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  #1  
Old Posted Feb 23, 2014, 2:37 PM
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RJ Notícias

Tópico destinado a informar e discutir as novidades do Rio de Janeiro
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  #2  
Old Posted Feb 23, 2014, 3:39 PM
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Transporte quente e lotado é o que mais irrita os cariocas, diz pesquisa
Engarrafamentos, filas e insegurança também incomodam a população

MARIA ELISA ALVES
Publicado: 23/02/14 - 6h00
Atualizado: 23/02/14 - 8h49

Transportes lotados: uma das situações que mais incomodam os cariocas
Foto: Custódio Coimbra / Agência O Globo

RIO – Não há jeitinho nem mergulho no mar capazes de esconder, ou aliviar, a verdade incômoda, escancarada no verão mais complicado dos últimos tempos: o carioca, aquele espécime gente boa, que costuma rir de si mesmo, bater papo com desconhecidos e ser famoso pelo jeito desencanado de encarar a vida, anda estressado. Muito estressado. E, embora não seja difícil arriscar o porquê, o Laboratório de Pesquisa da Unicarioca resolveu sair às ruas para descobrir o que tem deixado os moradores do Rio com os nervos à flor da pele. Na cidade tomada por quase 110 frentes de obra, com o calor batendo recordes, e o transporte público cheio de problemas, não deu outra: entre os cinco principais motivos apontados, três deles estão relacionados às complicações do simples ato de ir e vir. Em primeiro lugar, aparece como grande vilão o transporte lotado ou sem ar-condicionado, considerado altamente estressante para 56% dos 762 entrevistados.

Depois, com 49%, foi citada a “demora excessiva em chegar em algum lugar no horário marcado (as ruas parecem que têm mais carros)”, nome comprido com que a Unicarioca batizou o onipresente engarrafamento. Em terceiro lugar, o carioca apontou a sensação de insegurança (40%) e, em quarto, as filas intermináveis (39%) – que vão desde aquelas para embarcar em ônibus, trens e barcas até as do banco ou dos restaurantes a quilo na hora do almoço. Por último, a corrupção foi mencionada por 37% dos entrevistados, que puderam citar mais de um transtorno.

Sem perder o bom humor

Na pesquisa, ficou claro que o estresse depende também do endereço. Para quem vive nas zonas Oeste e Norte e na Baixada, os engarrafamentos e o transporte sem ar – 81,3% da frota de 8.700 coletivos são de “quentões” – sempre aparecem como os principais fatores de desgaste diário. Não é para menos. A faxineira Marilza dos Santos Silva, moradora de Saracuruna, na Baixada, contava, na última sexta-feira, sua odisseia para chegar ao trabalho, na Zona Sul: quatro horas e meia sacolejando dentro de dois ônibus. Na volta, ela previa que gastaria o mesmo tempo. Estressada sim, mas sem perder o bom humor:

– Com esses engarrafamentos na Avenida Brasil por causa das obras, levo mais tempo para chegar ao emprego e voltar para casa do que trabalhando. Bem que o governo podia me dar também um salário pelo tempo perdido, né? – diz Marilza, que já desenvolveu uma técnica para aguentar a rotina puxada. – Chego em casa tão agitada que preciso me sentar no sofá e descansar, olhando para o nada, até voltar ao normal.

A síndrome pós-engarrafamento parece exagero? Especialista em transportes e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Renault Barbosa acha que não e evoca o sufoco que só quem já fez obra em casa conhece:

– A cidade é um grande canteiro. Quando você faz obra em casa, todo mundo fica estressado. Com a cidade é a mesma coisa. Só que o estresse é coletivo – diz ele, que enxerga ainda outros agravantes. – A administração municipal quer reduzir o número de carros no Centro, tirando vagas nas ruas. Aí, quem usava o carro passou a pegar o metrô, que já estava no seu limite. É uma cadeia de estresse.

Que o diga Silvana de Almeida, que costuma embarcar em Botafogo e saltar 13 estações depois, em Triagem. Na última quarta-feira, dois dias depois de o metrô bater o recorde histórico de passageiros, transportando mais de 803 mil pessoas, ela voltou para casa espremida no vagão. Para sair, só contando com a sorte:

– Tem vezes que sou empurrada, outras sou eu que empurro. Se não for assim, perco a estação. O metrô é o que mais me estressa na vida – diz Silvana, fotografada na surdina pelo GLOBO, já que a concessionária Metrô Rio, cuja assessoria de imprensa não quer se estressar, só permite reportagens em horários de menor movimento, nunca durante o rush.

A pesquisa identificou ainda que os moradores do Centro se incomodam, em primeiro lugar, com a falta de gentileza dos prestadores de serviço. Para essa turma, estresse é o garçom de cara feia, o balconista que não responde ao bom-dia. Já para quem vive na Zona Sul, é a corrupção que encabeça o ranking.

– Ficou claro que o estresse depende também da condição social das pessoas. Na Zona Sul, as pessoas não têm preocupação com o transporte. Ficam incomodadas com a corrupção, o flanelinha, o político que quer levar vantagem, com o cara que quer passar na frente na fila do mercado. O olhar é esse – diz Jalme Pereira, coordenador da pesquisa, que confessa que fica louco da vida com um item que ficou em 13º lugar no ranking: as portas giratórias dos bancos.

Foi uma delas que provocou um dia de fúria na atriz Solange Couto, que luta na Justiça para ser indenizada pela Caixa Econômica Federal.

– Eu tirei chaves, celular, moedas, e a porta não abria. Tentei cinco vezes até que o segurança falou para eu tirar a roupa. Fiquei de calcinha, mas na hora que ia tirar a blusa comecei a passar mal, tremer. Foi o maior estresse da minha vida – diz.

Solange teve que ser socorrida depois do episódio, mas é bom lembrar que também há estresses que vêm para o bem. Afinal, os preços abusivos de serviços e produtos, citados por 11% dos entrevistados pela Unicarioca, acabaram produzindo o verão do isoporzinho. Os adeptos só não podem esquecer do gelo: na pesquisa, teve gaiato que citou a cerveja quente como o maior motivo de estresse dos cariocas.

Plano é ter ônibus com ar em dois anos

O secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osorio, garante que o inferno astral dos cariocas tem prazo para acabar: 2016. Quando as Olimpíadas chegarem, as obras que tanto tumultuam a cidade terão terminado. Além disso, garante ele, todos os ônibus estarão com ar-condicionado, como determinou a prefeitura. Osorio reconhece que não é à toa que o morador do Rio tem andado tão estressado:

– Estamos vivendo um momento de pico na questão viária. Tem um crescimento da frota sem precedente nos últimos anos e as restrições de tráfego por conta de quase 110 frentes de obras. Somam-se a isso o verão mais quente dos últimos mil anos, o fechamento do mergulhão, a derrubada da Perimetral, as obras na Grande Tijuca para evitar alagamentos, as dos BRTs, fora as obras ocasionais da Cedae, tudo isso gera muito estresse mesmo – diz Osorio, que não enfrenta, no dia a dia, muitos engarrafamentos. Morador de Ipanema, ele bate ponto na secretaria, que fica em Botafogo.

Enquanto a melhora não vem, Osorio sugere que o carioca pense no futuro:

– Se ele pensar que daqui a pouco vai ter uma cidade melhor, ficará menos estressado.

Outra solução é, enquanto nada acontece, seguir as dicas do psicólogo Lúcio Emannuel Novais, diretor da Associação Brasileira do Stress. Ele sugere que relaxar, se acalmar, respirar fundo e pensar em alguma coisa agradável, anteriormente planejada, podem ser ferramentas importantes para não surtar. Ninguém precisa virar monge budista para se ver livre do problema, mas fazer atividades físicas, uma boa faxina ou caminhada e ter hobbies, como jardinagem, podem também ajudar a aliviar a tensão causada pelo dia a dia estafante.

Ele lembra que o estresse tem várias fases e que os sintomas físicos são variados. São comuns problemas de pele, dor no estômago, perda de memória e aftas. Nos casos mais graves, é possível até ter desmaios, tontura e depressão.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/transpor...#ixzz2u9u6phLG
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  #3  
Old Posted Feb 23, 2014, 3:41 PM
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ONG pressiona Paes a divulgar dados de empresas de ônibus
Prefeitura havia prometido informações, mas site omite números

LUIZ ERNESTO MAGALHÃES
Publicado: 22/02/14 - 7h00

RIO – A defasagem ou ausência de informações detalhadas sobre o faturamento, composição acionária e outros dados das empresas que integram os consórcios de linhas de ônibus da cidade levou a ONG Meu Rio a declarar guerra contra o portal “Transparência da Mobilidade”. A prefeitura criou o portal em junho de 2013, em meio à onda de protestos que tomou o país, para divulgar indicadores do setor. As planilhas para determinar o valor da tarifa, por exemplo, ainda se referem ao aumento da passagem de R$ 2,75 para R$ 2,95 (reajuste cancelado). Na tarde de quinta-feira, a entidade criou um abaixo-assinado virtual que, através de um aplicativo, envia e-mail ao prefeito Eduardo Paes cobrando mais transparência na divulgação das informações. Até às 20h de ontem, 1.563 mensagens já haviam sido encaminhadas para o prefeito em 27 horas de campanha (uma por minuto).

