HomeDiagramsDatabaseMapsForum About
     

Go Back   SkyscraperPage Forum > Regional Sections > América Latina > Brasil > Regiões Metropolitanas Mundiais


Reply

 
Thread Tools Display Modes
     
     
  #1061  
Old Posted Feb 17, 2015, 2:07 PM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is online now
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,322
Quote:
Originally Posted by yuri radd View Post
Cursos interessantíssimos. Fiquei até com vontade de me matricular.
Fala que você quer mexer com assuntos EXPLOSIVOS... Melhor Explosivos mesmo...
Reply With Quote
     
     
  #1062  
Old Posted Feb 28, 2015, 2:31 AM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,076
Lucio Costa e Brasília: 55 tons de sonhos


Aos 55 anos, o arquiteto e urbanista Lucio Costa inventou uma cidade. Por coincidência, a invenção faz agora, dia 21 de abril, também 55 anos. A vida de Juscelino Kubitschek, o construtor, e de Lucio Costa, o inventor, se entrelaçaram três vezes no tempo e no espaço.

A primeira: ambos nasceram no mesmo ano: 1902. A segunda foi em 1924. O jovem Lucio foi comissionado pela Sociedade Brasileira de Belas Artes para estudar e fazer levantamentos da arquitetura da cidade de Diamantina. Muito atento, Lucio confessou que, ao visitar, estudar e fazer algumas aquarelas da terra natal de JK, caiu em cheio no passado no sentido mais despojado e puro. Um passado que ele ignorava. “Diamantina foi uma revelação!”

Será que, naquela época, Lucio Costa sabia alguma coisa de Juscelino? Será que eles, ainda com 24 anos, se encontraram pelas ruas centenárias de Diamantina? Talvez sim, talvez não. Mas Diamantina o marcou profundamente. Tanto que Lucio deixou registrado: “Mal sabia que, 30 anos depois, eu iria projetar nossa capital para um rapaz da minha idade nascido ali”.

O terceiro entrelaçamento de vida veio, em 1956, quando JK assumiu a Presidência da República. Mais estreitamente a partir de 1957, quando Lucio Costa ganhou o concurso para a construção de Brasília. E aí o entrelaçamento se eternizou em colaborações, sonhos, cobranças, parcerias, invenções, cumplicidades, utopias e realidade. Nasceu Brasília, a nova apital do Brasil.

Há 113 anos, em 27 de fevereiro de 1902, nascia o inventor de Brasília. Aos 55 anos, idade que Brasília completa agora, Lucio Costa teve as bênçãos de dois personagens de primeira grandeza para realização de seu sonho: JK e Israel Pinheiro. Assim, sob a proteção das duas referências e acompanhado sempre pelo fiel escudeiro, Augusto Guimarães, Lucio ganhou o mais importante cúmplice e parceiro: Oscar Niemeyer.
A parceria entre eles era mais antiga. Vinha de 1935, quando Oscar, com 28 anos, começou a estagiar no escritório de Lucio Costa. Em 1936, quando o escritório de Lucio foi convidado pelo governo Getulio Vargas para ocupar o espaço do Morro do Castelo, no Rio, com a construção do Ministério da Educação e Saúde, um grupo de profissionais, por circunstâncias diferentes, se debruçaram no projeto. O grupo era formado por Lucio Costa, Carlos Leão, Affonso Eduardo Reidy, Jorge Moreira, Ernani Vasconcellos e Oscar Niemeyer.

Novos projetos vieram, como o Pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova York, em 1939. E assim, Lucio e Oscar foram construindo uma parceria de gênios até culminar com a construção da nova capital. Um concebeu o urbanismo, inovou com as superquadras, determinou a volumetria espacial da cidade e plantou os espaços verdes entre os prédios a serem edificados para dar origem à cidade parque.

O outro traduziu toda a força e a originalidade do projeto vitorioso na beleza de prédios, palácios e monumentos. Um sabia que podia contar com a excepcional qualidade profissional do outro. E vice-versa. Da parceria, só podia dar no que deu. Nasceu a cidade linda, ousada, esparramada, generosa, fotografada e filmada. Tanto que Brasília, ainda jovem — aos 27 anos, no governo José Aparecido de Oliveira — conseguiu da Unesco a chancela de Patrimônio Cultural da Humanidade.

