HomeDiagramsDatabaseMapsForum About
     

Go Back   SkyscraperPage Forum > Regional Sections > América Latina > Brasil > Notícias do Brasil - Imprensa Nacional


Reply

 
Thread Tools Display Modes
     
     
  #21  
Old Posted May 26, 2011, 4:48 PM
Fullgencio's Avatar
Fullgencio Fullgencio is offline
Registered User
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília (DF)
Posts: 112
INCC-M acelera para 2,03% em Maio

http://www.financeone.com.br/noticia...elera-em-maio/

Isso é complicado. Reajusta todos os contratos na planta. Se continuar asssim vai complicar a vida de quem está comprando na planta.
Reply With Quote
     
     
  #22  
Old Posted Sep 18, 2011, 10:38 PM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,478
Eu vou morrer de rir, quando estourar a bolha de agio e dos residenciais com serviços. Já tem gente tentando vender o agio de certos residenciais com serviços administrados pela HPLUS e não estão tendo retorno esperado, vou assistir a bolha explodir de camarote.
Reply With Quote
     
     
  #23  
Old Posted Sep 19, 2011, 11:58 AM
Fullgencio's Avatar
Fullgencio Fullgencio is offline
Registered User
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília (DF)
Posts: 112
O mercado imobiliário parece estar em alerta. Embora não haja garantias de que uma bolha imobiliária possa estourar em breve, há quem já esteja preparado.

De uma maneira muito simplificada, bolha imobiliária se dá quando a oferta de imóveis é maior do que a demanda de compradores. O que culmina na desvalorização das construções. Foi o que aconteceu durante a crise econômica iniciada nos Estados Unidos, em 2007.



Há quatro anos na América havia uma grande quantidade de liquidez (dinheiro disponível para empréstimo), inclusive para empréstimos "subprime", chamado de segunda linha. O subprime é considerado de risco maior, já que é oferecido para pessoas com histórico de inadimplência. Como o perigo é maior, a taxa de juros acompanha esse risco. Esse tipo de empréstimo é bem quisto por gestores, devido à grande lucratividade.

A gota d'água da tensão mundial foi quando o banco francês BNP Paribas anunciou que estava congelando os saques de três de seus fundos de investimentos, esses recursos estavam aplicados nas operações hipotecárias nos EUA. Eis que a partir desse momento as taxas de inadimplência superaram as expectativas. Quem tinha reservas de dinheiro passou a não querer emprestar e quem precisava não sabia onde conseguir. Com a intenção de incentivar o consumo, os bancos centrais do mundo passaram a emprestar dinheiro para os bancos.

O que é comum nesses casos é que investidores passem a colocar seus papéis à venda. E aumentando a oferta com baixa demanda, a tendência é a desvalorização. Foi exatamente isso que aconteceu com o setor imobiliário. Havia muitos imóveis à venda e poucas pessoas com recursos para comprar.

Nos últimos anos a economia nacional cresceu bastante. A classe média já é maioria no Brasil. Com mais recursos é comum que todos partam em busca do sonho da casa própria. O que vem chamando atenção de especialistas é o preço exagerado do m2. Segundo uma pesquisa do EXAME/Ibope, os preços dos imóveis subiram uma média de 24,7% no último ano em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. O Dr. João da Rocha Lima Jr., Professor Titular de Real Estate, afirma que o aumento de preços não é o suficiente para caracterizar a bolha imobiliária.

"Há alguns segmentos de mercado que estão um pouco acima do que seria aceitável por seu preço de custo", diz o professor. Os donos de construtoras estão alegando que por venderem algo que ainda não foi construído, muitas vezes acabam saindo no prejuízo. "O preço que é fechado no contrato é o de orçamento, muitas vezes ele é extrapolado e a construtora termina com a uma margem de lucro menor do que a prevista", justifica Dr. João da Rocha Lima Jr.

O professor diz que esse aumento era justificado até o final do ano passado e que 2011 já aponta um aumento considerável. Devemos dobrar a atenção caso os preços continuem subindo. Até o presente momento não há com que se preocupar. "Além disso, uma bolha imobiliária oferece risco aos investidores, dificilmente chegaria a prejudicar a população no geral", finaliza o Dr. João Rocha Lima Jr.

Fonte: Terra
Reply With Quote
     
     
  #24  
Old Posted Sep 21, 2011, 1:49 AM
Fullgencio's Avatar
Fullgencio Fullgencio is offline
Registered User
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília (DF)
Posts: 112
BC descarta formação de bolha no mercado de imóveis

Brasília - O diretor de fiscalização do Banco Central, Anthero de Moraes Meirelles, descartou hoje a existência de formação de uma bolha no mercado imobiliário brasileiro. "Não é um elemento que nos cause preocupação ou que seja um risco para a estabilidade do sistema", afirmou durante uma entrevista coletiva. "Não existem elementos que sugiram formação de uma bolha", completou.

Meirelles salientou que o surgimento de uma bolha no setor está fora do foco agora porque, no Brasil, há aumento de renda, maior poder aquisitivo e maior bancarização. "Não temos no Brasil nenhum movimento fora dos padrões e nenhum movimento que indique (uma bolha)", avaliou. Isso porque, de acordo com ele, as regras de concessão de crédito no País são restritivas. O Brasil adota uma oferta de crédito conservadora, mais voltada para a aquisição da primeira moradia em quase todos os casos. Além disso, segundo o diretor, o financiamento médio é de 65% do valor do imóvel.

Em 2005, conforme dados do Banco Central, o crédito imobiliário representava 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) e hoje está em torno de 4%. Atualmente, o crédito imobiliário representa 8% da carteira total de crédito do sistema financeiro brasileiro. "Em relação ao G-20 (grupo dos 20 países mais ricos do mundo), há potencial grande de crescimento", considerou. Isso porque, segundo o diretor, a classe média começa a ter condições de adquirir sua casa própria. Apesar de a inadimplência estar aumentando, o indicador também não traz temor para o BC, na avaliação de Meirelles. "É um aumento que está se dando, mas devido a um acompanhamento de renda maior, de emprego maior, crescimento econômico e crescimento sustentável."

