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  #221  
Old Posted Apr 23, 2015, 10:49 PM
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STF suspende perdão de R$ 10 bi em dívidas de atacadistas com GDF



Ministro relator diz que lei de 2011 é inconstitucional; plenário julgará ação Benefícios de ICMS foram concedidos a empresários entre 1999 e 2011.


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello emitiu decisão provisória que suspende o perdão de até R$ 10 bilhões em dívidas de empresas atacadistas com o governo do Distrito Federal. A renúncia está prevista em uma lei distrital de 2011 questionada pelo Ministério Público. A liminar foi concedida no último dia 16 e publicada nesta quarta-feira (22) no Diário de Justiça.

O valor se refere ao que o GDF deixou de arrecadar com o ICMS a partir da concessão de benefícios a mais de 600 empresas do setor. Os acordos foram considerados inconstitucionais pelo Tribunal de Justiça do DF e pelo Supremo, em ações que já tiveram julgamento concluído. Mesmo assim, os empresários foram dispensados de ressarcir os cofres públicos.

O G1 não consegui contato com o Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito Federal (Sindiatacadista). Em 2013, o então presidente do sindicato, Fábio de Carvalho, defendeu que o perdão das dívidas era legal.

"Se o Ministério Público entende que é ilegal, tem que entrar com a ação no Brasil inteiro. De 2011 pra cá não temos nenhum incentivo fiscal entre estados. Todos os estados têm. Assim o DF perde a competitividade, pois sem incentivo o preço fica mais alto", disse na época.

O MP também contesta dois convênios emitidos em 2011 pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão nacional que reúne as secretarias de Fazenda dos 26 estados e do DF.

Batalha legal

Segundo o assessor para controle de constitucionalidade da Procuradoria-Geral do DF, promotor Antonio Henrique Suxberger, o MP questionou a lei na Justiça local em 2012, mas foi derrotado no ano seguinte.

"Quando foi julgada a ação no Tribunal de Justiça e nós perdemos, os empresários queriam acabar com todas as ações judiciais, parar a tramitação delas. É por isso que essa cautelar é tão importante. Se o Supremo decidir que a lei é inconstitucional, podemos executar essas dívidas e recuperar esses R$ 10 bilhões para os cofres públicos", diz Suxberger.

Segundo o promotor, os benefícios oferecidos pelo GDF violaram a Constituição Federal e o pacto federativo, promovendo "guerra fiscal" com outros estados. "A justificativa era de atrair o setor produtivo para o DF. Ou seja, você oferece um benefício que não tem respaldo constitucional para ficar mais competitivo", diz.

Entre 1999 e 2011, o GDF firmou uma série de acordos com empresas que queriam se instalar na região. Os Termos de Acordo de Regime Especial (Tare) foram celebrados com mais de 600 empresários, concedendo descontos sobre o recolhimento do ICMS.









http://g1.globo.com/distrito-federal...s-com-gdf.html
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  #222  
Old Posted Apr 24, 2015, 10:31 AM
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Crise financeira do Brasil sufoca atividade industrial no DF e Entorno



Nos últimos três anos, as empresas da área diminuíram a capacidade produtiva e os postos de emprego. Elas cobram maior atuação do governo. Na capital do país, há exemplos de que a crise pode ser vencida com soluções criativas


Sufocada por burocracia, dificuldade logística e desinteresse político, a atividade industrial do Distrito Federal e Entorno (Região Integrada de Desenvolvimento Econômico — Ride) está ainda mais fragilizada pela crise financeira que o Brasil atravessa. Pequena e com pouca contribuição no Produto Interno Bruto (PIB) local, o segmento está encolhendo. Boa parte das fábricas instaladas diminuiu a capacidade produtiva, assim como os postos de trabalho. No lugar de crescer, a atividade fabril retrai na região. Enquanto no Brasil, a indústria corresponde a 23,4% das riquezas produzidas, no DF, o índice é de 5,7% — a menor participação registrada nos últimos 10 anos na capital. Em 2005, ela chegou a significar 7,5% do PIB local. Em cidades como Luziânia (GO), uma das principais economias do Entorno, o último PIB consolidado mostra que a fatia do setor na economia municipal caiu de 34,9% em 2010 para 32% em 2012.