E, nessa caminhada, fortalecida após março 1957 pela escolha do projeto vencedor do concurso e início da construção, Lucio Costa e Oscar Niemeyer colecionaram muitos outros parceiros, colaboradores e cúmplices: Israel Pinheiro, Joaquim Cardoso, Augusto Guimarães Filho, Roberto Burle Marx, Athos Bulcão, Alfredo Ceschiatti, Ernesto Silva, Bruno Giorgi, Marianne Peretti, Maria Elisa Costa, Carlos Magalhães da Silveira, Fernando Andrade e tantos outros. Alguns estão aí vivos para contar histórias e rememorar um tempo difícil mas regado por muita criatividade, perseverança e compromissos.

Nós, meros mortais brasilienses e brasileiros, apaixonados pelas obras de Lucio e Oscar que encantam o Brasil e o mundo, pedimos licença para entrar, como admiradores e parceiros, na caminhada de sucesso. Nossos corações também são cúmplices na contemplação e no olhar. A bênção, Lucio Costa!









http://www.correiobraziliense.com.br...e-sonhos.shtml
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
  #1063  
Old Posted Feb 28, 2015, 2:48 PM
yuri radd yuri radd is offline
Registered User
 
Join Date: Apr 2013
Posts: 885
Quote:
Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
Fala que você quer mexer com assuntos EXPLOSIVOS... Melhor Explosivos mesmo...
Ai eu vou ganhar uma vaga em outro lugar.
Reply With Quote
     
     
  #1064  
Old Posted Feb 28, 2015, 10:50 PM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is online now
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,322
Quote:
Originally Posted by MAMUTE View Post
Lucio Costa e Brasília: 55 tons de sonhos


Aos 55 anos, o arquiteto e urbanista Lucio Costa inventou uma cidade. Por coincidência, a invenção faz agora, dia 21 de abril, também 55 anos. A vida de Juscelino Kubitschek, o construtor, e de Lucio Costa, o inventor, se entrelaçaram três vezes no tempo e no espaço.

A primeira: ambos nasceram no mesmo ano: 1902. A segunda foi em 1924. O jovem Lucio foi comissionado pela Sociedade Brasileira de Belas Artes para estudar e fazer levantamentos da arquitetura da cidade de Diamantina. Muito atento, Lucio confessou que, ao visitar, estudar e fazer algumas aquarelas da terra natal de JK, caiu em cheio no passado no sentido mais despojado e puro. Um passado que ele ignorava. “Diamantina foi uma revelação!”

Será que, naquela época, Lucio Costa sabia alguma coisa de Juscelino? Será que eles, ainda com 24 anos, se encontraram pelas ruas centenárias de Diamantina? Talvez sim, talvez não. Mas Diamantina o marcou profundamente. Tanto que Lucio deixou registrado: “Mal sabia que, 30 anos depois, eu iria projetar nossa capital para um rapaz da minha idade nascido ali”.

O terceiro entrelaçamento de vida veio, em 1956, quando JK assumiu a Presidência da República. Mais estreitamente a partir de 1957, quando Lucio Costa ganhou o concurso para a construção de Brasília. E aí o entrelaçamento se eternizou em colaborações, sonhos, cobranças, parcerias, invenções, cumplicidades, utopias e realidade. Nasceu Brasília, a nova apital do Brasil.

