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  #21  
Old Posted Oct 30, 2013, 8:19 PM
leogalcar leogalcar is offline
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Pesquisa, vamos lá: o Via Horizonte tem entrega prevista para março de 2016. Vc realmente acredita que, em 03/2016, quem morar em Alphaville não vai depender em nada do Plano Piloto, como vc falou? Sério?

Quais são as chances de a pessoa comprar um apto agora, em 10/2013, e daqui a 2 anos e meio descobrir que a empresa em que ela trabalha se mudou para Alphaville? A escola do filho dele tb. Todo o resto tb. Vc há de convir que são minúsculas.

Então essa história de que as pessoas não vão depender em nada do Plano, é algo para daqui a muitos anos, SE OCORRER. Ainda mais em Brasília, onde, como vc mesmo falou, as cidades tem uma dependência enorme do Plano Piloto.

Por isso que eu questiono o MOMENTO do lançamento desses prédios.

Veja bem, um condomínio horizontal distante, como os residenciais Alphaville, possuem uma dinâmica de ocupação lenta. A empresa vende os lotes e cria a infraestrutura. Depois, com os anos, as casas vão surgindo, na medida do interesse dos proprietários em morar lá. Para o condomínio estar com 70% de ocupação vão bem uns 10 anos. Em um prédio de apartamentos, a situação é diferente. Ele precisa ser ocupado rapidamente, pois caso contrário os custos se avolumam. Só a taxa de condomínio já é uma facada. Quem mora nos Condomínios clubes de Águas Claras sabe bem do que eu estou falando.

Qto ao Alphaville Barueri, mencionado por 10 entre 10 corretores que tentam vender o Alphaville daqui, tenho certeza que vc sabe que a história dele é BEM diferente. É só botar na Wikipedia. O bairro começou como um centro industrial destinado a empresas não poluentes. Depois surgiu a necessidade de construir casas para os funcionários dessas empresas. Aí sim veio o Alphaville Residencial. Ou seja, primeiro vieram os empregos, depois os moradores.

No mundo todo é assim. As pessoas vão para onde estão os empregos. Ou então vão para longe, em busca de tranquilidade, mas sabendo que terão que comutar até o emprego, que vai continuar onde está. Acontece muito nos EUA, onde as pessoas vão para os subúrbios e se deslocam para as cidades diariamente.

Aqui querem vender uma ideia diferente: "vá para o Alphaville que em breve é lá que vc vai trabalhar". Kkkkk. A não ser que vc seja empresário e escolha montar seu negócio lá, mudar para o Alphaville pensando nisso é suicídio. Honestamente eu digo: vá para o Alphaville se vc gostar do projeto e do estilo de vida, mas sabendo que seu trabalho continuará no Plano Piloto. Ou então espere seu trabalho se mudar para lá e depois vá.

Agora, se a pessoa estiver se sentindo tão sortuda a ponto de adivinhar aonde vai parar o seu trabalho no futuro, aí é melhor jogar na mega-sena, que tá acumulada.
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  #22  
Old Posted Oct 30, 2013, 10:40 PM
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Novamente discordo. Quem disse que o Alphaville daqui não vai ter indústrias? E outra, adianta morar em Águas Claras que não tem escola pública, hospital público e por aí vai.

As pessoas que forem morar lá, terão toda infra-estrutura. Eu nem vou mostrar os shoppings Iguatemi e Bosque dos Pinheiros que estarão PRONTOS em 2016. Ahhhhh me esqueci, você não sabia que lá vai ter as universidades Mackenzie, Federal de Goiás e Uniceub. E isso estará totalmente funcionando em 2016.

Só pegar o exemplo do Noroeste, não tem comércio mas tem morador, grande coisa né, compraram por 12 mil o m2 e hoje não conseguem revender por 8 mil o m2. As pessoas que forem morar lá, não vão depender em nada do Plano Piloto, pode ter certeza disso.