– Em São Paulo, a prefeitura divulga integralmente as planilhas de custo e outras informações setoriais que ajudam a sociedade a fiscalizar. No Rio, essa transparência parece que está meio embaçada. Falta tudo. O edital de licitação não está disponível, não temos informações sobre quais as linhas que cada empresa controla, nem qual a média diária de passageiros transportados por linha. Quanto cada empresa fatura? Não sabemos. Os dados sobre consórcios são genéricos demais e se referem ainda a 2012. Enfim, sem dados atualizados e claros, não há como avaliar se a tarifa de R$ 3 é mesmo adequada – criticou o diretor de Mobilização do Meu Rio, João Senise.

‘Cozinheiros’ na iniciativa

O aplicativo Panela de Pressão tem o título: “Prefeito, pare de esconder os dados das empresas de ônibus!”. Quem toma a iniciativa de propor o abaixo-assinado é apelidado de “cozinheiro”. A ONG já organizou outros abaixo-assinados virtuais. O resultado de cada campanha é divulgado no site. A ONG informa, por exemplo, que não conseguiu que o governo do estado divulgasse os documentos para justificar tecnicamente os custos da reforma do Maracanã para a Copa. Em compensação, o movimento afirma ter obtido êxito em mudar de lugar um canteiro de obras na Favela Pavão-Pavãozinho que ocuparia uma oficina de reciclagem de lixo.

O prefeito Eduardo Paes não foi encontrado ontem para comentar a iniciativa. Já o secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osorio, disse que chamará os integrantes da ONG para uma reunião. Ele antecipou que pretende atender algumas reivindicações da entidade, como a publicação do edital de licitação. Mas considera outras inviáveis.

– A relação da prefeitura é com os consórcios e não com as empresas. Por isso, podemos não ter alguns dados. E acho inviável divulgar dados diários. São mais de 8 mil ônibus em circulação – disse.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/ong-pres...#ixzz2u3m8lWPp
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  #4  
Old Posted Feb 23, 2014, 3:43 PM
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Antes do carnaval , frota de ônibus no RJ terá 150 novos "frescões" em circulação

Maioria vai para as zonas Norte e Oeste, onde O DIA mostrou que havia menos ônibus com ar. Até o fim do ano, Rio ganhará 1.500 novos ônibus com ar

Daniel Pereira e Paloma Savedra Rio -
Uma boa notícia para os passageiros de ônibus no Rio: 258 veículos com ar-condicionado começam a rodar pelas ruas da cidade até o fim de março, sendo que 150 deles chegam ainda em fevereiro. A estimativa da Rio Ônibus (associação que reúne as empresas do setor) é de que, até o fim do ano, sejam incorporados à frota 1.500 novos ônibus com ar, sendo que a maior parte deles ficará nas zonas Norte e Oeste.

Dos que chegam até o mês que vem, o consórcio Intersul, que opera as linhas da Zona Sul, comprou 76, o Internorte, na Zona Norte, outros 72, o Santa Cruz, da Zona Oeste, adquiriu 61 e o Trancarioca, responsável também por linhas da Zona Norte, encomendou outros 49. “Aqui na empresa (Pavunense) nós compramos 53 ônibus com ar. Na linha 296 (Irajá-Passeio), por exemplo, todos os veículos serão refrigerados”, contou um diretor da companhia da Zona Norte, que pediu para não ter o nome divulgado.

Atualmente, a frota do Rio é de 8.725 ônibus, sendo 1.658 refrigerados, cerca de 19%. Com as aquisições esperadas para 2014, o percentual deve subir para 33%. A distribuição por região deve mudar um pouco, com mais ônibus para a Zona Norte, que tem os dois consórcios com menor percentual de “geladinhos”, com 16,29%, no Transcarioca, e 8,41%, no Internorte. O consórcio Santa Cruz, da Zona Oeste, lidera, com 30,95%, e o Intersul, da Zona Sul, tem 22,37%.

Em janeiro, matéria do DIA mostrou que os veículos com ar eram mais raros nas linhas de ônibus que seguiam do Centro para as Zonas Norte e Oeste (pela Avenida Brasil), do que as que tinham como destino a Zona Sul e a Barra da Tijuca. Em uma hora de contagem na Presidente Vargas e Rio Branco, os percentuais alcançados foram de 1,4% (para Zonas Norte e Avenida Brasil) e 27,1% (para Zona Sul e Barra), respectivamente.


Cada ônibus com ar tem custo estimado em R$ 400 mil, e a previsão de investimento total este ano chega a R$ 500 milhões. “Isso só foi possível por causa do reajuste das tarifas, que deu segurança para o empresário investir, além de ter facilitado o acesso ao crédito. Os bancos não costumam dar empréstimos quando o setor não está equilibrado e existe quebra de contratos”, ressaltou o presidente da Rio Ônibus, Lélis Marcos Teixeira.

O despachante Carlos Eduardo Araújo trabalha na Pavunense há 10 anos. Ele conta que já há motorista brigando para pegar os ônibus novos. “Ah, todo mundo quer, né? Além de ser um conforto para o passageiro, imagina como vai melhorar a vida de quem trabalha o dia inteiro dirigindo.” É o caso de Lorival Cassiano Santana Filho. “Tomara que eu pegue um novinho, com ar-condicionado”, disse o motorista.

Mudanças no Centro já prejudicam o comércio

Ao fim da primeira semana de proibição aos carros na Rio Branco e fechamento do Mergulhão, o comércio da região já sentiu os efeitos das mudanças no trânsito. O presidente do Sindicato dos Lojistas do Rio (Sindilojas), Aldo Gonçalves, disse que a decisão da prefeitura de acabar com estacionamentos em dia de semana só piorou o cenário, que, segundo ele, está “lamentável, com queda de 20% a 30% nas vendas.

A mão dupla na Rio Branco ainda gera confusão para motoristas e trava o trânsito na Presidente VargasFoto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia “Fomos extremamente prejudicados. Para as pessoas irem às compras, precisam circular e estacionar. Boa parte das pessoas está indo comprar em Madureira para fugir disso”, afirmou Aldo, criticando ainda a falta de diálogo da prefeitura. O secretário municipal de Transportes, Carlos Osório, respondeu que ainda é cedo para avaliar os impactos nas vendas, mas que há disponibilidade para dialogar com o setor.

Apesar de menores do que na quinta-feira, os engarrafamentos predominaram ontem nas ruas do Centro. Pela manhã, as avenidas Presidente Vargas e Francisco Bicalho eram as áreas mais críticas. Além disso, a Tijuca voltou a sofrer com problemas nos sinais. A CET-Rio alegou que uma “pequena pane elétrica” que ocorreu no bairro provocou o problema. Na Zona Sul, manifestação de servidores da saúde fechou ruas de Ipanema, causando também congestionamentos pela manhã.


Fonte: http://riodejaneiro.ig.com.br/?url_l...-nas-ruas.html
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  #5  
Old Posted Feb 25, 2014, 2:43 PM
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Aberto desde 1887, Moinho Fluminense virará shopping em 2016

Prédios históricos abastecem, até hoje, padarias do Rio



RIO - Enquanto carros passam lentamente pela nova Via Binário do Porto, uma longa esteira percorre os subterrâneos da Avenida Rodrigues Alves, na Zona Portuária do Rio. É um tapete rolante veloz, que transporta por um túnel toneladas de grãos de trigo sugados de cargueiros atracados no Porto. O destino é o Moinho Fluminense, onde nasce a farinha dos pãezinhos franceses e de outros produtos vendidos em boa parte das padarias do Rio. É assim desde 1887, quando a empresa recebeu da Princesa Isabel a autorização para funcionar. Mas só será assim até 2016, quando o moinho fechará as portas para abri-las em outro terreno.

