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  #1261  
Old Posted Jun 20, 2015, 8:53 PM
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E o Piscinão continua incomodando os ricaços...
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  #1262  
Old Posted Jun 21, 2015, 4:30 AM
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Para onde crescer?



Agência internacional aponta Brasília entre as cidades com maior crescimento demográfico no mundo nos próximos dez anos

Lúcio Costa se surpreenderia ao ver o quanto Brasília cresceu muito além das previsões dele. Projetou que a nova capital teria cerca de 500 mil habitantes e não passaria disso. Nos dias de hoje, só o número de pessoas que chegam para trabalhar todos os dias na capital já supera os 700 mil. Num futuro próximo, o aumento de população e consequentemente da densidade demográfica (população/área) no Distrito Federal pode estar entre os maiores do planeta, segundo a agência Bloomberg.

No estudo, a Bloomberg pesquisou as 40 cidades ‘mais lotadas’ do mundo, com Brasília na 7ª colocação na proporção da população por milha quadrada, atrás de capitais brasileiras como Salvador e São Paulo, mas a frente do Rio de Janeiro. Ao considerar o crescimento da população de 1995 até 2025, o aumento chega a 118,6%, menor apenas que o de duas cidades na Arábia Saudita: Riad e Jidá. De acordo com as previsões da agência, em dez anos a população de Brasília estará perto dos 5 milhões (4.933.285 habitantes) e a densidade demográfica será de 852 habitantes por quilômetro quadrado.

A Codeplan (Companhia de Planejamento do Distrito Federal) tem uma projeção mais otimista que a da Bloomberg, baseada por dados do IBGE. Na comparação do mesmo período (1995-2025), o crescimento populacional de acordo com a companhia será de 90,9% ainda muito alto, numa proporção de 607 habitantes por quilômetro quadrado. Daqui a dez anos, a companhia prevê que o DF tenha 3.512.409 habitantes, quase 700 mil a mais do que a população estimada pelo IBGE de 2014: 2.852.372.
http://noticias.r7.com/distrito-fede...-anos-20062015

Fonte: noticias.r7.com/
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  #1263  
Old Posted Jun 21, 2015, 11:43 AM
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"Todo mundo quer meter a mão em Brasília", diz filha de Lucio Costa



A arquiteta Maria Elisa Costa, filha do inventor de Brasília, sugere uma comissão deliberativa para cuidar do Plano Piloto


Ativista número 1 das boas causas de Brasília (um bem da humanidade), a arquiteta Maria Elisa Costa entrou na rede faz algum tempo. Posta protestos, denúncias, espantos e raridades que segue descobrindo nas preciosidades que o pai deixou espalhadas pelo apartamento onde morou por 50 anos e que a filha segue catalogando e transferindo para a Casa de Lucio Costa. Mas Maria Elisa bem podia estar numa situação desconfortável: o governador da cidade que tanto defende é seu sobrinho. Ela foi casada com o irmão da mãe de Rollemberg. O casamento acabou, o ex-marido morreu, mas a relação afetiva se fortaleceu ao longo das últimas três décadas.

Nesta entrevista ao Correio, Maria Elisa sugere ao governador que crie uma comissão de alto nível, autônoma e deliberativa, para fazer frente à pressão dos que querem lotear o Plano Piloto. “Todo mundo é guloso, todo mundo quer meter a mão em Brasília.” Critica o sobrinho: “O fato de Rodrigo querer agradar a Deus e o mundo é fruto da geração pós-ditadura”. Lamenta que a autonomia política de Brasília tenha acabado com os prefeitos indicados. E diz que “o crachá de Lucio Costa” lhe dá o direito de falar o que bem entende.

Antes da entrevista, a filha do inventor havia almoçado com o representante das construtoras, o presidente do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal), Luiz Carlos Botelho Ferreira, numa grande mesa que incluiu três aguerridos defensores da cidade, os arquitetos Carlos Magalhães e Fernando Andrade, e o jornalista Silvestre Gorgulho. Depois do bate-papo no Correio, Maria Elisa foi à Câmara Legislativa participar da sessão que entregou o título de cidadão honorário post-mortem ao fotógrafo Mário Fontenelle.

