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  #301  
Old Posted Apr 6, 2013, 2:06 AM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
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Originally Posted by MAMUTE View Post
Também vale lembrar que o GDF terá que fazer uma serie de viadutos, ate agora não vi nada a respeito...
As licitações sairão tudo nesse mês para estarem prontas durante a Copa do Mundo. Menos o tunel de Taguatinga.
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  #302  
Old Posted Apr 7, 2013, 1:14 AM
emblazius emblazius is offline
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Estou com 6 meses no Tororó desde que sai dá Asa Sul. No aspecto de infraestrutura a região aqui dá DF 140 recebeu bons investimentos dá CEB, tanto que as quedas de energia nunca mais ocorreram. A questão do trânsito 3 De se levar em consideração. O fluxo de carro se abraçou acredito pelas obras na BR 040, muitos carros agora estão vindo pela 001 ou pela DF 140. Todavia, o maior problema de trânsito se deve ao balão do Jardim Britânico. O engarrafamento vai de 17:30 até 20:00. Se nao saírem as faixas e entrarem passarelas e o viaduto, a região vai ficar tensa. Sem transito chego na esplanada entre 20 e 27 minutos, isso saindo dá porta dá minha casa ( sao 3 km ate a DF 140 sem asfalto).
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Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos
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  #303  
Old Posted Apr 7, 2013, 1:16 AM
emblazius emblazius is offline
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Perdoem os erros de digitação. O corretor ortografico do celular me mata.
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  #304  
Old Posted Apr 7, 2013, 1:19 AM
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E o sistema viario do tororo ja tem algo em obras???

Obs: no tablet nao da pra acentuar nao gosto dessa m
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  #305  
Old Posted Apr 7, 2013, 1:42 AM
emblazius emblazius is offline
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Originally Posted by MAMUTE View Post
E o sistema viario do tororo ja tem algo em obras???

Obs: no tablet nao da pra acentuar nao gosto dessa m
MAMUTE aqui o problema é a forte especulação. A Globo, Record e Bandeirantes se negaram a vir fazer eeportagem. A única que veio foi a SBT. Um administrador afirmou na frente de moradores da comunidade que a ordem para parar qualquer obra do rororó veio de cima. E citou a pressão que VIA e JCG fazem para atrasar qualquer obra do Tororó. A VIA comprou 2 chacaras internas e uma externa, perto do Reserva by Santa Monica e da acnt do Pitiman.
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  #306  
Old Posted Apr 7, 2013, 1:54 AM
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ou seja, enquanto tiver vendendo lotes ou lancamentos dos residenciais desse povo todo nada sera feito, e isso???

Estao evitando o que??? Uma possivel concorrencia dos condominios, bando de felas!!!
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  #307  
Old Posted Apr 7, 2013, 2:18 AM
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pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
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Originally Posted by MAMUTE View Post
ou seja, enquanto tiver vendendo lotes ou lancamentos dos residenciais desse povo todo nada sera feito, e isso???

Estao evitando o que??? Uma possivel concorrencia dos condominios, bando de felas!!!
Eles estão fazendo isso, pois de todos os condominios da REGIÃO DO TORORÓ, o Alphaville e Damha são SUPERIORES do que da JC Gontijo, sem falar no Shopping Bosque dos Pinheiros.
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  #308  
Old Posted Apr 7, 2013, 1:00 PM
emblazius emblazius is offline
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Originally Posted by MAMUTE View Post
ou seja, enquanto tiver vendendo lotes ou lancamentos dos residenciais desse povo todo nada sera feito, e isso???