O diretor salientou que, com as medidas macroprudenciais adotadas no final do ano passado, a velocidade de crescimento do crédito geral arrefeceu, ficando em linha com uma trajetória de expansão em ritmo mais moderado e sustentável. Ele salientou que o saldo das operações de crédito ao final de junho era de R$ 1,83 trilhão, o que representa 47% do PIB ao final do semestre.

Segundo o diretor, o crédito para aquisição de veículos foi um dos itens mais afetados com as medidas. "(O crédito) vinha crescendo de maneira acelerada e agora está arrefecido", disse, acrescentando que comportamento similar foi percebido no caso do crédito consignado e o voltado às pessoas físicas.

Fonte: Veja
Reply With Quote
     
     
  #25  
Old Posted Sep 21, 2011, 7:50 AM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,478
Em Brasília a BOLHA é de AGIO e tambem de RESIDENCIAIS COM SERVIÇOS e KITINETES. Eu quero assistir de camarote a ruína de uma certa empresa de residenciais com serviços. Ainda mais que a FIFA, conseguiu registrar no IPI as palavras COPA DO MUNDO, 2014 e entre outras. Então essa empresa que não é PARCEIRA da FIFA, não vai estar no Caderno Mundial de divulgação de Brasília para o Mundial, só vai ter espaço para empresas parceiras, a única em Brasília, que está nela é apenas a NOBILE. O resto nenhuma está, nem os empreendimentos do PO estão.

Hahahahah
Reply With Quote
     
     
  #26  
Old Posted Sep 21, 2011, 11:58 AM
Fullgencio's Avatar
Fullgencio Fullgencio is offline
Registered User
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília (DF)
Posts: 112
Quote:
Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
Em Brasília a BOLHA é de AGIO e tambem de RESIDENCIAIS COM SERVIÇOS e KITINETES. Eu quero assistir de camarote a ruína de uma certa empresa de residenciais com serviços. Ainda mais que a FIFA, conseguiu registrar no IPI as palavras COPA DO MUNDO, 2014 e entre outras. Então essa empresa que não é PARCEIRA da FIFA, não vai estar no Caderno Mundial de divulgação de Brasília para o Mundial, só vai ter espaço para empresas parceiras, a única em Brasília, que está nela é apenas a NOBILE. O resto nenhuma está, nem os empreendimentos do PO estão.
Bolhas de ágios sempre se formam e empreendimentos com centenas ou milhares de unidades à venda. E isso só acontece no PP no caso de kitinetes, mas não nos blocos normais. Assim, acho que podem ser formadas bolhas de ágios transitórias em Águas Claras, Samambaia, e PP no caso de kitinetes. Não acredito em bolha de ágios no Noroeste.


Preço de apartamentos aumenta até 80%

Quem está em busca de apartamentos para comprar na cidade de São Paulo encontra preços até 80% maiores do que há 12 meses, segundo estudo exclusivo feito para o JT pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com base em dados do site de classificados de imóveis Zap. A pesquisa não inclui unidades na planta.
O maior aumento foi registrado em imóveis de 4 dormitórios na Vila Olímpia, cujo valor médio do metro quadrado subiu até 79,80% no mesmo período, de R$ 4,4 mil para R$ 7,9 mil. A segunda maior alta ocorreu com apartamentos de 3 quartos na região dos bairros da Luz e do Bom Retiro, cujo preço subiu 68,9% no período, de R$ 2,4 mil para R$ 4,1 mil o m² (veja tabelas nessa página).
“São bairros que vêm se valorizando de maneira abrangente. Na Vila Olímpia, imóveis não apenas de 4 dormitórios, mas também com 3 e 1 quartos estão entre os que mais se valorizaram na capital. O mesmo ocorre com a região do Bom Retiro e da Luz”, diz o coordenador do índice de preços de imóveis Fipe-Zap, Eduardo Zylberstajn.
O professor do núcleo que analisa o mercado imobiliário na Escola Politécnica da USP, João da Rocha Lima, aponta que a valorização destes distritos está ligada à facilidade de transporte. “A Vila Olímpia tem muitas unidades comerciais. Como há pouca oferta de imóveis residenciais na região, há uma valorização. Para se deslocar pouco até o trabalho, existe um preço. Já a região do Bom Retiro e da Luz começa a ser ocupada e encontra espaço para aumento de preços”, explica.
Outras regiões que tiveram as maiores altas são casos pontuais e estão geralmente ligadas à pouca oferta e muita demanda por determinado tipo de imóvel na região.
Já o preço de apartamentos com 1 dormitório na Vila Madalena e apartamentos com 4 dormitórios no Jaraguá, Mandaqui, Fazenda Morumbi – Jóquei Clube e Vila Formosa aumentaram, no máximo, 8,4% no período.
“São regiões que já se valorizaram muito e não encontram mais espaço para aumentos de preços. É o caso de apartamentos de 1 quatro na Vila Madalena, cujo preço médio está em torno de R$ 7 mil o m². Além disso, imóveis de 4 e 3 dormitórios perdem espaço para 1 e 2 dormitórios, que tendem a se valorizar mais por conta do preço menor e da tendência de famílias menores, que têm filhos cada vez mais tarde”, afirma Zylberstajn.
De 233 regiões da cidade analisadas no levantamento da Fipe, 33 tiveram crescimento acima de 36% e em 97 os preços subiram menos de 25%. Em 102 regiões, os valores médios tiveram aumento de 25% a 35%. Zylberstajn considera a alta, em média, expressiva.
“Nos últimos três anos há uma escalada dos preços, que mais que dobraram em algumas regiões desde então. Se a alta já passou do razoável não dá para afirmar, mas a tendência é que os preços em regiões que tiveram aumentos mais fortes tendam a ter uma acomodação, enquanto regiões que cresceram na média, até 30%, ainda encontrem espaço para aumento de preços.”

Fonte: Estadao
Reply With Quote
     
     
  #27  
Old Posted Sep 21, 2011, 12:04 PM
Fullgencio's Avatar
Fullgencio Fullgencio is offline
Registered User
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília (DF)
Posts: 112
Crise imobiliária nos EUA durará anos, preveem economistas

Economistas, construtoras e analistas de crédito imobiliário estão prevendo que a fraqueza da economia americana vai deprimir os preços de imóveis durante anos, restringindo o consumo nos Estados Unidos, causando mais execuções judiciais de imóveis e reduzindo a perspectiva de uma recuperação sustentável.