E outra, Alphaville foi para Barueri foi por uma escolha LOGÍSTICA e não devido o bairro industrial, até mesmo porque moradores de classe A e B não são operários de indústrias. Agora que a moda dos condominios horizontais e verticais vai desenvolver rapidamente, inclusive com PO lançando um condominio clone do Alphaville em Sobradinho.

E voltando ao Alphaville, o local é independente do Plano Piloto e muito breve, poderá inclusive superar o interesse das pessoas em vez de morar no Plano Piloto e morar no Alphaville. Ainda mais que o Plano Piloto fracassou, e devido o Iphan, MP, Ibama, tudo vai se tornar proibido e aí, o local natural para receber todos os próximos investimentos em Brasília se chama NOVA BRASÍLIA, com 3 pólos. Centro Financeiro Internacional, Centro Comercial Internacional e Alphaville que será a primeira localidade que terá uma CIDADE UNIVERSITÁRIA.

Portando, não existe esse papo furado de alguem comprar apartamento lá e trabalhar no plano piloto. Agora se você se iludiu com essa idéia parabéns. Parece pensamento de corretor da JC Gontijo, que jura de pés juntos que o Santa Mônica é Lago Sul.
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  #23  
Old Posted Oct 31, 2013, 1:01 AM
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Novamente discordo. Quem disse que o Alphaville daqui não vai ter indústrias? E outra, adianta morar em Águas Claras que não tem escola pública, hospital público e por aí vai.

As pessoas que forem morar lá, terão toda infra-estrutura. Eu nem vou mostrar os shoppings Iguatemi e Bosque dos Pinheiros que estarão PRONTOS em 2016. Ahhhhh me esqueci, você não sabia que lá vai ter as universidades Mackenzie, Federal de Goiás e Uniceub. E isso estará totalmente funcionando em 2016.

Só pegar o exemplo do Noroeste, não tem comércio mas tem morador, grande coisa né, compraram por 12 mil o m2 e hoje não conseguem revender por 8 mil o m2. As pessoas que forem morar lá, não vão depender em nada do Plano Piloto, pode ter certeza disso.

E outra, Alphaville foi para Barueri foi por uma escolha LOGÍSTICA e não devido o bairro industrial, até mesmo porque moradores de classe A e B não são operários de indústrias. Agora que a moda dos condominios horizontais e verticais vai desenvolver rapidamente, inclusive com PO lançando um condominio clone do Alphaville em Sobradinho.

E voltando ao Alphaville, o local é independente do Plano Piloto e muito breve, poderá inclusive superar o interesse das pessoas em vez de morar no Plano Piloto e morar no Alphaville. Ainda mais que o Plano Piloto fracassou, e devido o Iphan, MP, Ibama, tudo vai se tornar proibido e aí, o local natural para receber todos os próximos investimentos em Brasília se chama NOVA BRASÍLIA, com 3 pólos. Centro Financeiro Internacional, Centro Comercial Internacional e Alphaville que será a primeira localidade que terá uma CIDADE UNIVERSITÁRIA.

Portando, não existe esse papo furado de alguem comprar apartamento lá e trabalhar no plano piloto. Agora se você se iludiu com essa idéia parabéns. Parece pensamento de corretor da JC Gontijo, que jura de pés juntos que o Santa Mônica é Lago Sul.

Pesquisador, trocadas algumas mensagens e expostos os argumentos de ambos, não conseguimos chegar a um consenso. Não tenho mais nada a acrescentar. Agora é esperar o tempo dizer quem estava certo. Se em 2016 os shoppings Iguatemi e Bosque dos Pinheiros, as Universidades Mackenzie, Federal de Goiás e Uniceub estiverem todas totalmente funcionando, como vc expressamente garantiu, passarei por aqui para dar o braço a torcer. Espero que o contrário tb seja verdadeiro. Sem desculpas.

Não vou nem condicionar o meu reconhecimento à comprovação de que os moradores estejam trabalhando lá mesmo, pois é algo difícil de comprovar. Mas qdo estes dados estiverem disponíveis, peço que por favor poste aqui.

