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  #101  
Old Posted Aug 9, 2012, 10:28 PM
emblazius emblazius is offline
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AUG
9
De olho no centro financeiro
Executivo apresenta emenda ao Plano Diretor de Ordenamento Territorial para mudar a destinação de terreno que pode abrigar um polo de negócios em Brasília. Segundo o governo, a criação do complexo é uma demanda de investidores internacionais

Entre as emendas apresentadas nesta semana ao Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), uma representa um dos primeiros passos para a construção de um centro financeiro no Distrito Federal. De autoria do Executivo, a proposta altera a destinação de uma região onde atualmente só é permitido um baixo adensamento populacional e a transforma em setor de ocupação bem mais significativa. A condição é pré-requisito para a construção de um polo que reunirá instituições de várias nacionalidades voltadas aos negócios.
Em cidades ricas, como Dubai, no Oriente Médio, Cingapura e Xangai, as três no continente asiático, essas áreas de desenvolvimento são comuns. Trata-se de um espaço em que são instaladas instituições financeiras, principalmente destinadas a investimento em capital de risco. É um setor que une as sedes de bancos internacionais e outros setores, como o mercado de seguros. Em julho, o governador Agnelo Queiroz (PT) viajou a essas regiões tendo como um dos objetivos conhecer modelos desse tipo de iniciativa. 
Com a apresentação de mais uma emenda ao Pdot na última segunda-feira, o governo abriu a possibilidade de usar um terreno hoje reservado apenas para residências em um espaço passível de abrigar um polo de negócios. A proposta altera o zoneamento de uma área da Terracap (Companhia Imobiliária de Brasília) no entroncamento da DF-001 com a rodovia DF-140 (Confira mapa) e faz divisa com o Setor Habitacional do Tororó. Classificado como zona de contenção urbana, o terreno só pode abrigar parcelamentos que suportem, no máximo, 15 habitantes por hectare. Se a região for transformada em zona urbana de uso controlado II, como deseja o Executivo, esse índice salta para 50 pessoas por hectare, ou seja, um adensamento populacional três vezes maior.
 
Crescimento
Entre os argumentos apresentados para a mudança de zoneamento, o Governo do Distrito Federal sustenta que a utilização das terras é “compatível com a tendência de crescimento populacional da região” e diz ainda que a alteração garantiria “a possibilidade de realização de atividades econômicas essenciais 
para a população residente atual e futura”. O texto não deixa explícito que a área será utilizada como endereço preferencial para o centro financeiro previsto pelo Executivo, mas, entre os técnicos que estudam o Pdot, a mudança de destinação do terreno em questão se presta primordialmente a esse objetivo. 
O secretário de Habitação, Geraldo Magela, confirmou o interesse do governo em criar no espaço, que é objeto da emenda ao Pdot, um polo internacional. “Esse local foi considerado pelos investidores que negociam com a Terracap um lugar propício para investimento do tipo. A mudança de destinação não garante por si só que o projeto será erguido lá, mas abre uma importante opção”, afirmou Magela. 
Presidente da Terracap, Antônio Lins diz que a construção de um centro voltado para os negócios no DF é uma demanda da comunidade internacional há, pelo menos, quatro anos. “Representantes de instituições estrangeiras consideram que Brasília tem um potencial para reunir a sede de um polo financeiro, pois já é um centro geográfico, político, concentra renda com elevado padrão de vida e, o fundamental, tem espaço físico”, elencou Lins, que citou Nova York, Londres e Hong Kong como exemplos de cidades referências no mundo para complexos do tipo do que se pensa erguer no Distrito Federal. 
Lins pondera, no entanto, que o processo está em fase inicial. Para o presidente da Terracap, a emenda com a mudança de destinação é um importante sinal da disposição do governo em levar adiante o projeto. “São estudos consistentes que vão ditar qual será, de fato, a melhor área para a construção de um centro financeiro. A aprovação dessa alteração abre o leque de opções, mas não é a única alternativa”, considerou Antônio Lins.
Posted 10 hours ago by Clipping NACIONAL PRESS
Labels: Correio Braziliense Economia P. 31