(Além das jornalistas do Correio, participou da entrevista o jornalista convidado Silvestre Gorgulho)

O direito de falar o que bem entende

“Vou contar uma tragédia… Foi a maior lição que tive quando passei pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Eu, filha do Lucio, na presidência do Iphan. O Park Hotel, um hotelzinho lindo que meu pai projetou em Nova Friburgo, que é síntese dele, estava cheio de goteiras. Tinha de arranjar um jeito de bancar o conserto. Havia uma verba de R$ 80 mil. Levei um mês convencendo meus súditos (risos) para dar esse dinheiro para o conserto do ParkHotel porque estava chovendo dentro. Não podia, porque era propriedade particular. É particular, mas a chuva está caindo… Tanto insisti que concordaram. Fiquei na maior felicidade. Achei que estava resolvido o problema. Mas fui burra. Quem trabalha em serviço público tem que ter know-how. Serviço público não é pra amador, é pra profissional. Passaram-se seis meses para o dinheiro chegar ao destino. Nesses seis meses, a chuva foi de tal ordem que o hotel teve de ser fechado e nunca mais abriu. Isso com a filha do doutor Lucio na presidência do Iphan! O que é terrível é que a solução era a mais simples do mundo. Eu tinha de ter chegado pra minha chefe de gabinete e dito: Dia sim, dia não, telefona pra ver se o dinheiro chegou. Sem isso, as coisas não andam. Tem que ter alguém que cobre o tempo inteiro. Por isso que tomei horror de reunião. A reunião acaba em si mesma, o produto final da reunião é ela mesma. Nunca mais quero saber de cargo coisíssima nenhuma. Continuarei autônoma a vida inteira. E falando o que bem entendo. O que me permite estar aqui falando essas coisas é que sou uma aposentada autônoma. É um direito e uma mania. Essa liberdade de falar o que penso não seria igual se eu estivesse presa a um emprego público. E esse crachá de Lucio Costa também me dá o direito de falar o que bem entendo."


DAD SQUARISI — O governo fez bem em retirar o PPCuB da discussão na Câmara Legislativa?

MARIA ELISA COSTA — Aquele velho, feito em Cingapura, aquele catatau? Aquilo tinha que jogar fora. Não analisei tim-tim por tim-tim porque me recusei a levar a sério um plano daquele tamanho. Foi feito para ser burlado. É muito mais fácil burlar um plano prolixo do que um plano enxuto. Foi uma perda de tempo, um erro. Tinha de ser deletado para se fazer uma coisa mais sensata, mais saudável. O governo mudou. Pela primeira vez Brasília tem um governo de pessoas de Brasília. Começar uma coisa decente, benfeita.

DAD SQUARISI — O que a senhora considera benfeito, decente? Quais são os pontos principais?

MARIA ELISA — Quem trabalha com essas coisas tem que ter umas tantas convicções. Não tem regra. Você tem que ter o mínimo de discernimento para saber o que importa, o que não importa. Administrar Brasília é muito difícil. São duas situações adjacentes e opostas. De um lado, há uma cidade com quase 3 milhões de habitantes e um centro histórico que tem que ser preservado. São coisas opostas e indissociáveis ao mesmo tempo. Ter consciência disso é o primeiro capítulo. É preciso evitar que, daqui a muito menos tempo do que a gente imagina, a parte original de Brasília seja reduzida a um aviãozinho cercado de torres por todos os lados, uma jaulinha com um aviãozinho lá dentro, que é uma coisa terrível e que, se você bobear…. Está no momento limite para se impedir que isso aconteça.

DAD SQUARISI — Como se faria isso?