Coincidentemente, o ministro Guido Mantega disse ontem em Nova York que enquanto os EUA não resolverem sua crise imobiliária há poucas esperanças de que o câmbio se estabilize e o Brasil não tenha mais de tomar medidas para evitar a valorização do real.

A expectativa é de que os preços de imóveis caiam 2,5% este ano e subam só 1% ao ano nos próximos 5 anos, segundo uma recente pesquisa com 100 economistas. Os preços já caíram 31,6% desde seu pico, em 2005, de acordo com o índice Case-Shiller, da Standard & Poor's, que inclui 20 cidades.

Se a previsão dos economistas for correta, isso significa que o setor imobiliário tem à frente uma década perdida em que, entre 2005 e 2015, os preços só recuperarão uma pequena fração do que foi perdido, deixando proprietários com pouco ou nenhum patrimônio em seu imóvel . A pesquisa foi feita pela MacroMarkets LLC, que cria títulos de investimento que permitem a investidores apostarem na direção de vários ativos, inclusive imóveis residenciais.

O estouro da bolha imobiliária nos EUA esfriou o consumo no país — o mais forte condutor do crescimento econômico americano —, com a erosão do patrimônio imobiliário contribuindo para o chamado efeito de reversão da riqueza, que leva as pessoas a gastarem com cautela porque se sentem mais pobres.

Um em cada cinco americanos que têm uma hipoteca deve mais que o valor do imóvel, e cerca de US$ 7 trilhões em patrimônio de proprietários de imóveis foram perdidos. O patrimônio imobiliário, que era 59,7% do valor das residências em 2005, agora não passa de 38,6%.

"Com toda a turbulência econômica, tanto doméstica quanto internacional, não há muita coisa que aponte para uma melhora do mercado imobiliário no futuro próximo", disse Ara Hovnanian, diretor-presidente da Hovnanian Enterprises Inc., uma das maiores construtoras americanas.

Embora os preços de imóveis não estejam caindo tanto quanto em 2008, uma preocupação é que mesmo quedas mais modestas se realimentem, levando mais proprietários para o vermelho e exacerbando a força negativa causada por mais execuções judiciais. Isso, por sua vez, leva bancos a apertarem a concessão de crédito, enxugando ainda mais o grupo de potenciais compradores de imóveis logo quando eles são mais necessários para comprarem imóveis executados que estão em poder dos bancos.

A queda do mercado imobiliário está pesando sobre a economia, em parte, porque casas confiscadas pelos bancos inibiram a construção civil, que costuma ser um motor de geração de empregos em fases como a atual. O Departamento de Comércio afirmou ontem que o início de novas construções caiu 1,4% em agosto para uma taxa anualizada e dessazonalizada de 417.000 unidades, um dos menores níveis desde 2009.

A situação tem implicações além das fronteiras americanas. "Os EUA têm de resolver a crise imobiliária", disse Mantega ao Wall Street Journal, argumentando que sem o setor de construção para gerar empregos e, assim, incentivar o consumo, a tendência será de contínua desvalorização do dólar ante o real — o que por sua vez acaba reduzindo as chances de queda de juros no Brasil.

Nos últimos 35 anos, o setor imobiliário contribuiu com 0,03 ponto porcentual do crescimento do produto interno bruto dos EUA, de acordo com pesquisa da regional de St. Louis do banco central americano, o Federal Reserve. Mas nos dois anos depois da maior parte das recessões, acrescentou 0,5 ponto ao PIB.

A queda do mercado não foi fácil para Greg Rubin, dono de uma firma de paisagismo na Califórnia. O faturamento caiu pela metade em 2007 e Rubin reduziu sua equipe de 21 para sete funcionários. Ele agora faz serviços por US$ 4.000, sendo que antes não fazia orçamento abaixo de US$ 10.000.

Como o valor dos imóveis não está mais subindo, as poucas pessoas que contratam Rubin estão pagando com sua poupança em vez de tomar emprestado contra seu imóvel. Isso diminui bastante o poder de compra da clientela. Além disso, disse Rubin, os preços de imóveis têm caído por tanto tempo que muita gente deixou de acreditar que reformas na casa vão aumentar seu valor.

"Há essa mentalidade de que os preços estão caindo independentemente das melhorias que se façam, então é uma causa perdida" para os proprietários, disse.

Quando os preços de imóveis sobem, geralmente os proprietários gastam mais dinheiro, mesmo durante períodos de fraqueza econômica, e isso gera empregos. Mas esse ciclo pode ter o efeito inverso, disse James Parrott, um conselheiro de alto escalão do governo na área imobiliária. "Conforme cai o valor da casa de uma família, ele pode passar de uma alavanca da poupança para um ralo da poupança".

Essas preocupações levaram o governo este ano a começar a consultar especialistas em busca de uma maneira de atacar o problema. A Casa Branca está estudando alternativas para encorajar os bancos a reduzir a dívida hipotecária de quem está seriamente no vermelho e outras alternativas. Até agora, porém, não há muitos resultados para mostrar.

Fonte: WSJ

Queda da venda de imóveis impacta bancos em dois anos



Nos primeiros sete meses de 2011, a venda de imóveis residenciais na cidade de São Paulo teve queda de 28,6% ante a de igual período de 2010, para 14.402 unidades, indica o Secovi-SP. Para as instituições financeiras, o recuo das vendas ainda não impacta o crédito. A Caixa Econômica Federal projeta expansão de 17% neste ano, para R$ 90 bilhões em volume de negócios. Já a Brazilian Mortgages, da BM Sua Casa, prevê ultrapassar R$ 700 milhões, mais do que o dobro da soma de 2010, de R$ 320 milhões.

Especialistas, porém, revelam que há uma defasagem de dois anos, já que os bancos financiam somente imóveis finalizados, e a redução atual do crescimento atinge as construtoras, que comercializam unidades na planta.

O professor do curso de administração da ESPM, André Accorsi, explica que regiões do Brasil já demonstram queda na demanda por imóveis por conta dos altos valores. "Nos últimos anos, os bancos facilitaram a concessão de crédito, o que aumentou a procura e gerou elevação dos preços. Agora ainda tem a facilidade, mas há a dificuldade em pagar as parcelas e, com isso, o consumidor pensa duas vezes. Além disso, vale lembrar que o crescimento do país não está no mesmo ritmo do ano passado."