Estao evitando o que??? Uma possivel concorrencia dos condominios, bando de felas!!!
Para não valorizar as chácaras da região e eles.poderem comprar o máximo possível. Tem tb a questão deles virem vendendo de baixo para cima.
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  #309  
Old Posted Apr 7, 2013, 3:19 PM
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Originally Posted by emblazius View Post
Perdoem os erros de digitação. O corretor ortografico do celular me mata.
Tudo bem, a gente perdoa, mas onde fica o Jardim Britânico???
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  #310  
Old Posted Apr 7, 2013, 5:41 PM
emblazius emblazius is offline
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Originally Posted by Jota Ferro View Post
Tudo bem, a gente perdoa, mas onde fica o Jardim Britânico???
Kkk. Pois é. Ele muda as palavras que não tem no dicionário. Até que inventou um bom nome para bairro. Jardim Britânico. Ficaria legal pro Mangueiral com aqueles prédios tudo iguais.
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  #311  
Old Posted Apr 7, 2013, 5:48 PM
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Jota Jota is offline
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Originally Posted by emblazius View Post
Kkk. Pois é. Ele muda as palavras que não tem no dicionário. Até que inventou um bom nome para bairro. Jardim Britânico. Ficaria legal pro Mangueiral com aqueles prédios tudo iguais.
Realmente Jardins Mangueiral foi um dos nomes mais infelizes que já surgiram no DF, sem falar que acho que gramaticalmente fica esquisito. Por que não colocaram ao menos Jardins dos Mangueirais.
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  #312  
Old Posted Apr 7, 2013, 7:27 PM
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Isso mesmo, Jardim Britânico Ficaria melhor que Jardins Mangueiral
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  #313  
Old Posted Apr 14, 2013, 5:04 PM
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Alguem já tinha visto essa placa na DF140?



Me parece que já estão anunciando o Shopping Bosque dos Pinheiros, pois o lançamento se não for em Maio, será com certeza em Junho.
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  #314  
Old Posted Apr 14, 2013, 5:30 PM
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Eu havia visto dentro do acesso ao Alphaville. Essa seria outra? Se está na DF-140, a que altura?
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  #315  
Old Posted Apr 14, 2013, 5:35 PM
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Originally Posted by dummed View Post
Eu havia visto dentro do acesso ao Alphaville. Essa seria outra? Se está na DF-140, a que altura?
Eu não tenho noção de qual KM da DF 140 a placa está. E por falar em Alphaville, estive recentemente lá, e me informaram que o Iguatemi já comprou área dentro do Alphaville.
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  #316  
Old Posted Apr 16, 2013, 5:35 PM
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A receita é trabalho

Para José Celso Gontijo, diretor da JC Gontijo Engenharia, o sucesso de seus empreendimentos são frutos de muita dedicação e trabalho. Há 42 anos no mercado, José Celso participou da construção de importantes obras de Brasília. Chegou ao Distrito Federal em 1969 e já contabiliza mais de 17 milhões de m² construídos para o benefício de mais de 600 mil pessoas.

Com vigor e simpatia, o empresário falou sobre construção civil, política, Copa do Mundo, Olimpíadas, além do grande segredo para permanecer firme durante horas de trabalho: “Sou trabalhador, obstinado e corro atrás das coisas. Não desanimo diante de nada e comparo a vida e os negócios à uma corrida de obstáculos”.

Mesmo com o mercado imobiliário passando por uma crise desde o início do ano, José Celso acredita que Brasília não sofreu tanto as conseqüências, mesmo com o PIB do país caindo cada vez mais. Para o diretor da JC Gontijo a receita é muito trabalho, especialmente para um grupo que hoje emprega mais de 15 mil funcionários.


Marcone Formiga - Em que se resume o seu sucesso?

- Sou uma pessoa simples e não acho que tenho sucesso. Tenho muito trabalho! Sou uma pessoa trabalhadora, obstinada, e corro atrás das coisas. Não desanimo diante de nada e comparo a vida e os negócios à uma corrida de obstáculos. Quando você começa a correr, os obstáculos têm 20 centímetros, depois, passam para 40, 60... Ao vencer um obstáculo de um metro, vem um de um metro e dez, e cada um que você vai passando, dá mais força para vencer o outro. Quando chega ao fim, você já está pulando um metro e 80 brincando. É uma determinação e eu corro atrás, graças a Deus. Tenho a cabeça privilegiada: não tenho uma agenda e não anoto o que tenho que fazer. Pergunte à minha secretária! Eu guardo tudo na cabeça, sei de todos os meus compromissos e não me esqueço de nada. Evidentemente que a cabeça já foi muito melhor, mas é privilegiada.


Bruna Soares - O setor imobiliário de Brasília sofreu uma queda em fevereiro de 78% nas vendas e 61% nos lançamentos. Qual foi a causa desse tombo?