Quanto à história do Alphaville Barueri, não há espaço para opiniões. São fatos. É só pesquisar no Google. São os próprios criadores do Alphaville que contam. Não dá para vc achar que o Alphaville foi pra lá por uma questão logística. Fatos são fatos. Alphaville começou como "AlphaVille Centro Industrial", depois da instalação da HP virou "AlphaVille Centro Industrial e Empresarial", e, alguns anos depois, surgiu o "AlphaVille Residencial", para abrigar os executivos das empresas que estavam se instalando ali. Primeiro chegaram os postos de trabalho, depois os moradores. E isto não é a minha opinião. São apenas fatos. Vou copiar aqui para facilitar:

Quote:
O terreno de 500 hectares comprado em Barueri, em 1973, foi o ponto de partida para o surgimento de uma concepção inovadora de empreendimento. Inicialmente desenvolvido como um novo modelo de loteamento voltado a indústrias não-poluentes, AlphaVille logo transformou-se em um conceito muito mais abrangente. Criando um verdadeiro complexo urbanístico na região metropolitana de São Paulo, AlphaVille tornou-se sinônimo de um estilo de vida diferenciado, que conquistou o Brasil e chegou ao exterior.

A idéia de construir um centro industrial para empresas não-poluentes dominou o encontro entre três engenheiros e um advogado numa cada de Alto de Pinheiros, há 32 anos. Convidado pelo engenheiro Célio Sampaio de Freitas, por intermédio do seu colega de Politécnica Luiz Carlos Pereira de Almeida, o engenheiro Renato de Albuquerque conheceu Padu, Antônio Pádua Pereira de Almeida, advogado e representante de um grupo de herdeiros do Conde Álvares Penteado, interessados em vender parte da Fazenda Tamboré, em Barueri.

A idéia era interessante e o preço pedido estava de acordo com o mercado, conta Renato de Albuquerque, na época diretor superintendente da Albuquerque, Takaoka. Mas nem de longe ele podia imaginar que aquela curta reunião era o começo de um dos mais notáveis empreendimentos do país.

“Não havia ainda qualquer intenção de se construir um empreendimento residencial, muito menos de se fazer os 14 residenciais e toda a estrutura que viria depois. “O nome AlphaVille foi sugerido por José Almeida Pinto, sócio de Reinaldo Pestana, os dois arquitetos que participaram da elaboração do projeto urbanístico. Ele se inspirou no filme “Alphaville”, de Jean-Luc Godard, e lembrou que o nome seria forte, pois em qualquer idioma se pronuncia da mesma maneira.

A intenção inicial era formar um centro para indústrias não-poluentes, em terrenos com toda a infra-estrutura necessária – rua asfaltada, água, luz, telefone, etc., “coisa que então, nos idos de 1970, ainda não existia”, diz Albuquerque.Renato de Albuquerque começava a vencer os primeiros desafios para alcançar o seu grande objetivo.

Com ele estava Yogiro Takaoka, amigo e sócio desde o tempo da Faculdade Politécnica. Os dois traziam a experiência de uma empresa com sucesso na realização de obras públicas e na construção de prédios em São Paulo.
O segredo desse sucesso era o jeito de trabalhar, dividindo as atribuições e respeitando as decisões durante os 44 anos em que trabalharam juntos. Quando construíam, por exemplo, era Albuquerque quem comprava o terreno e cuidava da infra-estrutura. Cabia a Takaoka o acabamento do prédio e sua entrega aos compradores.

Ao mesmo tempo em que resolvia as questões de infra-estrutura, Renato de Albuquerque discutia o modelo de contrato que seria proposto às empresas interessadas em se instalar em AlphaVille. As discussões ainda estavam em andamento em 1973, quando o engenheiro americano Skip Law, representante da Hewlet Pachard (HP), demonstrou interesse pela área.

“Ele disse que tinha sobrevoado a região, tinha achado interessante o local, e me perguntou o que eu ia fazer ali. Eu expliquei, e ele me perguntou: vocês não estão pensando que, além de indústrias, podem ser instalados escritórios?” Albuquerque não havia imaginado que AlphaVille, a 23 km do centro de São Paulo, pudesse interessar a um escritório. Law disse que a HP compraria um lote, desde que a Albuquerque, Takaoka tomasse cuidado na definição das regras do novo negócio.