O índice de confiança do empresário da indústria do Distrito Federal, medido pela Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), atingiu o menor patamar dos últimos cinco anos e a tendência é de queda — fechou março em 34,6 pontos, em uma tabela de 0 a 100. Em Goiás, não existe um estudo específico para a região do Entorno, mas em todo o estado a sensação de incerteza econômica ganha força e os índices despencaram nos últimos 12 meses — em março de 2014, ficou em 39,1, sendo que no mesmo mês do ano anterior estava em 57,8. “Os indicadores mostram a redução da atividade econômica, mas não sabemos a extensão disso na indústria. A gente vê que a maior parte da atividade industrial local é pequena e sente mais a crise porque trabalha no limiar, não tem margem, não tem gordura, não tem tamanho para suportar a economia fragilizada”, analisa Jamal Bittar, presidente da Fibra.

A Ciplan, uma das mais tradicionais cimenteiras do Distrito Federal e responsável por quase metade (45%) do mercado, informou que as vendas de 2015 reduziram em 30% na comparação com o ano passado. Por causa desse cenário, suspendeu os principais projetos da companhia, como expansão da capacidade produtiva e troca da frota de caminhões betoneiras. Além disso, a empresa não descarta a possibilidade de demissões.




http://www.correiobraziliense.com.br...-entorno.shtml
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  #223  
Old Posted Apr 24, 2015, 2:14 PM
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Uai não falaram que aqui não tem indústrias....
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  #224  
Old Posted May 20, 2015, 2:47 PM
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Pró-DF tem nova regulamentação



Um decreto e duas portarias estabelecem critérios para o programa





Uma nova regulamentação para o Programa de Apoio ao Empreendimento Produtivo do Distrito Federal (Pró-DF) foi publicada hoje no Diário Oficial do DF, por meio do Decreto nº 36.494, de 13 de maio de 2015. O objetivo é garantir transparência e modernizar os procedimentos do programa, que visa ao desenvolvimento econômico e social e à geração de emprego, renda e receita tributária. O benefício do Pró-DF se traduz em disponibilização de lotes para empresários em áreas de desenvolvimento econômico.

O decreto determina prazo máximo de 20 dias para o governo de Brasília atender às solicitações das empresas. Em caso de impossibilidade de cumprimento do prazo, será expedida certidão pelo órgão responsável, indicando o motivo do não atendimento. "A gente quer proteger o empresário", explica o secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável, Arthur Bernardes. Também a partir de agora, as notificações a respeito do programa serão feitas no Diário Oficial.

Outro ponto da legislação é que, durante cinco anos — a contar da emissão do atestado de implantação definitivo —, o beneficiário deverá comprovar, a cada 180 dias, o cumprimento integral das metas, sob pena de cancelamento do incentivo e impedimento de expedição da escritura definitiva. De acordo com a pasta, um dos objetivos é combater a especulação imobiliária.

Também fica estipulado que a Secretaria de Fazenda deve enviar à Secretaria de Economia e Desenvolvimento Sustentável relatório com informações sobre os tributos recolhidos ao Distrito Federal pelos beneficiários. Segundo este órgão, não é possível estimar a quantidade de empregos gerados e a arrecadação desde o início do programa, por ausência de dados e de pontos de controle.

No caso das empresas que têm contratos de concessão de direito real de uso com opção de compra assinados até 31 de dezembro de 2010 com a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), a implantação definitiva deverá ser feita no prazo de 12 meses. Ou seja, aquelas que não conseguiram concluir as etapas do programa por algum motivo recebem nova oportunidade.