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FONTE:
http://nacionalpress.blogspot.com.br...inanceiro.html
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  #102  
Old Posted Aug 10, 2012, 8:42 PM
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Valeu Emblazius. Isso mesmo, aquela região é perfeita para esse tipo de empreendimento, primeiro, fora da área tombada, fora da área de contenção da área tombada, fora das rotas das aeronaves dos aeroportos (norte e sul), e bem próximas de ferrovias, entrocamentos rodoviários. Numa área com baixa densidade demográfica no momento, sem contar, que serveria como área para conter o crescimento leste oeste do DF.
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  #103  
Old Posted Aug 12, 2012, 12:22 AM
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Um cartão de visitas inesquecível




Festa de lançamento do Alphaville Residencial 2 reuniu 1.400 pessoas, as quais foram embaladas pelo som do compositor carioca Jorge Ben Jor. Evento marcou a apresentação da nova marca da Alphaville. Mercado do DF sai ganhando com os investimentos da empresa



Na noite de quarta-feira (8), o Unique Palace foi o palco da festa do lançamento oficial do Residencial 2, o novo condomínio da Alphaville no DF. Aproximadamente 1400 pessoas prestigiaram o evento que também celebrou as realizações do Residencial 1, cuja urbanização e clube de convivência foram entregues antes do prazo. A ocasião marcou também o início das obras do Alphamall, centro comercial de alto-padrão que atenderá os moradores dos dois residenciais.

A festa marcou também a apresentação da nova marca e identidade visual da Alphaville, totalmente reformuladas após uma cuidadosa pesquisa de mercado que teve como público alvo os próprios clientes. Uma maquete gigante apresentou aos convidados a estrutura do empreendimento, e duas telas com tecnologia touch-screen serviam de plataforma de interação para que os presentes pudessem navegar por diversas imagens, vídeos 3D, perspectivas, produtos e informações institucionais da empresa.




O empreendimento representa o início da transformação de uma área inexplorada em um bairro sustentável e auto-suficiente


Marcelo Willer, diretor superintendente da empresa, deu as boas vindas aos convidados e falou, entre outras coisas, do mercado imobiliário de Brasília. “Escolhemos entrar de vez na capital federal pela pujança que tem o mercado local. Não foi à toa que este é o nosso segundo empreendimento aqui. Brasília tem um público diferenciado em termos financeiros e bastante exigente, o que nos convida por ser um desafio bom de se cumprir”, disse.

Willer lembrou também que a sustentabilidade não foi esquecida pela Alphaville, que mesmo sendo uma urbanizadora, preza pelo meio ambiente. “São quase 100 mil metros quadrados de área verde nesse novo empreendimento. É até difícil imaginar a dimensão de tudo isso, mas sabemos que é com atitudes concretas e verdadeiras que ajudamos a criar um mundo melhor para as nossas gerações e para as futuras”, salientou.

Atração à altura
No palco, do alto de seus 67 anos e preparado para alegrar o momento especial da Alphaville, o cantor Jorge Ben Jor mostrou que a produção escolheu um músico à altura da importância do evento. “Vamos aproveitar que tá meio frio no Planalto Central e sacudir o esqueleto. Quem está aí atrás chega mais que a festa começou”, brincou com o público após a primeira música.

Em aproximadamente uma hora e meia de apresentação, o músico relembrou diversos clássicos de sua carreira como Mas que nada, Chove chuva, País tropical e Taj Mahal. Com a alegria e o bom humor de sempre, arrastou os convidados noite adentro com muito samba, bossa nova e pop rock de qualidade. O público, por sua vez, conheceu melhor a força da marca que escolheu o DF para atuar com notoriedade. O empreendimento representa o início da transformação de uma área inexplorada em um bairro sustentável e autossuficiente, de acordo com o padrão da Alphaville.

Saiba mais sobre o empreendimento
Com 426 lotes, o Alphaville Residencial 2 possui uma estrutura completa que abrange um centro comercial e área de lazer com clube, trilha para caminhada e ciclovia em todo o empreendimento. Outro diferencial são os 98.484m² de área verde, que incluem os tratamentos paisagísticos do clube, das praças e de todo o sistema viário. Além de uma Área de Preservação Permanente (APP), constituída por remanescentes de mata e uma galeria de cerrado, onde serão plantadas espécies nativas. Será também construída uma barragem para formação do segundo lago, que compõe o Parque Linear.

Ao todo, o empreendimento tem sete praças, quatro delas temáticas. A Praça Bem-Estar conta com pista para caminhada, bancos, equipamentos de ginástica, coreto e área de estar. Já a Praça da Fonte é composta pelos Playbaby, Playkids, área de estar e fonte d’água. Como o próprio nome indica, a Praça dos Esportes tem pista de caminhada, equipamentos para alongamento e para condicionamento físico.