Os prédios históricos tombados pelo município foram vendidos no fim do ano passado para a Vinci Partners, numa negociação com a Bunge, proprietária do moinho desde 1914. O imóvel mais antigo, de 1887, tem linguagem arquitetônica de prédios industriais ingleses do século XIX, com tijolinhos ordenados harmonicamente e recentemente restaurados. O prédio original e os outros edifícios que foram construídos ao longo dos anos serão transformados num dos maiores centros comerciais da cidade, com escritórios, um novo prédio e um shopping no lugar hoje usado para moagem, armazenamento e distribuição da farinha. Mas todas as fachadas serão preservadas. Segundo fontes ligadas à negociação, o investimento total se aproxima de R$ 800 milhões, entre a compra dos imóveis e a reforma, que deve ser concluída em 2018.

Nas últimas décadas, a irrelevância da Zona Portuária no roteiro de visitantes e moradores da cidade escondeu essa joia da arquitetura industrial da cidade. Uma rápida caminhada pela Praça Coronel Assunção, onde é visível a maior parte da fachada do prédio de tijolinhos, dá a dimensão da grandiosidade do Moinho Fluminense do fim do Império. O prédio de 1887 ficava perto da praia, onde havia um pequeno porto com capacidade para receber três embarcações. Dos navios aos armazéns do moinho, os grãos eram transportados em sacos por operários.

Patrimônio histórico e industrial

O moinho foi testemunha de cenas importantes e curiosas da História do Brasil. Uma delas envolveu Rui Barbosa, que fugiu de oficiais da Marinha que cercavam a região durante a Revolta da Armada, em 1893. Amigo do uruguaio Carlos Gianelli, um dos fundadores do Moinho Fluminense, Rui Barbosa buscou abrigo no complexo industrial, segundo informações do Centro de Memória Bunge e da ficha cadastral do imóvel arquivada na prefeitura. Tropas da polícia portuária ocuparam os prédios do moinho, que foram atingidos por tiros dos rebelados contra o governo de Floriano Peixoto. Funcionários foram baleados, e a produção ficou prejudicada. Em 1904, outro fato histórico: em meio à Revolta da Vacina, a população montou barricadas em frente ao moinho para evitar a vacinação imposta por Oswaldo Cruz.

Carlos Gianelli era filho de Santiago Gianelli, um italiano que foi morar em Montevidéu em 1849 para investir na indústria da moagem de trigo. Com os ensinamentos do pai, Carlos foi enviado ao Rio aos 25 anos com a missão de criar uma empresa do ramo. Ao lado do irmão Leopoldo, abriu seu primeiro negócio na atual Rua Marechal Floriano, não muito longe do atual moinho. Alguns anos depois, já com o investimento de acionistas, conseguiu inaugurar o Moinho Fluminense com máquinas importadas da Inglaterra capazes de moer 80 toneladas diárias de trigo.

Presidente do Instituto Rio Patrimônio Histórico da Humanidade, Washington Fajardo explica que o prédio principal do moinho é um dos poucos exemplares do patrimônio industrial da cidade, com vários estilos arquitetônicos. Já foi feito um trabalho para deixar claros parâmetros iniciais do que pode ou não ser feito na obra. Os silos (torres onde são armazenados os grãos de trigo), por exemplo, deverão ser mantidos.

— É uma renovação muito positiva, traz uma perspectiva de mais gente circulando por essa área. Como já existem edifícios históricos, há um desafio interessante para a arquitetura — explica Fajardo. — Mas tudo ainda deve ser aprovado pelo Instituto e pelo Conselho Municipal de Proteção do Patrimônio Cultural.

O novo projeto ainda passará pelo crivo dos órgãos municipais, mas prevê, até agora, cerca de 85 mil metros quadrados de escritórios e 11 mil metros quadrados de um shopping center nas imediações da Rua Sacadura Cabral e da Praça Coronel Assunção. A região ainda é bastante degradada, mas já sente os efeitos das primeiras intervenções do Porto Maravilha, com calçadas novas, o vazio deixado pela extinta Perimetral e a espessa poeira levantada pelo movimento de caminhões das dezenas de canteiros de obras abertos por lá. Uma visita ao futuro shopping poderá facilmente ser parte do programa de quem for aos novos museus da região ou ao boulevard que ocupará o terreno da Perimetral.

Um prédio de 27 andares deve surgir numa área usada hoje como estacionamento, na única intervenção que ultrapassará a altura dos prédios antigos, que terão fachadas mantidas e restauradas. Os passadiços, que exibem inscrições históricas do moinho, serão preservados. Se uma empresa alugar, por exemplo, dois prédios vizinhos, poderá usar essas estruturas para passagem. Um dos silos pode ser transformado até num hotel. Em outras palavras, será feito um grande retrofit em todo o complexo industrial.

Enquanto a obra não começa, as máquinas continuam, barulhentas, moendo o trigo que vem principalmente de Estados Unidos, Argentina e Uruguai. Padeiros de todo o Rio, até dos supermercados que agora assam pães sem parar, frequentam o moinho para ter aulas numa academia da Bunge. Instrutores prestam assistência técnica ensinando como fazer o melhor pão francês. Lá aprende-se, por exemplo, que aquela parte de cima do pão, a mais crocante, chama-se pestana e deve estar sempre perto da perfeição, com medições quase milimétricas demonstradas pelos professores numa cozinha industrial moderna. A farinha é testada diariamente com fornadas de pães, que são distribuídos internamente e também doados a comunidades próximas, como o Morro da Providência.

De todo o trigo que passa pelas esteiras e silos, 77% viram farinha e 23%, farelo, usado principalmente pela indústria de ração animal. Em épocas passadas, o moinho produziu ração e até massas alimentícias. Até serem totalmente reduzidos, os grãos de trigo passam de 18 a 20 vezes pelas máquinas cilíndricas que moem milhares de toneladas por semana. Antes de entrar nesses equipamentos, o trigo passa por um processo de limpeza e umidificação para torná-lo mais macio. Além de ser vendida em sacos de 25 quilos, a farinha também é comercializada a granel diretamente para fábricas famosas de biscoitos e pães de forma.

Prestes a completar 127 anos de existência no mesmo terreno e com a mesma função, o Moinho Fluminense se transformou, aos poucos, num elemento estranho para a cidade. Muitas pessoas não sabem que o complexo continua em pleno funcionamento para abastecer boa parte das padarias da cidade e do estado. É o que explica o professor de História André Azevedo, da Uerj, que estudou reformas urbanas no Rio. Segundo ele, a região perdeu “espacialidade”, ou seja, deixou de ter uma função para o cotidiano da população:

— Antes o moinho era visível para os cariocas, agora é escondido num lugar onde só passam carros e ônibus. Essa área sofreu muitas modificações entre 1903 e 1906, quando o governo federal de Rodrigues Alves fez aterros para desembarcar e escoar melhor as mercadorias do Porto. Esse espaço pode ser agora mais turístico, numa transformação positiva do patrimônio. O Rio tem verdadeiras pérolas da arquitetura empresarial, e o Moinho Fluminense certamente é uma delas.

Reportagem publicada na revista digital “O Globo a Mais”

Link para o mapa com os projetos
http://portomaravilha.com.br/empreendimentos.html
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  #6  
Old Posted Feb 26, 2014, 4:11 AM
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Bem vindo, egmoura!!

É sempre bom ter notícias da Cidade Maravilhosa!
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  #7  
Old Posted Feb 28, 2014, 11:00 AM
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Site elege os destinos mais fotogênicos do mundo. Rio aparece em 5° da lista

Bora Bora, Bali e Grand Canyon estão entre os mais votados em pesquisa.
Detroit, Londres e Los Angeles foram eleitos os menos fotogênicos.

Os 10 lugares mais fotogênicos
1° - Bora Bora (Polinésia Francesa)
2° - Grande Barreira de Corais (Austrália)
3° - Grand Canyon (EUA)
4° - Bali (Indonésia)
5° - Rio de Janeiro
6° - Himalaia/Monte Everest (Nepal)
7° - Petra (Jordânia)
8° - Torres del Paine (Patagônia, Chile)
9° - Ha Long Bay (Vietnã)
10° - Templos de Bagan (Myanmar)

Os 5 lugares menos fotogênicos
1° - Detroit (EUA)
2° - Londres (Inglaterra)
3° - Luton (Inglaterra) e Milton Keynes (Inglaterra)
4° - Los Angeles (EUA)
5° - Nápoles (Itália)

http://g1.globo.com/turismo-e-viagem...-da-lista.html
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  #8  
Old Posted Feb 28, 2014, 11:03 AM
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Investimentos vão além do "ouro negro"

Ultrapassando o alcance do “ouro negro” que sustenta vários municípios da região há anos e que levou à mudança de perfil do Porto do Açu, investimentos estão sendo desenvolvidos no Norte/Noroeste Fluminense pelo governo do Estado para reduzir a dependência das economias dessas cidades. A afirmação é do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Júlio Bueno, em entrevista à Folha da Manhã, após visita técnica ao mega empreendimento em construção no Açu, em São João da Barra. Um exemplo das opções que vão além do petróleo é a construção, em Itaocara, de uma cimenteira, onde estão sendo investidos R$ 600 milhões e que vai gerar 350 empregos já a partir do segundo semestre deste ano.