MARIA ELISA — A Bacia do Paranoá é o território original de Brasília. O divisor de águas delimitaria o centro histórico da capital do Brasil. Todo mundo é guloso, todo mundo quer meter a mão em Brasília. Não sei juridicamente como se faria, mas seria uma espécie de comissão técnica de alto nível que fosse permanente, e que tivesse poder de veto. Quer fazer 501? Negativo, meu amor. 901? Mas nem vem! Com isso você já sinalizava para a especulação: Inventa outro esquema, a área preservada de Brasília pertence ao Brasil. As pessoas não têm a menor ideia do que seja o tombamento de Brasília porque ele é atípico. Até o tombamento de Brasília, o tombamento era sempre de objetos construídos e quando o Zé Aparecido (José Aparecido de Oliveira, governador do Distrito Federal entre 1985 e 1988) resolveu tombar Brasília, queria tombar a cidade que ia acontecer. O arquiteto Italo Campofiorito teve a brilhante ideia de tombar o conceito da cidade através das escalas urbanas que meu pai usou para a fazer o projeto — a escala monumental, a residencial, a gregária e a bucólica.












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  #1264  
Old Posted Jun 21, 2015, 9:39 PM
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Tem o direito de falar, mas não tem o direito de ser dona de Brasília. Eu até sugeria para o Congresso Nacional e não a Camara Legislativa um destombo de Brasília para solucionar de vez alguns problemas sérios. Assim que resolvesse esses problemas, tombaria definitivamente a cidade.

Vi essa solução em São Paulo, aonde uma rua não poderia receber melhorias justamente pelo tombo de um prédio histórico próximo, resolveram o problema destombando provisoriamente o lugar, e depois que fizeram as melhorias que eram um obstáculo devido o tombo, retombaram o lugar.

Pois em Brasília o problema está no que agride ou não agride o tombo, até o limite da agressão. Enquanto se perde tempo com os debates, não existe solução alguma.
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  #1265  
Old Posted Jun 22, 2015, 1:46 AM
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Alguém já viu um prédio alto que estão fazendo numa entrequadra, salvo engano, 205/206 norte? Dá pra ver do Eixinho "de baixo" e aparenta ter a mesma altura dos prédios residenciais próximos. Estranho!
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  #1266  
Old Posted Jun 22, 2015, 1:51 AM
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Alguém já viu um prédio alto que estão fazendo numa entrequadra, salvo engano, 205/206 norte? Dá pra ver do Eixinho "de baixo" e aparenta ter a mesma altura dos prédios residenciais próximos. Estranho!
É na entrequadra mesmo? Se não me engano, aquele prédio é dentro da superquadra, mas aparenta estar fora. As superquadras da Asa Norte aparentam ter uma arquitetura diferente das quadras da Asa Sul. Eu vi quadras na Asa Norte que tem mais blocos do que na Asa Sul.

Claro que somente existe entrequadra 204/205 ou 206/207, na verdade existe a comercial 205/206 norte. Mas o unico local que me recordo ter construções é na 204 norte...
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  #1267  
Old Posted Jun 22, 2015, 1:56 AM
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É na entrequadra mesmo? Se não me engano, aquele prédio é dentro da superquadra, mas aparenta estar fora. As superquadras da Asa Norte aparentam ter uma arquitetura diferente das quadras da Asa Sul. Eu vi quadras na Asa Norte que tem mais blocos do que na Asa Sul.

Claro que somente existe entrequadra 204/205 ou 206/207, na verdade existe a comercial 205/206 norte. Mas o unico local que me recordo ter construções é na 204 norte...
Como o prédio está meio isolado, parece ser bem no meio de duas quadras, mas vou reparar melhor quando passar por lá novamente.
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  #1268  
Old Posted Jun 22, 2015, 12:31 PM
yuri radd yuri radd is offline
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Alguém já viu um prédio alto que estão fazendo numa entrequadra, salvo engano, 205/206 norte? Dá pra ver do Eixinho "de baixo" e aparenta ter a mesma altura dos prédios residenciais próximos. Estranho!
Na verdade é na 205/204. Eu também achava que era comercial, mas é residencial mesmo. Se fosse na entrequadra, ficaria atrás da delegacia de polícia. Dá essa impressão porque a 204 ainda tem poucos prédios, e resolveram erguer essa prédio na beirada, e não no meio da quadra.
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  #1269  
Old Posted Jun 22, 2015, 8:04 PM
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Na verdade é na 205/204. Eu também achava que era comercial, mas é residencial mesmo. Se fosse na entrequadra, ficaria atrás da delegacia de polícia. Dá essa impressão porque a 204 ainda tem poucos prédios, e resolveram erguer essa prédio na beirada, e não no meio da quadra.
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  #1270  
Old Posted Jun 23, 2015, 8:35 PM
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Liminar que suspende desocupação da orla do Lago será votada nesta quarta