Para os mais aventureiros, a Praça Radical oferece o Playteen, Pista de Skate, Tirolesa e os Cubos de Escalada. Já o clube conta com cerca de 31.000m² e oferece um Club House - local que reúne salão de festas, salão de jogos, espaço kids, cinema, fitness center, sauna, varanda, bar e quadra de squash. Completam a área de lazer piscina infantil, recreativa e para adultos com raias, solarium, playground, quadras de tênis e poliesportiva e campo de futebol society.

Assim como na primeira fase do empreendimento, o Residencial 2 terá também sistema de distribuição subterrânea das redes de energia elétrica, telefonia e multisserviços. Como é construído sob as calçadas, o sistema garante maior segurança para moradores e visitantes, durabilidade para os materiais e uma estética favorecida sem fios e cabos expostos. Com a medida, torna-se possível o plantio de espécies de árvores de portes variados.

O empreendimento possui, também, completa estrutura de saneamento e abastecimento de água, contando com uma ETE - estação de tratamento de esgoto - e uma ETA - estação de tratamento de água - além de uma EEE - estação elevatória de esgoto - e dois reservatórios de água com capacidade total de 1,5 milhões de litros, que servirá, também, para a expansão do empreendimento.







http://comunidade.maiscomunidade.com...UECIVEL.pnhtml
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  #104  
Old Posted Aug 14, 2012, 11:54 AM
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Justiça questiona lei que regulamenta o fechamento de condomínios no DF



A Procuradoria-Geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios ajuizou, nesta segunda-feira (13) ação direta de inconstitucionalidade (ADI) contra a Lei Distrital 4.893/12, que trata dos loteamentos fechados. A norma permite a privatização de áreas e vias públicas do DF. Para o Ministério Público, a nova regra possui vícios formais e materiais e está em desacordo com a Lei Orgânica do DF.


Um problema apontado pelo Ministério Público é que a lei ordinária dispõe sobre matéria reservada à lei complementar, o que caracteriza o vício de forma. Outra questão são os dispositivos incluídos por emenda aditiva de iniciativa parlamentar, apesar de o projeto dispor sobre matéria da competência privativa do governador do Distrito Federal, o que resulta na exorbitância do poder de emenda.


Outro equívoco é permitir a construção de portarias e guaritas em áreas públicas, inclusive com a dispensa de apresentação de projeto e do licenciamento das construções pelo Poder Público. A lei dispõe, ainda, de matéria a ser tratada somente no âmbito do Plano Diretor e dos Planos Diretores Locais de cada região administrativa, após estudos técnicos e efetiva participação prévia da comunidade.


O Ministério Público também questiona a privatização dos logradouros públicos – áreas de lazer e vias de circulação – de forma isolada e desvinculada de estudos urbanísticos globais, o que altera a destinação primitiva de áreas públicas sem a observância de normas específicas previstas na Lei Orgânica.


Por fim, a nova lei não observa o dever do DF de zelar pelo conjunto urbanístico de Brasília. Além de afrontar os princípios específicos da política de desenvolvimento urbano da cidade, dentre os quais os que preveem o uso socialmente justo e ecologicamente equilibrado do território e a prevalência do interesse coletivo sobre o individual e do interesse público sobre o privado.



Fonte: MPDFT















http://www.jornaldebrasilia.com.br/s....php?id=417527
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  #105  
Old Posted Aug 21, 2012, 7:18 PM
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Entrada Sul do Setor Noroeste pela via W7

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  #106  
Old Posted Aug 22, 2012, 12:12 PM
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Centro Financeiro Internacional

Fiquei pesquisando sobre o Centro Financeiro Internacional e achei a emenda ao PDOT. Alguém com técnica apurada arriscaria dizer onde é a localização, no google earth?

Segue o link da emenda:

http://www.sedhab.df.gov.br/sites/300/379/00004551.pdf
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  #107  
Old Posted Aug 22, 2012, 12:26 PM
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Operação das polícias de Goiás e do DF interdita cartório de Planaltina

Operação das polícias de Goiás e do DF interdita cartório de Planaltina de Goiás e prende tabelião


Uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público de Goiás com a participação da Polícia Civil do DF cumpre nesta manhã mandados de busca, apreensão e prisão em cinco endereços do Entorno e DF. Entre os locais, está o cartório de Planaltina de Goiás onde foi determinada a prisão do tabelião (responsável pelo cartório).