Assim nascia o embrião do conceito AlphaVille de ocupação ordenada. A instalação de uma multinacional mudou o conceito e até o nome de AlphaVille, que passou de AlphaVille Centro Industrial para AlphaVille Centro Industrial e Empresarial. Depois da HP, chegaram a AlphaVille empresas como Sadia, Du Pont e Confab.

E foi por causa dos seus executivos, que precisavam morar perto do local de trabalho, que surgiu o AlphaVille Residencial, em 1975. Um sucesso tão grande, que logo ficou claro que a parte residencial era tão ou mais importante que a empresarial. “AlphaVille era a melhor resposta para quem queria um local tranqüilo para a família, com toda a infra-estrutura urbana. Logo vieram outros Residenciais e, então, o primeiro ganhou a designação Residencial 1”, explica Renato de Albuquerque.

“Com o tempo, fomos aprimorando o nosso conceito, melhorando nossos contratos, e criamos o nosso modelo de autogestão, filosofia que norteia os empreendimentos AlphaVille.” Já no início da década de 80, o número de empresas que se instalaram na região era tão grande, que gerou demanda de apartamentos em AlphaVille, para onde se mudaram profissionais liberais e altos funcionários de empresas da região que antes moravam em São Paulo.

Conseqüentemente, cresceu a demanda por comércio e serviços. Criada em 1980, a área comercial se desenvolveu nos cinco anos seguintes para melhor atender os moradores e ainda a quem trabalha na área empresarial. Atualmente, trabalham e circulam por AlphaVille cerca de 150 mil pessoas por dia.

Apesar de estar localizada numa área enfiteuta este detalhe desconhecido por muitos não afetou o desenvolvimento pois o modelo implantando agradou em cheio e hoje faz parte de muitos estados Brasileiro, e também no exterior como Portugal.

Matéria extraída do site: www.alphaville.com.br
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  #24  
Old Posted Oct 31, 2013, 2:34 AM
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Pesquisar o Google ou Wikipedia não vale, tenho parentes que moram no Alphaville desde a fundação, e não é isso que você falou. O povo foi morar lá não devido o distrito industrial de Barueri.

Se fosse assim porque o parque industrial de Barueri é infinitamente menor do que Campinas.
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  #25  
Old Posted Oct 31, 2013, 2:35 AM
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Pesquisar o Google ou Wikipedia não vale, tenho parentes que moram no Alphaville desde a fundação, e não é isso que você falou. O povo foi morar lá não devido o distrito industrial de Barueri.

Se fosse assim porque o parque industrial de Barueri é infinitamente menor do que Campinas.
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  #26  
Old Posted Oct 31, 2013, 2:40 AM
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A discussão aqui está muito boa Eu vejo a questão da seguinte forma:

A via engenharia não iria investir 1 centavo sequer se não houvesse retorno.

E quando sair os primeiros mega investimentos na região, como: shoppings, Universidades, Hotéis, Hospitais, entre outros que irão desembarcar na região, esses vão gerar mais interesse nos empreendimentos dos arredores e demanda por moradia.

Só com o centro financeiro internacional já teremos milhares de empregos e a grande maioria serão executivos e empresários com alto poder aquisitivo, que irão morar na região para facilitar a própria locomoção.

Tudo isso se os investimentos andarem rápido e nos trilhos, mas é certo que os investimentos virão, creio que em menos de 5 anos já teremos muita coisa feita na região, viabilizando cada vez mais investimentos.

Claro que isso pode ser mais rápido do que se imagina, porém, pode demorar, mas isso depende de muitos fatores que só veremos com o tempo.
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  #27  
Old Posted Oct 31, 2013, 4:32 AM
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A discussão aqui está muito boa Eu vejo a questão da seguinte forma:

A via engenharia não iria investir 1 centavo sequer se não houvesse retorno.

