Agnelo destaca política habitacional
3 de setembro, 2014
Em debate na televisão, candidato à reeleição comemora redução da desigualdade social e do analfabetismo e sucesso do programa Morar Bem, que já entregou 12 mil casas.
A implantação de uma política habitacional séria e transparente e a redução da desigualdade social e do analfabetismo no DF tiveram papel de destaque nas participações de Agnelo Queiroz no debate promovido pela TV Brasília e Correio Braziliense, nesta terça-feira (2). Em resposta às indagações de seus adversários, Agnelo assegurou que as mudanças continuarão no próximo mandato e destacou as expressivas conquistas desta gestão, especialmente nas áreas de moradia, combate à pobreza, educação e saúde, além de mobilidade.
“O meu governo é realizador. Fiz mais de 5,3 mil obras, entregamos 28 creches, seis UPAs e nove Clínicas da Família. Estamos concluindo até o fim do ano 6 mil quilômetros de asfalto novo. Enfrentamos problemas graves em todas as áreas, como, por exemplo, a [necessidade da] derrubada do Caje e da construção das unidades para recuperação de crianças e adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa”, afirmou.
No combate à desigualdade social, Agnelo ressaltou os investimentos em políticas públicas que permitiram a retirada de 160 mil pessoas da pobreza e a conquista do título de território livre do analfabetismo. Além disso, hoje, mais de 3 mil crianças são atendidas nas 28 creches construídas por Agnelo- ao todo serão 112, sem contar as mais de 200 escolas com regime integral de educação, com cinco refeições diárias. No ensino técnico e profissionalizante foram criadas 19 mil vagas.
MORADIAS – O candidato à reeleição pela Coligação Respeito por Brasília desenvolveu no Distrito Federal uma política de habitação que hoje é referência em todo o país, com habitações entregues em regiões com água, luz, esgoto e asfalto. Em quatro anos, construiu mais de 12 mil moradias populares e atingirá a marca de 100 mil no próximo mandato.
De acordo com ele, foi preciso investir na construção de habitações e corrigir os erros de gestões anteriores. “A população não tinha moradia com dignidade. As quadras 800 e 1000 da Samambaia não tinham esgoto, não tinham asfalto, o sanitário era químico para toda a população. Um verdadeiro massacre e humilhação. Hoje, o local tem asfalto, estou fazendo a rede de saneamento básico, tem iluminação e escola”, esclareceu Agnelo.
Na saúde, o investimento foi R$ 12, 7 bilhões – sendo R$ 5,7 bilhões de recursos próprios. Atualmente, o Distrito Federal é considerado a capital do transplante do Brasil, e ocupa hoje a liderança nacional em transplante de rim. A rede pública também é referência em transplantes coração, córneas e fígado. “Mudei a política de saúde, mudando a atenção primária, rede de urgência e emergência. Na área da segurança, tivemos redução de 21% no número de homicídios, na comparação com agosto do ano passado. Além disso, 20 cidades não registram um homicídio sequer”, destacou.
MOBILIDADE URBANA – Quem depende de transporte público também foi beneficiado pelas ações deste governo, explicou Agnelo. O atual chefe do Executivo local enfrentou os empresários que dominavam o mercado, renovou em 90% a frota de ônibus, investiu em infraestrutura e está implantando um moderno sistema de integração.
“Fiz o Expresso DF sul, já comecei o Expresso DF Oeste – de Ceilândia até o Plano Piloto, e vou começar, ainda este ano, o Expresso DF Norte. Também construí 440 quilômetros de ciclovias em uma cidade que não tinha vias para bicicletas. Vou melhorar ainda mais o transporte público fazendo a ampliação do metrô. Isso é eficiência administrativa e gerencial como nunca aconteceu na história do DF”, ressaltou.
CONCURSOS PÚBLICOS – Para Agnelo, o concurso público e os servidores devem ser valorizados. O candidato convocou mais de 33 mil profissionais em áreas como saúde, educação e segurança e investiu na valorização da carreira.
“Eu fiz contratações definitivas por meio do concurso público e ainda chegaremos a fazer concursos para administrações”. Agnelo Queiroz acrescentou ainda que esta é uma maneira de recuperar o estado e evitar as indicações feitas por pessoas que têm influência.
TRANSPLANTE DE RIM – O Distrito Federal passou a liderar o ranking nacional de transplantes de rim, com 51,4 doadores por milhão. Segundo dados do primeiro semestre deste ano, da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o DF ultrapassou a média obtida pelo Rio Grande do Sul em 2013 e pulou da segunda para a primeira posição no ranking, com incremento de 1,6 ponto percentual em relação ao ano passado, quando registrou 49,8 procedimentos
Além de passar a ocupar o topo do ranking brasileiro de transplantes renais, o Distrito Federal também conseguiu otimizar a fila daqueles que precisam realizar esse procedimento. De 2012 a 2014, o tempo médio de espera para um transplante foi reduzido em 65,7%, passando de 23,4 a 15,4 meses.
Na capital federal, os transplantes de rim são realizados no Hospital de Base, no Hospital Universitário de Brasília e no Instituto de Cardiologia do DF. Neste ano já foram feitos 88 procedimentos até agosto, contra 73 no mesmo período do ano passado.
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