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  #2601  
Old Posted Oct 27, 2022, 9:33 PM
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Pelo visto será semelhante ao Setor Total Ville, porém, em proporções bem menores:



Finalmente foi aprovado o parcelamento.

https://www.metropoles.com/distrito-...oas-e-aprovado
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  #2602  
Old Posted Oct 28, 2022, 12:23 AM
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Originally Posted by MAMUTE View Post
Finalmente foi aprovado o parcelamento.

https://www.metropoles.com/distrito-...oas-e-aprovado
Pela quantidade de lotes, dá a entender que serão lotes unifamiliares.
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  #2603  
Old Posted Oct 28, 2022, 12:43 AM
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Originally Posted by fabiano View Post
Pela quantidade de lotes, dá a entender que serão lotes unifamiliares.
Acredito que será prédios multifamiliares, como no total Ville. Os pequenos quadrados são os estacionamentos.
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  #2604  
Old Posted Oct 28, 2022, 12:54 AM
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Se o gabarito fosse de 12 ou 20 pavimentos com o mesmo potencial de habitantes o condomínio seria muito mais agradável de se viver, teria uma área de lazer top, mas a burrocracia brasileira impera.
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  #2605  
Old Posted Oct 28, 2022, 12:57 AM
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fabiano fabiano is offline
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Acho que quando se referem a "lotes", na verdade devem se referir a moradias ou apartamentos, pois, até onde sei e pelas imagens, serão no mesmo padrão do Total Ville.
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  #2606  
Old Posted Nov 9, 2022, 4:37 PM
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Iniciadas as obras do novo bairro Alto Mangueiral
Com 110,4 hectares e capacidade para abrigar mais de sete mil famílias, local terá infraestrutura garantida

As obras do novo bairro Alto Mangueiral começam a sair do papel. A área – que vai abrigar mais de 7 mil famílias – fica ao lado da Vila Olímpica de São Sebastião e já desperta a atenção de alguns curiosos. Esta semana, o serviço de terraplanagem foi finalizado e o canteiro de obras está sendo montado para os cerca de 300 funcionários que vão trabalhar na construção.

Com 110,4 hectares, o equivalente a mais de 110 campos de futebol, essa área de interesse social terá disponíveis 7.004 unidades, divididas entre casas com três quartos e apartamentos com dois e três quartos, com direito a equipamentos públicos como hospital e escola aos novos moradores. De acordo com a construtora Engertal, responsável pela obra, o próximo passo será a execução do sistema de saneamento, com rede de água e esgoto.

Segundo o diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab), João Monteiro, o Alto Mangueiral apresenta uma proposta diferente, se comparado ao Jardins Mangueiral, que fica próximo. “O governo procura atender a moradores de todo o Distrito Federal”, afirma. “Esse novo empreendimento se destina a pessoas com faixa de renda de até 12 salários mínimos, abrangendo funcionários públicos e moradores da classe média também”, explica o diretor-presidente.

“O Alto Mangueiral é um projeto muito ambicioso, [oferece] o que há de mais moderno em arquitetura e urbanismo, [tem] padrão estético e passou por toda a análise do Brasília Ambiental, para manter o equilíbrio com a natureza, e da Secretaria de Desenvolvimento Urbano”, complementa o gestor. O empreendimento já conta com licença prévia, aprovação no Conselho de Planejamento Territorial e Urbano (Conplan) e licença de instalação.

Mais de 1,8 mil candidatos garantidos

O acesso às moradias é feito exclusivamente por cooperativas e associações. A Associação dos Mutuários do Planalto Central (ASSMPC) é responsável pela construção e por indicar possíveis moradores, que devem ter seu cadastro na Codhab e atender às exigências da política habitacional do DF, prevista na Lei nº 3.877/06 e em outras normas. Entre esses requisitos, é preciso estar na faixa de renda e residir no DF há pelo menos cinco anos.

Segundo o presidente da associação, Starley do Prado, já são 1.857 candidatos aprovados com direito a uma unidade. Até agora, aproximadamente 4 mil já foram indicados por cooperativas credenciadas pela Codhab. Entre essas indicações, está a família do estudante Arthur Cruz, 26, morador de uma chácara em São Sebastião.

“Lá onde estamos não tem escritura e ficou pequeno para a família”, conta Arthur. “Aqui será ótimo, um apartamento de três quartos, hospital para quem precisa”. Starley pondera: “Na realidade, não vamos trazer só um bairro para cá, mas toda a infraestrutura, geração de empregos, equipamentos públicos. É uma localidade que vai absorver mais de 23 mil pessoas e, por tabela, trazer qualidade de vida também para São Sebastião.”




https://www.agenciabrasilia.df.gov.b...to-mangueiral/
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  #2607  
Old Posted Nov 9, 2022, 5:10 PM
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Quase que o povo do contra impediu esse parcelamento, com desculpa que queriam um parque ecológico.
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  #2608  
Old Posted Nov 18, 2022, 3:23 PM
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Somente aguardando o Recanto das Emas bombar nos próximos anos.... muitos parcelamentos dentro do Bairro...

O que mais me impressiona é esse.








Last edited by pesquisadorbrazil; Nov 18, 2022 at 8:17 PM.
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  #2609  
Old Posted Dec 9, 2022, 1:13 AM
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Hoje tivemos audiência pública do empreendimento Hibisco no Jardim Botânico...