E quando sair os primeiros mega investimentos na região, como: shoppings, Universidades, Hotéis, Hospitais, entre outros que irão desembarcar na região, esses vão gerar mais interesse nos empreendimentos dos arredores e demanda por moradia.

Só com o centro financeiro internacional já teremos milhares de empregos e a grande maioria serão executivos e empresários com alto poder aquisitivo, que irão morar na região para facilitar a própria locomoção.

Tudo isso se os investimentos andarem rápido e nos trilhos, mas é certo que os investimentos virão, creio que em menos de 5 anos já teremos muita coisa feita na região, viabilizando cada vez mais investimentos.

Claro que isso pode ser mais rápido do que se imagina, porém, pode demorar, mas isso depende de muitos fatores que só veremos com o tempo.
Esqueça isso, o pela visão do Leo, o povo vai querer morar no Plano Piloto ou Lago Sul. Pra que, na Nova Brasília não vai ter nada, vai ser um descampado, não vai ter universidade Mackenzie, UFG, Unieuro, Hospital de Transplantes, Iguatemi Shopping Nova Brasília, Shopping Bosque dos Pinheiros (O maior da América Latina) com hipermercados Extra, Carrefour, Walmart Supercenter, Makro, Sams Club, Leroy Merlin, Telhanorte, C&C, Cobasi, Pet Shop Marginal, Kalunga, Outback Steakhouse, e a primeira Santa Casa de Misericórdia de Brasília. Não vou dar o trabalho de falar que o lugar terá hotéis, centros clinicos, centros empresariais, hospitais day, centros de convenções, parques aquático e temático. E mesmo assim, terá pessoas falando que o lugar será no fim do mundo e ninguem vai morar lá. Creio que seja o mesmo pensamento do povo americano que saiu da costa leste para o oeste.

Os americanos pensaram encontrar do outro lado toda infra-estrutura e tal. O mesmo ocorreu e ocorre atualmente com Brasília, pensam que o povo quer sair do litoral para morar no cerrado.

Quem trocou de lugar não se arrependeu de morar no cerrado e de quebra nem saudades tem do litoral. Isso é pensamento de caranguejo, que só anda para trás.
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  #28  
Old Posted Oct 31, 2013, 1:48 PM
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Pesquisar o Google ou Wikipedia não vale, tenho parentes que moram no Alphaville desde a fundação, e não é isso que você falou. O povo foi morar lá não devido o distrito industrial de Barueri.

Se fosse assim porque o parque industrial de Barueri é infinitamente menor do que Campinas.

Pesquisa, quer dizer que pegar no Google e na Wikipedia o relato do criador do Alphaville sobre qual foi o contexto e os motivos da criação não vale. Quem quiser saber a real motivação da criação do Alphaville Barueri tem que perguntar para seus parentes, que se mudaram para lá!!! Isso é que eu chamo de pegar a parte pelo todo!

E o relato não fala que foi o distrito industrial o motivador. Fala expressamente que foi a criação do Alphaville Empresarial. "E foi por causa dos seus executivos, que precisavam morar perto do local de trabalho, que surgiu o AlphaVille Residencial, em 1975." Eu até negritei para deixar claro. Tudo bem que o texto é grande, mas poxa, lê pelo menos a parte em negrito.

Cara, eu não sei discutir assim. Eu não sou torcedor. Não tenho nada contra o Alphaville ou a Via. Tento apenas analisar os fatos e descobrir o que faz sentido e o que não faz. Mas valeu. Foi divertido.
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  #29  
Old Posted Oct 31, 2013, 2:32 PM
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A discussão aqui está muito boa Eu vejo a questão da seguinte forma:

A via engenharia não iria investir 1 centavo sequer se não houvesse retorno.

E quando sair os primeiros mega investimentos na região, como: shoppings, Universidades, Hotéis, Hospitais, entre outros que irão desembarcar na região, esses vão gerar mais interesse nos empreendimentos dos arredores e demanda por moradia.

Só com o centro financeiro internacional já teremos milhares de empregos e a grande maioria serão executivos e empresários com alto poder aquisitivo, que irão morar na região para facilitar a própria locomoção.

