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  #5261  
Old Posted Dec 1, 2015, 3:04 PM
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Originally Posted by Jota View Post
Se forem mantidas as atuais condições o proximo governo será mais do mesmo.

É impressionante como vcs continuam comparando governos sem analisar as causas dos problemas.

Mesmo que o Rollemberg fosse um excelente administrador (o que ele não é) existe uma problema grave de caixa e de paralisação politica.

Por incrível que pareça ainda vivemos das consequências da queda do Arruda, quando este afundou levou junto todo o credito e ordem que existia no GDF.

Se o Brasil fosse um país com juízo o Agnelo tinha se concentrado em reparar as contas do DF ao invés de tentar investir em mais obras, algumas absolutamente desnecessárias.

Para piorar Agnelo não foi eleito por seus meritos e sim por que a população queria se livrar do Roriz.

Agnelo pegou o DF sem grana e gastou o que não tinha para tentar se re-eleger ao invés de corrigir as contas. Acabou não fazendo nem uma coisa nem outra.

Ai vem o Rollemberg que tbm não foi eleito por seus méritos e sim por que o povo queria se livrar do restos do Roriz e do Agnelo do PT. Pegou o GDF ainda mais quebrado e com a CLDF afundada no salve-se que puder.

Eu fico então pensando o que vcs achavam que o Rollemberg iria fazer... Pedir ajuda ao Governo federal? Que esta em pior situação?

Como administrar um DF quebrado e com as pessoas exigindo obras? Não vai sair nem uma coisa nem outra...
Cara, votei nele e não sou partidário de ninguém no DF. Nem tudo se resume a dinheiro. Gestão e aperfeiçoamento de processos podem ser feitos e até melhorar o gasto público. Nada justifica a perda de empresas para Goiás por burocracia e aumento de taxas/impostos, como lemos em outro tópico aqui. Esse é um aumento de arrecadação fantasioso, que se perde com a fuga do contribuinte para outra UF. Nada justifica a demora nas concessões de espaços públicos; a não ser a incompetência para tornar esse tipo de processo mais ágil dentro do GDF. No mais, talvez o tamanho do rombo tenha sido subestimado, mas não era propriamente uma surpresa. Ele entrou nessa sabendo o que o esperava. Discordo sobre a perda de crédito pós-Arruda; o dinheiro esteve aí a juros baixos, disponibilizado pelo BID e pelo BM durante o governo Agnelo e ao menos resultou no capenga BRT Sul. Por falar nisso, há dinheiro que provavelmente será devolvido por falta de execução.
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  #5262  
Old Posted Dec 1, 2015, 9:49 PM
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Cara, votei nele e não sou partidário de ninguém no DF. Nem tudo se resume a dinheiro. Gestão e aperfeiçoamento de processos podem ser feitos e até melhorar o gasto público. Nada justifica a perda de empresas para Goiás por burocracia e aumento de taxas/impostos, como lemos em outro tópico aqui. Esse é um aumento de arrecadação fantasioso, que se perde com a fuga do contribuinte para outra UF. Nada justifica a demora nas concessões de espaços públicos; a não ser a incompetência para tornar esse tipo de processo mais ágil dentro do GDF. No mais, talvez o tamanho do rombo tenha sido subestimado, mas não era propriamente uma surpresa. Ele entrou nessa sabendo o que o esperava. Discordo sobre a perda de crédito pós-Arruda; o dinheiro esteve aí a juros baixos, disponibilizado pelo BID e pelo BM durante o governo Agnelo e ao menos resultou no capenga BRT Sul. Por falar nisso, há dinheiro que provavelmente será devolvido por falta de execução.
Assino embaixo. E para piorar, o EnrolaUmBeck anda enrolando tanto que vai perder tudo, inclusive o FCO. Os estados pobres irão alegar que o rico DF não precisa de mais recursos. Pois anda esbanjando demais com afilhados e esqueceu o povão.