Outra modificação é que, agora, a comissão que analisa e julga os recursos dos empresários deve respeitar a ordem cronológica de chegada dos pedidos. Além disso, esse grupo será formado por servidores efetivos estáveis do governo de Brasília e com conhecimento técnico.

Portaria

Também foram publicadas duas portarias relativas ao Pró-DF. A de número 52, de 13 de maio de 2015, entre outras coisas, suspende pelo prazo de 90 dias o recebimento de novas cartas-consulta. De acordo com a Secretaria de Economia e Desenvolvimento Sustentável, o programa está mantido, mas é preciso concluir os processos pendentes, antes de aceitar novos.

O texto também estabelece, a fim de evitar fraudes, a documentação necessária para realizar movimentações no processo. E, nos casos em que a empresa tenha sido notificada, só serão aceitos os requerimentos que contiverem todos os documentos indicados na notificação.

Já a portaria nº 53, também de 13 de maio de 2015, constitui grupo de trabalho para reanalisar processos que tiveram áreas pré-indicadas e que ainda aguardam a concessão do benefício.










http://www.df.gov.br/conteudo-agenci...A7%C3%A3o.html
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  #225  
Old Posted May 21, 2015, 4:12 PM
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Eu quero ver de onde EnrolaUmBeck vai obrigar o povo a pagar 10 bi, sabe o que vai acontecer, o povo vai para Goiás e dará uma bela de uma grande banana para o GDF.
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  #226  
Old Posted May 25, 2015, 11:16 AM
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Indústrias do DF têm realidade aquém do potencial


Foto: Mike Sena




A indústria do DF é, em todo o Brasil, a que tem a menor participação na economia local. De acordo com relatório de 2014 da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o segmento contribui com apenas 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB) da capital, quase um quarto da média nacional. Como agravante, nunca houve políticas públicas relevantes para fortalecer o setor. Há pelo menos 14 anos, o crescimento está estagnado e, de 2002 a 2012, a participação da indústria brasiliense no PIB local teve variação negativa de 0,3%.

O fato de ser a menor unidade da Federação, geograficamente, não pode ser desculpa. O presidente da Federação das Indústrias do DF (Fibra), Jamal Jorge Bittar, lembra que investimentos em tecnologia de ponta, por exemplo, podem trazer retorno e ocupar pouco espaço. “Em áreas de mil m², dá para produzir mais riqueza do que a indústria tradicional em 20 mil m²”, afirma.

A atual gestão da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) admite a negligência com o setor nos últimos anos e diz que o momento é de buscar soluções junto aos empresários. O titular da pasta, Arthur Bernardes, reluta a indicar os motivos para a situação, mas aponta o desvirtuamento de programas de incentivo, como o Pró-DF, como vilões. “Política de desenvolvimento, nos últimos 50 anos, não existiu. Devemos surgir com uma para depois falarmos em criação de polos e simplificação de processos (burocráticos)”, resume.

Quem sofre

A Refrigerantes Cerradinho está desde 2002 no Polo JK, zona na divisa de Santa Maria com Valparaíso, na Região Metropolitana do DF, que deveria servir exclusivamente para o desenvolvimento industrial da cidade. Se a empresa tivesse optado por se instalar cerca de 3 km adiante, em Valparaíso, as coisas poderiam ser mais fáceis hoje.

“Um dos nossos projetos de marketing é crescer no DF e aflorar sentimento de regionalismo nos consumidores, mas está cada vez mais difícil. Não podemos ficar com esse sonho se não conseguirmos competir com o vizinho que está a alguns quilômetros”, desabafa o diretor da empresa, Flávio Grillo.

Em Goiás, há uma série de programas de incentivo, como o Banco do Povo, que facilita o financiamento de equipamentos para a fábrica, e o Funmineral, que ajuda na expansão física dos negócios.

Falta de incentivos no DF

Há, em Goiás, até mesmo uma agência, a Goiás Fomento, criada por decreto, com papel de agente financeiro dos fundos de desenvolvimento industrial do estado.