Accorsi lembra que o Município de São Paulo apresenta a maior diminuição das vendas, principalmente no alto padrão. Segundo Secovi-SP, de 14,3% em julho ante 2010. "São Paulo foi onde houve o maior aumento por metro quadrado e a renda não acompanhou a valorização."

No que se refere ao impacto no mercado de financiamentos, o professor ressalta que a ponta principal está na construção. "Quando o imóvel está pronto, que entram os bancos. Então, quem sente agora são as construtoras. Para o banco demora ainda dois anos."

Com cerca de 80% de participação no crédito imobiliário, a Caixa Econômica Federal projeta expansão de 17% da carteira ao final de 2011, para a faixa entre R$ 85 bilhões e R$ 90 bilhões. Segundo o diretor de habitação da instituição, Teotônio Costa Rezende, o impacto da queda das vendas ainda não atingiu os negócios da Caixa. "Em termos de mercado, houve uma desaceleração, mas não sentimos impacto nos financiamentos da Caixa." O diretor destaca que, por dia, são finalizados entre 4,6 mil e 4,7 mil contratos, com o total de R$ 350 milhões.

No acumulado do ano, até o final da primeira quinzena de setembro, o banco negociou 747 mil novos contratos e acumula R$ 53,5 bilhões, acréscimo de 8% ao mesmo período de 2010, quando somou R$ 49,4 bilhões. Rezende detalha que o crescimento não ocorreu de forma tão intensiva devido à primeira fase do programa "Minha Casa, Minha Vida". "Até julho, o 'Minha Casa, Minha Vida' não estava contratando revisar as normas. Em 2010, o programa funcionava intensamente."

Com início no final de agosto, a primeira fase do programa de casas populares do Governo Federal, direcionado às famílias com renda de até três salários mínimo, já disponibilizou 9 mil unidades neste ano, parte das 46 mil unidades que finalizaram 2010 em análise. "Priorizamos o atendimento e a busca dos contratos que já estavam em tramitação. O objetivo para este ano é perseguir 100 mil imóveis."

Até o momento presente, a diminuição do crescimento do mercado imobiliário também não atinge a Brazilian Mortgages, companhia hipotecária que possui a BM Sua Casa para pessoas físicas, produtos para pequenas e médias incorporadoras e fundos imobiliários. Para o diretor da empresa, Vitor Bidetti, o movimento é natural. "Há uma acomodação natural do ritmo de crescimento que vinha muito forte para um sustentável. No crédito continua forte e a companhia continua a crescer ano a ano."

O segmento voltado para o consumo, a BM Sua Casa, constitui no investimento atual dos negócios da empresa, com elevação de 19 para 85 no número de pontos de atendimento no Brasil. Bidetti revela que em 2010 o volume gerado com o segmento chegou a R$ 320 milhões e, para 2011, a expectativa é de atingir R$ 700 milhões. "Em setembro, já está próximo dos R$ 500 milhões."

Da carteira, o carro-chefe é o refinanciamento do imóvel quitado, com 60% da originação de receitas. O diretor explica que o diferencial está na facilidade em obter 50% do valor do imóvel em forma de crédito de uso livre, com prazo de 30 anos e taxa de juros de 1,09% ao mês.

No segmento de pessoas jurídicas, o foco da Brazilian Mortgages está na concessão de financiamentos para pequenas e médias incorporadoras e construtoras. "É uma linha desenvolvida há 12 anos e que deve chegar a R$ 1 bilhão em 2011."

Outra instituição financeira a atingir significantes números no crédito imobiliário em setembro é o Banco do Brasil, com a marca de R$ 6 bilhões em volume de negócios, alta de 75,5%. Para o final do ano, a previsão do banco é de atingir R$ 7,5 bilhões, mais do que o dobro de 2010.

Fonte: DCI
Reply With Quote
     
     
  #28  
Old Posted Sep 21, 2011, 2:52 PM
Fullgencio's Avatar
Fullgencio Fullgencio is offline
Registered User
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília (DF)
Posts: 112
Redução do encaixe compulsório da Poupança?

O crédito imobiliário no Brasil passou de 1,5% em 2003, para 4% em 2011, e deve chegar a 6% em 2014, valores muito inferiores a países desenvolvidos, com 80% do PIB de crédito imobiliário, e mesmo nações latino americanas, como Chile e México, com 15% do PIB.

Entretanto, é conhecida a limitação no funding do crédito imobiliário no Brasil. Os mecanismos de mercado (securitização ainda são incipientes). Uma das alternativas em discussão, (...) "no que respeita a Caderneta de Poupança, o que parece mais provável que aconteça é uma redução do nível de encaixe compulsório no BC dos recursos da poupança, que está atualmente na cada dos 20%. Uma redução desse percentual levaria a uma maior disponibilidade de recursos financeiros nas mãos dos agentes financeiros, ampliando o crédito imobiliário."




Outras formas em discussão são o desenvolvimento de modalidades de financiamento baseados em mecanismos de mercado, como Securitização de Recebíveis. Entretanto, esses instrumentos de mercado ainda são bastante restritos e pouco desenvolvidos no Brasil, levando a conclusão que no curto / médio prazo uma redução no compulsório associado à Caderneta de Poupança é o mecanismo à disposição do governo para enfrentar as restrições que se vislumbram no crédito imobiliário no Brasil.

Fonte: PoliticaEconomia
Reply With Quote
     
     
  #29  
Old Posted Sep 21, 2011, 9:55 PM
emblazius emblazius is offline
Flamenguista
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília
Posts: 597
Sinceramente, não acredito em redução do compulsório, até pq eles estão bem baixos para o padrão histórico de nossa economia. O que me preocupa agora é a acelerada valorização do dólar. Não a valorização em si, mas em menos de 15 dias passar de 1.58 para 1.86. Isso cheira movimento especulativo para jogar o Brasil no olho do furacão internacional, ou seja, os recursos devem estar migrando para um porto seguro (Tio Sam). Esse repentino movimento não é bom. O aumento do dólar puxa o preço das commodities (petroleo/soja) que por sua vez impactam toda a economia. Eu que não quero ter saldo devedor com construtora nesse momento. Os agionários devem estar com medo agora!
__________________
Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos
Reply With Quote
     
     
  #30  
Old Posted Sep 23, 2011, 3:09 AM
Fullgencio's Avatar
Fullgencio Fullgencio is offline
Registered User
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília (DF)
Posts: 112
Investidores recorrem a imóveis após oscilação do mercado
Quem possui recursos para comprar à vista pode obter preços melhores por conta da grande oferta

Os imóveis já atraem investidores de ativos financeiros diante as recentes oscilações do dólar, das ações e mesmo do ouro.