Mudança de perfil do Porto do Açu e projetos além do chamado “ouro negro” — O Porto do Açu hoje se divide em duas partes. A primeira delas é a que está sendo finalizada pela Anglo American, com seu mineroduto, que vai trazer o minério de Minas Gerais e exportar pelo Açu. É um investimento de US$ 8 bilhões só no lado do Rio e que vai gerar centenas de empregos a partir da operação no final deste ano. Por conta desse investimento, certamente teremos uma pelotizadora a cabo do mineroduto, o que dá mais US$ 1 bi a US$ 2 bi de investimentos e outros empregos. Mas o Porto do Açu está identificando essa oportunidade do petróleo em um de seus terminais e deve explorar essa sua vocação potencial. Afinal, o porto estará de frente para o teatro de operações do pré-sal que acontecerão nos próximos anos e tem tudo para ser escolhido como o “porto do pré-sal” por sua localização e estrutura ideal para a instalação de novas empresas ligadas ao setor de subsea. Só lembrando que o pré-sal vai ser responsável por investimentos de US$ 55 bilhões por ano até 2035 e a maior parte disso será investida no Rio. A região Norte Fluminense será diretamente beneficiada por esses investimentos, que vão gerar empregos altamente qualificados. Além dessa revolução econômica que está acontecendo no Açu, há investimentos de outra ordem chegando para a região. Há, por exemplo, R$ 600 milhões que a Mizu está investindo em uma cimenteira em Itaocara, que vai gerar 350 empregos já a partir do segundo semestre. Isso é um investimento que impulsiona toda uma cadeia, direta e indiretamente.

Projetos no Norte/Noroeste Fluminense — Temos a área de rochas que acaba de ganhar um incentivo, que, acredito, vai alavancar as atividades e as exportações na região Noroeste, onde é reconhecido o Arranjo Produtivo Local (APL) de rochas ornamentais. Esse APL tem como principal centro produtor o município de Santo Antônio de Pádua, concentrando atualmente 154 empresas de extração e beneficiamento, com geração de R$ 64,5 milhões em renda e mais de seis mil postos diretos de trabalho. Acreditamos que isso deverá se multiplicar exponencialmente nos próximos anos. A indústria extrativa é uma das principais fontes de renda da região, respondendo por 12,5% do seu PIB, englobando 13 municípios, entre eles, Itaperuna, Bom Jesus do Itabapoana e Santo Antônio de Pádua.

Desenvolvimento levado a áreas de todo o estado do Rio — Evidentemente que há uma tendência de descentralização da economia que pode ser constatada nos últimos sete anos, além da diversificação das atividades. Hoje temos o polo automotivo, que está cada vez mais se adensando com a chegada de novos fornecedores à região do Médio Paraíba, no esteio das montadoras que atraímos para o estado. Há uma retomada da indústria do leite na região de Três Rios e há uma alteração sem precedentes na história do Rio de Janeiro sobre o que está acontecendo e vai acontecer na Baixada, após a inauguração do Arco Metropolitano. Dezenas de empresas já se instalaram ao longo do percurso do Arco e outras dezenas estão buscando áreas para se instalarem no local. Acredito que revertemos um processo de decadência e estagnação histórico no estado nos últimos anos. Nossa estratégia de atração de empresas, por exemplo, é confirmada com números da Junta Comercial. Atraímos, entre 2007 e 2013, 11 mil empresas de outros estados. No período de sete anos imediatamente anterior ao nosso governo, vieram para o Rio apenas mil empresas. E o mais interessante é que as atividades foram das mais diversas. Por exemplo, há décadas o Rio não atraía uma empresa no setor de alimentos. Nos últimos dois anos, atraímos investimentos de mais de
R$ 3 bilhões nesse segmento. E muitos ainda virão, porque há consumo no Rio, mas antes não havia política pública para atração desses recursos.

Busca por investimentos — É importante destacar a deferência do governo britânico em nos convidar para conhecer nossa estratégia de criação do cluster de subsea. Apresentamos nossos mecanismos de atração de empresas, a solidez de nossa agência de fomento que hoje está capitalizada e tem capacidade de financiar até R$ 5 bilhões em vez dos
R$ 5 milhões de sete anos atrás. Pelo menos cem empresas foram convidadas a assistir nossa apresentação e pelo menos 20 representantes deverão fazer rodadas de visita ao estado nos próximos meses. Estamos confiantes na atração desses investimentos e acredito que o Porto do Açu poderá ser um dos locais de interesse para essas empresas.

Visita ao Porto do Açu e à empresa NOV — Chego a dizer que fiquei emocionado de ver aquilo tudo começando a dar certo. Muito certo. A empresa inaugura agora em março, assim como a Technip, ambas inaugurando assim as atividades operacionais do próprio porto. Estamos apenas acertando a data. Mas a empresa é impressionante. Reproduz aqui a unidade que possui na Dinamarca, mas com capacidade ainda maior. Vai gerar 350 empregos diretos. Destes, pelos menos 100 já estão contratados entre pessoas nascidas na região de São João da Barra e de Campos. Eles estão, no momento, fazendo um treinamento na Dinamarca. Veja que maravilha, estão com bons salários, sendo bem qualificados. Isso é muito importante. E não são só esses empregos diretos e altamente qualificados. Vemos desde o segurança na entrada do porto, ao motorista da van, ao dono de um novo restaurante. Pessoas da região que estão tendo novas oportunidades de emprego e renda aqui mesmo na região, sem precisar sair daqui e buscar oportunidades em outros lugares.

Expectativas para o Porto do Açu após crise — O Porto do Açu é fato concreto. É uma realidade e essa realidade é irreversível. Pela sua estrutura, pelo seu porte, pela sua potencialidade e localização não há menor possibilidade de o porto ser um elefante branco. Pelo contrário. Ele deve ser um catalisador imensamente forte de novos empreendimentos e investimentos nos próximos anos. Estamos certos disso. Um bom exemplo é que mesmo no ano de 2013, quando dúvidas surgiram, o número de empregos diretos no porto saltou de 3.900 em janeiro para 6.300 em dezembro, o que demonstra que no balanço final as vagas continuam sendo geradas. O que houve no ano passado foi a crise econômica a partir do empresário Eike Batista, que foi provocada pela OGX e acabou comprometendo o estaleiro OSX, diretamente ligado à empresa porque seria seu supridor natural de plataformas e embarcações. Por enquanto, o estaleiro é o único empreendimento do porto ainda comprometido, já que as outras áreas foram compradas por outros investidores. Mas mesmo o estaleiro, eu acredito que terá uma boa destinação e já começa a despertar o interesse de investidores. Ora, se o Brasil pretende triplicar sua produção de petróleo nos próximos anos, precisará de equipamentos para isso e o estaleiro tem estrutura e localização excelentes. Mais cedo ou mais tarde isso será resolvido.

Dúvidas quanto ao futuro do distrito industrial de São João da Barra — O distrito industrial vai sair. Já está saindo. Como dissemos antes, a atração de empresas do setor de subsea é uma das alternativas que tem se revelado como vocação natural desse distrito. Há empresas em negociação com a Codin para se instalarem na região. Talvez tenha havido uma demora maior no cronograma que esperávamos inicialmente, mas estamos absolutamente confiantes. Além disso, é preciso lembrar que distritos industriais são desenvolvidos ao longo de décadas. Há distritos que a Codin administra no estado que levaram 20 anos para atingir o seu potencial máximo. Particularmente, acho que o distrito de São João da Barra tem potencial para ser mais rápido que isso, pela estrutura e pelas oportunidades oferecidas.

Novo perfil econômico — São João da Barra tem potencial para convivência entre todas as atividades, mas é claro que a região não pode deixar para trás o enorme potencial de geração de emprego qualificado e melhoria de renda que tem no momento com esses investimentos no Porto do Açu.