Só para nota, não tem grana? Só uma boa licitação da Terracap no Noroeste, levanta mole mole 3 a 4 bilhões. Nem licitação eles estão fazendo mais.
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  #5263  
Old Posted Dec 2, 2015, 1:33 AM
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STJ mantém condenação à rede Gasol por cartel de combustíveis no DF


A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça manteve, hoje, a condenação à rede Gasol de combustíveis por limitar a concorrência de postos de combustíveis no Distrito Federal. O grupo foi punido em 2004 pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), autarquia vinculada ao Ministério da Justiça, com multa de 5% do faturamento bruto do ano anterior ao da instauração do procedimento administrativo e publicação de anúncio de meia página em jornal de grande circulação divulgando a decisão do Cade.

Em seu voto, o ministro Herman Benjamin, relator do processo, alegou que os fatos e provas produzidos pelo Cade evidenciaram a formação do cartel entre as empresas e o cometimento de infração à ordem econômica. O ministro destacou que o maior prejudicado com a formação do cartel e o alijamento da livre concorrência é o consumidor. “Ele fica impedido de procurar o melhor preço, tendo que se sujeitar ao valor imposto por aqueles que dominam o mercado de combustíveis do DF”, disse.

No STJ, a rede de combustíveis e o Sinpetro recorreram de decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que, utilizando precedentes do próprio STJ, entendeu pela impossibilidade da revisão judicial das decisões do Cade.

O recurso (RESP 1436903/DF) questionou a legalidade da aplicação da multa. Segundo a defesa, as práticas comerciais que geraram a multa do CADE não caracterizam infrações contra a ordem econômica, previstas nos artigos 20 e 21 da Lei Antitruste (lei 8.884/94).

Em 2010, o grupo Gasol detinha a terça parte dos postos de combustíveis do Distrito Federal, com 91 postos e formado pelas empresas Comal Combustíveis Automotivos Ltda, Lubrificantes Gasol Indústria e Comércio Ltda, Cascol Combustíveis Para Veículos Ltda, Cal Combustíveis Automotivos Ltda, Gasol Combustíveis Automotivos Ltda, Auto Posto Gasol Ltda, Canaã Combustíveis Para Veículos Ltda, Conver Combustíveis Veículos e Representações Ltda, Contagem Derivados de Petróleo Ltda e Melhor Posto de Serviços Ltda.




http://www.gamalivre.com.br/2015/12/...gasol-por.html
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  #5264  
Old Posted Dec 2, 2015, 1:36 AM
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Governo Rollemberg: Cai para zero investimento do GDF para manutenção das UPA’s



Os dados foram retirados do Sistema Integrado de Gestão Governamental (SIGGO)






De acordo com fiscalização realizada pelo deputado Chico Leite (Rede), o orçamento autorizado para a gestão e manutenção das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), no decorrer deste ano, foi de R$ 500 mil. Entretanto, o governo não gastou nenhum centavo desse valor. “Esse levantamento mostra a falta de atenção do governo com a saúde pública, que é um direito básico do cidadão”, afirmou o distrital.

São diversas as reclamações da população referentes ao atendimento nas UPAs da cidade, faltam medicamentos, profissionais e estrutura adequada para realizar o atendimento à comunidade. “Um descaso com a população que necessita desses serviços. As unidades funcionam de forma precária, sem atenção nem investimento do governo, e mais uma vez quem sofre é a população”, ressaltou Chico Leite.

Um cenário bem diferente foi vivido no ano anterior, os dados mostram que, em 2014, foram autorizados mais de R$ 13,5 milhões para garantir a manutenção das unidades. Desse total, R$ 13,4 milhões foram empenhados e R$ 8,1 milhões foram liquidados.

Já em 2013, os recursos autorizados foram de R$ 11 milhões, sendo empenhados R$ 10,9 milhões e R$ 4,5 milhões foram gastos.