O TJDFT decidirá se mantém a derrubada de muros e cercas em toda a margem do espelho d'água


O Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) julga nesta quarta-feira (24/6) liminar que suspendeu a desocupação da orla do Lago Paranoá. A Associação dos Amigos do Lago Paranoá (Alapa) foi a responsável por interpor recurso contra a decisão que determinava a remoção de construções e instalações erguidas na Área de Proteção Permanente (APP) do Lago Paranoá. A sessão começará às 13h30, no Palácio da Justiça.

Os promotores de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema) Roberto Carlos Batista e Luciana Bertini Leitão, que atuam no processo, acreditam que a manutenção das obrigações da sentença é um compromisso com a preservação do meio ambiente. “O MPDFT confia na reversão da decisão liminar, pois a Prodema, quando respondeu ao recurso, demonstrou que os integrantes da Alapa não terão prejuízo algum com o cumprimento do acordo, pois só serão desocupadas as áreas públicas correspondentes aos 30 metros da APP da orla do Lago Paranoá e, portanto, os lotes dos moradores do Lago Sul e do Lago Norte não serão atingidos”, defende a titular da 4ª Prodema, Luciana Bertini.

O acordo para desocupar parte da orla do Lago Paranoá, firmado entre o governo e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), foi fechado em março. Os moradores das áreas afetadas disseram ter sido pegos de surpresa com o anúncio da derrubada de muros e cercas em uma faixa de 30m a partir da margem do espelho d’água, prevista para começar até 15 de maio.

A previsão era de que, na primeira etapa do acordo, seriam derrubados muros e cercas da Península dos Ministros, na QL 12 do Lago Sul, e da QL 2 do Lago Norte. Essas áreas têm parques ecológicos próximos, mas o acesso fica restrito devido à ocupação indevida de moradores. Na segunda fase, outros terrenos com áreas de uso comum serão alvo da ação. O restante da orla ficará para uma terceira parte. O acordo parcial de desocupação, no entanto, não prevê a retirada de construções como píeres, quiosques e quadras esportivas.








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  #1271  
Old Posted Jun 23, 2015, 8:39 PM
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Façam suas apostas, derruba tudo ou fica na mesma
Eu acho que fica como está, nada de derrubadas Acho que o TJDFT vai propor a venda dos espaços aos atuais proprietários...
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  #1272  
Old Posted Jun 23, 2015, 9:46 PM
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Para lembrar a filha de Lucio Costa um assunto interessante...


Iphan diz à Unesco que PPCUB traz a maior parte das sugestões do Instituto
November 26, 2013

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan, enviou ofício à Unesco informando que participou da elaboração do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília, o PPCUB. O documento é assinado pela presidente do Iphan, Jurema Machado.

No ofício, a dirigente do órgão deixa claro que a versão do PPCUB enviada pelo GDF à Câmara Legislativa em outubro “incorporou a maior parte das contribuições do Iphan, restando ainda pontos em discussão”, e que essas contribuições foram apresentadas e debatidas em audiência pública, na própria Câmara, no dia 17 do mesmo mês.

Um pouco mais adiante, Jurema Machado reforça a legitimidade do GDF para tratar do tema ao afirmar que “dentro do quadro constitucional brasileiro, a competência para legislar sobre Patrimônio Cultural é concorrente e comum, o que implica autonomia das três esferas governamentais para instituir as suas legislações”, garantindo, assim, que o GDF pode criar leis que preservem e defendam o tombamento de Brasília.

O documento foi encaminhado ao diretor do Centro do Patrimônio Mundial da Unesco, Kishore Rao.