Estamos certos, por exemplo, de que a agricultura local está sendo respeitada, apesar do que alegam alguns movimentos partidários contrários ideologicamente ao desenvolvimento econômico. A Vila da Terra, onde foram assentadas as famílias de agricultores que estavam na região em que estamos implantando o distrito industrial, é um bom exemplo disso. Bem orientados por agrônomos, com estrutura de irrigação e ótima condição de terra, os agricultores produziram em 2013 20 toneladas de alimentos. Também estamos olhando para o setor canavieiro.

http://www.fmanha.com.br/economia/in...-do-ouro-negro
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  #9  
Old Posted Feb 28, 2014, 3:02 PM
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Sírio-Libanês chega ao Rio de Janeiro



O hospital paulistano Sírio-Libanês vai construir a primeira unidade no Rio de Janeiro. O novo hospital terá 200 leitos e será erguido na região portuária da cidade. As obras vão começar em 2015. O investimento deverá chegar a 500 milhões de reais — parte virá do próprio hospital e parte de doações de famílias cariocas. É mais um passo da expansão do Sírio, que havia anunciado a construção de um hospital em Campinas, no interior de São Paulo, e que até junho inaugurará sua nova ala na capital paulista, com mais 350 leitos. Em 2013, o Sírio cresceu 18% e faturou 1,3 bilhão de reais.

http://exame.abril.com.br/blogs/prim...io-de-janeiro/
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  #10  
Old Posted Feb 28, 2014, 9:00 PM
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Porto do Sudeste deve entrar em operação em agosto

Negociação entre LLX, de Eike, e o consórcio Mubadala-Trafigura foi concluída

Danielle Nogueira
Publicado: 27/02/14 - 14h19
Atualizado: 27/02/14 - 14h21


Porto instalado em Itaguaí pretende ser canal para escoamento do minério das empresas da região


RIO - O empresário Eike Batista deu mais um passo na sua estratégia de venda de ativos após o colapso do império “X” no ano passado. O consórcio formado pelo fundo árabe Mubadala e a trading holandesa Trafigura concluiu na quarta-feira a compra de 65% do Porto Sudeste, em Itaguaí (RJ). A operação, que inclui um aporte de US$ 400 milhões no porto, viabiliza uma área portuária nobre do estado. A expectativa é que o porto, exclusivo de minério de ferro, entre finalmente em operação em agosto de 2014, após sucessivos adiamentos.

O investimento total no porto é de cerca de R$ 4 bilhões. A cifra inclui o novo aporte e os recursos aplicados pela MMX, empresa de mineração de Eike que era dona do porto. A MMX ficará com 35% do terminal e terá direito a indicar um nome para o Conselho de Administração da empresa que administrará o porto, a PortCo. Não há restrições para que Eike assuma o único assento a que a mineradora terá direito. As demais seis cadeiras serão indicadas pelo consórcio, na proporção de 50% para cada.

De acordo com Mariano Marcondes Ferraz, membro do Conselho que representa a Impala, subsidiária da Trafigura que comandará a operação do porto, o terminal atingirá uma capacidade de embarque de sete milhões de toneladas de minério de ferro este ano. Em 2015, serão 35 milhões de toneladas e em 2016, 50 milhões de toneladas. Até lá, Ferraz estima que estejam trabalhando cerca de 400 funcionários no porto.

Há dois contratos já firmados, com a própria MMX e com a mineradora da Usiminas, para escoamento de 19 milhões de toneladas de minério por ano. No radar do novo consórcio estão novos clientes como Ferrous e Gerdau, que têm minas na região de Serra Azul (MG), onde ficam as minas da MMX e da Usiminas.

O porto pretende ser um canal para escoamento do minério das empresas dessa região, que hoje são reféns de Vale e CSN, as duas únicas empresas que têm terminal de minério de ferro no Estado do Rio.

– Estamos conversando com pequenas, médias e grandes mineradoras. Queremos ser uma solução logística para elas, com foco no mercado asiático, que é o mercado comprador – disse Ferraz.

Os US$ 400 milhões desembolsados pelo consórcio serão integralmente usados para terminar as obras do porto. Hoje, o percentual de execução das obras é de 75%. Além da injeção de capital, o consórcio está assumindo uma dívida de US$ 1,2 bilhão referente ao porto e à MMX. Assim, Eike se livra de contas a pagar a fornecedores. O consórcio não terá, porém, qualquer participação na MMX.

Trafigura e Mubadala também aceitaram assumir o pagamento do título MMXM11. A MMXM11 é uma das duas ações da MMX negociadas na Bovespa. Ela foi criada quando a MMX comprou o Porto do Sudeste da LLX (braço de logística do grupo).

Na época, todos os acionistas da LLX “ganharam” essa nova categoria de ações, que prevê o pagamento de um royalty trimestral de US$ 5 por tonelada de minério de ferro embarcada pelo porto a partir da geração de lucro bruto. Com o dólar alto, este era um passivo importante na negociação.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/por...#ixzz2ucUtsHRx
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  #11  
Old Posted Mar 5, 2014, 11:31 AM
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Eventos esportivos atraem R$ 40 bilhões em investimentos

28/02/2014 23:39:10
Eventos esportivos atraem R$ 40 bi em investimentos
Presente de aniversário da cidade vem em forma de obras, empregos e empreendimentos

O DIA
Rio - O volume de investimentos públicos e privados hoje no Município do Rio de Janeiro ultrapassa a cifra de R$40 bilhões, possibilitando a criação de 23 mil postos de trabalho. Essa quantidade de recursos aplicados consolidará o que a cidade tem de melhor em seus 449 anos de existência, comemorados hoje: a vocação para o setor de serviços, com destaque para turismo, gastronomia e hotelaria.

Para o economista Mauro Rochlin, professor de MBA da Fundação Getulio Vargas (FVG), o legado das Olimpíadas, que ocorrerão em 2016, será o impulso necessário para o salto qualitativo do Rio. “O Rio passa por uma enorme transformação, com investimentos em diversos segmentos da economia. Porém, o resultado só ocorrerá se realmente houver uma mudança de patamar do que a cidade é hoje, transformando-a no principal destino turístico do país”, aponta Mauro Rochlin.

Segundo ele, as atuais obras de infraestrutura e de mobilidade urbana em diversos bairros do município, assim como a expansão da rede hoteleira e a instalação de novos equipamentos culturais, como o Museu do Amanhã e o Museu da Imagem e do Som, têm a missão de estender o crescimento econômico para além de 2016.

“Tudo o que está sendo investido realmente terá desdobramento, trará o desenvolvimento que todos desejamos. Isso é o que todos esperam”, diz o economista. Secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno reforça que a vocação do Rio é o segmento de serviços.

Mas, ele aponta outros setores que também se expandem como o de tecnologia, no Fundão, o naval, e o distrito industrial de Santa Cruz, recuperando uma característica industrial, que se perdeu entre as décadas de 1980 e 1990. “Lá está surgindo a nova planta da BioManguinhos, a Rolls Royce de turbinas, entre outros investimentos”, explica Bueno. Ele cita, porém, que boa parte dos investimentos ocorre devido à relação entre as esferas de governo, federal, estadual e municipal.


Rede hoteleira atingirá 52 mil leitos em 2016

Os principais destaques da cidade nos últimos anos ficaram por conta da expansão da rede hoteleira, da valorização imobiliária e do avanço nas obras do Porto Maravilha. Para 2014, estão previstas a construção e adaptação de cinco mil novos quartos, segundo o Sindicato de Hotéis (SindRio). Hoje, o município tem 34.130 unidades. Para a Copa, espera-se chegar a 39,2 mil, sendo 26,6 mil em hotéis e 12,6 mil em albergues e pousadas.
Para 2016, a expectativa é de que a capacidade de hospedagem alcance 52,5 mil quartos, sendo 39,8 mil em hotéis e 12,8 mil nos demais estabelecimentos. “É interessante destacar o crescimento dos hostels, que foi bastante expressivo”, disse Pedro de Lamare, presidente do SindRio. O bairro com maior valorização na venda foi o Centro (204,11%). Para aluguel, Vila Isabel se destacou e foi o que mais encareceu (183,44%). Vice-presidente do Secovi, Leonardo Schneider cita como fatores as obras de infraestrutura, além de projetos como o do Porto.