- O mercado imobiliário, no ano passado, já estava balançado. Não foi só nesse ano. É um negócio que já vem de alguns anos pra cá. Um país onde a economia tem um PIB de 0,9%, não tem jeito pra quase nada dar certo e ir bem. O ano de 2009 foi uma loucura. Para se ter uma ideia, Brasília vendeu mais do que o Rio de Janeiro. Foi algo fora da curva! Em função disso, os colegas e nós mesmos elevamos muito os preços do metro quadrado, cujo valor está muito alto. Estamos em uma economia onde a inflação está alta, de 6% ou mais, acima do ponto mais alto da média do Banco Central, e com uma taxa de juros muito baixa. Com uma CDI de 7,25, ao aplicar seu dinheiro, ele estará com juros quase negativos. Aplicar dinheiro hoje está muito ruim. Quando a aplicação do seu dinheiro está baixa, o pessoal corre para o mercado imobiliário. Eu estou nesse negócio há mais de 40 anos e estou esperando uma volta do investidor para o mercado. Isso pode acontecer mês que vem, ou daqui dois meses, mas vai acontecer. O mês de março foi melhor para nós, mas janeiro e fevereiro sempre são meses ruins porque depois do Natal e do Carnaval não acontece quase nada em nosso país tropical. Estamos começando a sair dessa crise grande, que já vem desde o ano passado. São Paulo está melhorando, e quando as coisas começam a melhorar por lá, aqui também melhora.


Bruna Soares - O senhor está otimista apesar de tudo?

- O Rio de Janeiro também está melhorando, então estou otimista e estou sempre esperando que vá melhorar. Baseado nisso que estou falando, o investidor não vai ter para onde correr, terá que vir para o mercado imobiliário. Nós, inclusive, estamos fazendo um lançamento essa semana. Já começou a sair um teaser no Jornal Nacional e no Fantástico, com a atriz Carolina Ferraz, que já fala sobre esse grande empreendimento imobiliário em Brasília, sem revelar ainda o que é. Nessa semana, revelaremos o Hotel Alvorada, que fica no Eixo Monumental. O investidor quer ter renda e o apartamento dá um retorno menor do que a área comercial, o apart hotel dá mais ainda. É um negócio que acreditamos que será muito bom. É o terceiro que estou lançando, então não posso reclamar do mercado. Para mim, está bom.


Bruna Soares - Como era no passado?

- Nos governos passados, comprávamos um terreno na Terracap, fazíamos um projeto, ele era aprovado, tirávamos alvará e o lançávamos. Quando demorava muito, eram seis meses. Hoje leva um ano e meio para se finalizar um projeto. Quem carimba a aprovação de seu projeto é a administração regional e cada região tem a sua. Eles hoje não têm autoridade para aprovar um projeto. Eles aprovam e ele é submetido à coordenadoria da cidade. O coordenador tem status de secretário, e o projeto vai para ele, que tem uma nova estrutura de arquitetura para administrá-lo. Se eles não acharem bom, você tem que fazer mudanças até que eles aprovem e devolvam para a administração, que faz as suas considerações. Se ela não concorda, refazemos o projeto, que volta para a coordenadoria e aí, se for aprovado, enviam para a procuradoria. A procuradoria, que é de advogados, tem uma divisão de arquitetura, ou seja, eles examinam de novo o projeto. Aprovado na procuradoria, ele volta para a coordenadoria e de lá, volta para a administração. Isso de um lugar para outro, de malote, em uma semana cada um. É um caos total!


Marcone Formiga - Existem dois tipos de pessoas: aquelas que vieram à vida a trabalho e as que vieram a turismo. O senhor se coloca no grupo dos que vieram para trabalhar?

- Eu só sei trabalhar! Costumo dizer que minha família reclama muito porque não tiro férias, mas digo que eu vivo de férias. Estou fazendo o que eu gosto. Eu trabalho muito, minha vida foi sempre de muito trabalho, 18, 16 horas de trabalho... A idade pesa! Ficar 18 horas já está puxado, mas ainda tenho pique. Como já dizia Albert Einstein, só no dicionário que sucesso vem antes de trabalho. Não é nenhum sacrifício vir trabalhar, é algo que faz parte da minha rotina, da minha vida. E eu ainda tenho um problema sério: só tenho três filhas, então trabalho dobrado.