Portanto não cabe ela alegar o que fere ou não o tombamento da cidade, até mesmo porque, se um governador dar a doida de enviar uma lei destombando Brasília e sendo aprovada na CLDF, não vai ter MP ou quer quem seja para alegar a Inconstitucionalidade da lei.
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  #1273  
Old Posted Jul 5, 2015, 1:09 PM
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W3 Sul: de principal rua de comércio de Brasília a sinônimo de abandono

Até meados da década de 1980, a avenida era uma área glamourosa da Capital Federal e o principal centro de comércio. Hoje é sinônimo de decadência com calçadas deterioradas, fachadas mal preservada, falta de segurança e muita sujeira

Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online

O comércio da W3 sofre com o abandono da avenida


A cada governo, a W3 Sul se distancia mais das alcunhas de Oscar Freire ou mesmo Champs-Élysées brasiliense. Não é exagero: até meados da década de 1980, a avenida era, de fato, uma área glamourosa da Capital Federal. Funcionava como um efervescente shopping a céu aberto, mais movimentado do que muita feira popular.

Hoje, a W3 é sinônimo de abandono, sem ressalvas. Quem (ainda) não fechou as portas vive do saudosismo e dos clientes cativos. Cada mês é um tormento para pagar o aluguel, cujo valor, apesar do marasmo na avenida, não para de subir.

Quando a ideia do metrô surgiu em Brasília, cogitou-se construir estações ao longo da W3, mas elas acabaram migrando para os eixos. “Foi uma das piores decisões que já tomaram nesta cidade”, avalia Frederico Flósculo, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB (Universidade de Brasília).

De lá para cá, a W3 só acumulou problemas: calçadas e marquises deterioradas, fachadas mal preservadas, escassez de estacionamento, falta de segurança e de iluminação, sujeira e tantos outros descuidos que foram afastando a população ao longo dos anos.

Avenida fantasma

Com um potencial incontestável, a W3 conseguiu se transformar em uma avenida fantasma. Ao percorrê-la na última semana, a reportagem do Fato Online encontrou o vendedor Darci Maciel, 62 anos, cochilando no interior de uma loja de móveis para escritório na 513 Sul. “Aqui é um sossego só”, justificou. Era fim de tarde e ele havia vendido uma única cadeira naquele dia.

Quem faz companhia para Darci são as ratazanas que vez ou outra cruzam a calçada. “Quanto mais empresários vão embora, mais os clientes desaparecem: é um ciclo muito ruim para o comércio”, comenta.

Cada governo eleito pelo povo promete revitalizar a W3, uma das principais avenidas do DF e certamente a mais cheia de histórias e simbolismos. Os discursos quase sempre são envolventes, mas, no fim da história, nada é feito de concreto. “É mais fácil eu sair daqui do que essa tal revitalização acontecer”, lamenta Raimundo Alves, 69 anos, dono do salão mais tradicional da W3. Mesmo contando com a ajuda de clientes fiéis, ele e os irmãos – sócios no negócio – planejam “encerrar a carreira” em, no máximo, dois anos. “Antes, isso aqui era animada. Hoje, todo mundo só vive cabisbaixo na W3”, resume.

Sem novos clientes – porque simplesmente não há movimento na avenida –, seu Raimundo diz que só consegue fechar as contas do mês “graças a Deus”. À ajuda de divina ele também credita o fato de nunca ter sido assaltado, ao contrário dos vizinhos. “Mesmo assim, para evitar problema, estou fechando às 18h. Antes, ficava aberto até as 20h”, conta.

Decadência

Em 2002, ou seja, 13 anos atrás, o governo local realizou um concurso para escolher o projeto de revitalização mais adequado para a W3. A proposta vencedora nunca saiu do papel. “Aqui, a única coisa certa mesmo é a decadência”, diz, quase em tom de revolta, Tony Cruz, 51 anos, dono de uma loja de acessórios para construção na 514 Sul, inaugurada em 1983. Ele é um dos que pensa em sair da W3 nos próximos meses. “Nunca mais vai voltar a ser o que era”, afirma ele, sem esperança de que o atual governo fará algo concreto para melhorar a avenida. Em cinco anos, o preço do aluguel pago por Tony dobrou, e o número de funcionários despencou de 12 para quatro. “Há três meses, não preciso repor o estoque”, revela.