Rio ganha com união política

Professor do Departamento de Sociologia e Política da PUC-Rio, Ricardo Ismael diz que, na medida que a cidade torna-se sede de uma Copa do Mundo e das Olimpíadas, é natural receber mais recursos federais. Porém, segundo ele, a aliança política estabelecida a partir de 2007 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o governo do estado beneficiou ainda mais a cidade do Rio, que passou por longos períodos de esvaziamento político e econômico.
O sociólogo lembra que o município perdeu muito quando deixou de ser Capital Federal, com a transferência de órgãos e servidores para Brasília. A situação se agravou depois com a fusão entre os estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, em 1975 e, posteriormente, com as disputas políticas, que criavam desavenças entre a União, o governo estadual e a prefeitura.
“Como o governo federal concentra a maior parte dos recursos, por meio da arrecadação dos tributos, ninguém quer brigar com a União. Mas, as transferências voluntárias de recursos ocorrem por critérios políticos. Assim, nos últimos anos, a cidade soube se aproveitar de aliança política circunstancial, quando o Lula se aproximou do Rio de Janeiro, já que São Paulo e Minas eram administrados pelo PSDB”, explica.

http://odia.ig.com.br/noticia/econom...stimentos.html
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  #12  
Old Posted Mar 5, 2014, 11:33 AM
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Rio terá roda-gigante na Baía de Guanabara

Rio de Janeiro terá roda-gigante na Baía de Guanabara
Cabines terão ar-condicionado e ingressos devem custar entre R$ 35 e R$ 40

Rio - Uma roda-gigante panorâmica com 54 metros de altura será instalada na Enseada de Botafogo em junho. Com investimento de R$ 7 milhões, ela terá 30 gôndolas, com nove lugares cada, e 11 minutos de giro. As cabines terão ar-condicionado e paredes de vidro, permitindo uma visão panorâmica do Pão de Açúcar, da Baía de Guanabara e do Cristo Redentor. Os ingressos deverão ficar entre R$ 35 e R$ 40.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira no Sambódromo por Sávio Neves, presidente do grupo Trem do Corcovado, uma das empresas envolvidas no projeto. “Será mais uma atração para os turistas que vêm ao Rio de Janeiro, dividindo com o Pão de Açúcar e o Cristo. Inicialmente, ela ficará instalada até o final das Olimpíadas, em 2016”, contou Neves.

Segundo ele, a área do entorno da roda-gigante, que ficará em um terreno do parque aquático do Botafogo, será revitalizada pela prefeitura e passará a se chamar mirante Mané Garrincha, com área de recreação infantil e academia da terceira idade.


http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de...guanabara.html
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  #13  
Old Posted Mar 6, 2014, 6:42 PM
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Obra do CVT Valença está em ritmo acelerado
Publicado em 24/02/2014, às 20h48



Vocacionado para atender as demandas de Moda e Serviços (setor de modelagem de vestuário) na cidade de Valença, o Centro Vocacional Tecnológico (CVT) Valença, está com o ritmo das obras avançado. Segundo o secretário de Ciência e Tecnologia, Gustavo Tutuca, em visita ao terreno para o acompanhamento do andamento das obras, revela que a previsão de entrega do centro é para o primeiro semestre de 2014.

- Estamos fazendo um investimento na ordem de R$3.397.467,98. Nossa projeção de atendimento será de 1.700 alunos/ano. Pelo andamento das obras iremos entregar ao cidadão Valenciano esse importante empreendimento educacional gratuito e de qualidade que o Estado oferece - declara o Gustavo Tutuca.

Valença possui cerca de 75 mil habitantes distribuídos em cinco distritos: Conservatória, Barão de Juparanã, Parapeúna, Santa Isabel do Rio Preto e Pentagna). Segundo o portal da Prefeitura de Valença, atualmente a cidade tem instalada 6 empresas de Confecção (ATS Modas, Plauem, Richard, Salinas, SKS Confecções e Zeus Indústria e Comércio) e gerando em torno de 615 empregos diretos para o setor de Moda.

http://diariodovale.uol.com.br/notic...#axzz2v2eVoikY
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  #14  
Old Posted Mar 6, 2014, 6:44 PM
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Ilha de Paquetá volta a ser opção de moradia para os cariocas

lha de Paquetá é opção para quem quer fugir dos imóveis caros e engarrafamentos do Rio
Bairro tem sido refúgio de cariocas que querem se livrar do tumulto da cidade

TAÍS MENDES
Publicado: 5/03/14 - 7h00


RIO — A 45 minutos de barca do Centro, a Ilha de Paquetá tem sido refúgio de cariocas que querem se livrar do tumulto da cidade, mas não querem ficar longe. A ilha de 4.500 habitantes, segundo o último censo, concorre hoje com Petrópolis e Teresópolis como opção para fugir dos congestionamentos, da violência e dos altos preços dos imóveis no Rio. Tanto que a empresa que faz mudanças para Paquetá está com a agenda cheia no sentido da ilha: de cada dez clientes, nove estão indo para lá, e apenas um está saindo. A melhoria do transporte, com mais horários de barcas e o retorno do catamarã, que reduziu o tempo de viagem de 70 para 45 minutos, foi fundamental, apesar das críticas quanto à pontualidade. Mas na ilha há problemas crônicos, como ocupação irregular de morros e sistema de saneamento precário.

Na única imobiliária local, não há mais imóveis para alugar. Para se ter uma ideia, o aluguel de um apartamento quarto e sala em Paquetá custa em média R$ 700, contra R$ 1.200 na Zona Norte do Rio. E uma casa com terreno de 300 metros quadrados, dois quartos, salão de jogos e garagem para barco, está à venda por R$ 800 mil, o valor de um apartamento com a metade desse tamanho na Zona Norte, por exemplo. Além da imobiliária, corretores independentes vêm tendo dificuldade para fazer novos negócios.

— Tenho 16 pessoas esperando para alugar casa na ilha. Aumentou a procura, hoje bem maior que a oferta — diz Lúcia Guimarães, que há 20 anos trabalha com imóveis em Paquetá.

Foi justamente o valor mais baixo dos imóveis que atraiu a médica Rose Souza para a ilha. Ela e o marido, José Venâncio, engenheiro aposentado de Furnas, mudaram para Paquetá há três meses, depois de, sem sucesso, tentarem comprar um apartamento no continente.

— Nosso dinheiro só daria para comprar um apartamento minúsculo na Zona Norte. Descobri que em Paquetá eu compraria um bem melhor, de dois quartos, e com varanda, que sempre foi o meu sonho — conta Rose. — Fico emocionada toda vez que vejo as pessoas sentadas na porta de casa, as crianças brincando nas ruas tarde da noite, sem qualquer perigo. E aqui curei minha insônia.

Ela só se queixa dos frequentes atrasos das barcas. Há quem reclame da presença de ambulantes. Mas a maioria não se incomoda, pois com eles é possível comprar água ou lanches.

Em nota, a CCR Barcas reconheceu que há problemas, mas ressaltou que vem trabalhando para solucioná-los. E informou que as embarcações tradicionais não têm infraestrutura para comportar lanchonetes.

Projetos de revitalização vêm ganhando espaço na região

Apesar dos problemas, as melhorias falam mais alto e têm atraído de volta antigos moradores. Como Afonso Fernandes, aposentado da Petrobras, e sua mulher, a professora Luiza Fernandes. Eles retornaram a Paquetá depois de ficar fora por seis anos.

— Fomos embora em 2008, depois de dez anos morando aqui. A ilha estava abandonada. O mercado era ruim, e os horários das barcas, piores ainda. Fugimos para Petrópolis — conta Afonso.

Luiza argumenta que, além da melhoria do comércio e do transporte, a presença de pessoas interessadas em desenvolver novos projetos na ilha contribuiu para a decisão:

— Há um grupo interessado na revitalização de Paquetá, com projetos culturais, de esporte e lazer, que não havia antes.

No último dia 25, por exemplo, a Orquestra Jovem Paquetá iniciou uma turnê pela Alemanha. E o evento Domingo no Darke promove, a cada três meses, atividades de cultura e lazer no parque municipal Darke de Mattos. Sílvio Oliveira, presidente da Associação de Moradores de Paqueta, comemora os avanços, mas ressalta que ainda há muitos problemas.

— Tem vindo um grupo interessante de pessoas para cá, que trabalha na área de cultura, promove ações comunitárias — explica Oliveira. — Mas os problemas são muitos. Paquetá esteve muito tempo abandonada pelos órgãos públicos. E tudo é muito lento. O prefeito visitou a ilha no ano passado e fizemos uma série de pedidos, que estão encaminhados, mas ainda precisam vencer a burocracia, como a reforma do Solar Del Rey, um casarão tombado que queremos transformar em um centro cultural.

Retorno dos turistas

Segundo a administradora regional, Janaína Marques Campos Wisnesky, haverá melhorias este ano, incluindo a reforma da cocheira e a regulamentação do transporte de charretes, alvo de denúncias de maus-tratos aos animais.

— Em 2013 solicitamos à prefeitura uma lista de melhorias. Mas os projetos só puderam ser incluídos no orçamento deste ano. O do Solar, por exemplo, está em fase final de adequação — explica.