A despeito da realidade oposta vivida no DF, a RefriCerradinho expandiu-se nos últimos 13 anos e produz, hoje, cerca de um milhão de litros de bebidas variadas por mês. O diretor, Flávio Grillo, conta que a carga tributária da capital não é tão diferente em relação aos vizinhos. O problema, para ele, é a “completa falta de incentivos”.

“Um plano de estímulo tem um caráter único, que é gerar competitividade para as indústrias. É um entendimento unânime e veio de fora. Incentivos fiscais, por exemplo, não são lucro para o empresário”, elucida Grillo.

Tentativas

O presidente da Fibra, Jamal Jorge Bittar, menciona tentativas recentes de melhorar a situação do empresariado como “limitadas e tacanhas”. O programa Ideas Industriais, por exemplo, lançado em 2013, deveria ter sido um marco, pois se propunha a financiar espaço físico e capital de giro para a indústria. A ideia era atrair empresas de fora e fortalecer o setor produtivo, mas falhou em seu propósito.

“O maior malefício é a falta de políticas públicas e a ausência do Estado como estimulador de verdade. Isso, por si só, gera prejuízo ao empresário”, afirma Bittar. “Não precisa ter ação pontual e negativa. A omissão provoca desequilíbrio na capacidade de produção”, diz.

Segundo ele, isso espanta indústrias para áreas em que o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) é mais barato, onde há descontos no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para produtos e há condições de financiamento e linhas de crédito mais amigáveis, como Luziânia (GO) e Anápolis (GO). Essas cidades, diz, não são distantes e atraem o empresariado de maneira mais ostensiva do que o DF.

Bittar ainda credita o acanhamento do parque industrial à especulação do mercado de imóveis, responsável pelo aproveitamento indevido de algumas áreas de desenvolvimento. “O Setor Industrial do Gama é um grande canteiro de obras. Houve mudança na destinação dos terrenos e as indústrias foram se extinguindo. Virou investimento imobiliário”, critica.

"DF é o lugar ideal para atrais indústrias"

A fábrica de cimento da Votorantim, em Sobradinho, se instalou no DF devido à necessidade. É um empreendimento que vai para onde há pontos de mineração compatíveis. A empresa se vê beneficiada por estar próxima ao centro do poder, apesar de admitir a falta de incentivos. Parte da indústria da construção civil, a empresa compõe o setor mais forte da produção do DF, cerca de 4% do PIB.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Arthur Bernardes, acredita que a solução é olhar ao redor. Para ele, a salvação começa pelo fortalecimento da Região Metropolitana. “Os ônus de lá são nossos porque eles usam serviços do DF. Do ponto de vista geográfico e econômico, o DF é o lugar ideal para atrair indústrias e fomentar a indústria”, sugere Bernardes.






http://www.jornaldebrasilia.com.br/n...-do-potencial/
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  #227  
Old Posted May 25, 2015, 1:42 PM
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O problema em Brasília se chama lucro acima do real, dá para ter um bom lucro, mas a ganância dos empresários brasilienses é tamanha, que exageram na dose, só ver o lucro dos Postos de Combustíveis como exemplo. É superior dos empresários goianos. Absurdo.

E mesmo falando que a participação industrial é pequena, antes era menor ainda, eles previam chegar em 2015 próximo de 7%, se está perto de 6% está de bom tamanho.
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  #228  
Old Posted Jun 16, 2015, 9:27 PM
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GDF vai rever concessão de lotes a empresários como incentivo à economia local

A Secretaria de Economia e Desenvolvimento Sustentável tem reunido diversas irregularidades acumuladas no período do chamado Pró-DF, programa que, em governos anteriores, desvirtuou-se e acabou não cumprindo o papel de desenvolver a economia local

Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online

Alguns lotes doados pelo Pró-DF estão abandonados, mas valem hoje até 10 vezes mais


O governo do Distrito Federal está decidido a mudar a lógica da concessão de incentivos a empresários. Pelo menos no discurso, a estratégia da doação de lotes ficou no passado.