Policiais e promotores desbarataram um esquema criminoso de falsificação de escrituras de terrenos do DF e do Entorno que funcionava com a participação de tabeliães.

Em alguns dos casos, documentos adulterados referentes a áreas públicas no DF eram "esquentados" em cartórios do Entorno e ganhavam o status de endereço particular.

Esse tipo de fraude funciona no DF há muitos anos e começou a ser investigada ainda na época da CPI da Grilagem, em 1995. Mas na época as investigações nos cartórios não prosperou.

Recentemente, policiais da Delegacia de Planaltina de GO obtiveram pistas de que o esquema estava em pleno funcionamento e começaram a investigar o caso, com a participação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

A Polícia Civil de Goiás pediu apoio à Polícia do DF nas investigações. O diretor da instituição, Jorge Luiz Xavier destacou policiais da Delegacia de Meio Ambiente (Dema) e da Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deco) para atuar na operação.

"Essa é uma operação muito importante para o DF também porque diz respeito a terrenos daqui cuja documentação é falsificada no Entorno, por isso determinei a atuação de policiais da Dema e da Deco no caso", afirmou Xavier.

A Polícia Civil também cumpriu mandado de busca e apreensão em endereço do Lago Sul.

Um assessor de uma desembargadora está entre os detidos na operação.

Aguarde mais informações.

Link: http://www.dzai.com.br/liliantahan/b..._pos_id=111526
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  #108  
Old Posted Aug 22, 2012, 12:27 PM
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atualizando

Mandados de prisão são cumpridos no Lago Sul, Asa Norte, Planaltina, Ceilândia e Vicente Pires


Na operação das polícias de GO e Entorno foram expedidos, pelo menos, 12 mandados de busca, apreensão e prisão para serem cumpridos no Lago Sul, Asa Norte, Planaltina do DF, Planaltina de Goiás, Ceilândia e Vicente Pires.

Os mandados atingem advogados do DF e Entorno. Os policiais civis investigam a participação de policiais militares no esquema que desviou, pelo menos, R$ 10 milhões em escrituras falsas.

Alguns dos presos na operação começam a chegar na delegacia de Planaltina de Goiás, onde estão delegados, promotores e policiais do DF lotados na DOE e na Deco.
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  #109  
Old Posted Aug 22, 2012, 12:27 PM
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Prezados.

Coloquei neste tópico pois acredito ser diretamente relacionado com Condomínios Horizontais
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  #110  
Old Posted Aug 30, 2012, 1:31 AM
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Condomínio Entre Lagos é condenado a pagar R$ 4,2 milhões de multa por danos ambientais


O juiz da Vara de Meio Ambiente do DF condenou as empresas Pite S/A; Midas Administração e Repres. Ltda; Nova Imobiliária Ltda e Condomínio Mansões Entre Lagos a elaborar plano de recuperação de áreas degradadas (PRAD) na área de proteção ambiental na qual foi construído o condomínio Mansões Entre Lagos, no prazo de 60 dias a contar do trânsito em julgado da sentença. Além de reparar os danos ambientais, os réus terão que pagar, solidariamente, indenização em dinheiro no valor de R$ 4.217.493,00.


A condenação se deu na ação civil pública ajuizada pelo Distrito Federal, em 1993, contra o empreendimento irregular, construído na APA São Bartolomeu. De acordo com o autor, o início da implantação do loteamento ocorreu em uma área de 345,81, com 2.231 lotes de metragem entre 100 a 200 m², sem planejamento prévio e comprometendo a estrutura geomorfológica do local.


Os responsáveis pelo loteamento, a empresa Pite e a Midas, firmaram entre si contrato de compra e venda do terreno loteado para simular que a terra era particular. No entanto, “descobriu-se que nenhuma parte do referido loteamento ilegal situa-se em área desapropriada, como se imaginava inicialmente”, afirmou o DF. O contrato, datado de 11/4/1989, previa a formação de um condomínio rural, denominado Mansões Entre Lagos, conforme escritura pública declaratória juntada aos autos.
Ainda segundo o DF, o loteamento não preencheu as exigências legais para habilitação ao processo de regularização, que foi indeferido pela Câmara Ambiental. Além disso, a Companhia de Água e Abastecimento de Brasília – Caesb afirmou que “a fixação do condomínio na APA do São Bartolomeu poderia comprometer a qualidade de suas águas, inviabilizando o seu futuro aproveitamento".