Marcone Formiga - O senhor sempre acertou ou já cometeu erros?

- Já cometi muitos erros, todos nós cometemos! Mas depois dos 40, 50 anos, erramos pouco. Uma das melhores coisas do mundo é ter surpresas, principalmente quando elas são positivas. Eu já estou em uma fase da vida em que não tenho surpresa nenhuma, sei tudo o que vai acontecer, pois já vi este filme passar muitas vezes. A gente erra e aprende muito mais com os erros do que com os acertos.


Bruna Soares - Brasília é dona do metro quadrado mais caro do país. A quê se deve o valor de mais de R$ 10 mil?

- Não é bem assim. O metro quadrado mais caro do Brasil é na Avenida Vieira Souto e na Avenida Delfim Moreira, no Rio de Janeiro, onde o metro quatro é mais de R$ 60 mil. Então depende do lugar. Na Vila Nova Conceição e nos Jardins, em São Paulo, o metro quadrado é algo em torno de R$ 18 e 20 mil, em função do preço do terreno. Este preço aqui em Brasília é muito caro. Este preço acima de 10 mil reais por metro quadrado é para o Plano Piloto, setor Sudoeste. O Noroeste, que é um setor novo, já está vendendo a R$ 9 mil. Em Águas Claras, o metro quadrado é entre R$ 5 e 6 mil. Tudo é em função do terreno. Eu tenho um apartamento no Rio que tem 700 metros quadrados. Eles me ofereceram 50 milhões nesse apartamento, isso dá mais de R$ 70 mil o metro quadrado. A função do preço do metro quadrado é em função do terreno. Se ele for caro, o preço do imóvel fica caro.



Marcone Formiga - Como é manter um gigantesco grupo empresarial?

- A receita, novamente, é muito trabalho! Hoje, no grupo inteiro, gero 15 mil empregos. É uma responsabilidade muito grande e todo dia cinco tenho que pagar todos eles. É muito trabalho, muita luta e essa é a receita.



Bruna Soares - Como elege sua equipe?

- São colaboradores que estão comigo há muitos anos. Os diretores, por exemplo, estão comigo há vinte anos. Gosto de privilegiar a prata da casa. Tenho diretores que trabalham comigo há 40 anos. Eles vão ficando mais velhos, querem um trabalho mais leve, então só eu que não posso descansar aqui. Gosto de gente jovem também, pois velho já basta eu. Mesclo pessoas mais velhas, de 20, de 40, novas e experientes, porque evidentemente, não vou dizer que não sou centralizador, não. Fico sabendo de tudo que está acontecendo, sei mesmo, mas delego muito também. Tem uma área de Tecnologia da Informação, por exemplo, que emprego sete mil pessoas. Aqui na JC, fico sabendo de tudo, porque sempre estou aqui.



Marcone Formiga - O Brasil de hoje é pior ou melhor que o de antes?

- Acho que tudo vai melhorando, a tendência é essa. Eu tenho muitas restrições ao governo do PT, mas achamos que saímos de uma ditadura, onde não se podia falar tudo, para um regime absolutamente aberto, onde todo mundo expressa e tem direito de falar o que quiser. Não tem regime melhor do que uma democracia. Nisso, nós melhoramos. Apesar de que na época da revolução e da ditadura, para nós, consultores, era muito mais fácil. Hoje, há muita dificuldade, mas acho que faz parte. Não sou uma pessoa saudosista, pois estou sempre me adaptando aos novos tempos. Faz um mês que estou fazendo um prédio na 312, um prédio “rico”, cujo apartamento mais barato custa R$ 3 milhões, e a cobertura R$ 7 milhões – veja o nível de pessoas que compraram estes apartamentos...



Marcone Formiga - Qual setor hoje é mais visado: residencial, comercial ou de shoppings centers?

