ideia de privatização seria mais efetiva.

“Eles defendem uma posição mais forte de privatização”, disse o ministro.










http://exame.abril.com.br/negocios/g...-diz-ministro/
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  #650  
Old Posted Jun 7, 2017, 11:03 AM
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Tem que privatizar tudo, essa infraero é uma merda
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  #651  
Old Posted Jun 7, 2017, 12:44 PM
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tem que privatizar tudo, essa infraero é uma merda
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  #652  
Old Posted Jun 8, 2017, 3:09 AM
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E isso impossibilitaria novas concessões de aeroportos?
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  #653  
Old Posted Jul 3, 2017, 4:50 PM
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Flybondi ganha aprovação para operar até 26 rotas entre Argentina e Brasil


Companhia pode iniciar operações domésticas ainda este ano

A migração de companhias low-cost para a América do Sul já é uma realidade. Se você acompanha o M&E, sabe que a europeia Norwegian já tem data para estrear em Buenos Aires, sabe que a JetSMART é a primeira ultra-low cost da América do Sul e que já recebeu sua primeira aeronave, e que a Flybondi é a 1ª low-cost 100% argentina. Na última semana, uma novidade pegou o mercado brasileiro de surpresa: a Flybondi foi aprovada para operar até 26 rotas entre Argentina e Brasil.

Veja as rotas solicitadas abaixo

O anúncio foi divulgado pelo jornal La Nacion e mostra que o Ministério do Transporte da Argentina autorizou a concessão por 15 anos de 85 rotas aéreas a serem operadas. Dentre elas, 26 tem como destino o Brasil com saídas de Bariloche, Buenos Aires, Córdoba, Mendoza, Puerto Iguazú e Rosário, mas ainda vão depender da Anac. São voos para Belo Horizonte, Brasília, Natal, Maceió, Porto Seguro, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.

“Nós temos previsto voar a partir de Córdoba, que será nosso primeiro hub, e como comunicamos, a segunda base será no aeroporto de El Palomar (Buenos Aires). Começaremos com rotas de cabotagem que permitirão que a população esteja melhor e mais conectada. Nosso plano é que até 2021 hajam 8 milhões de novos passageiros voando conosco”, disse o CEO da Flybondi, Julian Cook.

Em nota, Julian Cook afirmou ainda que a ideia é que a frota seja composta por quatro aeronaves ainda este ano, com a chegada de mais seis unidades a cada 12 meses. O desejo da companhia, como já divulgado pelo M&E em outubro, é transportar mais de 8 milhões de passageiros por ano e ter uma frota de até 30 aeronaves até 2022.

ROTAS:
De Buenos Aires para: Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Maceió, Natal, Porto Alegre, Porto Seguro, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador.
De Córdoba para: Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador
De Puerto Iguazú para: Curitiba, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro
De Mendonza para: São Paulo e Rio de Janeiro
De Bariloche para: São Paulo

Fonte: http://www.mercadoeeventos.com.br/no...tina-e-brasil/
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  #654  
Old Posted Aug 16, 2017, 9:27 AM
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Aeroportos vão render ao menos R$ 6 bi em 2018

Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/50816...r-6-bi-em-2018
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  #655  
Old Posted Aug 16, 2017, 9:28 AM
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Eles pensam em vender a participação de 49% que é da Infraero nesses aeroportos ainda em 2017...

Resultado seria, QUEM irá comprar esses ativos.... se realmente vender a integralidade do AIJK. A concessão não acaba? Ou essa nova empresa seria uma laranja do governo federal.
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  #656  
Old Posted Sep 13, 2017, 9:37 PM
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Modern Logistics começa voos regulares entre Campinas Brasilia e Manaus

Fonte: http://www.aeroflap.com.br/modern-lo...ilia-e-manaus/
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  #657  
Old Posted Oct 13, 2017, 6:25 PM
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APÓS COBRANÇA DE BAGAGEM, PREÇO DAS PASSAGEM AÉREA NO PAÍS SOBE


