Usina de Massas prospecta mercado em Minas

Segundo Lucas Aragão, franquia express custa R$ 500 mil/Divulgação
Marca consolidada na região Sul do País, a rede de restaurantes Usina de Massas pretende, em breve, desembarcar em território mineiro. Atualmente, já são sete unidades em funcionamento, entre franquias e próprias. Outras duas serão inauguradas em breve em
Águas Claras, no Distrito Federal, e Canoas, município da região metropolitana de Porto Alegre.
Segundo o sócio-proprietário, Lucas Aragão, a empresa tem dois modelos de negócio. O primeiro é um restaurante maior e tradicional, já presente em Porto Alegre e Florianópolis. Contudo, o foco da expansão por meio do sistema de franquias é o modelo express, instalado, prioritariamente, dentro de grandes centros de compras. "O restaurante maior demanda investimento muito alto, além de dedicação integral do proprietário e conhecimentos culinários mais profundos", explica.
Para inaugurar uma unidade express é necessário investir aproximadamente R$ 500 mil. O montante inclui o projeto de adequação do ponto, estoque inicial e capital de giro. Cada unidade emprega de 13 a 15 funcionários, distribuídos em dois turnos, e o prazo de retorno do aporte inicial está estimado em 24 meses. Conforme Aragão, as cidades mineiras mais interessantes para a rede neste primeiro momento são a Capital; Betim e Contagem, na região metropolitana; Juiz de Fora, na Zona da Mata; Montes Claros, na região Norte, e Uberlândia, no Triângulo.
De acordo com ele, a empresa poderia instalar uma operação em cada um dos principais shoppings dessas cidades. "O difícil, no entanto, é encontrar espaços disponíveis, devido à grande quantidade de marcas presentes no mercado", acrescenta Aragão. Outro desafio, na visão dele, é tornar a marca conhecida fora da região Sul do Brasil.
Cardápio - O cardápio da rede inclui aproximadamente 30 opções de molho e oito tipos de massa. Os carros-chefes são o Quattro Formaggi com Isca de Filé; Spaghetti Carbonara; Polpetone e o molho de carne desfiada com nata. O tíquete médio das lojas express é de aproximadamente R$ 30, valor bastante inferior ao do restaurante tradicional, onde o cliente normalmente gasta R$ 75.
Para abastecer as franquias, a empresa tem uma indústria instalada na Serra Gaúcha, responsável por fornecer cerca de 80% dos itens utilizados dentro das lojas. De acordo com Aragão, a planta consegue abastecer até 35 unidades. No entanto, à medida que a marca avançar pelo Sudeste e outras regiões brasileiras, a planta deverá mudar de lugar para facilitar a distribuição.
O faturamento previsto para este ano é de R$ 14 milhões, crescimento de 14,5% na comparação com o exercício passado. Contudo, ele pondera que o avanço é possível somente em função da abertura de novas operações. Caso contrário, a receita se manteria estável. Em relação ao futuro, o empresário prefere manter o otimismo. "Após ler e ouvir diferentes opiniões, acredito que a situação melhore somente em meados de 2016", diz.
Fonte:
http://www.diariodocomercio.com.br/n....php?id=156330