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  #401  
Old Posted Sep 19, 2013, 11:06 AM
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Iphan fará inventário de áreas verdes para proteger projeto de Lúcio Costa



Iphan prepara inventário das áreas verdes de Brasília com o objetivo de aprimorar a preservação da escala bucólica idealizada pelo urbanista. No entanto, o superintendente do órgão diz que a cidade deve, sim, ter ocupações viáveis nos espaços livres

Foto: Marcelo Ferreira

"O verde é essencial e precisa ser preservado. A população precisa ter esse cuidado, porque é a marca da nossa cidade"
Maria Zulene Moreira, 70 anos, moradora da Asa Sul há mais de três décadas

Brasília tem a maior renda per capita do país, uma indústria em ascensão e um pujante mercado do agronegócio. Mas a maior riqueza dos moradores da capital até hoje não foi avaliada em números. Os espaços livres e arborizados da cidade são o legado mais valioso do Distrito Federal. Pela primeira vez, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional fará um inventário das áreas verdes. O Iphan contratará uma consultoria para preparar um levantamento completo em toda a área tombada, a partir da base cadastral de terras do DF. Com esse estudo, o instituto pretende aprimorar a preservação da escala bucólica idealizada pelo urbanista Lucio Costa e garantir, para as próximas gerações, a qualidade de vida que tanto orgulha os brasilienses.

O levantamento do Iphan será feito a partir da planta cadastral do DF. O superintendente do Instituto no DF, José Leme Galvão Junior, explica que o inventário trará a tipificação desses espaços. “Vamos fazer um negativo verde do mapa, ou seja, tudo aquilo que não for lote registrado ou construção será incluído no mapeamento das áreas verdes. Esses espaços serão classificados em suas diferentes tipologias, como parques, áreas verdes remanescentes, canteiros centrais, áreas lindeiras, espaços verdes dentro dos lotes ou áreas não edificantes”, comenta Galvão. “Vamos buscar ajuda do governo local, para termos acesso às plantas da Terracap e da Secretaria de Desenvolvimento Urbano”, acrescenta o superintendente do Iphan.














http://www.correiobraziliense.com.br...io-costa.shtml
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  #402  
Old Posted Sep 19, 2013, 6:18 PM
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Vai depender muito do que o IPHAN considera "área verde" se for só mato e arbusto eu não concordo. Passou da hora de mais árvores e menos arbustos em Brasília. Detalhe, o próprio IPHAN se contradiz, pois se for levar ao pé da letra, então todas as áreas bucólicas devem ser arborizadas e não apenas gramadas.
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  #403  
Old Posted Sep 23, 2013, 6:36 PM
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Argentinos fazem estudo de urbanismo em uma das principais avenidas do Distrito Federal



Ideia é identificar problemas em um estudo e apresentar às administrações


Um grupo de 40 estudantes e professores de arquitetura argentinos, da Universidade Nacional de La Plata, veio ao Distrito Federal, a convite da professora universitária Leila Teixeira, para fazer um estudo sobre a Avenida Comercial de Taguatinga, região administrativa do DF.

O resultado do estudo não agradou aos estudiosos. O que eles viram é uma rotina para quem circula pela região: muitos carros, poucas vagas de estacionamento e muita poluição visual.

Foto: Reprodução/TV Record

Poucas vagas de estacionamento e muita poluição visual estão entre os problemas encontrados

Além de Taguatinga, o grupo deve passar por Ceilândia e Águas Claras, outras regiões do DF. A ideia é reunir os problemas em um estudo e apresentar soluções às administrações regionais.

o administrador de Taguatinga, Carlos Jales, reconhece que mudanças precisam ser feitas na região.