Há 113 anos, em 27 de fevereiro de 1902, nascia o inventor de Brasília. Aos 55 anos, idade que Brasília completa agora, Lucio Costa teve as bênçãos de dois personagens de primeira grandeza para realização de seu sonho: JK e Israel Pinheiro. Assim, sob a proteção das duas referências e acompanhado sempre pelo fiel escudeiro, Augusto Guimarães, Lucio ganhou o mais importante cúmplice e parceiro: Oscar Niemeyer.
A parceria entre eles era mais antiga. Vinha de 1935, quando Oscar, com 28 anos, começou a estagiar no escritório de Lucio Costa. Em 1936, quando o escritório de Lucio foi convidado pelo governo Getulio Vargas para ocupar o espaço do Morro do Castelo, no Rio, com a construção do Ministério da Educação e Saúde, um grupo de profissionais, por circunstâncias diferentes, se debruçaram no projeto. O grupo era formado por Lucio Costa, Carlos Leão, Affonso Eduardo Reidy, Jorge Moreira, Ernani Vasconcellos e Oscar Niemeyer.

Novos projetos vieram, como o Pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova York, em 1939. E assim, Lucio e Oscar foram construindo uma parceria de gênios até culminar com a construção da nova capital. Um concebeu o urbanismo, inovou com as superquadras, determinou a volumetria espacial da cidade e plantou os espaços verdes entre os prédios a serem edificados para dar origem à cidade parque.

O outro traduziu toda a força e a originalidade do projeto vitorioso na beleza de prédios, palácios e monumentos. Um sabia que podia contar com a excepcional qualidade profissional do outro. E vice-versa. Da parceria, só podia dar no que deu. Nasceu a cidade linda, ousada, esparramada, generosa, fotografada e filmada. Tanto que Brasília, ainda jovem — aos 27 anos, no governo José Aparecido de Oliveira — conseguiu da Unesco a chancela de Patrimônio Cultural da Humanidade.

E, nessa caminhada, fortalecida após março 1957 pela escolha do projeto vencedor do concurso e início da construção, Lucio Costa e Oscar Niemeyer colecionaram muitos outros parceiros, colaboradores e cúmplices: Israel Pinheiro, Joaquim Cardoso, Augusto Guimarães Filho, Roberto Burle Marx, Athos Bulcão, Alfredo Ceschiatti, Ernesto Silva, Bruno Giorgi, Marianne Peretti, Maria Elisa Costa, Carlos Magalhães da Silveira, Fernando Andrade e tantos outros. Alguns estão aí vivos para contar histórias e rememorar um tempo difícil mas regado por muita criatividade, perseverança e compromissos.

Nós, meros mortais brasilienses e brasileiros, apaixonados pelas obras de Lucio e Oscar que encantam o Brasil e o mundo, pedimos licença para entrar, como admiradores e parceiros, na caminhada de sucesso. Nossos corações também são cúmplices na contemplação e no olhar. A bênção, Lucio Costa!









http://www.correiobraziliense.com.br...e-sonhos.shtml
55 tons de insanidade e falta o que fazer com um projeto natimorto.
Reply With Quote
     
     
  #1065  
Old Posted Mar 2, 2015, 11:02 AM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,076
Plano de preservação de Brasília volta a ser discutido pelo GDF



Governo quer criar conselho consultivo para debater o PPCub. Projeto foi alvo de protestos quando encaminhado pela primeira vez à Câmara


Quase três anos se passaram desde a visita de consultores da Unesco a Brasília. Os dias na capital renderam um relatório crítico sobre o estado de preservação da cidade e um pedido de paralisação na elaboração do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub). Mesmo assim, o governo deu continuidade ao trabalho, alvo de protesto da comunidade, de arquitetos e de urbanistas. Agora, o documento que trata da área tombada tem uma nova oportunidade de cumprir o papel de proteção do patrimônio. O Projeto de Lei nº 78, de 2013, foi retirado da Câmara Legislativa e o governo pretende criar um conselho consultivo para retomar o debate sobre o PPCub.

O documento foi enviado novamente à Câmara Legislativa para apreciação em 2013, após idas e vindas. A chegada à Casa levou arquitetos e urbanistas a publicarem um manifesto pedindo a paralisação imediata da tramitação do projeto. Assim como representantes da Unesco, eles reclamaram da falta de participação popular no debate, além de apontar pontos polêmicos. Os especialistas disseram que o plano foi elaborado muito mais para atender interesses dos empresários do que preservar Brasília. “É preciso revisar a estrutura do PPCub. Ele deve ser mais enxuto, objetivo e claro. Tem que levar em conta os conceitos universais de preservação e as características essenciais de Lucio Costa”, sugere a vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (IHG-DF), Vera Ramos.