- São segmentos bem diferentes. O segmento residencial é para pessoas que estão precisando de uma casa para morar, para uma filha ou um rapaz que vão se casar e que querem comprar ou vão ganhar um apartamento. Ou seja, normalmente, é a pessoa que vai ser o ocupante daquilo, quase nenhum investidor compra apartamento para alugar, porque o valor é muito baixo. O comercial tem dois segmentos: de salas e corporativo. O corporativo é quando se faz um andar inteiro, como é muito usado aqui em Brasília, em São Paulo e no Rio também, para serviço público. Hoje temos 39 ministérios e secretarias, e eles alugam prédios para isso. O governo federal e estadual, bem como as entidades internacionais que estão aqui alugam muito. Rio e São Paulo também porque têm um PIB alto.



Bruna Soares - Como o senhor vê o governo de Dilma Rousseff?

- Acho ela uma pessoa séria, correta e bem intencionada contra os malfeitos, mas é muito centralizadora. Em uma área como economia, energia e transportes, ela se considera quase que a professora de Deus, e isso é complicado. Ela está em franca campanha de eleição, e acho que isso não é bom, há um ano e meio da eleição. No Dia da Mulher, ela faz um discurso e tira os impostos da cesta básica. No setor elétrico, rompe contratos e baixa a energia e a luz. Acho que isso tem que ser mais sério.



Bruna Soares - No quê Brasília se beneficia pelo fato de ela ser uma cidade nova, mas com inúmeras restrições para se construir?

- Acho que nenhuma cidade no mundo nasceu como Brasília, toda setorizada e com tudo muito separado. Isso foi feito pelo Oscar Niemeyer e pelo Lúcio Costa, que eram comunistas, e que tinham a influência da época em que a Rússia comandava o mundo. Tinham uma influência grande. Uma das coisas que não se admite, por exemplo, é que tem alguns prédios que estão fechando o lojista, e o lojista deve ser aberto. Estamos vivendo com insegurança, com a quantidade de pessoas que mexem com o crack. Se está em seu apartamento, com o pilotis aberto, há problemas de bandidos e de viciados e ninguém pode fazer uma cerca.



Marcone Formiga - A crise mundial complica?

- Basta observar o PIB, por que ele está tão baixo? PIB de 0,9% é menos do que o aumento de nossa população. Estamos andando para trás. A China está importando para o mundo todo e nós não temos competitividade como esses países possuem, porque o nosso imposto é alto e nossa lei trabalhista nos massacra. Os funcionários custam alto e nem nos Estados Unidos existe isso. Por exemplo, não sou contra, mas não sei se as empregadas domésticas vão conseguir receber essas horas extras ou se muita gente será demitida. Acho que foi uma espécie de Lei Áurea se comparada à escravatura, mas hoje, quase que se precisa montar uma empresa dentro de casa para administrar essa confusão toda do trabalhador. Nós não temos portos, estradas, ferrovias e a infraestrutura do país é muito ruim para competir com quem têm portos e ferrovias maravilhosos. Nossa agricultura é muito boa, nosso produtor rural é campeão, mas no caso dos produtos agrícolas, estamos exportando só matéria-prima, como minério, soja, feijão... Viramos um país industrializado, mas não conseguimos competir com manufaturados. Se a Europa está com dificuldade de se recuperar, a culpa é do setor social. Lá, se alguém perde um emprego, recebe salário por dois anos e hospital e escola são de graça. Isso custa muito para os governos e é por isso que eles estão nesta situação.



Bruna Soares - É possível notar alguma aceleração no mercado imobiliário do país, neste período que antecede a Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas?

- Copa do Mundo e Olimpíadas são fenômenos de poucos dias, de um mês. No mercado imobiliário, a não ser no de negócios de hotéis – como os meus, que lancei três que eram para ficar prontos até a Copa do Mundo, mas que com esses atrasos nas aprovações, só ficarão prontos em dois anos –, a repercussão é mais em termos de turismo, restaurantes, bares e táxis, por um período relativamente pequeno.



Marcone Formiga – Mas o senhor está otimista?