— Temos um projeto em andamento na Secretaria de Obras que vai contemplar a Avendida Comercial e Samdu. E já estamos revitalizando a Comercial Sul.








http://noticias.r7.com/distrito-fede...deral-23092013
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  #404  
Old Posted Sep 23, 2013, 6:37 PM
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Fazer estudos e projetos mirabolantes todos fazem, mas botar em pratica é outra coisa
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  #405  
Old Posted Sep 26, 2013, 11:26 AM
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Após polêmica, governo reapresenta projeto sobre área tombada à CLDF

Para evitar embates com a sociedade civil e com o Ministério Público, a mudança das regras de ocupação da 901 Norte, defendida pelo governo, ficará de fora do projeto

Seis meses depois de retirar o projeto do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília da Câmara Legislativa, o governador Agnelo Queiroz vai reenviar hoje a proposta de lei à Casa. Para evitar embates com a sociedade civil e com o Ministério Público, a mudança das regras de ocupação da 901 Norte, defendida pelo governo, ficará de fora do projeto. Mas o GDF não desistiu do empreendimento: as normas de uso da nova quadra serão incluídas em outra proposta de lei, que será mandada posteriormente à Câmara. Dessa forma, o governo espera aprovar o PPCUB, que é o plano diretor da área tombada da capital federal, até dezembro, quando Brasília completará 26 anos como Patrimônio da Humanidade. Com o plano de preservação, o GDF mandará para a Câmara o projeto da Lei de Uso e Ocupação do Solo, que vale para todo o Distrito Federal.

Ontem à tarde, o governador Agnelo Queiroz se reuniu com o secretário de Desenvolvimento Urbano, Geraldo Magela, e com deputados distritais para tratar sobre as duas propostas de lei — consideradas fundamentais para o Palácio do Buriti. Participaram do encontro o presidente da Câmara Legislativa, Wasny de Roure (PT), o titular da Comissão de Assuntos Fundiários, Cristiano Araújo (PTB), a líder do governo na Câmara, Arlete Sampaio (PT), e o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Chico Leite (PT). Wasny comprometeu- se a organizar um cronograma para a apreciação e votação do texto. O secretário de Governo, Gustavo Ponce de Leon, também acompanhou a reunião.

O GDF havia mandado o texto do PPCUB à Câmara em outubro do ano passado. Mas, por conta de divergências políticas, especialmente atritos com o deputado Cristiano Araújo, o governador retirou o texto. Nos últimos meses, entretanto, Agnelo conseguiu se reaproximar do presidente da Comissão de Assuntos Fundiários, e aliados do governador avaliaram que o momento político é propício para o debate sobre o tema.












http://www.correiobraziliense.com.br...a-a-cldf.shtml
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  #406  
Old Posted Sep 26, 2013, 10:34 PM
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Espero que aprove logo. Agora eu li no Correio nos comentários, que o povo está temeroso com a volta de comércio nas quadras 700 sul. Não tem que ter nada de pousadas, se querem montar moteis, ops, pousadas. Se querem fazer pousadas que aluguem um prédio nas 500 e monte lá a pousada.
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  #407  
Old Posted Sep 28, 2013, 4:16 AM
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http://videos.r7.com/projeto-pretend...3857df5f9.html

Será que pode ocupar o canteiro central do eixo monumental assim?
Bom, se pode ou não, só sei que adorei a ideia. Detesto ver tanto terreno mal aproveitado.
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  #408  
Old Posted Sep 28, 2013, 4:37 AM
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Urbanistas por Brasil é uma ONG da UNB. Nesses locais não podem nada, agora um VLT não fere em nada a concepção da UNB. Inclusive com respaldo do MP e da Prourb. Menos o IPHAN que veta qualquer meio de transporte de massa para UNB. Detalhe, nesse ponto tem consenso entre essa ONG de picaretas. Que não representa nada a sociedade brasiliense.
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  #409  
Old Posted Oct 1, 2013, 9:38 PM
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http://videos.r7.com/projeto-pretend...3857df5f9.html