UPA

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) é uma unidade hospitalar de média complexidade implantadas em várias cidades do Brasil, fazendo parte do Sistema Único de Saúde (SUS). Tem por objetivo fazer a intermediação entre as unidades básicas de saúde e os hospitais, reduzindo assim as filas nos prontos-socorros dos hospitais.











http://www.edsonsombra.com.br/post/g...s-upas20151201
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  #5265  
Old Posted Dec 2, 2015, 1:53 AM
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Daqui a pouco vai aparecer trouxas falando que o EnrolaUmBeck que está acabando com o cartel dos combustiveis na cidade.
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  #5266  
Old Posted Dec 2, 2015, 10:23 AM
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Projeto do GDF que libera supermercados para vender combustíveis beneficia cartel

A equipe de investigadores do Ministério Público que golpeou a "sofisticada organização criminosa" que atuava no setor de combustíveis de Brasília reagiu negativamente à proposta de Rollemberg de cobrar pela liberação dos postos em supermercados

Foto: Paula Fróes/Fato Online

Da forma como foi concebido, projeto do GDF não levaria à diminuição do preço da gasolina


A proposta do governo do Distrito Federal para permitir a instalação de postos de combustíveis em supermercados decepcionou os investigadores que desarticularam o cartel em atuação na capital do país há pelo menos 22 anos. O projeto de lei em questão deve chegar nesta quarta-feira (2) à Câmara Legislativa.

Para os promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), responsáveis no MPDFT (Ministério Público do DF e Territórios) por essa investigação, a cobrança “pela alteração do uso do terreno”, sugerida no projeto de lei do Executivo, ajuda a reforçar a estratégia do "grupo criminoso" de inibir a livre concorrência.

“Do ponto de vista concorrencial, não vai resolver o problema. A barreira de entrada continuará existindo”, alerta um dos promotores da equipe, antevendo que a cobrança, se aprovada pelos distritais, poderia inviabilizar financeiramente a instalação dos postos em supermercados. “Deixaria de ser viável economicamente”, acrescenta o mesmo promotor.


Esquema


A proibição em vigor no DF, única no país, foi uma das cartadas mais ousadas do cartel de combustíveis, como já mostrou o Fato Online. A norma, segundo apuração que já havia resultado em condenação por parte do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), foi orquestrada por representantes do setor em assembleias no sindicato, com o intuito justamente de impedir a entrada de novos agentes econômicos na disputa por clientes.

Pelo fato de a venda de combustíveis não ser a atividade-fim dos supermercados, os postos nesses estabelecimentos – existentes em outras cidades do Brasil e do mundo – conseguem cobrar um preço pelo menos 10% mais baixo do que a média do mercado, conforme estudos elaborados, inclusive, pela PGR (Procuradoria-Geral da República).

“Essa cobrança que o governo está sinalizando é o que os caras (do cartel) querem. Essa é uma proposta do cartel. Da forma como o governo propõe, a liberação teria apenas um efeito simbólico”, avaliam os integrantes do Gaeco, liderado pelo promotor Clayton da Silva Germano.

O MPDFT pontua que não cabe a interpretação de “alteração do uso do terreno”, como sustenta o GDF, porque não se trata de uma área nova destinada especificamente para a construção de um posto de combustível, e, sim, a utilização de um espaço comercial já existente.

Reunião

No dia seguinte à Operação Dubai, que desarticulou, na semana passada o cartel e prendeu sete de seus líderes, representantes do Ministério Público e do Cade foram recebidos pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB) no Palácio do Buriti para tratar do assunto. “O que o MP e o Cade propuseram foi a revogação da proibição”, sublinham os promotores do Gaeco.