A arquiteta e urbanista foi uma das principais defensoras da paralisação da tramitação do projeto na Câmara. Ela destrinchou o projeto para apontar os itens polêmicos e chegou a fazer parte de um grupo técnico criado pelo governo para discutir esses pontos. Novamente, colocou-se à disposição para colaborar. “O PPCub tem que ser, prioritariamente, um plano de preservação. Seguir as recomendações da Unesco, os conceitos de unidade de vizinhança que estão se perdendo, os valores culturais, simbólicos e históricos”, completa. Vera defende ainda uma maior participação popular nas discussões para revisar o projeto e a criação de uma tabela comparativa de como é e como ficará para que qualquer um possa entender as regras.

Professor da Universidade de Brasília, Aleixo Furtado participou das discussões sobre o PPCub no Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan). Ele representava o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do DF (CAU-DF) e combateu fortemente o projeto de lei. “Sempre entendi que o plano de preservação era muito mais de ampliação do número de ocupantes no Plano Piloto”, criticou. Ele acredita que o projeto não deve ser descartado, mas precisa de melhorias. “As ideias e proposições podem e devem voltar a ser discutidas, com a participação popular e sem o peso político”, completou.













http://www.correiobraziliense.com.br...pelo-gdf.shtml
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
  #1066  
Old Posted Mar 3, 2015, 1:19 AM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is online now
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,322
Vera Lucia sequer deveria estar ali, não representa ninguem, somente o ego dela.
Reply With Quote
     
     
  #1067  
Old Posted Mar 3, 2015, 2:30 AM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is online now
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,322
Eduardo Cunha inclui centro comercial nas obras de ampliação da Câmara

O custo total do projeto da Casa é de R$ 1 bilhão



Projeto de construção do Bloco B do Anexo IV: mais gastos à vista


Depois de anunciar a liberação das passagens aéreas para cônjuges de parlamentares e o reajuste geral de todas as benesses recebidas por deputados, com impactos da ordem de R$ 112,7 milhões apenas em 2015, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reforçou a intenção de tirar do papel outra promessa feita na campanha para a presidência do órgão: a ampliação do espaço físico da Casa. O projeto envolve a construção de ao menos três novos prédios, que contemplariam um novo plenário, maior do que o atual, e até mesmo uma espécie de shopping center, que ficaria a cargo da iniciativa privada. O custo total da empreitada é estimado em cerca de R$ 1 bilhão por integrantes da Mesa Diretora, que começará a tratar do tema já na próxima semana.


“Estamos estudando fazer essa ampliação por meio de parceria público-privada (PPP). Temos dinheiro em caixa para a obra, mas vamos trabalhar para ter o menor custo. Se possível, a custo zero para a Câmara”, disse Eduardo Cunha, na tarde de quinta-feira.


Segundo o primeiro-secretário, deputado Beto Mansur (PRB-SP), a Câmara dispõe de cerca de R$ 300 milhões guardados para a ampliação. O objetivo da PPP, segundo ele, é guardar esse recurso. “Na legislatura passada, foi incluída uma alteração em uma Medida Provisória (a de nº 656) para permitir que o Legislativo também pudesse celebrar parcerias público-privadas. Mas foi vetado pela (presidente) Dilma (Rousseff). Agora, estamos discutindo como faremos. Ou derrubamos o veto, ou incluímos o tema numa nova MP”, diz Mansur. “O chamariz para atrair a iniciativa privada seria justamente a construção de uma espécie de shopping, que ficaria atrás desses prédios, afastado por uma praça. Assim, a empresa que ganhasse (a concorrência) poderia explorar as lojas e as vagas de estacionamento, e nós obteríamos as obras que precisamos”, disse ele. O tema será discutido na próxima reunião da Mesa, segundo Mansur.