Será que pode ocupar o canteiro central do eixo monumental assim?
Bom, se pode ou não, só sei que adorei a ideia. Detesto ver tanto terreno mal aproveitado.
Isso vai dar muita polemica caso seja aprovado, o que vai aparecer de ambientalistas reclamando do corte das arvores, fora os Urbanistas super espertos e sempre com a razão pra avaliar teríamos que ver o projeto e suas funcionalidades, só assim para ter uma avaliação razoável...
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  #410  
Old Posted Oct 2, 2013, 1:58 AM
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Isso vai dar muita polemica caso seja aprovado, o que vai aparecer de ambientalistas reclamando do corte das arvores, fora os Urbanistas super espertos e sempre com a razão pra avaliar teríamos que ver o projeto e suas funcionalidades, só assim para ter uma avaliação razoável...
Aí não MAMUTE, se fosse um projeto todo cimentado de 1 milhão de m2 do Oscar Niemeyer não iria aparecer nem ambientalistas ou urbanistas. Detalhe, o canteiro central existe ocupação não importa o tamanho. Agora as margens norte e sul do Eixo Monumental não.
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  #411  
Old Posted Oct 2, 2013, 1:53 PM
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Isso mesmo, os ditos PRESERVADORES do urbanismo de Brasília, só não veem problemas em projetos do Oscar Niemeyer por isso que vai dar muito bafafá... Eu sou a favor de se criarem áreas de convivência, como bares, museus entre outros, mas tem que ser muito bem planejado
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  #412  
Old Posted Oct 2, 2013, 6:06 PM
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Eles estão encrecando porque vai ter espaços culturais, agora se fosse um cemitério para ex-presidentes, esses urbanistas não iriam falar um uai sequer.
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  #413  
Old Posted Oct 2, 2013, 9:18 PM
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http://videos.r7.com/projeto-pretend...3857df5f9.html

Será que pode ocupar o canteiro central do eixo monumental assim?
Bom, se pode ou não, só sei que adorei a ideia. Detesto ver tanto terreno mal aproveitado.
Achei excelente a ideia, ocupar aquele espaço morto no final do eixo monumental. E por mi tinha era que ser vendido mesmo. Pode usar essa palavra feia privatizar.

E alguém nomeou esses beócios do "Urbanistas por Brasilia" representante de alguma coisa?

E eu ainda iria mais longe, outro lugar que venderia são aqueles espaços vazios no Setor de Embaixadas, tem um vazios urbanos ali sem nenhum sentido, por mim criaria um setor residencial com grandes terrenos e areas para bares, boates, hoteis etc...
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  #414  
Old Posted Oct 13, 2013, 12:59 PM
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Ex-genro de Niemeyer sofreu ameaças de morte por preservar plano da cidade



Carlos Magalhães foi os olhos e as mãos de Niemeyer em Brasília.


Foto: Ed Alves


O arquiteto Carlos Magalhães da Silveira, 80 anos, tem guardado um papel, já amarelado pelo tempo, que quase ninguém sabe da importância. As poucas linhas escritas valem muito, tanto quanto a assinatura do nome de quem as escreveu. Nelas, Oscar Niemeyer autoriza o ex-genro e companheiro de trabalho durante décadas a assinar toda planta arquitetônica e a emitir qualquer opinião referente ao mestre das curvas de concreto. Tamanha responsabilidade — ou missão, como ele próprio define — traduz a longa amizade entre os dois.

Carlos Magalhães foi os olhos e as mãos de Niemeyer em Brasília. Responsável pela construção da Catedral, do Palácio do Planalto, de alguns ministérios e de prédios da Justiça, tinha total liberdade para representar o amigo na cidade que acabara de nascer. Foi também o braço direito do arquiteto no Rio de Janeiro. Chefiou o escritório do profissional no tempo em que esteve na capital fluminense, entre 1972 e 1985. “Só tinha duas pessoas tomando conta. Começamos do zero, trabalhamos duro, só havia o prestígio dele (Oscar)”, conta.

Mas a amizade não começou em outras terras. Teve início aqui mesmo, enquanto os primeiros prédios surgiam em meio à terra vermelha. Carlos Magalhães chegou a Brasília em 1959 para atuar na construção. Já conhecia Oscar de vista, tinha ido à casa dele uma vez para ver a exposição do escultor Alfredo Ceschiatti. Veio para cá na tentativa de trabalhar com o homem que tanto admirava. Formou-se na Faculdade Nacional de Arquitetura, do Rio de Janeiro. Aqui, começou na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e logo assumiu um cargo de chefia. Comandou a divisão responsável por construir os hospitais e as escolas do Plano Piloto. Foi chefe dos departamentos de Edificações e de Obras Complementares.