Apesar do lamento dos investigadores, a proposta do GDF, se aprovada, não apresentará vício de iniciativa e poderá entrar em vigor sem questionamentos jurídicos.







http://fatoonline.com.br/conteudo/13...a&p=de&i=1&v=0
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  #5267  
Old Posted Dec 2, 2015, 10:24 AM
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E o que esperar do lixo da CLDF
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  #5268  
Old Posted Dec 2, 2015, 12:43 PM
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Nossa governador é pitoresco. O cara em vez de facilitar a vida dos motoristas e está na cara que vai aumentar a arrecadação de impostos via venda de combustiveis. Mas tem que cobrar né. Isso tira o estimulo dos empresários investirem, até mesmo, desistem da idéia. Criando obstáculos. Por isso que nenhuma PPP do nosso governador vai sair do papel. Vide as PPPs do Cristovam que tinha a mesma idéia. Tanto que a EMSA vencedora do Pontão Sul desistiu do Pontão Norte.
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  #5269  
Old Posted Dec 2, 2015, 4:07 PM
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Originally Posted by MAMUTE View Post
E o que esperar do lixo da CLDF
INACREDITÁVEL!

Estamos vivendo um pesadelo que nunca acaba!
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  #5270  
Old Posted Dec 2, 2015, 5:49 PM
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Se não houver uma forte reação do povo em Brasília, a coisa vai ficar como esta. Do Rollemberg não espero nada, e da CLDF só espero o pior.
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  #5271  
Old Posted Dec 2, 2015, 9:52 PM
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CAF aprova projeto que autoriza abertura de postos de combustíveis em supermercados
Distritais endossam proposta, que pode seguir à CCJ ou direto ao plenário, caso haja acordo de líderes

O projeto que permite a instalação de postos de combustível em supermercados e shoppings avançou na Câmara Legislativa. Nesta quarta-feira (2/12), a Comissão de Assuntos Fundiários (CAF) aprovou o Projeto de Lei Complementar nº 5/2015, do deputado distrital Chico Vigilante (PT).

O texto está pronto para ser votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas pode seguir diretamente ao plenário caso haja acordo dos líderes.

O tema, que já havia sido rejeitado em outras ocasiões, voltou à baila com a prisão de integrantes do cartel de combustíveis que atua no Distrito Federal na terça-feira (24/11). Todos foram liberados na segunda (30/11), mas estão proibidos de conversarem entre si.

Apesar da liberdade, parte do grupo sofreu uma derrota judicial na terça-feira (1°/12), quando a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou decisão de 2004 do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que condenou a Rede Gasol, entre outras empresas, por formação de cartel. As companhias serão multadas em 5% da receita bruta do ano anterior à instauração do procedimento.

Proibição
O veto à instalação de postos de abastecimento, lavagem e lubrificação nos estacionamentos de supermercados, hipermercados e shoppings centers está na Lei Complementar n° 294 de junho de 2000.

No último dia 25, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pediu ao governador Rodrigo Rollemberg (PSB) o fim do monopólio no setor, mas afirmou esperar uma mudança na legislação do Executivo. O Buriti promete enviar, ainda esta semana, um projeto que será anexado ao de Vigilante para evitar questionamentos sobre vício de iniciativa.

O texto trará a cobrança de Outorga Onerosa de Alteração de Uso (Onalt). Ou seja, os empresários terão de pagar pela alteração do uso do terreno.

Fonte: http://www.metropoles.com/distrito-f...-supermercados
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  #5272  
Old Posted Dec 2, 2015, 9:53 PM
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Esse trecho é uma completa piada. Só para fazer caixa.
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  #5273  
Old Posted Dec 3, 2015, 11:08 AM
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Supermercados e shoppings: Taxas pesadas para postos



Uma das soluções para resolver o problema do cartel de revendas de combustíveis é a instalação desses comércios em supermercados e shoppings. Mas legislação urbanística do DF prevê cobranças em caso de alterações nas regras de ocupação.