Há promessas também na oferta de serviços públicos. A água, que antes chegava só uma vez por semana, agora é abundante. Já o saneamento continua um problema. Não é raro ver despejo de esgoto no mar ou nas ruas da ilha. A Cedae, porém, diz que as obras de saneamento, que começaram em dezembro de 2013, devem ser concluídas no início do segundo semestre.

Os turistas percebem as mudanças. Depois de três anos sem visitar Paquetá, Zilda Lemos, moradora da Barra da Tijuca, levou a filha Marcela lá:

— As areias das praias e as ruas estão mais limpas. Se a Baía de Guanabara não fosse poluída, seria um paraíso!


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/ilha-de-...#ixzz2v802DosF
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  #15  
Old Posted Mar 6, 2014, 6:46 PM
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Com 30 anos de atraso , metrô inaugura nova estação na Tijuca

Após espera de 30 anos, estação Uruguai do metrô será inaugurada
Abertura está prevista para a segunda quinzena deste mês
Moradores da região da Muda comemoram a novidade
Tijucanos lembram promessa após inauguração da Afonso Pena, São Francisco Xavier e Saens Peña


Maurício Peixoto
Publicado: 6/03/14 - 5h00
Atualizado: 6/03/14 - 9h05



RIO - ‘Atenção, senhores passageiros. Próxima parada: Uruguai. Estação final. Desembarque pelo lado esquerdo." Após 30 anos de espera, finalmente os trens chegarão à estação Uruguai do metrô, cuja inauguração está prevista para a segunda quinzena deste mês. Moradores e comerciantes da região da Muda e da Usina contam como a novidade influenciará suas vidas.

O advogado Carlos dos Santos, de 73 anos, morador da Rua Uruguai próximo à Homem de Mello, afirma que aguardou 30 anos pela abertura da estação. Ele se lembra quando, na entrega das estações Afonso Pena, São Francisco Xavier e Saens Peña, em 1982, o então presidente, João Figueiredo, no discurso de inauguração, prometeu que a linha seria estendida até a Rua Uruguai a partir do ano seguinte.

— Não sei por que a ideia não foi para a frente. Acabou caindo no esquecimento — diz, relembrando um fato curioso. — O projeto na época visava à extensão até a esquina da Rua Uruguai com a Conde de Bonfim. A realidade é que ela hoje só foi até a Itacuruçá. Até entendo, pois já havia uma escavação da Saens Peña até ali, chamada de Rabicho da Tijuca, onde os trens eram guardados. Se fosse até a Uruguai seriam gastos mais alguns milhões com escavações e desapropriações. Mas está de ótimo tamanho — diz.

Colecionador de tudo o que remeta ao Rio Antigo e à Tijuca, Santos tem até hoje panfletos, bilhetes e carteiras do metrô daquela época.

— Eu morava na Rua Henry Ford, a poucos metros da Saens Peña. Foram cerca de cinco anos de obras e muitos transtornos. O governo distribuiu panfletos informativos, e bilhetes e carteirinhas para os moradores da região pegarem conduções gratuitamente, como uma maneira de ressarcir os prejuízos causados pelas obras. Aqui não houve isso, mas o transtorno daquela época nem se compara com o atual. A tecnologia e os tempos são outros — relembra.

Os tijucanos da nova geração também sentirão o prazer de ver o nascimento de uma nova estação. É o caso do despachante Paulo Roberto Júnior, morador da Dona Delfina, e do engenheiro Robson Fontinele, que reside na Conde de Bonfim, na esquina com a Marechal Trompowsky, na Muda. Ambos com 27 anos, usam os serviços do metrô diariamente para irem ao trabalho. Eles afirmam que a novidade caiu como uma luva.

— Acho que esse fato é histórico para a cidade e para o bairro, como na inauguração em 1982. Para nós, haverá economia de tempo e dinheiro. Além de mais conforto. Hoje, temos de pegar uma integração até a Saens Peña, o que custa mais caro. O trânsito na Conde de Bonfim está muito ruim. Demoramos quase 15 minutos nesse trajeto. Com a estação, desembarcarei na porta de casa — comemora Júnior.

Já Fontinele andará cerca de 500 metros. Uma desafogo para quem estava caminhando quase dois quilômetros.

— Está ótimo. Saí ganhando. Devido ao tráfego congestionado, tenho feito a pé o trecho entre a Saens Peña e minha casa. Acho que todos os moradores da região da Muda estão contentes com a nova estação Uruguai — diz.

A comerciante Rosa Castro comemora a novidade, mas com um pé atrás. Ela acha que, com o aumento do movimento, sua loja de roupas poderá sair lucrando. Porém, faz um apelo aos órgãos públicos: que deem mais atenção à região.

— Na Saens Peña vejo muitos guardas municipais coibindo o comércio de ambulantes e os trombadinhas. Espero que eles não esqueçam as imediações da Rua Uruguai. Quando o fluxo de pessoas aumenta, é preciso ficar atento para que também não vire uma bagunça — cobra.

Tatuzão dispensado das obras

A quarta estação da Tijuca, assim como disse Carlos Santos no começo da reportagem, foi construída onde era o chamado Rabicho da Tijuca, uma área escavada de cerca de um quilômetro entre a Saens Peña e a Rua Itacuruçá, onde os trens ficavam guardados. Devido a isso, o famoso “tatuzão” não precisou ser usado.

— Sem dúvida, aproveitar o trecho já escavado adiantou e ajudou muito nas obras. Ganhamos tempo e dinheiro — diz Joubert Flores, diretor de engenharia do metrô.

O Rabicho tem dois andares: embaixo ficará a plataforma; na parte superior, onde funcionava um estacionamento para carros, uma área permaneerá como espaço para vagas, coordenado por uma empresa terceirizada que ainda está em processo de licenciamento; e na outra serão construídos 200 metros de mezanino.

O empreendimento, que custou cerca de R$ 260 milhões aos cofres públicos, ocupa área total de sete mil metros quadrados. A plataforma tem 300 metros de extensão. São cinco acessos: um na Rua Dona Delfina, e dois na Itacuruçá e na Conde de Bonfim, próximos à Visconde de Cabo Frio.

Os passageiros utilizarão dez escadas rolantes e seis elevadores (quatro no nível rua/mezanino e dois no nível mezanino/plataforma, sendo estes exclusivos para pessoas com deficiência). Deficientes visuais contarão com piso podotáctil em toda a estação.

— Tivemos uma grande preocupação com a questão da acessibilidade — assegura o diretor de engenharia.

Depois de quase quatro anos de obras (iniciadas no primeiro semestre de 2010), a estação havia sido prometida apenas para dezembro de 2014, mas o trabalho foi intensificado para atender à demanda gerada pela Copa do Mundo, a ser realizada nos meses de junho e julho.

— As obras físicas estão concluídas desde fevereiro. Só estamos fazendo os retoques finais e alguns testes operacionais para enfim entregar a estação à população carioca, principalmente aos tijucanos, que estão ansiosos para essa inauguração — explica Flores.

A nova linha é também uma aliada da sustentabilidade: quando estiver em funcionamento, a estação vai propiciar uma redução de 46% na quilometragem percorrida pelos ônibus de integração (de 132 mil quilômetros/mês para 71 mil quilômetros/mês), gerando uma diminuição na emissão de gás carbônico na região.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/bairros/...#ixzz2vBvfPw30
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  #16  
Old Posted Mar 27, 2014, 9:00 PM
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VLT é apresentado no Rio

Veículo Leve sobre Trilhos que será usado no Rio é apresentado.

Transporte vai ligar Zona Portuária ao Aeroporto Santos Dumont.
Sistema de pagamento será feito pelo Bilhete Único Carioca.

Do G1 Rio



Foi apresentado nesta quinta-feira (27) o modelo do Veículo Leve sobre Trilhos - o VLT - que vai ligar a Zona Portuária ao centro financeiro e ao Aeroporto Santos Dumont, além de integrar ônibus, Metrô, trens e barcas. O VLT terá capacidade para transportar cerca de 300 mil pessoas por dia.

O VLT é descrito pelos responsáveis como uma versão moderna do tradicional bonde. Um modelo com tamanho original foi apresentado para jornalistas. A tecnologia é de uma empresa francesa que será responsável pela entrega das cinco primeiras composições.

Outras 27 composições serão produzidas no Brasil, com transferência de tecnologia. Nos vagões, os passageiros vão seguir a 17 km por hora sem passar por catracas nem por cobradores. O sistema de pagamento será pelo Bilhete Único Carioca, como informa o RJTV.

A função principal do novo sistema é integrar os diferentes meios de transporte público que funcionam nestas áreas: trens, barcas, metrô e ônibus. Concessionárias que operam esses serviços se juntaram e formaram um consórcio que vai administrar o VLT por um período de 25 anos.