ALTA DE 35,9% OCORRE MESMO APÓS ANAC HAVER PROMETIDO REDUÇÃO

FOTO: EBC

PREÇO DA PASSAGEM AÉREA NO PAÍS SOBE 35,9%, APÓS COBRANÇA POR BAGAGENS


Ao contrário do que prometeu a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ao permitir que as companhias aéreas passassem a cobrar pelo transporte da bagagem dos passageiros, o preço das tarifas tem subido desde que as empresas começaram a adotar a prática. Entre junho e setembro, essa alta chegou a quase 36% ou 35,9%, segundo dados da FGV. De acordo com levantamento do IBGE, entretanto, a elevação foi mais moderada, de 16,9%.
O preço das passagens aéreas está no centro de uma discussão entre o governo federal e as companhias do setor. No fim de setembro, o Ministério da Justiça instaurou averiguação sobre um estudo da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) que apontou tendência de queda no preço das passagens nos últimos meses.

Segundo o levantamento da entidade feito com base em dados preliminares, entre junho e o início de setembro, as tarifas recuaram de 7% a 30% nas rotas domésticas das companhias que adotaram a cobrança da mala despachada (Azul, Gol e Latam).

Os números da FGV e do IBGE, porém, mostram queda apenas em agosto, de 2,07% e 15,16%, respectivamente. A divergência de 13 pontos porcentuais entre os índices de agosto revela a complexidade que as entidades enfrentam para calcular o preço médio das passagens e as diferentes metodologias adotadas por cada uma - é também sobre a metodologia adotada que o Ministério da Justiça questionou a Abear.

De acordo com Fernando Gonçalves, gerente na Coordenação de Índices de Preços do IBGE, os preços de passagem aérea e telefonia estão entre os mais complicados de se analisar, pois variam muito. "São dados muito detalhados, que requerem cuidado na hora da coleta."

A divergência no acumulado de junho a setembro dos índices de passagem aérea da FGV e do IBGE chega a 19 pontos porcentuais, enquanto, no mesmo período, os índices de preço geral das entidades se diferem em 0,54 ponto porcentual.

Só lazer

Tanto os dados coletados pelo IBGE como os pela FGV são de passagens destinadas ao turismo de lazer, cujas tarifas costumam ser mais baratas, já que a compra é realizada com antecedência. Passagens corporativas, adquiridas próximo da data da viagem, acabam não sendo consideradas pelos índices das entidades.

A FGV faz sua coleta de dados considerando o preço das passagens para uma viagem que ocorreria dentro de 30 dias, enquanto o IBGE utiliza o prazo de 60 dias.

Outra divergência importante entre as metodologias da FGV e do IBGE diz respeito à inclusão da bagagem nas tarifas analisadas. Enquanto a primeira optou por considerar tanto o preço da passagem com ou sem mala, a segunda considera sempre a inclusão da bagagem, mesmo no caso das tarifas mais baratas - nesses casos, o preço da mala é acrescido no final.

Rotas

As diferenças ocorrem ainda nas rotas dos voos cujos preços são analisados. A FGV coleta dados em sete pontos de partida e considera os destinos mais procurados pelos turistas brasileiros de acordo com uma pesquisa da Embratur. O IBGE, por sua vez, pesquisa 13 cidades como ponto de saída e os destinos foram definidos por um levantamento feito pelo próprio instituto entre 2008 e 2009 com famílias entrevistadas.

"É por causa dessa seleção de cidades que acontece de, às vezes, uma pessoa não se identificar com a variação (dos preços). Ela possivelmente mora em uma região que a pesquisa não alcança", diz o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da FGV, André Braz.

Discussão

A regra da Anac que permitiu a cobrança por bagagem atendeu a uma demanda antiga do setor aéreo, que defendia o fim da franquia da mala gratuita com o argumento de aproximar as normas brasileiras aos padrões internacionais. Hoje, apenas Venezuela, Rússia e México exigem que as companhias aéreas transportem pelo menos uma bagagem sem cobrar, segundo a própria Anac.

Antes de entrar em vigor, a medida foi questionada pelo Ministério Público Federal em São Paulo, que afirmou que o setor era pouco competitivo no País, "sem grande disputa por tarifas mais baixas".