Na ação, o DF narrou as artimanhas das empresas Pite S/A, Midas e Nova Imobiliária para continuar o empreendimento a despeito da atuação do poder público contra sua implantação, tais como: embargos do empreendimento pelo Instituto do Meio Ambiente – IEMA/Secretaria de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia; autos de infração nº 095/90 e 92/93 pelo Sistema Integrado de Fiscalização – SISIF e termo de notificação.


Os réus, em contestação, esclareceram que a implantação irregular do condomínio ocorreu em face do descaso dos governantes e legisladores do Distrito Federal, que somente em 1990 editaram o Plano Diretor do Ordenamento Territorial – PDOT. Sustentaram a existência irreversível do empreendimento e aventaram a possibilidade de aplicar meios para minorar os efeitos dos alegados danos ambientais porventura existentes. Informaram que a 3 km do condomínio estão instalados os assentamentos denominados Paranoá e que na própria APA do São Bartolomeu estão assentados a Agrovila São Sebastião e o Vale do Amanhecer, situação que também compromete o meio ambiente.


O juiz, ao condenar os réus, considerou que todos devem responder pelos danos, vendedor e comprador: “O partícipe responde solidariamente pelo resultado, sabendo-se que o parcelamento clandestino do solo para fins urbanos – aliás, até mesmo tipificado na Lei 6.766/79 como crime - somente se consuma pela adesão de um comprador. E nem se diga que o comprador seja vítima ou que se tenha conduzido de boa-fé. Em matéria de parcelamento ilegal do solo no Distrito Federal grassam as notícias e a notoriedade do tema no domínio público de modo que, alegar boa-fé ou desconhecimento do vício soa ironia, especialmente quando se trata de caso concreto no qual estão reunidas pessoas esclarecidas e de condição social privilegiada, com amplo acesso às informações. E se as informações não lhes tocaram, basta lembrar que a lei impunha, em razão da natureza do negócio jurídico imobiliário, a prévia consulta ao fólio registral imobiliário, justamente para que agora não venham alegar boa-fé. A má-fé está patente na conduta dos empreendedores, mas também na conduta daqueles que se dizem vítimas inocentes, ou adquirentes premidos pela necessidade de moradia. Sem uma unidade de desígnios entre empreendedores e compradores ou intermediários na comercialização, não se chegaria ao resultado", concluiu.


Além de reparar e pagar pelos danos ambientais, os réus estão proibidos de comercializar, anunciar, reservar ou prometer lotes ou frações ideais integrantes do parcelamento em questão, até a efetiva regularização do condomínio, sob pena de multa correspondente a 50% do preço negociado. As custas processuais também deverão ser pagas pelos réus.
Ainda cabe recurso da decisão.



Fonte: TJDFT












http://www.jornaldebrasilia.com.br/s....php?id=420025
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  #111  
Old Posted Sep 27, 2012, 9:00 PM
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Ritmo acelerado na regularização de Vicente Pires


Na série de entrevistas semanais com administradores regionais, Ebenezer da Costa Aquino fala à AGÊNCIA BRASÍLIA sobre a regularização de Vicente Pires e a melhoria da infraestrutura



No cargo desde julho de 2012, o administrador regional de Vicente Pires, Ebenezer da Costa Aquino, conta que os 75 mil moradores da cidade estão mais perto de conquistar a legalização dos imóveis onde residem. Além disso, ele destaca que a cidade recebe melhorias na infraestrutura e ganhará equipamentos públicos essenciais com a regularização.

Qual é a principal meta do governo em Vicente Pires?

Nosso foco é a regularização, o que viabilizará a instalação de diversos equipamentos e serviços públicos para os moradores. Atualmente, só é permitida nesta região administrativa a realização de obras emergenciais. Mas o processo pela legalidade, que ficou parado por muito tempo, agora, caminha com celeridade. Até a primeira quinzena do mês de outubro, já teremos a liberação da Licença Prévia. Com esse documento, o segundo passo será a aprovação do Projeto Urbanístico, que está quase finalizado. O aval é de órgãos como a Secretaria de Estado de Habitação Regularização e Desenvolvimento Urbano (Sedhab), Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). A partir daí, serão liberadas a Licença de Instalação, para iniciar novas obras de urbanização e infraestrutura, e a Licença de Operação, que autoriza o seu funcionamento.