Para sustentar a necessidade de um novo modelo de atração de empresas, a Secretaria de Economia e Desenvolvimento Sustentável tem reunido diversas irregularidades acumuladas no período do chamado Pró-DF, programa que, em governos anteriores, desvirtuou-se e acabou não cumprindo o papel de desenvolver a economia local.

De acordo com levantamento preliminar antecipado ao Fato Online, 30% das empresas contempladas pelo Pró-DF nos últimos cinco anos não existem mais. Isso quer dizer que em três de cada 10 casos, os empresários se deram bem com os incentivos e hoje não geram mais nada de emprego e renda para o DF, ou nunca geraram.

Especulação

O atual governo se diz convencido de que a doação de lotes sem critérios rígidos serviu apenas para facilitar a atuação de especuladores. Um caso emblemático da jogatina em que se transformou o Pró-DF, segundo o secretário de Economia e Desenvolvimento Econômico, Arthur Bernardes, é o de um terreno cujo preço saltou, em 10 meses, de R$ 2 milhões para R$ 20 milhões.

Ainda não há data para a conclusão dos estudos que resultará na nova aposta do Executivo, mas Bernardes adiantou que a proposta mais viável será conceder o uso da terra a partir de uma série de exigências de contrapartida, podendo o industrial, com o passar dos anos, adquirir o lote diretamente da Terracap (Agência de Desenvolvimento do DF).

“Se uma grande empresa quiser se instalar, e a proposta valer muito a pena para o DF, é claro que podemos analisar a doação do lote, mas esse não será nosso modelo”, afirmou o secretário.

Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online

O mato toma conta do Polo JK em Brasília

Entorno

A promessa da nova gestão é, finalmente, melhorar a infraestrutura dos já existentes polos industriais, além de criar novos pontos em regiões do Entorno. No fim de abril, o Fato Online mostrou que muitos terrenos doados pelo Pró-DF no Polo JK, por exemplo, estão completamente abandonados.

Por enquanto, a análise de pedidos de benefícios está parada. Segundo o secretário Arthur Bernardes, “o governo olhará para frente”, mas ainda será preciso um período um pouco maior de “arrumação da casa”. Lançado atabalhoadamente, o programa Pró-DF, nas etapas 1 e 2, apresentou vícios operacionais e chegou a ser questionado na Justiça, por não ter sido aprovado pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária).

Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online

Lotes doados estão abandonados, mas muito valorizados








http://fatoonline.com.br/conteudo/44...economia-local
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  #229  
Old Posted Jun 16, 2015, 9:31 PM
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É só implementar uma norma, estipular 1 ou 2 anos para dar utilidade ao terreno, construir e gerar empregos, quando a empresa fechar, falir ou mudar de endereço, terá um ano para devolver o terreno, nada de vender, alugar, arrendar, lotear ou mudar a destinação do terreno, coisas simples resolvem o problema, mas passa governo apos governo e só ficam na conversa fiada, ninguém faz nada para mudar isso, vamos ver se vai ser só mais Blá blá blá...
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  #230  
Old Posted Jun 17, 2015, 12:56 AM
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Isso existe, a famosa retrovenda, mas sempre existe uma brecha na lei para o povo se livrar da exigência.
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  #231  
Old Posted Jun 19, 2015, 2:31 AM
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SETOR ATACADISTA DO DISTRITO FEDERAL SOFRE CONCORRÊNCIA DESLEAL DE GOIÁS