Procurada, a Abear informou que seu levantamento foi feito levando em conta as tarifas mais econômicas ofertadas entre junho e o início de setembro deste ano e de 2016. A entidade destacou que os dados foram apurados após as divulgações de pesquisa da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que mostrou queda de 2,56% no primeiro semestre deste ano e do IPCA-15 de setembro, do IBGE, que registrou recuo de 12,99% no acumulado do ano.

"Importante ressaltar, ainda, que as informações foram obtidas por meio das companhias em um período de custos estáveis durante o ano", informou em nota.








http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=89791538980
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  #658  
Old Posted Oct 13, 2017, 6:43 PM
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E ainda tem gente que acredita que vai cair os preços. Igual andam falando, privatizando as empresas de energia e de água potável as tarifas irão cair.... Sempre os aumentos são IMEDIATOS. Agora abaixar que é bom, é feito de forma bastante lenta, quase parando.
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  #659  
Old Posted Nov 3, 2017, 7:35 AM
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"Hubs" mudam o mapa da aviação

Uma tendência iniciada há pouco mais de cinco anos na aviação brasileira vem ganhando escala - a de hubs estratégicos, em que companhias aéreas elegem alguns aeroportos para concentrar operações, voos e conexões. Por isso, embora a Gol lidere atualmente o tráfego doméstico, seguida de Latam, Azul e Avianca, o mapa da aviação ganha contornos diferen

No Galeão, a Gol domina, com 53% da oferta de assentos que decolam desse terminal carioca. Já em Brasília, é a Latam que lidera, com 45% da oferta. Se o retrato for tirado em Guarulhos (SP), novamente, a Latam se destaca, com 41% da oferta. Já em Belo Horizonte, a líder é a Azul, com 55% da capacidade nos voos que partem da cidade (ver mapa abaixo)





"A aviação brasileira mudou a malha aérea. [Está] sendo desenhada mais de acordo com o perfil comercial das empresas, de acordo com seu público alvo, buscando vantagens comparativas", diz o coordenador do Núcleo de Economia do Transporte Aéreo do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (Nectar-ITA), Alessandro Oliveira.

Segundo o professor titular do Programa de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE-UFRJ), Elton Fernandes, historicamente os maiores hubs brasileiros sempre foram aqueles de grande demanda, em São Paulo e no Rio. Era assim o modelo na época de Varig, Transbrasil e Vasp, nos anos 1970 e 1980, sendo replicado por Gol e

Esse formato começou a mudar no Brasil com a Azul, que lançou as operações em 2008 em Viracopos (Campinas-SP), terminal que virou alternativa ao aeroporto de Guarulhos, dominado por Gol e Latam. Foi a estratégia usada por David Neeleman, fundador da Azul, para furar o duopólio de então.

Hoje, a Azul detém 95,5% da oferta nos voos que partem de Campinas. "Viracopos ainda é o coração de nossa operação", diz o diretor de alianças e distribuição da Azul, Marcelo Bento Ribeiro. Decolam diariamente de lá 140 voos da Azul para 54 destinos no país. É o sistema de "hub & spoke", predominante nos Estados Unidos. Lá, a Delta Air Lines domina

"O Brasil caminha para um modelo mais parecido com o dos Estados Unidos", diz o sócio da consultoria Bain & Company, André Castellini, especialista em aviação.

O diretor da Azul disse que embora Viracopos ainda tenha espaço para crescer, a companhia decidiu buscar novos hubs. "O risco de ter apenas um hub é ficar muito exposto aos riscos desse terminal. Isso ficou mais claro na crise econômica, quando cada companhia decidiu defender suas fortalezas". Belo Horizonte foi a cidade escolhida pela Azul para um

O vice-presidente da Avianca Brasil, Tarcísio Gargioni, observa que a aviação sempre se concentrou em São Paulo e Rio de Janeiro, "mas percebemos nos últimos anos o fortalecimento de Brasília, por estar no centro geográfico do país, ser capital administrativa e ter sido um terminal incluído no primeiro pacote de concessões". Em Brasília, a Avianca