Reply With Quote
     
     
  #1068  
Old Posted Mar 3, 2015, 2:30 AM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is online now
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,322
Se esse minishopping sair do papel, acabou o Píer 21.
Reply With Quote
     
     
  #1069  
Old Posted Mar 3, 2015, 11:30 AM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,076
Se não acabar fica perto disso
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
  #1070  
Old Posted Mar 3, 2015, 10:05 PM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is online now
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,322
Vamos ver no que vai dar, mas a região central precisa de comércio.
Reply With Quote
     
     
  #1071  
Old Posted Mar 6, 2015, 1:20 AM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,076
Anexo V: Iphan é contra o shopping



O órgão informa que a área escolhida pela Câmara para erguer o Anexo V não é destinada a empreendimentos comerciais. Projeto prevê a construção de até mais quatro prédios



Projeção de como ficaria o Anexo V da Câmara, na Esplanada: tombamento de Brasília é um dos trunfos do Iphan para impedir obras no local.

Se insistir na iniciativa de arrendar o espaço da Câmara dos Deputados para construir um shopping center, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), terá de enfrentar uma batalha com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Órgão do Ministério da Cultura que tem a missão de preservar o patrimônio cultural brasileiro, o Iphan no Distrito Federal já identificou que a área não é destinada a shoppings e, além de ameaçar intervir na questão, pode, com amparo no tombamento de Brasília, sustar a construção.

O superintendente do órgão no Distrito Federal, Carlos Madson Reis, afirmou ao Correio, por meio de nota, que o órgão nem sequer foi consultado sobre a possibilidade de se construir na área. “E, sim, o Iphan pode intervir na questão e, amparado na legislação vigente, sustar tal iniciativa”, escreveu Reis. Além do instituto, a Secretaria de Gestão do Território do Distrito Federal (Segeth) — responsável pela normatização, gestão e preservação da área tombada — também pode interferir caso Cunha prossiga com a construção do prédio comercial.

A expansão da Câmara prevê até mais quatro prédios no espaço que fica atrás do Anexo IV, na região do Congresso Nacional. O primeiro deles, conhecido como Anexo V, foi pensado para oferecer mais conforto aos 513 parlamentares. A proposta é que o prédio, com três andares e três subsolos, ocupe a área destinada à garagem do Anexo IV. Além de salas de trabalho, ele contemplaria um amplo auditório que poderia ser usado como plenário pelos deputados, com 670 lugares; e mais vagas de garagem para carros de funcionários.

Folha salarial


Outro passo para garantir conforto aos deputados com a ampliação dos gabinetes seria a construção de uma réplica do Anexo IV, que fica do lado esquerdo do Congresso, duplicando uma nova versão do lado direito do parlamento. O Departamento Técnico (Detec) da Câmara estimou que apenas a obra de um dos prédios, a do Anexo V, está avaliada em R$ 285 milhões. Ao vender a folha de pagamento dos servidores em 2007, o então presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), garantiu uma verba de R$ 300 milhões para as obras.

Na época de Chinaglia, o projeto do Anexo V previa a instalação de gabinetes para 82 parlamentares; um museu para a Câmara e a biblioteca, que atualmente está abrigada no Anexo II. O projeto estudado por Cunha, porém, ainda não está fechado. O presidente da Câmara pondera que a intenção de se fazer um shopping é apenas “uma das possibilidades” cogitadas para arrecadar a verba necessária para as obras dos outros prédios. Estima-se que o novo complexo está orçado em até R$ 1 bilhão.

Cunha anunciou no início desta semana que pretende publicar a chamada Proposta de Manifestação de Interesse (PMI) para cooptar parcerias público-privadas interessadas em participar do projeto até o fim do mês de março. Para que isso seja possível, a Mesa Diretora precisa decidir uma maneira de viabilizar a PPP do ponto de vista legal na Casa. Na última reunião que os integrantes da Mesa Diretora tiveram, o assunto nem sequer foi levantado. Atualmente, só o Executivo está autorizado a celebrar essas parcerias com empresas.