Uacy Silva, 72 anos, um dos veteranos da W3, diz que o governo erra estrategicamente ao não revitalizar a avenida. “Eles não devem saber que se as coisas melhorassem por aqui, a arrecadação subiria e todo mundo sairia ganhando”, ironiza o comerciante, dono de uma loja de máquinas antigas. “A W3 foi rejeitada pelo poder público. É muita promessa e ninguém faz nada”, acrescenta Uacy, que chegou à avenida em 1976.

Insegurança

Recém-chegado à W3, Fábio Barros, 28 anos, dono de um estúdio de tatuagem na avenida, prefere acreditar na revitalização. “A gente sabe que a situação já foi muito melhor, mas escolhemos a W3 por ser um lugar histórico. Apostamos nisso aqui”, explica o empresário. Mas, enquanto as promessas de mais segurança não vêm, por exemplo, Fábio manda instalar alarmes e reforça as trancas da porta. O estabelecimento já foi assaltado duas vezes. “A gente trabalha um pouco com medo, mas gostamos do lugar”, insiste.

A aposentada Arcanja Cordeiro, 63 anos, mora em uma casa virada para a W3 Sul desde a década de 1980. Ela recorda que “tudo se resolvia por ali”, sem a necessidade de encarar o trânsito para comprar o que quer que seja. “Hoje, não tem mais nada. Nem lembro a última vez em que fiz alguma compra na avenida”, sublinha. “Toda hora as lojas mudam de fachada”, acrescenta a autônoma Ana Carolina Cordeiro, 33, filha de dona Arcanja. “Se a W3 fosse revitalizada mesmo, as casas das quadras 700 seria valorizadas”, vislumbra.

Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online

Lojas fechadas mostram a queda do comércio da W3











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  #1274  
Old Posted Jul 6, 2015, 1:03 AM
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Eu já falei e vou avisar novamente essa revitalização não sai por vários motivos, os principais são, os donos dos imóveis sequer moram em Brasília, portanto não tem nenhum interesse em investir nos imóveis. Só visam apenas o recebimento dos alugueis no final do mês.

Outro ponto, o local é muito fracionado, digo em lotes menores, portanto dificulta demais alguma iniciativa de revitalização, se num bloco tiver 10 lojas e apenas uma investir na revitalização e as demais não já era a revitalização do bloco.

Nem com incentivos fiscais ou até suspensão por 5 anos da cobrança de IPTU, não anima nada os proprietários, algo semelhante o que ocorre com os puxadinhos das entrequadras comerciais.

Quem tem interesse nos puxadinhos são apenas os locatários, os donos não querem nem investir pois se for colocar a mão no bolso sairá muito caro, inclusive tem redes de alta tensão que passam por debaixo justamente das invasões que se pretende expandir, e os donos não querem pagar pela remoção da rede.

Então esqueça revitalização da Avenida W3. A proposta ali seria a seguinte para uma revitalização efetiva do GDF. Desapropriar tudo, acabar com fracionamento dos lotes e licitar novamente com novas NBGs, nem precisa aumentar o gabarito do lugar, apenas liberar mais andares de subsolo.

Agora se forem depender dos donos das lojas, podem esquecer. Sem negociação.
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  #1275  
Old Posted Jul 9, 2015, 7:35 PM
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Rollemberg tem planos próprios para revitalizar a W3 Sul

A ideia preliminar, segundo adiantou o governador ao Fato Online, é fazer com que os proprietários de imóveis ocupados na W3 Sul paguem menos imposto do que aqueles que deixam as lojas vazias

Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online

Proprietários de imóveis ocupados na W3 podem pagar menos imposto


O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) anunciou que o governo do Distrito Federal estuda mexer nas alíquotas do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) das lojas da W3 Sul, na intenção de revitalizar a avenida.

A ideia preliminar, adiantou Rollemberg ao Fato Online, é fazer com que os proprietários de imóveis ocupados na W3 paguem menos imposto do que aqueles que deixam as lojas vazias.