Tudo isso se os investimentos andarem rápido e nos trilhos, mas é certo que os investimentos virão, creio que em menos de 5 anos já teremos muita coisa feita na região, viabilizando cada vez mais investimentos.

Claro que isso pode ser mais rápido do que se imagina, porém, pode demorar, mas isso depende de muitos fatores que só veremos com o tempo.


Mamute, sua opinião é bem coerente. Em cinco anos muita coisa estará mudando na região. Como vc disse, depende de muitos fatores que só veremos com o tempo.

Na verdade eu acho que a Via não pretende ganhar dinheiro com o Via Horizonte. Ele é como um mal necessário. A Via certamente tem um grande planejamento para a área do qual o Via Horizonte é só a ponta do Iceberg. Ele é o boi de piranha, que precisa ser sacrificado para que passe o rebanho. Daí ela lançou o prédio precipitadamente, com um preço elevado, onde já estão embutidas as dificuldades de comercialização do empreendimento. Se ela conseguir não ter prejuízo nele, já está bom demais. A real intenção, a meu ver, é criar a ideia de urgência, de desenvolvimento rápido da região, de que aquilo está virando realidade. Isto serve como um motivador psicológico para os compradores e até para as demais empresas. Claro, é a minha opinião apenas. Não sou presunçoso a ponto de achar que é um fato.

Veja bem, dos mega empreendimentos que vc citou (shoppings, universidades, hotéis e hospitais) três são tradicionais caçadores de população. Eles vão para onde já tem gente morando, ou pelo menos gente passando em grande quantidade, como rodovias movimentadas. A DF-140 até o momento não é nada disso. Ela liga o nada ao lugar nenhum. A rodovia é esparsamente trafegada. Dos quatro, apenas as universidades têm cacife para se instalar em uma região desabitada e atrair população (estudantes universitários). E isto se for de renome, como uma Federal. Ninguém vai se mudar para ter a chance de cursar Universidade vagabunda, pois essas têm em qq lugar.

A questão é, ninguém quer perder dinheiro. A Via não manda em ninguém. O Alphaville não manda em ninguém. Eu, se fosse grande empresário de shopping, hotel ou hospital, deixaria meu terreninho reservado em Alphaville, mas não teria pressa nenhuma em fazer a expansão. Os primeiros arcam com o prejuízo. Os que vêm depois, pegam o lucro.

No entanto, não é à toa que eu não sou um grande empresário. Com certeza o Alphaville oferecerá favores especialíssimos para os empresários pioneiros.

Agora, vc planejar uma área para receber grandes empreendimentos é uma coisa; ela de fato receber esses empreendimentos é outra, bem diferente. A China, que é a China, que cresce a ritmo chinês há décadas, que tem planejamento central e regime autoritário, está cheia de cidades fantasmas, construídas com toda a infraestrutura e completamente desabitadas, imagine um empreendimento particular no Brasil. O sucesso está longe de ser garantido. A não ser que o Rei Midas trabalhe por lá, aí é outra história.

A implantação do Centro Financeiro Internacional ali realmente seria um divisor de águas. Alguém tem notícias atualizadas?
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  #30  
Old Posted Oct 31, 2013, 3:16 PM
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A ultima noticia que vi a respeito foi quando a Jurong Consulants firmou contrato com o GDF, quando foi citado que um dos projeto prioritários seria o Centro Financeiro Internacional, isso no inicio do ano mas ate agora nada pelo menos eu não fiquei sabendo de mais nada
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  #31  
Old Posted Oct 31, 2013, 6:02 PM
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Eu discordando novamente do leo. Se fosse assim, o shopping vai para aonde tem gente, então o Park Shopping jamais iria para a região do Guará II. Em 1983 ali era só mato, e só tinha o Carrefour e meio gatos pingados de concessionárias e oficinas.

Eles iriam para o SIA. Inclusive tenho o projeto da Multiplan para o local, mas não vou citar o porque (claro o dono do terreno, conhecidissimo fabricante da Coca-Cola não botou fé na Multiplan, pois o cara tinha o mesmo pensamento do leo).