Imobiliárias de Ribeirão Preto registram maior procura desses compradores por apartamentos recém-entregues ou em fase de entrega.

"Realizamos três negócios para investidores que querem preservar seus patrimônios em meio às incertezas dos ativos financeiros", afirma João Paulo Fortes Guimarães, diretor da Fortes Guimarães & Coelho da Fonseca.

Quem possui bons conhecimentos sobre o mercado financeiro, pode até aproveitar a situação e tentar obter ganhos. Mas diante a situação, os investidores já avaliam os imóveis como porto seguro.

"Os imóveis são uma oportunidade para resguardar o dinheiro", atesta Dirceu Tornavoi de Carvalho, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA), da USP de Ribeirão Preto.

Nesta quinta-feira (22), o dólar comercial manteve a recente escalada de alta e subiu 3,52%, fechando a R$ 1,90. Já a Bovespa desabou 4,83%, a maior retração porcentual desde o tombo de 8,08% de 8 de agosto passado. O ouro também registrou perda de 2,19%.

"Toda essa variação nos ativos financeiros não ocorre com os imóveis, que seguem valorizados", observa Guimarães.

Carvalho, que também é conselheiro da Mercadotecnia, empresa de pesquisa e estratégia de mercado, lembra que a oportunidade é ótima para quem procura imóveis em Ribeirão Preto.

Oferta

"Estamos com uma grande oferta de apartamentos novos e, quem possui recursos financeiros, e comprar à vista, certamente pode aproveitar o momento para obter preços melhores", diz.

Ele lembra, contudo, que a opção de compra de imóveis não garante lucratividade na hora da venda.

"Uma média de 30% dos imóveis vendidos em Ribeirão é para investidores e, com a entrada de mais desses compradores, é de se perguntar se vão conseguir realizar lucro na hora de vender", observa.

Segundo ele, a desvalorização dos ativos financeiros já fica entre 5% e 15%, mas não significa que esses mesmos porcentuais valorizem os imóveis.

"No caso dos imóveis, a liquidez é mais baixa, mas eles tiveram valorização acima da inflação nos últimos anos", explica Carvalho.

Fonte
Reply With Quote
     
     
  #31  
Old Posted Sep 23, 2011, 3:57 AM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,478
Hoje conversei com um consultor hoteleiro, e me afirmou que a bolha imobiliária já está em vias de estourar.... exemplo: Cullinan Hotel administrado pela HPLUS no SHN, fora comprado por 60% de corretores de imoveis querendo ganhar em cima do AGIO.

Mas eles cairam do cavalo, pois justamente quem eles imaginavam que iriam comprar, estão evitando empreendimentos da HPLUS. E o canto da sereia vai levar muitos a se endividarem.

E o padrão de vida conquistado nos ultimos 5 anos, vão perder.
Reply With Quote
     
     
  #32  
Old Posted Sep 23, 2011, 1:24 PM
Fullgencio's Avatar
Fullgencio Fullgencio is offline
Registered User
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília (DF)
Posts: 112
O presidente da CEF afirmou que a alta dos preços de imóveis e do crédito imobiliário no Brasil já começaram a moderar, afastando o risco de criação de uma eventual bolha nesse mercado. Segundo Hereda, o "crescimento do crédito moderou, até porque as classes A, B e C têm um limite de quanto podem pagar por um imóvel”.



Esta semana, o FMI divulgou relatórios apontando o risco da rápida expansão do crédito no Brasil e da valorização dos imóveis. O organismo aponta em especial o avanço dos preços dos imóveis em São Paulo, que ocorre na velocidade das cidades com mercado mais aquecido da Ásia. Entretanto, segundo a CEF a elevação dos preços fez com que a expansão reduzir o ritmo.

A Caixa está mantendo seus planos de expansão da carteira de crédito nesse ano, mas está acompanhando os sinais antecedentes de inadimplência – sobretudo as operações em atraso de até 90 dias. Para o presidente da Caixa, a inadimplência deve aumentar, em níveis moderados, apenas se a economia real se desacelerar no Brasil. “As medidas tomadas pelo Banco Central e Ministério da Fazenda já apontam para um cuidado para evitar a desaceleração da economia”, disse. Ele também lembrou que, no Brasil, o crédito imobiliário é relativamente pequeno, representando cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB).

Politica e Economia
Reply With Quote
     
     
  #33  
Old Posted Sep 24, 2011, 4:12 PM
Fullgencio's Avatar
Fullgencio Fullgencio is offline
Registered User
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília (DF)
Posts: 112
Comercialização de imóveis usados permanece em alta em regiões de SP

O mercado imobiliário na região de São Paulo está em alta, o motivo principal é o número casa vez maior da oferta lançamentos. Mas, os imóveis usados estão tendo maior destaque nas cidades que fazem parte do Grande ABC. Essa região foi a única a registrar um crescimento nas vendas no primeiro semestre, comparado ao mesmo período do ano anterior.


De acordo com um levantamento sobre a venda de usados feito pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), o grupo de municípios composto por São Bernardo, Diadema, Santo André, Guarulhos, São Caetano e Osasco teve alta de 2,8% nas vendas. O interior de São Paulo obteve o pior resultado, pois teve um recuo de 31,9%.

Segundo o delegado regional do Creci-SP, Alvarino Lemos, a procura por imóveis usados na região do Grande ABC é maior do que na capital, por exemplo, porque tem muito mais opções de usados para vender. Na capital, as empresas oferecem mais imóveis novos.

O delegado ainda afirma que os imóveis usados estão mais caros do que os lançamentos, que possuem as mesmas características e localidades. Ele diz que com a maior procura por segmentos usados, os donos desses imóveis aumentam os preços. O Creci-SP recolheu dados de 36 cidades de São Paulo.