Com a regularização, quais equipamentos públicos serão trazidos para cidade?

Temos aproximadamente 27 mil famílias que precisam de assistência em diversas áreas. Com a legalidade, haverá a cessão de 20% do terreno das chácaras não fragmentadas para a construção de equipamentos públicos. Em conversação com os donos desses terrenos, estamos definindo a finalidade de cada espaço cedido. Com a liberação das áreas, realizada por meio da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), nossa meta é melhorar a infraestrutura da cidade. Já temos área para instalar o primeiro Quartel do Corpo de Bombeiros. O terreno deve ser liberado até fevereiro de 2013, quando iniciaremos as obras. Nós também temos indicação de locais para instalação do Conselho Tutelar, que hoje funciona na Administração Regional; de uma Clínica da Família; e de uma escola de ensino fundamental e outra de ensino médio.

O que foi executado pelo governo até agora?

Nós construímos e reparamos calçamentos, faixas de pedestre e de sinalização do trânsito. As vias recebem rotineiramente pintura nova e recapeamento, construímos sete baias de ônibus e as placas de identificação serão trocadas em breve. Além disso, diariamente uma equipe da administração realiza operação tapa-buraco. Os moradores, também, já utilizam a primeira parte da pista de cooper e os quatro Pontos de Encontro Comunitário (PECs). Há previsão de mais três PECs, e duas praças serão revitalizadas e receberão parques infantis.

E como estão as obras de esgotamento sanitário?

A rede de esgoto da cidade está em andamento. São quatro grandes bacias de esgoto e cinco estações, construídas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Duas estações estão concluídas e outras duas em fase avançada. O investimento é de R$ 67 milhões e a obra deve ser entregue até dezembro de 2013.

Quais foram os investimentos na segurança pública?

Sim. Hoje, os índices de violência são baixos. Foram investidos cerca de R$ 2 milhões em iluminação pública para reduzir os pontos escuros e aumentar a segurança dos moradores. Para inibir ações criminosas, a Polícia Militar realiza um forte trabalho ostensivo há três meses em vários locais. A corporação, ainda, foi dotada de novas viaturas e teve seu contingente aumentado. Todas essas medidas fazem parte do programa “Ação pela Vida”, que visa garantir a segurança dos cidadãos.










http://www.df.gov.br/noticias/item/3...nte-pires.html
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  #112  
Old Posted Sep 28, 2012, 4:52 PM
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Nossa eu estive vendo os números dos condominios da região do ABC, são gigantescos, todos a beira da DF 140.

Prosperita - 13 km
Alphaville - 22 km
Damha - 48 km, isso mesmo, maior do que muitos bairros de Brasília. Inclusive deve ser maior do que toda área urbana de Ceilândia que se não me engano tem apenas 36 km.
WTorre - 15 km

Então pela configuração regional, a cidade Ocidental, vai ser umas do Brasil que mais vai crescer nos próximos anos. Sem contar a verticalização.
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  #113  
Old Posted Sep 29, 2012, 5:08 AM
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Na verdade, algumas metrópoles do Brasil, inteiras, são menores do que a região da DF-140. BH, Fortaleza e Recife (Do tamanho de Santa Maria), por exemplo, são menores que a Cidade Ocidental...

Mas questiono: Barueri tem apenas 64km², dos quais 1/3 sequer é área urbanizada... Será que o Damha sozinho quer ser maior do que todo o Alphaville (e adjacências) paulistano?
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  #114  
Old Posted Sep 29, 2012, 6:09 AM
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Originally Posted by HLbsb View Post


Na verdade, algumas metrópoles do Brasil, inteiras, são menores do que a região da DF-140. BH, Fortaleza e Recife (Do tamanho de Santa Maria), por exemplo, são menores que a Cidade Ocidental...

Mas questiono: Barueri tem apenas 64km², dos quais 1/3 sequer é área urbanizada... Será que o Damha sozinho quer ser maior do que todo o Alphaville (e adjacências) paulistano?
Até aonde eu sei, Barueri tem 64 km2, mas o Alphaville que está inserido em Barueri, tem pouco mais de 22 km2. Se não me engano, somente Luziania tinha a algum tempo, uns 1500 km2. Pouco né? Cidade Ocidental tem 389,8 Km2. Então eu não vejo problemas se Dahma e Alphaville totalizem 71 km2.