Shopping centers antigamente iam para CRIAR demanda. Não é o caso do Tororó, já existe demanda, mole mole na região vivem 200 mil habitantes.
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  #32  
Old Posted Oct 31, 2013, 10:43 PM
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Pesquisa, não tenho dúvida que vc sabe a história de Brasília muito melhor do que eu. Mas o que eu disse em relação aos Shoppings foi que "Eles vão para onde já tem gente morando, ou pelo menos gente passando em grande quantidade, como rodovias movimentadas." Falei em duas hipóteses, portanto: 1 - população residente nas cercanias; ou 2 - localizado em rodovia movimentada.

No caso do ParkShopping, ele está há apenas 4km do final da Asa Sul, bairro que em 1983 já era densamente povoado e de alto poder aquisitivo. Isso sem falar dos outros bairros adjacentes que já existiam na época. Ademais, considerando que Brasília é uma cidade zoneada (no bom sentido), o que limita a localização dos empreendimentos de grande porte, a posição dele é uma das melhores possíveis. Atende, portanto, o critério 1 (população residente nas cercanias).

Por outro lado, imagino que a EPIA, considerada por muitos a espinha dorsal do sistema rodoviário do DF, já fosse, em 1983, uma rodovia importante por aqui, com grande tráfego. Se eu estiver correto, então o critério 2 tb se aplica (localizado em rodovia movimentada).

Ou seja, chances há que vc tenha escolhido um péssimo exemplo para fundar sua tese.

Agora, é óbvio que o que eu falei é uma generalização. Falei o que acontece via de regra. Vc pode muito bem encontrar por aí casos isolados de Shoppings que povoaram uma cidade/região. Mas não é a regra. Um exemplo é o Iguatemi de Salvador, que, antecedido por uma política do governo baiano de levar órgãos e serviços públicos para a região (rodoviária, centro administrativo e Detran), acabou criando um novo centro da cidade.
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  #33  
Old Posted Nov 1, 2013, 6:16 PM
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Geralmente para ricos, eles não precisam de escolas públicas, hospitais públicos, segurança pública e transporte público. Veja o caso do Sudoeste, o povo lá não quis e nem quer escolas públicas e postos de saúde e nem mesmo delegacia. Porque será?
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  #34  
Old Posted Nov 1, 2013, 9:27 PM
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Olá pessoal! To sumido mas to na área!

Concordo com o leogalcar! O pesquisador está viajando!

Trabalhar e morar no Alphaville num horizonte de 5 anos, apenas para quem mora no Jardim ABC, Cidade Ocidental! Entra nesse universo as empregadas domésticas, os zeladores, os empregados dos condomínios, os pequenos comerciantes, etc.

Fora isso, tudo não passa de uma criação da sua imaginação! Quem sabe em 2020 esse panorama não mude!
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  #35  
Old Posted Nov 2, 2013, 12:41 AM
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Mas qual a diferença Espartano? de 5 para 6 ou 7 anos o desenvolvimento da área será mais ou menos nesse período mesmo, veja bem; Hoje em dia se constroem Shoppings, Hotéis, Hospitais em poucos anos, o Centro financeiro internacional pode ser totalmente construído em 3 ou 4 anos, mas se o governo agilizar tudo rapidamente, isso vai gerar uma enorme demanda por moradia e a tendencia é que em 20 anos não haverá mais nenhum condomínio vago na região
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  #36  
Old Posted Nov 2, 2013, 12:59 AM
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Olá pessoal! To sumido mas to na área!

Concordo com o leogalcar! O pesquisador está viajando!

Trabalhar e morar no Alphaville num horizonte de 5 anos, apenas para quem mora no Jardim ABC, Cidade Ocidental! Entra nesse universo as empregadas domésticas, os zeladores, os empregados dos condomínios, os pequenos comerciantes, etc.

Fora isso, tudo não passa de uma criação da sua imaginação! Quem sabe em 2020 esse panorama não mude!
Com todo respeito, mas o povo está pensando da forma de CORRETOR de Imóveis. Não pensa de forma EMPRESARIAL. Eles não seriam idiotas de jogar milhões de reais para nada. Detalhe já venderam 50% do empreendimento.