Foto: Monique Renne/CB/D.A Press - 12/11/09

Pelos cálculos do governo, as taxas por mudanças de destinação em lotes podem chegar a R$ 1,5 milhão


Diante das denúncias envolvendo o cartel de combustíveis no Distrito Federal e da pressão da sociedade, a Câmara Legislativa deve aprovar ainda neste ano o projeto de lei que autoriza o funcionamento de postos em hipermercados e shoppings. Mas os empresários do setor terão de pagar taxas milionárias para abrir revendas de gasolina nesses estabelecimentos. A legislação urbanística determina a cobrança de uma contrapartida aos cofres públicos sempre que há valorização imobiliária decorrente de mudanças das regras de ocupação. O valor cobrado pode superar R$ 1,5 milhão, a depender da localização do lote que receberá o posto de gasolina.

Ontem pela manhã, a Comissão de Assuntos Fundiários da Câmara aprovou o projeto de lei do deputado Chico Vigilante (PT), que libera o funcionamento de postos em outros estabelecimentos, como hipermercados e shoppings. O governo não enviará à Câmara Legislativa um projeto específico sobre o tema. A legalização desses comércios em supermercados será inserida em um projeto de lei do GDF que estava em debate na Secretaria de Gestão do Território (Segeth) para regulamentar a cobrança de duas taxas: a Outorga Onerosa de Alteração de Uso (Onalt) e a Outorga Onerosa do Direito de Construir (Odir).

A valorização de um terreno em decorrência de alterações nas regras de ocupação exige o repasse de uma contrapartida ao Estado. Se o proprietário de um lote destinado a oficinas, por exemplo, consegue autorização para construir um posto de gasolina, ele tem de pagar uma taxa ao governo para compensar o ganho imobiliário. Essa cobrança é a Onalt. Da mesma forma, o dono de um imóvel onde é permitida apenas a construção de prédios de, no máximo, seis andares é obrigado a gastar com uma taxa ao Estado, a Odir, caso haja uma lei autorizando edifícios mais altos no local.

Hoje, o GDF tem cerca de R$ 150 milhões a receber de proprietários que tiveram ganhos imobiliários significativos, mas não honraram a contrapartida. Quem não paga o valor devido fica com o nome inscrito na dívida ativa e ainda corre o risco de ter o alvará de funcionamento cassado. Só em 2015, o Palácio do Buriti arrecadou R$ 23 milhões com a cobrança da Onalt e R$ 2,9 milhões com a Odir. No primeiro semestre do ano, houve um crescimento de 50% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Legislação

O secretário de Gestão do Território (Segeth), Thiago de Andrade, explica que o projeto foi elaborado para corrigir alguns aspectos relacionados à cobrança de taxas pela outorga onerosa. “Havia alguns impasses com a arrecadação, tanto de prazo como de forma de cálculo. A proposta veio para corrigir esses detalhes”, explica. “Onde houve erro ou omissão por parte do Estado. Haverá a cobrança no momento da emissão do habite-se, com a assinatura de um termo de compromisso.”

Thiago defende a liberação de postos de combustíveis em outros estabelecimentos. “Essa proibição não faz nenhum sentido e, agora, com a denúncia de existência de um cartel, fica claro que ela foi fruto de lobby. Nos locais em que o plano diretor e a legislação urbanística permitirem, poderá haver a liberação para postos em estabelecimentos como supermercados”, relata. Ele também afirma que não é possível abrir mão da cobrança da Onalt nesses casos. “Se não, o Estado estaria facultando o ganho de capital em cima de uma área, o que é expressamente vedado no Estatuto da Cidade”, justifica o chefe da Segeth.

O superintendente da Associação dos Supermercados de Brasília, Marcelo Marinho, defende a aprovação rápida do projeto que flexibiliza os locais para instalação de postos. Mas ele defende que, depois disso, o governo tenha agilidade na análise dos processos. “O que queremos é que o governo acabe com essa proibição absurda. E esperamos que a burocracia do setor público não atrapalhe o setor privado. Não adianta criar lei para autorizar postos em supermercados e, depois, empacar os alvarás e licenciamentos”, explica Marinho.