Só para fins de comparação, Brasília ou como queiram o Distrito Federal tem 5814 km, mas a área urbanizada totaliza quase 1000 km2. Então eu não vejo problemas com os números.

Tem pessoas que confundem área urbana com área urbanizada. Uma coisa não tem muito haver com outra, pois assim, o Varjão está totalmente dentro da área urbana, mas a área urbanizada é infinitamente inferior ao total da área urbana.
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  #115  
Old Posted Sep 29, 2012, 6:50 AM
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Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
Até aonde eu sei, Barueri tem 64 km2, mas o Alphaville que está inserido em Barueri, tem pouco mais de 22 km2. Se não me engano, somente Luziania tinha a algum tempo, uns 1500 km2. Pouco né? Cidade Ocidental tem 389,8 Km2. Então eu não vejo problemas se Dahma e Alphaville totalizem 71 km2.

Só para fins de comparação, Brasília ou como queiram o Distrito Federal tem 5814 km, mas a área urbanizada totaliza quase 1000 km2. Então eu não vejo problemas com os números.
Ignoremos a completa falta de entendimento sobre minha colocação e sejamos diretos:

100.000.000m² é coisa pra Ca**lho e você nem incluiu Terrenos da JC e outras, além de terrenos ainda não adquiridos... Talvez seja uma vocação da RIDE, mas comparando com a área destinada a esse tipo de empreendimento em outros lugares do país (trouxemos a comparação com SP) não parece uma pretensão de oferta um tanto quanto ULTRA-EXAGERADA?!
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  #116  
Old Posted Sep 29, 2012, 12:08 PM
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Até aonde eu sei, Barueri tem 64 km2, mas o Alphaville que está inserido em Barueri, tem pouco mais de 22 km2. Se não me engano, somente Luziania tinha a algum tempo, uns 1500 km2. Pouco né? Cidade Ocidental tem 389,8 Km2. Então eu não vejo problemas se Dahma e Alphaville totalizem 71 km2.
Uma coisa é certa, o Alphaville de São Paulo tem um relevo muito ruim para condomínios horizontais (usaram o que deu) ficando meio inviável sua expansão...Aqui não temos esse problema, serão varias empresas diferentes, com isso, vamos ter fácil mais de 100Km² mas isso a longo prazo, uns 10/15 anos ou ate mais que isso...

Eu queria saber ao certo, qual a porcentagem desses condomínios no DF e em GO??? alguém tem uma base disso???
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  #117  
Old Posted Sep 30, 2012, 1:38 AM
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Originally Posted by HLbsb View Post
Ignoremos a completa falta de entendimento sobre minha colocação e sejamos diretos:

100.000.000m² é coisa pra Ca**lho e você nem incluiu Terrenos da JC e outras, além de terrenos ainda não adquiridos... Talvez seja uma vocação da RIDE, mas comparando com a área destinada a esse tipo de empreendimento em outros lugares do país (trouxemos a comparação com SP) não parece uma pretensão de oferta um tanto quanto ULTRA-EXAGERADA?!
Eu não vejo de forma exagerada, até mesmo porque, eu havia cantado a pedra a alguns anos, que a região de Brasília iria receber mega condominios urbanizados.

Pensei que o eixo iria ser Samambaia a Goiânia via BR 060. Mas eles preferiram a DF 140 para isso. E exagero nos tamanhos eu não vejo problemas, pois é algo que vai ocorrer a LONGO prazo...
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  #118  
Old Posted Sep 30, 2012, 3:48 PM
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Um corretor me disse que o Dahma II será lançado já no mês que vem.
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  #119  
Old Posted Sep 30, 2012, 4:11 PM
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Bem provável, fiquei sabendo que já venderam todos os terrenos do Damha I e com certeza eles vão aproveitar a procura, pois os lotes estão num preço bacana para um condomínio fechado, partindo de 160.000 lotes de 400M²
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  #120  
Old Posted Sep 30, 2012, 4:42 PM
Fox Mike Fox Mike is offline
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Alguém sabe pra que lado que esse residencial da Damha irá crescer (interrogação).

Pois tem que atravessar Cidade Ocidental pra chegar nele, pelo que vi... Achei caro 160 mil naquele lugar.

Desculpem, não encontrei o ponto de interrogação neste teclado.
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