Fonte
Reply With Quote
     
     
  #34  
Old Posted Sep 24, 2011, 4:26 PM
Fullgencio's Avatar
Fullgencio Fullgencio is offline
Registered User
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília (DF)
Posts: 112
Após supervalorização, tendência no mercado do Rio é de estagnação, diz especialista

Quem procura um novo lar deve ver equilíbrio nos preços até dezembro.
Apesar de os preços ainda estarem em alta, a valorização dos imóveis vem desacelerando no Rio de Janeiro. E a tendência é equilíbrio. É o que mostra pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

De acordo com o Índice de Preços dos Imóveis Anunciados (FipeZap), em agosto, a capital verificou alta de 2,5%. Percentual 0,1% mais baixo que o mês anterior. Enquanto que, no mesmo período do ano passado, o FipeZap registrara valorização de 3%.

Para o professor de finanças do Ibmec Nelson de Souza, quem está em busca de um novo lar verá, já nos próximos meses, uma estagnação nos preços dos bens. Segundo ele, os preços estavam e, ainda estão, exageradamente elevados.

Ele cita um conjunto de fatores para isso: o boom de crédito farto, com o incentivo da Caixa Econômica Federal, e os eventos extraordinários, como a Copa e a Olimpíada.

Para Souza, até dezembro não veremos queda, mas sim um equilíbrio nos preços. "Isso porque o consumidor está mais cauteloso, ainda mais depois de a expectativa de crescimento do país ter caído", avalia o especialista.

Segundo o FipeZap, os cinco bairros do Rio com os maiores preços tiveram valores médio acima de R$ 10 mil por metro quadrado. O destaque ficou com o Leblon. O metro quadrado anunciado chegou a R$ 15.919. Já Anchieta, na Zona Norte da cidade, apresentou o menor valor para o metro quadrado, que ficou em R$ 927.

Fonte
Reply With Quote
     
     
  #35  
Old Posted Sep 25, 2011, 3:17 AM
MAMUTE's Avatar
MAMUTE MAMUTE is offline
...
 
Join Date: Nov 2010
Location: Brasília
Posts: 14,093
Casa para quem quer casa


Pesquisa aponta que setor da construção vai continuar crescendo no país


O setor da construção civil apresenta-se hoje como uma atraente área para investimentos. Seguramente, Brasília ocupa hoje um lugar de destaque no cenário nacional, com empreendimentos que agradam a qualquer tipo de investidor.


Dados apontam que a taxa de crescimento de apartamentos é superior a de casas em todas as regiões do Brasil. No DF, prédios com mais de seis andares ganham destaque


Uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope Inteligência), publicada no dia 1º de setembro, mostra que o Brasil deve ganhar mais 1,5 milhão de domicílios em 2011.Os dados confirmam o crescimento da construção civil em nível nacional e mostram também a preocupação em relação à infraestrutura para receber os eventos esportivos dos próximos anos. Até o ano passado, eram 67,6 milhões de residências em solo brasileiro. A região Centro-Oeste, onde está o Distrito Federal, registrou o segundo maior crescimento em relação às demais áreas: cresceu em média 2,9%, ficando atrás apenas do Norte do país, com 3,24%. O Nordeste cresceu 2,5%, seguido pela região Sul, com um avanço de 2%, e deixando em último o Sudeste, com 1,8%.


A pesquisa mostra ainda que a primeira década do século XXI teve um crescimento de 24% no que diz respeito aos imóveis residenciais. Os dados revelam também que os aluguéis representam 18% do total de imóveis, traduzindo o avanço na taxa média anual de 5% nos últimos dez anos.


No ano passado representou 6,10 milhões. Contudo, a alta é justificada pelo maior número de construções, significando uma estabilidade ou até mesmo uma queda em termos proporcionais.
No DF os sinais desse crescimento são vistos em todas as regiões administrativas. Com a iminente saturação dos espaços para construções na área central de Brasília, as cidades-satélites ganharam uma atenção especial das construtoras. Guará, Ceilândia, Samambaia, Taguatinga e Gama são alguns exemplos das novas áreas que estão ajudando a manter aquecido o mercado imobiliário e da construção civil na capital federal.




Verticalização, a tendência



A taxa de crescimento de apartamentos é superior a de casas em todas as regiões do Brasil. As residências horizontais representam 89% do total de unidades ocupadas. No DF, os prédios com mais de seis pavimentos ganharam lugar de destaque com o atual Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT), documento com as diretrizes do macrozoneamento do Distrito Federal.


Adalberto Valadão, presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), vê o PDOT atual como documento de duas faces. “Nosso mercado está aquecido, com construções e lançamentos surgindo semanalmente. Isso fortalece nossa economia e chama investimentos. Mas há como crescer mais e melhor, por isso insisto na revisão do PDOT em relação à verticalização”.















http://coletivo.maiscomunidade.com/c...ER-CASA.pnhtml
Reply With Quote
     
     
  #36  
Old Posted Sep 25, 2011, 3:45 AM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,478
Olha que interessante, dizem que os funcionários publicos são a força da economia e também dos compradores de imóveis de Brasília. Uma matéria que não tem muito tempo que fora divulgada, que demonstra. Brasília tem mais gente vivendo de aluguel do que com moradia própria. E aí se cai por terra todo poderio econômico dos funcionários públicos.
Reply With Quote
     
     
  #37  
Old Posted Sep 25, 2011, 1:04 PM
Fullgencio's Avatar
Fullgencio Fullgencio is offline
Registered User
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília (DF)
Posts: 112
O Distrito Federal está voando em céu de brigadeiro

Historicamente, o Distrito Federal vem seguindo uma valorização nos últimos 10 anos de 18% a 22% ao ano, salvo picos em áreas que houve mudança de vocação, como por exemplo, áreas industriais, cito a cidade satélite do Gama (130.000 habitantes), distante 33 km do centro de Brasília, que teve um pico de até 300 % a partir de 2007, época do início do “boom” imobiliário no Brasil.