Setor atacadista do Distrito Federal sofre concorrência desleal de Goiás As empresas sediadas no Distrito Federal, em especial as que fazem empacotamento de determinados produtos em Ceilândia vem sofrendo concorrência desleal em relação às que estão instaladas no estado de Goiás. Um exemplo desta situação são as empresas que tem sua logística de empacotamento de açúcar, que geram emprego e renda, impostos aqui enfrentando as que tem suas bases e logísticas no estado de Goiás com benesses daquela unidade da federação. Empresas instaladas em Goiás, estão entregando açúcar aqui no DF onde o preço da saca de 50Kg chega aqui com mais de dois reais a menos em relação aos praticados no DF, além dos acréscimos de "isenções" e outras “facilidades”. Isto é apenas um exemplo, toda a diferenciação de preços está sendo fomentada pela renúncia fiscal oferecida por Goiás. Ademais, as empresas goianas estão fazendo de Brasília um mero entreposto de troca de notas e deposito, tendo como consequência a destruição dos posto de trabalho no DF, fechamento de empresas que não tem como concorrer diante tamanha facilidade gerada pelo estado vizinho. Empresários do setor de empacotamento de açúcar no DF, asseguram que se o governo do Distrito Federal não reagir diante de tal situação, o governo enfrentará redução na arrecadação de impostos, aumento do desemprego e o desestímulo de empresas em virem se instalar e investir no DF.









http://www.acicdf.org.br/noticia_leia.php?not_id=1242
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  #232  
Old Posted Jun 19, 2015, 12:33 PM
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E a tendência é piorar ainda mais.
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  #233  
Old Posted Jun 22, 2015, 11:47 AM
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Por que as indústrias do DF têm tanta dificuldade para crescer?

Brasília é uma das metrópoles menos industrializadas do país. Segundo especialistas, o preço pago pela falta de investimentos consistentes nesse setor acaba refletido nas altas taxas de desemprego da capital federal.

TV Fato
Video Link

Nesta edição Beatriz Ferrari e Diego Amorim entrevistaram o secretário Arthur Bernardes


O Distrito Federal tem 5.616 indústrias que juntas empregam 100.259 trabalhadores. Mas só o setor da construção civil demitiu mais de 10.000 pessoas no início deste ano. Industriais reclamam das dificuldades para abrir e manter empresas do setor dentro do DF. Por isso, eles têm debandado para outros estados, que oferecem melhores incentivos fiscais.

Em entrevista aos repórteres Beatriz Ferrari e Diego Amorim, o secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável, Arthur Bernardes, admitiu que o DF chegou ao ápice da dependência do serviço público. O secretário classificou como urgente a diversificação da matriz produtiva do DF. Segundo o secretário, 92% de tudo o que é consumido dentro do Distrito Federal vem de fora. Ou seja, a maior renda per capita do país envia grande parte dos seus recursos para outros estados.

Outra questão importante diz respeito ao parque tecnológico. Arthur Bernardes afirmou que até julho deste ano, teremos o lançamento dos primeiros editais de implementação do parque. Há mais de duas décadas o local está parado, sem maiores investimentos. O secretário garantiu novidades já no início do segundo semestre.

Com relação à economia criativa, Arthur Bernardes deatacou ter proposto uma alteração na legislação das micro e pequenas empresas. E afirmou ainda que um estatuto para essas empresas está sendo regulamentado. O secretário

prometeu ainda que esses empresários serão tratados de maneira diferenciada.










http://fatoonline.com.br/conteudo/47...t&p=re&i=1&v=1
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  #234  
Old Posted Jun 22, 2015, 3:38 PM
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Setor Atacadista em Brasília está com os dias contados.
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  #235  
Old Posted Jul 4, 2015, 1:58 AM
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Coca-Cola investe US$ 1 bi em 2016

03/07/2015 às 05h00

Por Assis Moreira | De Paris

A Coca­Cola vai investir US$ 1 bilhão no Brasil em 2016, dos quais cerca da metade será para terminar de construir duas novas fábricas. O plano é parte da estratégia de ganhar mais fatias num dos maiores mercados emergentes do mundo.

Foi o que informou ao Valor o presidente do grupo para a América Latina, Brian Smith. As novas fábricas serão localizadas no Rio de Janeiro e em Brasília. Há três semanas, a Coca­Cola Femsa inaugurou uma fábrica em Minas Gerais, que custou US$ 250 milhões.