“O Iphan pode intervir na questão e, amparado na legislação vigente, sustar tal iniciativa” Carlos Madson Reis, superintendente do Iphan no Distrito Federal

Entenda o caso
Verba milionária


Em 2007, preocupados em ter gabinetes mais confortáveis, deputados começaram a cogitar a construção de uma nova unidade próxima ao Congresso. A iniciativa nasceu na gestão do então ministro Aldo Rebelo (PCdoB). “Nós não podíamos fazer um prédio tão alto aqui (ao lado do Anexo IV), porque o gabarito não permitia. Mas o (Oscar) Niemeyer, desde a construção de Brasília, tinha a prerrogativa de mudar isso. Como nós fizemos o estudo em coautoria com ele, ficou autorizado. Isso levou uns dois anos para aprovar”, descreveu o engenheiro e então diretor do Departamento Técnico da Câmara, Maurício Silva da Matta.

Anos depois, à frente da presidência da Casa, o petista Arlindo Chinalgia conseguiu verba com a venda da folha de pagamento dos servidores. Agora, cinco anos depois, a negociação voltou à tona como saída para arcar com as despesas. Cunha afirmou que o Banco do Brasil tem interesse na compra da folha e teria oferecido uma quantia bem maior da que foi paga no passado (corrigida hoje para cerca de R$ 300 milhões). O presidente da Câmara se nega a informar os valores oferecidos pelo banco para não atrapalhar as negociações.














http://www.edsonsombra.com.br/post/a...opping20150305
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
  #1072  
Old Posted Mar 6, 2015, 1:27 AM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,076
Começou, Esse maldito Tombamento não pode estacionamento, não pode fazer um shopping retrocesso Total do Iphan
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
  #1073  
Old Posted Mar 7, 2015, 4:24 AM
MikeVonJ's Avatar
MikeVonJ MikeVonJ is offline
Am I bovvered?
 
Join Date: Sep 2011
Location: Brasilia
Posts: 536
Pois pela primeira vez eu apoio o IPHAN. Tanta coisa importante nessa república de bananas pra ser votado e estão pensando em criar shopping pra Câmara? Palhaçado, toma que nunca saia do papel.
Reply With Quote
     
     
  #1074  
Old Posted Mar 7, 2015, 4:51 PM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is online now
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,322
Eu discordo, primeiramente colocando comércio na esplanada acaba com a farra do marmitex sem controle sanitário.
Reply With Quote
     
     
  #1075  
Old Posted Mar 7, 2015, 11:06 PM
sxsp sxsp is offline
Registered User
 
Join Date: Sep 2014
Posts: 297
Marmitex não vai acabar. Nos Ministérios tem restaurantes abertos ao público por menos de 20 reais o quilo, com qualidade e o marmitex persiste, pois tem seu público, principalmente os que não sabem das refeições dos Ministérios. Última vez que comi foi no da Agricultura, R$ 12,40 já faz 2 anos, mas não deve ser um absurdo. Qualquer Shopping refeição nenhum no KG custa menos de R$ 39,90. Então só muda se o governo proibir de fato fiscalizando e prendendo, o que é uma brutalidade com quem quer trabalhar.
Reply With Quote
     
     
  #1076  
Old Posted Mar 8, 2015, 12:07 AM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is online now
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,322
Quote:
Originally Posted by sxsp View Post
Marmitex não vai acabar. Nos Ministérios tem restaurantes abertos ao público por menos de 20 reais o quilo, com qualidade e o marmitex persiste, pois tem seu público, principalmente os que não sabem das refeições dos Ministérios. Última vez que comi foi no da Agricultura, R$ 12,40 já faz 2 anos, mas não deve ser um absurdo. Qualquer Shopping refeição nenhum no KG custa menos de R$ 39,90. Então só muda se o governo proibir de fato fiscalizando e prendendo, o que é uma brutalidade com quem quer trabalhar.
Novamente DISCORDO. Não tem isso de deixar o povo trabalhar. Agora pergunta se alguém morrer por intoxicação, o ambulante vai indenizar a família?
Reply With Quote
     