É bem verdade, que o financiamento no país alterou totalmente o mercado pois tivemos uma multiplicação por vinte vezes nos valores de crédito, saímos de um patamar de R$ 4 bilhões em 2003/2004 para R$ 80 bi em 2010. Isso se deve, em parte, à segurança jurídica que trouxe consigo os investidores após a criação da “Lei de Afetação” que permitiu a alienação fiduciária. Apesar de todos esses incentivos, vale ressaltar, que tínhamos e ainda temos uma demanda reprimida, amplamente divulgada em torno de 6 milhões de moradias.

Felizmente, o mercado de imóveis usados ou de terceiros no Distrito Federal é maduro e consistente, sem sobressaltos. Temos uma economia lastreada no funcionalismo público, cerca de 60% do dinheiro que circula no estado, e isso faz toda a diferença.

O Distrito Federal é a menor unidade da Federação em tamanho, só para se ter uma ideia da dimensão disso, se traçarmos uma linha imaginária tomando como referência a Esplanada dos Ministérios nos sentidos LESTE, OESTE, NORTE E SUL e andarmos 45 km, estaremos fora dos limites do DF. É importante ressaltar que temos a maior renda per capita do país, o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no Lago Sul, comparado a países como a Dinamarca, por exemplo. Todas estas situações fazem com que o mercado do Distrito Federal seja peculiar e tenha uma menor influência em relação aos demais estados sobre possíveis turbulências econômicas, o que inclusive faz parte do processo de crescimento de um país com dimensões continentais como é o Brasil, e estamos falando aqui da capital do país.

O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) vem aos poucos sendo aplicado no Distrito Federal, podemos citar por exemplo o Bairro Mangueiral que está sendo viabilizado através de uma Parceria Público-Privada (PPP).

Infelizmente, ainda contamos com o acúmulo e a lentidão na aprovação de alguns projetos que acabam atrasam os diversos lançamentos na cidade, alguns atrasos chegam à até 12 meses.

Concluímos, portanto, que apesar do estado não estar totalmente preparado para todo este crescimento, que é natural, o mercado imobiliário só tem a comemorar, o Distrito Federal, realmente, está voando em céu de brigadeiro!!!

Fonte
Reply With Quote
     
     
  #38  
Old Posted Sep 25, 2011, 1:16 PM
Fullgencio's Avatar
Fullgencio Fullgencio is offline
Registered User
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília (DF)
Posts: 112
MAIS BRASILIENSES SE APROVEITAM DAS CIRCUNSTÂNCIAS FAVORÁVEIS E SE TORNAM CORRETORES DE IMÓVEIS. REGINA CÉLIA É UM DELES

Natalia Emerich_Brasília 247 – O aquecimento do mercado imobiliário em Brasília e a maior renda per capita do Brasil fazem da capital federal o segundo em volume de vendas de imóveis. Isso tem estimulado o crescimento de uma profissão que, por isso, é altamente rentável: a de corretor de imóveis. O número de profissionais registrados ultrapassa 17 mil e desses, 12,5 mil estão na ativa.



A segunda-feira (19) marcou o início de uma nova etapa profissional para Regina Célia Wendling, 49 anos. Formada em Administração e pós-graduada em Recursos Humanos, ela deixou o emprego para intermediar vendas de imóveis. "Nos últimos cinco anos, como recebia em dólar, meu salário caiu demais devido à desvalorização da moeda", desabafa. Com a remuneração reduzida pela metade, ela decidiu ganhar mais.

Só faz três dias – depois de um treinamento de uma semana – que Regina atua como corretora. "Sou estagiária da empresa por não ter concluído o curso técnico, mas já estou à frente de uma venda no Noroeste", conta, otimista. Para ela, a profissão recompensa, desde que o profissional seja focado e disciplinado. "Tenho pouco tempo de casa, mas quero me destacar entre os melhores da empresa em pouco tempo", empolga-se Regina, que se diz muito centrada, característica ideal para atuar na atividade.

Rapidez e retorno rápido incentivam até profissionais experientes a deixarem a área de atuação. Talita Serique, 32, foi coordenadora de eventos durante 10 anos. Formada em Turismo e pós-graduada em Organização e Gestão de Eventos, ela aproveitou o conhecimento acumulado para mudar de vida. "Queria mais reconhecimento financeiro", diz. Como corretora de imóveis, Talita tem independência para trabalhar e ganha por comissão. "Tudo depende de você, estabeleci uma cota mensal entre R$ 2 e R$ 3 mil para ter alguma regularidade."

Talita considera fundamental investir em conhecimento e especializações: "Fico ligada nos cursos oferecidos pelo Sebrae, a próxima etapa é fazer o superior em Gestão Imobiliária". Para ela, o prazer de trabalhar também contribui na hora de enfrentar os concorrentes: "Não é apenas disputa entre empresas, só onde trabalho são 800 corretores, é preciso se destacar. Sou satisfeita porque gosto do que faço e tenho prazer em vender".



Saulo Resende

Saulo Rezende (foto), 27, começou cedo. Aos 22, largou o telemarketing para se dedicar à compra e venda de imóveis. Ele descobriu a área por acaso. Viu um anúncio promissor na rua: "Ganhe até R$ 2 mil por mês". Para quem recebia a metade desse valor, a oportunidade pareceu irrecusável. Ao chegar à empresa, a notícia era ainda melhor: não precisava de formação profissional. "Era fácil e barato se credenciar como corretor, achei muito vantajoso", conta Rezende.

De fato, ele recebeu R$ 25 mil em apenas um mês. Quantia inimaginável para quem tinha a expectativa de receber R$ 2 mil. A alegria, porém, durou pouco. Nos cinco meses seguintes, Saulo teve de pagar as contas sem ver o dinheiro entrar no caixa. "É preciso se organizar, pois a venda de imóveis é instável e se reflete na remuneração", diz. "Não há só o lado bom." Apesar da inconstância salarial, Saulo decidiu seguir carreira, fez o curso técnico e procura sempre se atualizar. "Só se destaca quem estuda, quem procura diferenciais."

O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do DF, Hermes de Alcântara, concorda. Segundo ele, a procura pela profissão cresceu muito nos últimos anos. "Atualmente o mercado imobiliário brasiliense ocupa o segundo lugar de volume de vendas do país", afirma. Ele explica que as pessoas se atraem pela possibilidade de terem a remuneração de acordo com a capacidade de negociação e vendas. E alerta: o acesso fácil à profissão atrai, mas só sobrevive quem se dedica, se aperfeiçoa e se especializa.