Segundo Smith, o grupo terá investido US$ 7 bilhões no Brasil entre 2012­2016. ”Quem cresce agora, num mercado em desaceleração, ganha fatias de mercado”, disse. Neste ano, a Coca­Cola e suas nove engarrafadoras no Brasil estão investindo R$ 2,7 bilhões no país.

A fábrica no Rio será construída em Duque de Caxias, pela engarrafadora chilena Andina. A unidade de Brasília ficará a cargo do grupo Brasal. O sistema Coca­Cola, que reúne a multinacional e suas engarrafadoras, opera 43 fábricas.

O mercado de bebidas sofreu queda de vendas no Brasil este ano. Brian diz que, se isso ocorreu no geral, no caso da Coca­Cola houve aumento de vendas em várias categorias.

Seu portfólio inclui, além de refrigerantes, sucos, água, guaraná, chá, café, energéticos. O presidente da Coca­Cola no Brasil, Xiemar Zarazúa, disse ao Valor em março que as vendas cresceram 2% no ano passado e que neste em 2015 também cresceriam, apesar de ser um ano difícil. Brian se diz otimista sobre o Brasil, mas também realista, observando que os próximos 18 meses ”serão duros”.

A ordem no grupo é aumentar a produtividade e reduzir custos, desde a distribuição até a embalagem. O aumento de capacidade vai significar também mais eficiência, segundo ele.

O grupo busca ampliar também as sinergias entre as fábricas no país. Alem disso, quer reduzir o custo com embalagens, por exemplo com redução de até 25% no plástico de uma garrafa. Mas o volume de bebida continuará o mesmo.

Além dos US$ 400 milhões na construção das duas fábricas, o resto do investimento em 2016 ocorrerá em manutenção e modernização de equipamentos, compras de caminhões e de muitas geladeiras, além dos gastos com publicidade. Tarek Farahat, presidente da Procter & Gamble (P&G) para América Latina, disse que o Brasil ”é um grande mercado consumidor, 70% do PIB é consumo interno e isso é algo que em nosso setor é muito importante”.

Ele lembrou que o país é o maior mercado da América Latina, com uma fatia de 51% das vendas. Conforme Tarek, no Nordeste, o crescimento tem sido três vezes maior do que no resto do mundo. Mesmo com desaceleração do consumo e aumento da inflação, produtos de beleza e de cuidado pessoal continuaram crescendo, informou o executivo.

Além disso, durante períodos de crise, 69% dos consumidores mantiveram a compra das marcas que usavam, disse o executivo.

Valor Econômico – SP

Fonte:http://www.sbvc.com.br/2014/1960250-...-1-bi-em-2016/
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  #236  
Old Posted Jul 4, 2015, 2:02 AM
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Quem sabe essa fabrica da coca cola seja no Lado norte do DF
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  #237  
Old Posted Jul 5, 2015, 12:15 AM
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Originally Posted by MAMUTE View Post
Quem sabe essa fabrica da coca cola seja no Lado norte do DF
Vai ser no Pólo JK, vizinha a fábrica fantasma da Pepsico que lá teria ou terá.
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  #238  
Old Posted Jul 6, 2015, 12:09 PM
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Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
Vai ser no Pólo JK, vizinha a fábrica fantasma da Pepsico que lá teria ou terá.
Pelo visto essa fábrica da Coca-Cola não será lenda igual a Pepsico.
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  #239  
Old Posted Jul 6, 2015, 1:48 PM
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A fábrica da CocaCola é tão lenda quanto da Pepsico. Me lembro que no governo Arruda deu uma concessão de incentivos fiscais de mais de 1 bilhão e até agora necas. Por isso que a Coca não foi para Luziânia.
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  #240  
Old Posted Jul 7, 2015, 11:56 AM
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Mas, de qualquer forma, a fábrica da Medley e EMS Oncologia deixaram de ser lenda e já estão em construção no Polo JK.

Last edited by fabiano; Jul 27, 2015 at 7:16 PM.
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