E quem compra Alphaville não é funcionário público. Ops, essa verdade nem deveria ser dita. Ilusão falar que o cara vai morar em Alphaville de trabalhar em Brasília.

Sou então doido, pois comprei um pedaço lá e vou montar meu escritório de contabilidade. kkkkk E olha que vai ter n clientes como pessoas físicas e jurídicas.

Ou pensa que a contabilidade dos moradores e empresas do Alphaville serão feitas no Plano Piloto. Piada né.
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  #37  
Old Posted Nov 2, 2013, 4:36 AM
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Mas qual a diferença Espartano? de 5 para 6 ou 7 anos o desenvolvimento da área será mais ou menos nesse período mesmo, veja bem; Hoje em dia se constroem Shoppings, Hotéis, Hospitais em poucos anos, o Centro financeiro internacional pode ser totalmente construído em 3 ou 4 anos, mas se o governo agilizar tudo rapidamente, isso vai gerar uma enorme demanda por moradia e a tendencia é que em 20 anos não haverá mais nenhum condomínio vago na região
Realmente 5 para 6 ou 7 anos não muda nada! Então, vou chutar para 2025!!! Por falar em alphaville, já existe alguma casa em construção na etapa 1 do condomínio? Na última vez que passei lá não tinha nada!
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  #38  
Old Posted Nov 2, 2013, 5:19 AM
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Originally Posted by Espartano_bsb View Post
Realmente 5 para 6 ou 7 anos não muda nada! Então, vou chutar para 2025!!! Por falar em alphaville, já existe alguma casa em construção na etapa 1 do condomínio? Na última vez que passei lá não tinha nada!
Tem algumas casas. O que se fala agora é que a região já é habitada por n condominios, que necessitam de comércio, indústria e serviços. E a região terá. Agora é igual comparar Águas Claras (detalhe o Terracap vendeu a conta gotas) portando o crescimento se dará, quer acelerado ou não. Agora vem a pergunta principal, alguém ousa falar qual a taxa de crescimento de AC desde que foi fundada até os dias atuais?

Portando, são n variáveis, e como é de conhecimento público, dê uma olhadinha ao redor, os condominios irregulares, cresceram sem nada, sem água, sem luz, sem telefone, sem escolas, sem hospitais, sem segurança, sem alvará, sem habite-se e viraram realidade.

Agora o Alphaville tem tudo isso, tem segurança JURÍDICA, não existe a menor chance de alguém começar a construir lá, e ser embargada pelo MPDF, TCDF, IPHAN, ONG Urbanistas por Brasília. E para completar, o local irá virar cidade em breve.
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  #39  
Old Posted Nov 4, 2013, 7:43 PM
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Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
Com todo respeito, mas o povo está pensando da forma de CORRETOR de Imóveis. Não pensa de forma EMPRESARIAL. Eles não seriam idiotas de jogar milhões de reais para nada. Detalhe já venderam 50% do empreendimento.

E quem compra Alphaville não é funcionário público. Ops, essa verdade nem deveria ser dita. Ilusão falar que o cara vai morar em Alphaville de trabalhar em Brasília.

Sou então doido, pois comprei um pedaço lá e vou montar meu escritório de contabilidade. kkkkk E olha que vai ter n clientes como pessoas físicas e jurídicas.

Ou pensa que a contabilidade dos moradores e empresas do Alphaville serão feitas no Plano Piloto. Piada né.
pesquisadorbrazil, você tem conhecimento do perfil dos compradores de Alphaville ?
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  #40  
Old Posted Nov 5, 2013, 1:01 AM
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Originally Posted by rsinet View Post
pesquisadorbrazil, você tem conhecimento do perfil dos compradores de Alphaville ?
Grande parte por funcionários liberais. Arquitetos, Engenheiros, Advogados e por incrível que pareça, pessoas de classe A e B de fora de Brasília, principalmente de GOIANOS.
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