Brasília, assim como Guarulhos, Galeão, Belo Horizonte, Viracopos e Salvador têm em comum o fato de serem aeroportos que integram o programa de concessão à iniciativa privada. "O advento das concessões dos aeroportos atraiu investimentos que não existiram antes, garantindo uma infraestrutura que o Brasil não tinha", diz o vice-presidente de planeja

Desde 2011, a privatização de aeroportos no Brasil gerou investimentos de R$ 10,4 bilhões. Outros R$ 6,8 bilhões foram gastos pela Infraero em outros terminais. Assim, a capacidade dos terminais brasileiros cresceu 63% nos últimos seis anos, para 365,8 milhões de passageiros/ano, e a área de pátios foi ampliada em 43%, para 6,4 milhões de metros qu

Mais R$ 6 bilhões deverão ser aportados pelas concessionárias privadas nos quatro terminais recém privatizados do terceiro ciclo de concessões: Florianópolis, Porto Alegre, Salvador e Fortaleza, onde a Gol terá seu terceiro hub estratégico no país. Além de Fortaleza, a Gol considera Galeão e Guarulhos como hubs estratégicos.

A mesma estratégia tem sido usada pela Latam Brasil, que desde a fusão entre a brasileira TAM com a chilena LAN concentrou as conexões de sua malha no país em Guarulhos e Brasília. A Latam chegou a ter planos de ser a pioneira no Brasil em ter um hub estratégico no Nordeste, quando anunciou, já em abril de 2015, o plano de criar um centro de operaç

Nesse novo desenho da malha aérea, Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ) seguem como terminais para voos ponto a ponto. Esses aeroportos não têm infraestrutura necessária para comportar maior volume de operações simultâneas. Porto Alegre e Natal, por sua vez, devem ganhar relevância mais adiante, dizem especialistas.


Fonte: http://www.valor.com.br/empresas/518...apa-da-aviacao
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  #660  
Old Posted Dec 20, 2017, 7:12 AM
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Câmara aprova acordo de céus abertos com Estados Unidos...

Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira um acordo de céus abertos com os Estados Unidos que permitirá uma ampliação dos voos dos EUA para o Brasil e vice-versa, e a matéria agora terá de ser analisada pelo Senado.


O acordo, que havia sido assinado em 2011, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, mas precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional, abrirá caminho para uma parceria entre a American Airlines Group e a Latam Airlines, maior companhia aérea da América Latina.

O tratado de céus abertos elimina os limites do número de voos entre os dois países e é um requisito para o Departamento de Transportes dos EUA aprovar um acordo comercial comum entre a American Airlines e a Latam Airlines para expandir seu tráfego na região.

Os defensores do acordo dizem que vai impulsionar as viagens e reduzir as tarifas aéreas entre o Brasil e os Estados Unidos, o destino favorito dos turistas brasileiros.

Além da Latam, a Gol, na qual a norte-americana Delta Airlines tem uma participação de 9,48 por cento, apoia o acordo de céus abertos com os Estados Unidos.

A Avianca Brasil também defendeu o tratado uma vez que espera fechar um negócio com a United Continental Holdings nos próximos dois meses para aumentar a cooperação comercial.

Se ratificado conforme esperado pelo Senado, no início do ano que vem, espera-se que o tratado leve a um maior interesse da indústria aérea norte-americana pelo mercado brasileiro.

O governo federal está apoiando a legislação para remover os limites de investimento estrangeiro nas companhias aéreas brasileiras, atualmente restrito a 20 por cento das ações com direito a voto.

A American Airlines obteve aprovação brasileira para construir um centro de manutenção de 100 milhões de dólares no aeroporto de Guarulhos para ajudá-la a ampliar suas operações na América do Sul.

Procurada, a Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), que representa Latam, Gol, Azul e Avianca, não comentou a aprovação do acordo pela Câmara.

(Com reportagem adicional de Leonardo Goy, em Brasília)

Fonte: https://www.terra.com.br/economia/ca...1tdrwhbcy.html
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