http://www.edsonsombra.com.br/post/s...postos20151203
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  #5274  
Old Posted Dec 3, 2015, 11:15 AM
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Rede Jarjour diz ter sido cortejada pelo cartel, mas nega envolvimento no esquema

Ministério Público investiga se a rede que tradicionalmente cobra mais barato pelos combustíveis no DF fazia ou não parte do cartel. Proprietário da empresa diz que foi procurado "n" vezes, mas nunca aceitou qualquer tipo de acordo

Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online


Proprietário da Rede Jarjour nega acordo com cartel de combustível que atua no DF


O proprietário da Rede Jarjour, Abdalla Jarjour, afirmou com exclusividade ao Fato Online ter sido procurado diversas vezes pelos representantes do setor de combustíveis acusados de liderarem o cartel atuante na capital do país desde, pelo menos, 1994. A intenção dessas aproximações era uma insistente tentativa de “fechar acordo”, nunca aceita, segundo ele.

Na semana passada, a Operação Dubai golpeou o esquema de combinação de preços no mercado de combustíveis do Distrito Federal. Sete pessoas foram presas, incluindo um dos sócios da Rede Cascol, Antônio Matias, e o presidente do sindicato da categoria, José Carlos Ulhôa. Os apontados como principais peças do cartel foram soltos no fim de semana, mas não podem voltar a exercer suas funções, entre outras restrições impostas pela Justiça.

“Eu lido com esse pessoal há muitos anos. Sou uma pedra no calcanhar deles já faz tempo. Eles tentaram ‘n’ vezes que eu aderisse à composição deles”, disparou Abdalla. “Conheço esses caras todos, claro que conheço, não vou mentir. Mas sempre fui independente”, emendou.

A Rede Jarjour tem três postos: na Asa Norte, na Asa Sul e em Taguatinga. A marca fez fama por enaltecer com uma propaganda agressiva o fato de cobrar pelos combustíveis um pouco abaixo da média praticada no mercado do DF.

Investigação
As declarações de Abdalla Jarjour surgem após integrantes da força-tarefa que envolve Polícia Federal, MPDFT (Ministério Público do DF e Territórios) e Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) informarem que a Rede Jarjour está entre as investigadas nesta fase pós-operação.

“O que estou falando agora vou repetir quando me procurarem. O Ministério Público, a Polícia Federal, todo mundo que quiser aparecer aqui será muito bem-vindo. Estou tranquilo, não tenho o que esconder”, afirmou o proprietário da rede.

Abadalla contou que, há cerca de 10 anos, um episódio ilustrou bem a força de quem, nas palavras dele, sempre comandou o mercado em Brasília. Antônio Matias, sócio da Cascol – a maior rede, com 92 postos em todo o DF – o convidou para um café. No encontro, ainda de acordo com ele, teria perguntado quando a Jarjour “passaria a combinar”. Abdalla teria levantado a voz e soltado vários xingamentos, antes de se retirar do ambiente. “Disse mesmo: ‘Você é um filho da p... (sic)! Tá achando que vai me impor sua condição? Não tem acordo comigo’”, pontuou Abdalla.

A conversa relatada pelo proprietário da Jarjour teria ocorrido no gabinete de Matias, na época em que a rede de combustíveis mais baratos inaugurou o posto da Asa Norte.

Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online

MPDFT vai investigar participação da Rede Jarjour no cartel


"Jogo de cena"

Promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), responsáveis no MPDFT pelas investigações sobre o cartel de combustíveis, trabalham com a hipótese de a Rede Jarjour também integrar o esquema desbaratado na semana passada. Os valores mais em conta seriam parte, na verdade, de um "jogo de cena".

Com base na apuração dos promotores, em junho deste ano, durante o IV Encontro dos Revendedores de Combustíveis do Centro-Oeste, realizado em um hotel em Brasília, o presidente do sindicato da categoria, José Carlos Ulhôa, cobrou de representantes do mercado local firmeza no cumprimento dos acordos de preços, principalmente em relação às redes menores e aos postos de bandeira branca (sem distribuidora oficial). No entanto, Ulhôa fazia questão de deixar claro: “Mas ninguém mexe com o Jarjour”. Essa recomendação do chefe do sindicato era algo recorrente, apontam as investigações.