     
  #1077  
Old Posted Mar 8, 2015, 2:36 AM
emblazius emblazius is offline
Flamenguista
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília
Posts: 597
Trabalho na Esplanada e parece uma favela entre os blocos B (MMA) e C (MPOG). Uma farofada doida, sujeira, bagunça. Estou totalmente de acordo com o Pesquisador. Acho que o governo deveria era fazer um planejamento para a Esplanada para colocar quiosques padronizados e legalizados. No estacionamento do Bloco K o ambulante fez uma barraca ocupando 4 vagas , chegou lá e instalou a tenda. Ou seja, nada fora do normal, Brasil, a Esplanada reproduz exatamente o que somos. Essa semana vou tirar várias fotos e trago pra galera.
__________________
Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos
Reply With Quote
     
     
  #1078  
Old Posted Mar 14, 2015, 12:29 PM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,076
Desobstrução da orla levanta uma série de dúvidas

Polêmica em torno de derrubada de cercas e muros ainda vai longe. Não haverá exceções, diz MP

Foto: Rafaela Felicciano



Decisão aguardada há anos, o plano de ação para a desobstrução das margens do Lago Paranoá foi anunciado ainda repleto de dúvidas e polêmicas. Divido em quatro etapas, o projeto prevê a retirada, até a primeira quinzena de maio, das cercas e grades nos 30 metros correspondentes à Área de Preservação Permanente (APP) da orla. Por decisão da Agência de Fiscalização (Agefis) e do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), neste caso, o trabalho começa na QL 12 do Lago Sul, onde fica o Parque Península dos Ministros, na QL 2 e no Parque Ecológico do Lago Norte.

Para os moradores diretamente envolvidos na questão, resta saber quais as garantias de segurança após a retirada de cercas e muros. Este é o caso da Península dos Ministros, cuja boa parte das residências adentra a poligonal do parque. Deste modo, casas ficariam de portas abertas para visitantes. Por isso, como mostrou o JBr. na edição de ontem, o próprio presidente da Associação de Moradores da QL 12 garantiu que o GDF não terá facilidade em remover as obras.

Porém, garante a promotora de Justiça Luciana Bertini, o plano de ação é bem claro e não haverá exceções. “Todas as casas do Parque Península, que invadiram área pública, que ultrapassaram o limite estabelecido nas escrituras, terão as cercas removidas. Ainda que estejam dentro da poligonal do Parque. Nem tem como falar em reintegração de posse, por exemplo, porque a área estava sendo utilizada de forma irregular. Estavam sendo privatizadas, digamos assim”, diz.

Setor de Clubes

Outro ponto que não ficou claro é o porquê de o acordo não ter discutido ainda a retirada de muros e cercas das edificações que ocupam o Setor de Clubes Sul e Norte, além do Pontão e das ML, no Lago Norte. Sobre a questão, esclarece a promotora, o debate deverá acontecer ainda no acordo. Ou seja, não se pretende deixar as áreas de fora.

Contudo, estes locais possuem contratos próprios, de natureza privada, o que impede de serem objeto da decisão agora. “O Pontão, por exemplo, tem um contrato de concessão de uso. São situações mais complexas do que as áreas públicas”, salienta Luciana Bertini.

Segunda fase

A segunda etapa do processo começa entre agosto e setembro. Neste momento, que deve durar mais oito meses, tem início a retirada de muros e cercas no Monumento Natural Dom Bosco, no Parque Ecológico Bosque, no Parque Ecológico Anfiteatro Natural do Lago Sul, na Praia do Lago Norte, no Parque Ecológico das Garças, na EQL 11/13 da SHIN e EQL 4/06, Parque dos Escoteiros, Área Vivencial na QL 14/16 do Lago Sul, Refúgio da Vida Silvestre Copaíbas e Refúgio de Vida Silvestre Garça Branca.

O Copaíbas, diz a promotora Luciana Bertini, tem os mesmos problemas que o Parque Península dos Ministros, com uma série de casas invadindo a orla e, além disso, impactando diretamente nas nascentes da área. “Alguns proprietários, inclusive, já respondem inquérito policial e ação penal por não respeitarem os limites. Ali também serão retirados todos os muros e cercas que estejam dentro das Áreas de Preservação”.