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  #415  
Old Posted Oct 13, 2013, 6:34 PM
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E a ameaça de morte?
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  #416  
Old Posted Oct 14, 2013, 1:53 PM
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Negócio selvagem

O proprietário da empresa que ganhou a concessão para explorar área dentro do Zoo Brasília tenta liberar projeto com a força do cargo que ocupa no GDF

A entrada do espaço de lazer da capital: as obras previstas não foram realizadas


Trata-se de uma regra básica: onde tem galinha, não é aconselhável a presença de raposa. Neste caso, no entanto, a preocupação atinge muitas outras espécies de animais. O proprietário da empresa que, em 1997, ganhou uma concorrência pública para ocupar 48 hectares do Zoo Brasília (o equivalente a 34,53% da área total) está em franca ingerência para retomar esse projeto, mesmo diante de uma flagrante quebra de contrato. Pelo acordo, o pedaço tomado dos bichos seria transformado em um parque nos moldes dos complexos de lazer de Orlando, nos Estados Unidos.


O problema é que nenhuma das contrapartidas exigidas pela concessão pública se cumpriu e o projeto nunca foi levado adiante. Agora, o empresário por trás da história tem uma vantagem para resolver a questão. Jânio Rodrigues dos Santos alia a condição de sócio-administrador da TH Engenharia e Comércio Ltda., a concessionária envolvida no caso, ao cargo de assessor sênior na Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab). Trata-se do braço operacional da Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano (Sedhab) do governo do Distrito Federal (GDF).


Até agosto, Santos era o subsecretário da pasta, subordinado a Geraldo Magela (PT), deputado federal licenciado. Esse órgão é responsável, por exemplo, pela elaboração do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília. De autoria do Poder Executivo, o projeto foi enviado à Câmara Legislativa no último dia 26 e exibe um capítulo referente ao uso e à ocupação do zoológico. Ou seja, Santos está com a caneta de gestor público muito próxima de uma seara de seu interesse privado, sobreposição que, além de imoral, é vedada pela Lei Federal nº 11784, de 2008. Segundo a regra, quem ocupa função pública não pode administrar empresa.


A despeito da norma, Santos tem atua-do para desembaraçar seus negócios, que, consumados, causariam grande impacto a milhares de frequentadores do zoológico. Sem falar, é claro, nos bichos. O naco que a TH Engenharia pretende ocupar abrange o Hospital Veterinário e uma área hoje usada para o plantio de grama e de milho, base da alimentação de mais de 1 000 espécimes de animais.



A zona de plantio: da boca dos bichos para a especulação (Foto: Joédson Alves)


A iniciativa de firmar acordo para a privatização de um pedaço do Zoo Brasília partiu do governo Cristovam Buarque e atravessou outras cinco administrações sem nunca ter sido executada. Documentos obtidos por VEJA BRASÍLIA indicam que, catorze anos depois de ganhar a concessão, o dono do empreendimento enxergou uma oportunidade de resolver suas pendências.


Em ofício assinado por Santos no dia 17 de fevereiro de 2011, uma semana antes de tomar posse na Sedhab, o empresário pediu providências ao diretor-presidente da Fundação Jardim Zoológico de Brasília, José Belarmino da Gama Filho, para que a área fosse desocupada. “Viemos solicitar providências da administração desta fundação no sentido de proceder à demarcação da área concedida”, dizia o documento. Deve-se ressaltar que, nessa época, Santos ocupava assento no conselho deliberativo do próprio zoológico. Logo depois, perdeu esse posto. “Achamos inconveniente que ele continuasse”, afirmou Gama Filho.


O diretor-presidente do zoológico é contra a desapropriação da área em prol da TH Engenharia. Nenhuma das benfeitorias previstas no contrato de concessão foi realizada. Entre as obrigações, estavam programadas obras de construção ou implementação de clínica veterinária, cozinha para animais, horta, pomar, tanques para a criação de peixes, fazendinha, centro de reprodução do lobo-guará, espaço de estudos da vida silvestre e uma reforma da portaria.