"Estamos investigando, mas a Rede Jarjour parece que tinha uma função muito bem definida em todo esse esquema. O certo é que não havia inimizade alguma entre essa rede e os líderes do cartel”, comentou um dos integrantes da força-tarefa da Operação Dubai.

Outras redes

Após acreditar ter identificado as lideranças do cartel, a força-tarefa formada por MPDFT, Cade e Polícia Federal agora se concentra em chegar a outros participantes do esquema de combinação de preços na Capital Federal. As redes Auto Shopping, que tem 14 postos, e o Posto São Roque, na BR-020, aparecem na lista dos que serão investigados. Os representantes de ambas as empresas não foram localizados pela reportagem até o fechamento deste texto.





http://fatoonline.com.br/conteudo/13...a&p=de&i=1&v=0
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kkkkkkkkkk Se o sobrepreço é de aproximadamente 20% a mais, dois ou três Centavos não faz diferença nenhuma Jarjour com a maior cara de pau diz que foi procurado pelo cartel e por que não denunciou o esquema???
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  #5276  
Old Posted Dec 3, 2015, 1:51 PM
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kkkkkkkkkk Se o sobrepreço é de aproximadamente 20% a mais, dois ou três Centavos não faz diferença nenhuma Jarjour com a maior cara de pau diz que foi procurado pelo cartel e por que não denunciou o esquema???
Mas a Jarjour denunciou o esquema. Fez ate campanha dizendo que era vitima de pressões. O problema é fazer uma denuncia legal. Não da para fazer isso com base em acordos de boca.

Como eu já disse varias vezes, esse é o tipo de crime que é todo feito de boca, não tem documentos, só indícios. Para prender alguém só se algum passarinho abrir o bico, ou sendo gravado.
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  #5277  
Old Posted Dec 3, 2015, 4:45 PM
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Jota, você não disse que o empresário pode cobrar o que quiser, pois não existe LEI que especifique o valor do lucro do mesmo. Portanto não caracteriza cartel o valor dos combustiveis. Agora caracteriza cartel é a combinação de preços. Isso sim. Então se eu compro o litro na refinaria por 10 centavos e vendo por 1 real, problema de quem compra por esse valor.
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  #5278  
Old Posted Dec 3, 2015, 4:57 PM
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Jota, você não disse que o empresário pode cobrar o que quiser, pois não existe LEI que especifique o valor do lucro do mesmo. Portanto não caracteriza cartel o valor dos combustiveis. Agora caracteriza cartel é a combinação de preços. Isso sim. Então se eu compro o litro na refinaria por 10 centavos e vendo por 1 real, problema de quem compra por esse valor.
Meu amigo deixa desenhar pra vc:

O empresario pode cobrar quanto ele quiser, desde que não exista CARTEL, pois se não houver cartel, há opção e o empresario que cobrar mais simplesmente não vai vender.

E sim se vc compra por 10 centavos e vende por 1 real e não tem mais ninguem para concorrer com vc, não tem crime. Lamento.

Alias no caso de Brasília já não é nem cartel, pois para isso teria que haver varias empresas se acertando, o que existe mesmo é oligopólio, bem próximo de um monopólio da Cascol que controla quase 70% do mercado.

O Cade jamais poderia ter permitido a união da Gasol com a Cascão criando esse mostro da Cascol....
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  #5279  
Old Posted Dec 3, 2015, 5:18 PM
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Originally Posted by Jota View Post
Meu amigo deixa desenhar pra vc:

O empresario pode cobrar quanto ele quiser, desde que não exista CARTEL, pois se não houver cartel, há opção e o empresario que cobrar mais simplesmente não vai vender.