“Uma das iniciativas positivas para a W3 seria aumentar o IPTU de unidades vazias, para estimularmos o aluguel dessas lojas”, antecipou o governador. “A avenida tem de ser revitalizada”, emendou.

O anúncio ocorre na mesma semana em que o Fato Online mostrou o abandono da avenida que até meados da década de 1980 era considerada a versão candanga da Champs Elysées.

A W3, como mostrou a reportagem, acumula uma série de problemas: calçadas e marquises deterioradas, fachadas mal preservadas, escassez de estacionamento, falta de segurança e de iluminação, sujeira e tantos outros descuidos que foram arrefecendo o comércio na região.

A intenção do IPTU progressivo, no entender do professor da UnB (Universidade de Brasília) Frederico Flósculo, é “simplista” e não resolve a situação da W3. “É uma medida fácil de burlar”, comenta o professor, vencedor do projeto de revitalização da W3 Sul, em 2002.

Entre as ressalvas apontadas por Flósculo, duas chamam a atenção: a possibilidade do surgimento de falsos negócios, apenas para aproveitamento do benefício fiscal; e o eventual endividamento de proprietários que não conseguirem passar o negócio adiante.

“A W3 precisa de estímulos sérios para a implantação de novos negócios. Estações do metrô na avenida também ajudariam bastante na revitalização. IPTU progressivo não basta”, opina o professor da UnB.

Em participação no programa Brasília de Perto, o administrador de Brasília, Igor Tokarski, afirmou esta semana que existe uma disposição do governo de tocar projetos de revitalização que apresentem resultados relevantes para a W3.

Segundo o administrador, esses projetos merecem ser revistos e aprofundados com várias instituições de governo. Algumas reuniões, ainda de acordo com Tokarski, estão em andamento entre a Administração de Brasília e as secretarias de Infraestrutura e Serviços Públicos, de Gestão do Território e Habitação e de Economia e Desenvolvimento Sustentável.












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  #1276  
Old Posted Jul 9, 2015, 11:36 PM
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Aí está um probleminha senhor EnrolaUmBeck, os donos das lojas, os verdadeiro proprietários sequer moram em Brasília, apenas pisam aqui para buscar a grana do aluguel, nada mais do que isso. E pode fazer o que quiser, abaixar o IPTU ou aumentar, não vai fazer diferença alguma para eles.
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  #1277  
Old Posted Jul 14, 2015, 10:21 AM
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Criado para o comércio, o CA do Lago Norte é hoje um valorizado bairro residencial

Ao contrário do que previa o projeto original do CA, salas comerciais se tornaram raridades. Viraram lofts e apartamentos

Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online

CA do Lago Norte, qualidade de vida e imóveis valorizados


Com bem menos problemas do que outras áreas desvirtuadas do Distrito Federal, o CA (Centro de Atividades) do Lago Norte se transformou em um bairro à parte, com qualidade de vida e imóveis valorizados.

Pensado para concentrar o comércio do Lago Norte, o CA entrou na mira de construtoras a partir do fim da década de 1980, quando começou a se consolidar como área predominantemente residencial.

O forte lobby do mercado imobiliário, na época, resultou em diversas modificações no gabarito, abrindo brechas para que surgisse um punhado de prédios de até cinco andares.

Ao contrário do que previa o projeto original do CA, salas comerciais viraram raridade. As centenas de unidades erguidas a toque de caixa acabaram sendo adaptadas para virar lofts e apartamentos de, no máximo, 100 metros quadrados.

A ocupação do CA ocorreu de maneira rápida e intensa. Hoje, segundo levantamento da Codeplan (Companhia de Planejamento do DF), um em cada quatro domicílios do Lago Norte está no Centro de Atividades, que já abriga 20% da população da Península Norte, a maioria jovens solteiros ou recém-casados.

Especulação imobiliária

Há pelo menos uma década, donos de oficinas que chegaram ao CA antes da especulação imobiliária são cortejados por empresas da construção civil. As negociações para arrematar terrenos envolvem cifras milionárias e vale-apartamentos.

Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online

Antigas oficinas devem dar lugar a novas obras

Quando a atual crise do setor imobiliário passar, as poucas oficinas que restaram na região devem dar espaço a novos canteiros de obras ou a intervenções para melhorar a mobilidade. O superadensamento do CA ajuda a explicar em grande parte os crescentes problemas de trânsito no acesso ao Lago Norte.

A loja de materiais de construção de Ilma Fiamoncini, 40 anos, fica justamente na área onde empreiteiros têm investido nos últimos anos. “Não queremos sair daqui. Se um dia comprarem este prédio, vamos alugar um espaço”, planeja ela, satisfeita com a clientela das redondezas.

Comércio fraco

Ironicamente, a maior reclamação de quem vive no CA diz respeito ao fraco comércio. “Não dá para fazer nada a pé. Falta o básico, como padaria e farmácia”, queixa-se o médico Rafael Buta, 31 anos, que mora em um loft do Centro de Atividades com a mulher e o filho pequeno. O imóvel comprado pelo casal, há três anos, por R$ 420 mil já vale 30% mais.

A valorização dos imóveis do CA, conhecido como um lugar seguro, tranquilo e silencioso, acabou sendo impulsionada pela inauguração do shopping Iguatemi, em 2010. “Só sairemos daqui, a contragosto, quando tivermos necessidade de morar em um imóvel maior”, acrescenta Rafael.

A superpopulação do Centro de Atividades – cerca de 7 mil pessoas atualmente – exerce pressão sobre os serviços de energia, água e esgoto. Mas ainda que haja descompassos nesse sentido, picos de energia e problemas de desabastecimento estão longe de serem uma constante.

“O CA vai crescer e se consolidar ainda mais”, aposta Diego Lira, gerente de uma academia que acredita no potencial econômico do bairro. Há três anos, compara ele, eram 270 alunos matriculados. Hoje, são 820, ou seja, três vezes mais. “É um bairro jovem, formado por muitos servidores públicos que vieram de outras cidades”, ilustra o empreendedor.

Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online

Cerca de 7 mil pessoas moram no local






http://fatoonline.com.br/conteudo/58...a&p=de&i=1&v=0
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  #1278  
Old Posted Jul 14, 2015, 3:58 PM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is online now
LLAP
 
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Mais um desvirtuamento bancado pelas construtoras. Sorte que no aeroporto, o lugar não vai ter uma só kitinete.
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  #1279  
Old Posted Jul 14, 2015, 4:43 PM
Jota's Avatar
Jota Jota is offline
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Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
Mais um desvirtuamento bancado pelas construtoras. Sorte que no aeroporto, o lugar não vai ter uma só kitinete.
A meu ver o erro inicial foi do Estado, ao criar um setor que simplesmente não tinha demanda.

Simplesmente criar um setor e definir que o uso dele será este ou aquele não quer dizer que há demanda para isso. Se houvesse os imóveis seriam naturalmente ocupadas por salas comerciais.

O estado brasileiro tem de parar de achar que pode "gerenciar" a sociedade. Essa região deveria ter sido criada sem uso especifico, apenas com parâmetros de uso (nível de poluição, vagas privadas, densidade geral etc...) e a população é que deveria definir que uso os imóveis teriam.

Graças a esta estupidez do Estado de tentar definir o que a sociedade "precisa", é que surgem essas aberrações.
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  #1280  
Old Posted Jul 15, 2015, 1:01 PM
Agarwaen Agarwaen is offline
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Join Date: May 2014
Posts: 498
Uma ótima alteração, setorização demais é um dos grandes erros do DF. Áreas de uso múltiplo são muito mais inteligentes do que enormes setores comerciais apartados de enormes bairros exclusivamente residenciais.

O maior problema do CA é algo que se repete em grande parte do DF, um urbanismo que foca só no automóvel, quando deveria dar prioridade ao pedestre e o transporte público. Daí surgem avenidas largas de difícil travessia, grandes recuos dos edifícios, grandes áreas cercadas com um só entrada, Shoppings fechados que não dialogam com o terreno ao redor. Tudo que dificulta circular a pé. Acaba que o morador se sente obrigado a ter um carro e usá-lo para as coisas mais banais.
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