O projeto prevê seis linhas e 42 paradas em 28 quilômetros de trilhos, com capacidade para transportar cerca de 300 mil pessoas por dia. O investimento é de R$ 1,2 bilhão, divididos entre o Ministério das Cidades e o grupo de empresas que tem a concessão da Prefeitura do Rio.
“A gente deve estar já no final do ano que vem com as primeiras linhas começando a operar. E à medida que for entrando 2016 vamos ter as linhas todas operando”, informou o prefeito Eduardo Paes.

A réplica está aberta à visitação pública no pátio externo dos galpões da Gamboa, ao lado da Cidade do Samba, na Zona Portuária, das 9h às 20h.

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/n...resentado.html
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Old Posted Apr 7, 2014, 7:04 PM
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Rolls-Royce investirá R$ 80 milhões em fábrica no Rio

Rolls-Royce investirá R$ 80 milhões em fábrica no Rio
07 de abril de 2014 | 11h 45

RIO - O grupo britânico Rolls Royce anunciou, na manhã desta segunda-feira, 7, a instalação de uma fábrica de propulsores marítimos em Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio. Com investimento de R$ 80 milhões, a nova fábrica será implantada em maio e fará as primeiras entregas em janeiro de 2015. O foco da unidade será atender aos requisitos de conteúdo local para os contratos de construção naval voltados para o Pré-sal.

O anúncio foi feito hoje pelo presidente do grupo para América Latina, Francisco Itzaina, pelo diretor da área naval, Paulo Rolim, e pelo ministro de Finanças do Reino Unido, George Osborne. Segundo o ministro, a fábrica reforça a parceria de "longo prazo" entre a companhia e o País.

"É uma oportunidade de dar suporte a uma grande companhia britânica em seus investimentos no Brasil. Esta é a grande cooperação que gostamos de ver entre os países, e espero ver ainda muito mais forte", ressaltou.

O presidente do grupo na América Latina ainda destacou que a nova fábrica visa atender aos desafios do País, com o pré-sal e a melhoria da produtividade. A empresa já possui contratos para fabricação de equipamentos a duas embarcações da Petrobras. Segundo Francisco Itzaina, um terço das oportunidades no mercado offshore estão no Brasil.

"Você pode reagir a uma necessidade de conteúdo local ou você pode ter um compromisso realmente importante com o desenvolvimento do setor e do País, e é onde a Rolls-Royce se coloca", afirmou o executivo. "Esta fabrica é parte desse desafio. E com ela, chegaremos aos percentuais requeridos de conteúdo local", completou.

Itzaina também reforçou a demanda do País por produtividade como o "maior desafio" na economia brasileira. "O País está muito atrás na área. A base do crescimento no País está na melhora da produtividade. Automação é fundamental para continuar na trajetória de melhoria na competitividade, mas também treinamento", avalia.

O executivo destacou o Centro de Treinamento que o grupo inaugurou, em março, em Niterói, para capacitar os operadores dos equipamentos da Rolls Royce. Com investimento de R$ 8,5 milhões, o centro capacita anualmente 700 trabalhadores. Segundo Itzaina, o numero pode aumentar em quatro vezes com a operação da fábrica.

"Qualquer iniciativa em termos de produtividade dá imediato resultado, e estamos contribuindo na área de treinamento. Estamos conversando com ANP e outros atores do setor, pois o Centro de Treinamento é um esforço para consolidar a empresa, mas também com pouca rentabilidade para a empresa, está é uma das áreas que deveria ter incentivo".

As conversas, segundo ele, poderiam gerar um "pacto social" entre empresários, governo e agencias reguladoras para garantir um avanço no setor. "Estamos fazendo isso ''empurrados'' pela situação, mas precisaríamos conceituar isso como sociedade", completou.

Além da Petrobras, com duas encomendas, a companhia tem também contratos com a Sette Brasil, com sete embarcações e um colume de US$ 100 milhões. As entregas estão previstas para o primeiro semestre de 2015, chegando até 2016. Além dessas encomendas, a empresa negocia contratos para outras embarcações, que podem ser montadas na nova fábrica. O grupo também já atua na área de reparos e produção de outros equipamentos.

"O contrato é um alavancador, não se faz uma fabrica apenas com um contrato. Nosso compromisso é de longo prazo, vemos um horizonte de muitas oportunidades", afirmou Paulo Rolim, diretor da área Naval da companhia no Brasil. "É um compromisso com o País, estamos vendo o futuro", completou.


http://economia.estadao.com.br/notic...o,181298,0.htm
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Old Posted Apr 7, 2014, 11:14 PM
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Novo Moinho Fluminense será em Duque de Caxias

A maior cidade da Baixada Fluminense, e uma das mais importantes do Estado, segue atraindo grandes investimentos das principais empresas do país e do mundo. O prefeito Alexandre Cardoso anunciou nesta segunda-feira (07/04), o investimento de R$ 500 milhões da Bunge Brasil, uma das maiores empresas de alimentos e líder do agronegócio do país, para construção do novo Moinho Fluminense. O empreendimento, que ficará no bairro Parque Duque, será o maior investimento mundial da Bunge nesta área. O novo moinho será o mais moderno da América Latina, e poderá moer mais de 600 mil toneladas de trigo por ano.

As obras devem ser iniciadas no próximo mês de maio com previsão de conclusão para agosto de 2016, gerando cerca de 1.600 empregos diretos e indiretos. Após a finalização do projeto, 300 profissionais especializados serão alocados na unidade de Caxias. A chegada deste investimentos reforça o trabalho e a atuação do prefeito Alexandre Cardoso para o desenvolvimento econômico do município, atraindo desta forma empresas de renome nacional e internacional (Coca Coca, Rolls-Royce, Arcelor Mital, entre outras), que juntos contribuem para o crescimento cada vez maior do município.

“É importante que a população tenha conhecimento da grandeza destes investimentos. Isso influencia na melhoria da qualificação da produção e da tecnologia de Caxias. Estamos falando de uma empresa referência no mundo em sua área”, disse o prefeito Alexandre Cardoso, que aproveitou para estreitar os laços com a empresa visando no futuro firmar uma parceria através de um programa de qualificação profissional para os caxienses no ramo das padarias e panificadoras.

Os executivos da Bunge, o gerente de Serviços de Distribuição, Márcio Silva e o diretor de Relações Institucionais, Níveo Maluf, fizeram uma apresentação com a história da empresa, fundada em 1818, na Holanda, e com 127 anos de atuação no Brasil. No país, a Bunge é uma das principais empresas de agronegócio e alimentos, com cerca de 20.000 colaboradores, e é líder em originação de grãos e processamento de soja e trigo, na fabricação de produtos alimentícios e em serviços portuários. Desde 2006, atua também no segmento de açúcar e bioenergia. Destaca-se nas áreas da indústria, consumo, panificação, confeitaria, e refeição, com marcas bem conhecidas do público nacional, como, Delícia, Salada, Soya, Primor, All Day, Salsaretti e Etti.

“Nossa missão é melhorar a vida, contribuindo para o aumento sustentável da oferta de alimentos e bioenergia, aprimorando a cadeia global de alimentos e do agronegócio. O trigo está no DNA da Bunge. A escolha de Duque de Caxias foi estratégica, sendo a cidade que ofereceu as melhores condições de atuação e logística para receber a transferência do atual Moinho Fluminense e o Centro de Distribuição Rio, que serão transferidos para uma área de 90 mil metros quadrados. A Rodovia Washington Luiz já é conhecida como a esquina do Brasil”, destacou o diretor Níveo Maluf.

“No futuro a Rodovia Washington Luiz será conhecida como a mãe da logística do País”, ressaltou o prefeito Alexandre Cardoso.O prefeito Alexandre Cardoso destacou a importância da empresa no mercado nacional

Marcaram presença na cerimônia do lançamento do investimento, a primeira-dama e secretária de Ações Institucionais e Comunicação, Tatyane Lima, o secretário de Governo, Luiz Fernando Couto, o secretário de Controle Interno e Sistemas, Júlio Lagun, o novo secretário de Desenvolvimento Econômico, Paulo César de Oliveira, e os vereadores, Carlos Jesus, e o presidente da câmara, Eduardo Moreira.O prefeito Alexandre Cardoso destacou a importância do investimento para o crescimento do município

“Chegar ao município no dia em que Caxias sela um investimento desta magnitude, não poderia começar melhor”, concluiu Paulo César Oliveira, que substituiu Pedro Paulo Novellino, que também participou do evento, na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico.
http://duquedecaxias.rj.gov.br/porta...ico&Itemid=287
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