E sim se vc compra por 10 centavos e vende por 1 real e não tem mais ninguem para concorrer com vc, não tem crime. Lamento.

Alias no caso de Brasília já não é nem cartel, pois para isso teria que haver varias empresas se acertando, o que existe mesmo é oligopólio, bem próximo de um monopólio da Cascol que controla quase 70% do mercado.

O Cade jamais poderia ter permitido a união da Gasol com a Cascão criando esse mostro da Cascol....
Estamos no Brasil. Se fosse no Uruguai não teria isso. O cara ganha 10x mais aqui no Brasil e se acha no direito de cobrar. Nem vou levantar a questão da sonegação.
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  #5280  
Old Posted Dec 3, 2015, 11:31 PM
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Governador e distritais vão a Goiânia conhecer funcionamento de OS na Saúde



O objetivo é conhecer e analisar o sistema, já que o governo brasiliense pretende estudar a possibilidade de implantar o mesmo modelo no Distrito Federal

Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online

O Hran pode ser uma das unidades a ser administrada por uma OS



O governador Rodrigo Rollemberg e deputados da Cesc (Comissão de Educação, Saúde e Cultura) da Câmara Legislativa do Distrito Federal irão, na manhã desta sexta-feira (4), a Goiânia para conhecer o modelo de OS (Organizações Sociais) adotados pelo governo de de Goiás para a administrar os hospitais da capital daquele estado.

O objetivo é conhecer e analisar o sistema, já que o governo brasiliense pretende estudar a possibilidade de implantar o mesmo modelo no Distrito Federal.

Visita

Segundo o presidente da Cesc, Reginaldo Veras (PDT), a visita já vinha sendo acertada com a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia há algum tempo, mas problemas de agenda impediram que o encontro ocorresse antes. Ao saber do encontro, o governador demonstrou interesse e resolveu acompanhar os deputados na visita.

“O governador ficou sabendo que nós havíamos conseguido a marcação da visita, que será acompanhada pelo secretário de Saúde, que nos tratou muito bem por sinal, e [o governador] pediu para nos acompanhar”, adiantou o distrital para o Fato Online.

De acordo com o parlamentar, estão confirmados, além dele e do governador Rodrigo Rollemberg, os nomes dos distritais Rafael Prudente (PMDB), que é membro da Cesc; Roosevelt Vilela (PSB); Juarezão (PRTB); e do líder do governo na Câmara Legislativa, Julio Cesar.

Agenda

Eles devem ser recebidos pelo governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), mas ainda não sabem se o chefe do Executivo estadual goiano vai acompanhar toda a agenda dos políticos brasilienses, que durará das 8h30 às 15h.

Segundo Reginaldo Veras, essa é apenas a primeira visita a Goiânia para conhecer o sistema de saúde daquela capital. Veras pretende voltar em outra oportunidade para uma nova visita, acompanhado por parlamentares de oposição do estado vizinho. A intenção é conhecer também os problemas existentes no sistema de OS.

“Essa será apenas a primeira visita, pois acredito que eles vão nos mostrar a parte boa do sistema de OS. Quando voltar, irei para ser acompanhado por uma comissão formada pela oposição para que eles me apresentem os problemas que existem também”, afirma Reginaldo Veras.

Contra

O distrital conta que não é favorável à utilização de OS na administração de hospitais da rede pública, mas que vai à Goiânia para formar uma opinião sobre o assunto.

“Em princípio sou contra, mas, visando que o nosso sistema também não está lá essas coisas, quem sabe fazendo essa visita não conseguimos chegar a um meio termo que nos ajude a melhorar a Saúde do DF”, pondera Reginaldo Veras.

Negativa

O Distrito Federal já teve uma experiência com OS, considerada negativa, na administração do Hospital de Santa Maria. A medida não surtiu o efeito esperado, e o governo acabou intervindo na administração da unidade que voltou a ser controlada pelo Estado.







http://fatoonline.com.br/conteudo/13...a&p=de&i=3&v=0
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