Parques cercados

As grades e cercas em volta dos parques, porém, devem permanecer. De acordo com a promotora, o cercamento das áreas é determinado por um decreto, ocasião da criação deles. “São áreas de proteção ambiental, então, devem permanecer protegidas pelas cercas”, reitera Luciana.

As quadras QL 16 e 14 do Lago Sul, onde boa parte das edificações foi feita bem próximas da margem do lago, explica ainda a promotora, estão incluídas no cronograma da segunda fase também. “Esses moradores, provavelmente já foram autuados também e sabem que estão ocupando uma área pública. Por isso, ainda que as cercas e muros tenham sido colocadas com o intuito de proteger as residências, eles também serão retirados”, enfatizou.













http://www.jornaldebrasilia.com.br/n...ie-de-duvidas/
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
  #1079  
Old Posted Mar 14, 2015, 8:44 PM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is online now
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,322
Olha eu pago para ver tirar as grades...
Reply With Quote
     
     
  #1080  
Old Posted Mar 16, 2015, 2:08 AM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is online now
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,076
Moradores poderão se antecipar à desocupação da orla do Lago Paranoá




Notificações serão enviadas a partir de amanhã, quando a Agefis passará a tirar dúvidas por telefone


A partir de segunda-feira (16), dois números de telefone da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) estarão à disposição de moradores dos Lagos Sul e Norte que queiram se antecipar ao desmonte de cercas, grades e alambrados obstruindo os acessos às margens do Lago Paranoá, determinado pela Justiça em ação civil pública movida pelo Ministério Público. Toda a margem constitui área de preservação permanente (APP).

Entende-se por APP, segundo o Código Florestal, Lei nº 12.651/12, “área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas”.

A vantagem de o morador se antecipar é que ele terá tempo de programar como vai reconstituir a cerca nos fundos da residência, nos critérios da topografia feita pelo governo do Distrito Federal. “Não queremos deixar nenhuma casa ou instituição desprotegida; os proprietários terão prazo para adotar suas providências”, garante a diretora da Agefis, Bruna Pinheiro.

Informação à comunidade

Na segunda-feira, a Agefis colocará no site da agência os mapas, de modo que todos possam verificar a margem demarcada e o que se encontra dentro dela e deverá sair, pela determinação legal. No mesmo dia, começarão a ser encaminhadas as notificações aos ocupantes da orla.

O administrador regional do Lago Sul, Aldenir Paraguassú, afirma que o assunto já foi discutido nas reuniões que a administração realiza semanalmente com moradores daquela região. Segundo ele, a maioria não demonstra resistência à desocupação das áreas públicas, apenas quer informação sobre o que e como será feito.

As áreas desocupadas receberão atenção especial da segurança pública, conforme ficou acertado em reunião na sexta-feira entre órgãos envolvidos na operação. E, a cada desocupação, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) entrarão com ações de recomposição da paisagem, das vias de acesso e das áreas de repouso e estar da população, que passará a frequentá-las livremente.

Equipamentos de lazer construídos dentro da faixa de 30 metros a contar da margem serão aproveitados até que, numa fase posterior — após o Plano de Recuperação das Áreas Degradadas —, seja feito o projeto final de ocupação pelo poder público. Esse projeto é que vai definir o que vai e o que não vai permanecer na nova orla.













http://www.df.gov.br/conteudo-agenci...ano%C3%A1.html
__________________
Concordou? Comente! Gostou? Comente! Discordou? Comente! Deixe sua Opinião!

Cadastre-se e Comente!
Reply With Quote
     
     
This discussion thread continues

Use the page links to the lower-right to go to the next page for additional posts
 
 
Reply

Go Back   SkyscraperPage Forum > Regional Sections > América Latina > Brasil > Regiões Metropolitanas Mundiais
Forum Jump


Thread Tools
Display Modes

Forum Jump


All times are GMT. The time now is 12:18 AM.

     
SkyscraperPage.com - Archive - Privacy Statement - Top

Powered by vBulletin® Version 3.8.7
Copyright ©2000 - 2024, vBulletin Solutions, Inc.