- Recentemente assisti um programa de TV com o Aldo Rebelo e cheguei a conclusão de que só ficarão prontos mesmo os estádios. A infraestrutura, o VLP, ou o metrô que ia até o aeroporto, não acontecerão, e isso seria bom para a comunidade e para as pessoas que moram em Brasília. Eu acreditava muito na Copa e nas Olimpíadas como uma forma de se melhorar o trânsito, desafogando as vias. Mas o VLT está parado, a W3 Sul interditada... São as “encrencas” que ninguém resolve. Achei que o aeroporto também seria melhorado, mas nesta semana cheguei a ficar 30 minutos parado dentro da aeronave, esperando o piloto encontrar algum local no pátio para estacionar! Este setor já tinha que apresentar resultados.



Marcone Formiga – Quais são os próximos projetos da JC Gontijo?

- Estamos lançando, semana que vem, o Hotel Alvorada. A JC está sofrendo algumas modificações, está se reformulando. A vida é sempre mutável para melhorarmos. Já trabalharam comigo mais de mil engenheiros e nunca dei a nenhum deles uma orientação no sentido de fazer algo ruim. Uma obra tem que ser muito bem feita, de qualidade. Durante todos esses anos, construí 17 milhões de metros quadrados de obras. Se isso for transformado em apartamentos de 100 metros quadrados, com dois quartos e duas suítes, dá 170 mil unidades. Com quatro pessoas em cada um deles, são 680 mil pessoas que foram beneficiadas. É muita coisa! Já construí milhões de quilômetros de estradas, estações de tratamento de esgoto, além dessa ponte maravilhosa, que é a Ponte JK.



Marcone Formiga – Como manter tudo isso?

- Fiz muita coisa em 18 estados e me orgulho de tudo que fiz! A JCGontijo continuará fazendo imóveis de luxo. Mesmo com essas dificuldades de aprovação dos projetos e também pelo mercado estar ruim, estou construindo 300 mil metros quadrados na área de grife e 400 mil estão em aprovação. Quero manter isso, se tiver mercado. Estou fazendo três mil apartamentos no modelo Minha Casa Minha Vida. Tenho um shopping em frente a eles. Tenho uma experiência muito grande nesses apartamentos de baixa renda.

Outro segmento para o qual vou dar uma ênfase especial é o de desenvolvimento urbano. Tenho hoje nos arredores de Brasília, 25 milhões de metros quadrados de área legal, com escritura. Fiz o primeiro, que é o Santa Mônica, que são 800 lotes residenciais e 100 comerciais. Espero chegar aos 25 milhões de metros quadrados. É muita coisa para brincar, mas tenho muito entusiasmo, muita saúde e espero chegar lá!

Fonte: http://brasiliaemdia.com.br/componen...ita-e-trabalho
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  #317  
Old Posted Apr 16, 2013, 5:37 PM
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Aposta nas classes C e D

Consolidada no mercado de alto padrão, JC Gontijo amplia área de atuação e passa a focar também em imóveis populares

"Temos 25 milhões de m² de terrenos na Granja do Torto até Sobradinho, temos lotes também na DF-040, na saída da Ponte JK. Vão ser parcelamentos regularizados e arrumados, com área de lazer e estrutura" José Celso Gontijo, proprietário da JC Gontijo

Uma das maiores construtoras do Distrito Federal, a JC Gontijo passa por reformulação e aposta em novos segmentos para manter-se entre as líderes do mercado imobiliário. Uma das modificações na empresa ocorre no comando. José Celso Gontijo, antes sócio majoritário, passa a ter o controle total da companhia. Rodrigo Nogueira, que era proprietário de 5% da JC, deixa o grupo. Com 100% da administração em suas mãos, José Celso Gontijo pretende abrir o leque de atuação da empresa e mostra disposição para investir na habitação popular.

A empresa pretende aumentar em 50% o volume da comercialização de imóveis. Para este ano, a expectativa é investir R$ 800 milhões. Para 2014, essa cifra deve subir para R$ 1,2 bilhão. O incremento na receita está sendo esperado por causa das atividades voltadas à moradia popular. Somente em Valparaíso, no programa Minha Casa, Minha Vida, a construtora já entregou mil apartamentos. Outros 3 mil moradores devem receber as chaves ainda em 2013. "Temos terreno para construir mais 4 mil unidades. É 1 milhão de metros quadrados", conta José Celso.