Volumoso, o processo sobre o negócio do zoológico já passou pela Secretaria de Meio Ambiente, pelo Instituto do Meio Ambiente e pela Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), dona da gleba onde está a morada dos animais. Mas, segundo a assessoria de comunicação da Terracap, os documentos foram remetidos à Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Seduma), que, em 2011, teve a sigla alterada para Sedhab, na qual Santos trabalha. Em 2008, a procuradoria da Terracap emitiu parecer no qual constata a inadimplência da TH Engenharia em relação à contrapartida na concessão do terreno do zoológico. No documento, foi indicada a rescisão do contrato, algo que não ocorreu.


A partir daí, o assunto passou a ser investigado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). Jânio dos Santos disse que sua primeira medida ao assumir o cargo no governo foi se desvincular da administração da TH Engenharia. Mas uma certidão da Junta Comercial de 9 de outubro informa que ele permanece como sócio-administrador da firma.



Jânio dos Santos: “Até converso com um ou outro do governo” (Foto: Joédson Alves)


O dublê de empresário e atuante servidor público negou que tenha tratado de assuntos empresariais em cargos de confiança no GDF. Ao saber dos documentos do processo obtidos por VEJA BRASÍLIA, fez uma retificação: “Até converso com um ou outro do governo sobre o assunto, é natural. Estou fora da administração da empresa, mas não alienado”.


Santos diz que nunca pôs dinheiro no zoológico porque não encontrou quem topasse fazer um investimento de 100 milhões de dólares. Nos bastidores, fala-se que a área cedida do zoo, na verdade, está cuidadosamente reservada para especulação imobiliária e construção de hotéis de luxo. Com interesses tão vultosos em jogo, seria prudente, nesse caso, afastar os amigos da onça.



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  #417  
Old Posted Oct 14, 2013, 1:55 PM
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Detalhe, adivinha quem deu a concessão? O Cristovam Buarque, nossa ele deve estar dormindo a base de LEXOTAN e GARDENAL, pois se isso explode agora, vai respingar na canditatura de Reguffe ano que vem.
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  #418  
Old Posted Oct 15, 2013, 3:43 AM
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Isso vai dar muita polemica caso seja aprovado, o que vai aparecer de ambientalistas reclamando do corte das arvores, fora os Urbanistas super espertos e sempre com a razão pra avaliar teríamos que ver o projeto e suas funcionalidades, só assim para ter uma avaliação razoável...
Sou super a favor de ocupaçao desses espaços, principalmente com as opçoes culturais sugeridas no projeto.... maaas, sinceramente, algo me diz que um projeto como esse tá longe de conseguir passar. Se IPHAN nao conseguir barrar isso, pode ter certeza que o MP vai cair em cima, essa história é antiga.
Daí, só nessa brincadeira vão uns 10 anos ou mais de brigas e discussões jurídicas aqui e ali, UNESCO dando pitaco e ameaçando "tomar" o nosso título, e la se vai a nossa brasilia mais uma vez mergulhando nos grilhoes desse atraso chamado TOMBAMENTO. ô atraso!
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  #419  
Old Posted Oct 15, 2013, 9:02 PM
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Nova audiência pública apresentará projeto que trata o PPCUB

A população do DF terá nova oportunidade de conhecer o Projeto de Lei Complementar que trata do "Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília" (PPCUB) em nova audiência pública que será realizada no dia 17 de outubro, na Câmara Legislativa.

Na oportunidade serão apresentadas as pequenas alterações feitas no projeto depois que ele foi retirado da CLDF, em fevereiro deste ano, pelo próprio GDF, com documento disponível para consulta pública no site da Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano.

Mesmo entendendo que não haveria necessidade legal de mais uma audiência pública – levando em consideração que já foram realizadas três oficiais e um debate–, o governo decidiu apresentar outra vez o projeto para garantir absoluta transparência no processo.

Fonte: Agência Brasília

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  #420  
Old Posted Oct 15, 2013, 9:11 PM
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Caracas não falam a hora..
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