Existem duas maneiras para ingressar regularmente no mercado imobiliário. O curso técnico em Transações Imobiliárias e o curso superior de Gestão Imobiliária, para quem possui segundo grau. A formação dura entre 4 meses e 2 anos e, em algumas instituições, as aulas são oferecidas também a distância.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis de Brasília, Geraldo Francisco do Nascimento, a comissão de um profissional autônomo é de no mínimo 5% do valor do imóvel. O valor é relativo para quem trabalha em consultorias ou imobiliárias, pois o valor é dividido entre a empresa e os vendedores.

"Ter um corretor é uma segurança para quem procura comprar e vender imóveis", explica o professor de administração da Universidade de Brasília Jorge Pinho. Ele ressalta, porém, que a ideia de que qualquer pessoa pode atuar na área acaba colocando a sociedade em risco. Por isso, o melhor jeito para se tornar corretor, fora o dom de intermediar negociações de imóveis, é estudar. "Muito e o tempo todo", diz Saulo Rezende.

Fonte
Reply With Quote
     
     
  #39  
Old Posted Sep 25, 2011, 5:17 PM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília DF
Posts: 27,478
Corretor de Imovel, hoje em ALTA... Mas depois da Copa do Mundo? EXTINÇÃO em MASSA. Nem vou precisar relacionar aqui os motivos.
Reply With Quote
     
     
  #40  
Old Posted Sep 25, 2011, 11:48 PM
Fullgencio's Avatar
Fullgencio Fullgencio is offline
Registered User
 
Join Date: May 2011
Location: Brasília (DF)
Posts: 112
Imóveis já superam R$ 20.000 o metro quadrado no Itaim

Incorporadora diz que, com os atuais custos de construção de prédios no bairro, não será possível fazer lançamentos de alto padrão bem abaixo desse patamar

São Paulo – Os custos da construção continuam em alta na cidade de São Paulo e em breve as incorporadoras terão de testar o mercado com novos patamares de preço, segundo Vitorio Panicucci, sócio da Clavi Incorporações. Na região do Itaim, a mais valorizada da cidade, muitos lançamentos que estão sendo planejados hoje só se tornarão financeiramente viáveis com preços de 18.000 a 20.000 reais o metro quadrado, diz ele.



Chegar aos 20.000 reais já não é algo tão distante do que se pratica hoje no mercado. Lançado em agosto no Itaim, o Horizonte JK é um prédio enorme de 39 andares que reúnes escritórios comerciais e apartamentos. Segundo corretores, uma unidade residencial no local não sai por menos de 13.500 reais o metro quadrado enquanto as salas duplex de escritórios já custam até 24.000 reais o metro.

A localização é o grande atrativo. O empreendimento será construído na própria avenida Juscelino Kubitschek, próximo ao parque do Povo, e foi lançado pelas incorporadoras AAM, Toledo Ferrari e Emoções. Essa última tem o cantor Roberto Carlos entre os sócios.

Segundo Panicucci, um forte sinal da pressão sobre os custos da construção dever ser dado no leilão de certificados de potencial construtivo (Cepacs) que o prefeito Gilberto Kassab planeja realizar até o fim deste ano. Na região da avenida Faria Lima, sempre que uma incorporadora planeja a construção de um prédio com área útil bem superior à do terreno, precisa comprar Cepacs. Em tese, o dinheiro serve para a prefeitura realizar obras que minimizem os impactos sobre o trânsito ou a população local devido ao adensamento urbanístico.

Kassab quer vender 500.000 Cepacs, que seriam suficientes para a construção de 452.000 metros quadrados além do permitido na lei de zoneamento. Vitorio Panicucci espera que cada Cepac custe às incorporadoras cerca de 6.000 reais. No leilão anterior, o preço mínimo era de 2.800 reais, mas cada Cepac saiu por 4.000 reais.

Além das autorizações de construção com preços salgados, os terrenos na região do Itaim já estão muito mais caros que a média do mercado. Terrenos costumam representar cerca de 20% do valor de um empreendimento imobiliário. Na avenida Faria Lima, entretanto, a compra da área onde será erguido o prédio já consome entre 30% e 40% do desembolso total. "Comprar um terreno hoje para fazer um lançamento com esses preços daqui a um ano me parece muito arriscado tanto para o incorporador quanto para um investidor", diz.

Para fugir dos custos altos de bairros como o Itaim, a Vila Olímpia, os Jardins e o Campo Belo, a Clavi Incorporações decidiu priorizar regiões mais afastadas do centro financeiro da cidade. A empresa acaba de lançar um empreendimento comercial em Alphaville por cerca de 7.500 reais o metro quadrado. O prédio de salas comerciais será o maior da região, com 40 pavimentos. Em Alphaville, além dos preços mais atrativos para a aquisição dos terrenos, as leis de zoneamento também são muito mais generosas. É possível construir até oito vezes a área do terreno – em São Paulo, o máximo é quatro, e, ainda assim, é necessário pagar por Cepacs ou pela outorga onerosa. “É muito mais fácil fazer um lançamento a preços atrativos em Alphaville do que nos bairros nobres de São Paulo.”

Alphaville se consolidou nos últimos anos como uma importante área de atração de empresas e escritórios. Os incentivos tributários concedidos pela Prefeitura de Barueri e os aluguéis de escritórios mais baratos têm atraído para a região muitas companhias que hoje estão instaladas em São Paulo. Outras áreas em que Vitorio Panicucci planeja realizar lançamentos em breve são Osasco, Guarulhos e no Centro de São Paulo.

Fonte: Exame
Reply With Quote
     
     
This discussion thread continues

Use the page links to the lower-right to go to the next page for additional posts
 
 
Reply

Go Back   SkyscraperPage Forum > Regional Sections > América Latina > Brasil > Notícias do Brasil - Imprensa Nacional
Forum Jump



Forum Jump


All times are GMT. The time now is 3:19 PM.

     
SkyscraperPage.com - Archive - Privacy Statement - Top

Powered by vBulletin® Version 3.8.7
Copyright ©2000 - 2024, vBulletin Solutions, Inc.