No Distrito Federal, a empresa firmou contrato de R$ 1,5 bilhão para erguer 18,3 mil moradias populares, sendo 12,3 mil no Itapoã e 6 mil no Riacho Fundo. Para José Celso, construir dentro dos padrões do programa Minha Casa, Minha Vida no DF é tarefa complicada. Por conta dos altos custos dos terrenos, dificilmente uma unidade sai por menos de R$ 150 mil, que é o valor máximo estipulado pelo projeto do governo federal. "Em cidades como Samambaia, Taguatinga e Ceilândia, é impossível construir um prédio e vender apartamentos a R$ 150 mil. Só com subsídio do governo pelo Morar Bem. O governo tem que entrar com a área", explica.

Com 15 mil funcionários e 17 milhões de metros quadrados construídos nos nove anos de existência da empresa, a JC Gontijo também pretende continuar no segmento de alto padrão. Uma das apostas é o Hotel Alvorada, o antigo prédio foi implodido em novembro de 2011 e, agora, começa a ser reconstruído. As vendas começam na próxima semana. Outra aposta na diversificação da companhia é um investimento de longo prazo, a expectativa é de 30 anos para a execução do projeto. A empresa criou o braço JC Desenvolvimento Urbano, visando a construção de condomínios horizontais regulares. O primeiro é o Santa Mônica, próximo ao Jardim Botânico. "Temos 25 milhões de m² de terrenos na Granja do Torto até Sobradinho, temos lotes também na DF-040, na saída da Ponte JK. Vão ser parcelamentos regularizados e arrumados, com área de lazer e estrutura", diz José Celso.

Cinco perguntas para

José Celso Gontijo

A JC Gontijo é uma empresa conhecida por atuar no mercado de alto padrão. Como se deu a incursão de obras destinadas às classes C e D?
Eu tinha uma sociedade com o empresário Rodrigo Nogueira, que tinha 5% da empresa. Essa sociedade foi desfeita este ano. Para ele, a JC Gontijo era uma grife e ele apostava muito nesse público de luxo. Quando a JC Gontijo nasceu, há nove anos, tínhamos terrenos bons, no Plano Piloto e acabamos indo por esse caminho. Agora, estou vendo o trem passando. A tendência da construção civil do Brasil, neste momento, são os segmentos C e D. É isso que o governo federal quer. Por isso, estamos apostando nisso.

É a primeira experiência com o segmento popular?
Da empresa, sim. Tanto que criamos um outro braço chamado Mais JC Gontijo. Mas, na minha trajetória profissional, já trabalhei bastante com o segmento popular. Comecei na época dos militares, quando existia o Banco Nacional da Habitação. Durante o governo de Fernando Collor, construí 50 centros integrados de educação pública. Na época do Mário Covas em São Paulo, fizemos prédios populares que ele chamava de paliteiro. A gente entregava o edifício com lajes, escadas e alvenaria prontos e, depois, os futuros moradores faziam mutirão para colocar a cerâmica, o azulejo. O interessante do público de baixa renda é que ele vibra quando recebe o imóvel. Isso é gratificante. A pessoa está saindo da favela, da palafita, sem higiene, sem saneamento básico, por isso, ter uma casa é ter cidadania.

Em quais regiões do Distrito Federal e do Entorno a Mais JC Gontijo vai atuar?
Em Valparaíso, já entregamos mil apartamentos. Temos mais 3 mil em andamento e estamos com um terreno que vai abrigar outros 4 mil. O interessante é que entramos nesse segmento com o pé direito. Com esses imóveis de Valparaíso, ganhamos o prêmio da Caixa de 2012 como a construção mais benfeita do programa Minha Casa, Minha Vida. A nossa meta são 80 mil habitações nesse segmento. Mas vou optar por unidades de até R$ 150 mil.

E no DF? É possível construir para o programa Minha Casa, Minha Vida?
Aqui, o preço do terreno é mais alto. Em cidades como Samambaia, Taguatinga e Ceilândia, é impossível erguer um prédio e vender apartamentos a R$ 150 mil. Por isso que, como construtora, é complicado entrar nesse programa. O empresário não vai dar conta de concorrer com o governo dando terreno. Por isso, no DF, estamos construindo unidades do Morar Bem, que é o Minha Casa, Minha Vida daqui. Nesse caso, a gente trabalha quase como empreiteiria, porque a Caixa vende e subsidia praticamente tudo. Vamos fazer 12,3 mil apartamentos no Itapoã e 6 mil no Riacho Fundo.

Além do segmento popular, a JC Gontijo pretende investir em outras áreas?

Vamos continuar com o chique, o alto padrão. A nossa média é de 700 mil metros quadrados construídos, cerca de 1,2 mil apartamentos a cada seis meses e vamos continuar com ela. Estamos com 300 mil m² em construção e esperando a aprovação burocrática de mais 400 mil m². Para esse segmento, estamos apostando no Guará, no Noroeste, no Sudoeste, no Plano e na área atrás do ParkShopping. Outra novidade é o Hotel Alvorada, que será lançado na próxima semana. Vamos iniciar também a JC Desenvolvimento Urbano. Esse é um projeto para os próximos 30 anos. Vamos construir condomínios horizontais regulares. Começamos com o Santa Mônica, no Jardim Botânico. Temos 25 milhões de m² de terrenos na Granja do Torto até Sobradinho, temos lotes também na DF-040, na saída da Ponte JK. Vão ser parcelamentos regularizados e arrumados, com área de lazer e estrutura.

Fonte: http://clippingmp.planejamento.gov.b...-classes-c-e-d
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  #318  
Old Posted Apr 16, 2013, 5:58 PM
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Posts: 3,488
Foi essa questão do auto valor do terreno que fez a Tenda quebrar a cara aqui em Brasília, na época que ela entrou aqui eu trabalhei lá como analista de projetos ou seja analisava a viabilidade da instalação dos projetos da Tenda nos terrenos do DF.

O problema era que quem fazia a prospecção dos terrenos eram uns idiotas vindos de São Paulo, e da-lhe eu analisar imóveis "populares" em Águas Claras, em Taguatinga, ate no Lago Sul!!! E fora que metade que me traziam eram em áreas irregulares. E eu tendo que responder isso é caro, isso é irregular a Caixa não financia!

Isso ainda piorava por que a empresa insistia em ignorar o governo, dizendo que não queria ficar dependente do GDF. Ou seja tudo errado.

Resultado depois de 3 meses saltei fora daquela porcaria e a Tenda praticamente acabou no DF, lançou uns 2/3 predios porcarias e desapareceu.

Hoje a Tenda esta apagada em quase todo o Brasil, tbm com esses idiotas gerenciando.
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  #319  
Old Posted Apr 16, 2013, 6:02 PM
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pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
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Originally Posted by Jota Ferro View Post
Foi essa questão do auto valor do terreno que fez a Tenda quebrar a cara aqui em Brasília, na época que ela entrou aqui eu trabalhei lá como analista de projetos ou seja analisava a viabilidade da instalação dos projetos da Tenda nos terrenos do DF.

O problema era que quem fazia a prospecção dos terrenos eram uns idiotas vindos de São Paulo, e da-lhe eu analisar imóveis "populares" em Águas Claras, em Taguatinga, ate no Lago Sul!!! E fora que metade que me traziam eram em áreas irregulares. E eu tendo que responder isso é caro, isso é irregular a Caixa não financia!

Isso ainda piorava por que a empresa insistia em ignorar o governo, dizendo que não queria ficar dependente do GDF. Ou seja tudo errado.

Resultado depois de 3 meses saltei fora daquela porcaria e a Tenda praticamente acabou no DF, lançou uns 2/3 predios porcarias e desapareceu.

Hoje a Tenda esta apagada em quase todo o Brasil, tbm com esses idiotas gerenciando.
Eu concordo contigo, tem essa empresa de Landbank querendo atuar em Brasília. Muitos falam que tem um monte de terrenos. Tem sim, todos irregulares, pois o que é legal, está nas mãos de pouquissimas pessoas, que não vão querer disponibiliza-las.
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  #320  
Old Posted Apr 16, 2013, 8:43 PM
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Jota Jota is offline
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Posts: 3,488
Esse povo não entende que o mercado de Brasília é atipico, o governo é o grande jogador, e como vc disse, o resto é coisa irregular ou esta na mão de especuladores e construtoras.
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