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=YQb9HAbKLlc
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  #2610  
Old Posted Dec 13, 2022, 1:13 AM
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Aprovada criação de quatro novos parcelamentos

Com a medida, as áreas licenciadas, que ficam no Jardim Botânico e em Sobradinho, beneficiarão mais de 1,7 mil pessoas

O Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) aprovou, nesta quinta-feira (8), a criação de quatro novos parcelamentos de solo – três no Jardim Botânico e um em Sobradinho. Os empreendimentos beneficiarão 1.785 pessoas, com 547 casas construídas por empresas privadas.


Sobradinho abriga um dos parcelamentos, que se desdobrará em uso comercial, industrial, institucional e de prestação de serviços | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Um dos parcelamentos no Jardim Botânico, o Le Grand Jardin, está localizado na DF-140. A previsão é que, nessa área, sejam construídas 481 casas para atender até 1.587 pessoas, distribuídas em um terreno de 38,78 hectares, o equivalente a mais de 38 campos de futebol.

“Temos tido um avanço muito grande nessa área, o que significa a ocupação regular com destinação de áreas públicas à população e também empreendimentos que já nascem com toda a sua infraestrutura pronta” Marcelo Vaz, secretário-executivo de Licenciamento e Regularização Fundiária

Também é prevista, no local, a criação de lotes de uso misto para comércio, prestação de serviços e residências como apartamentos, além de espaços livres de uso público e três lotes para equipamentos públicos comunitários (EPCs), destinados a setores como educação, saúde ou segurança, conforme a demanda da população.

Espaços públicos

Os outros dois parcelamentos no Jardim Botânico, o Alta Brisa e o Residencial Milênio, ficam no Setor Habitacional Tororó. Com 33 casas cada um, o primeiro tem a previsão de acomodar 89 habitantes, em 2,35 hectares, enquanto o segundo é destinado a 109 pessoas distribuídas em 2,74 hectares. Ambos também terão lotes para espaços de uso público e EPCs.

Já em Sobradinho, o parcelamento do Centro Comercial Boa Vista será uma nova área no Setor Habitacional Boa Vista, localizado na antiga Fazenda Paranoazinho. Diferentemente do que ocorre com as outras aprovações, essa será direcionada ao uso comercial, industrial, institucional e de prestação de serviços de médio e grande porte. Ao todo, são 16 lotes espalhados por 24,70 hectares, onde serão construídos mais de 38 mil m² de malha viária, com ciclovias e calçadas.

“Essas aprovações demonstram a confiança do empreendedor em fazer um parcelamento regular no DF”, avalia o presidente interino do Conplan e secretário-executivo de Licenciamento e Regularização Fundiária, Marcelo Vaz. “Temos tido um avanço muito grande nessa área, o que significa a ocupação regular com destinação de áreas públicas à população e também empreendimentos que já nascem com toda a sua infraestrutura pronta.”

Próximos passos

A próxima etapa será a aprovação dos parcelamentos, por meio de decretos publicados no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Após a oficialização dos decretos, os responsáveis particulares pelas áreas terão o prazo de 180 dias para dar entrada com o pedido de registro dos imóveis em cartório. Esse processo antecede a adoção das medidas para implementar a infraestrutura dos locais.

*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação

Fonte: https://agenciabrasilia.df.gov.br/20...parcelamentos/
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  #2611  
Old Posted Dec 13, 2022, 1:15 AM
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  #2612  
Old Posted Dec 13, 2022, 10:08 AM
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Rapaz, poderia mostra ou explicar, aonde tu arruma esses PDFs? Aqui em Brasília sinto falta de uma página de EIV, ao de tem todos os PDFs das construções enviadas, a exemplo da prefeitura de Campinas que já faz isso.
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  #2613  
Old Posted Dec 13, 2022, 11:40 AM
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Rapaz, poderia mostra ou explicar, aonde tu arruma esses PDFs? Aqui em Brasília sinto falta de uma página de EIV, ao de tem todos os PDFs das construções enviadas, a exemplo da prefeitura de Campinas que já faz isso.
Isso é recente, tem uns 2 anos, aonde o Seduh disponibiliza, quando dá eu posto aqui. Fora as audiências públicas pelo youtube.
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  #2614  
Old Posted Dec 14, 2022, 1:29 AM
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Mais um parcelamento urbano aprovado....

http://www.seduh.df.gov.br/wp-conteu...-Celestino.pdf
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  #2615  
Old Posted Dec 17, 2022, 3:57 PM
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Piada do dia...

Acabei de ler numa mídia com viés político que estamos proibidos de falar, reclamando da Alphavillezação da região do entorno.. Sabe aqueles anti arquitetura brutalista e dos muros. Como esee grupo destruíram as leis, e aonde bandidos, assassinos, estupradores e pedófilos são pessoas honestas se forem desse partido. Agora se for de direita lascou. E aí teceu críticas... interessante reparar que antes de 1988 inexistia arquitetura brutalista em Brasília desde a casa Ceilândia até a mansão no Lago Sul não tinham grades....

Last edited by pesquisadorbrazil; Dec 17, 2022 at 4:22 PM.
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  #2616  
Old Posted Dec 17, 2022, 4:02 PM
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Piada do dia...

Acabei de ler numa mídia com viés político que estamos proibidos de falar, reclamando da Alphavillezação da região do entorno.. Sabe aqueles anti arquitetura brutalista e dos muros. Como esee grupo destruíram as leis, e aonde bandidos, assassinos, estupradores e pedófilos são pessoas honestas se forem desse partido. Agora se for de direita lascou. E aí teceu críticas... interessante reparar que antes de 1988 inexistia arquitetura brutalista em Brasília desde a casa ca Ceilândia até a mansão no Lago Sul não tinham grades....
Sem grades só no mundo de fadas desses cidadãos criam um mundo paralelo em suas mentes, onde o errado é certo e o certo é errado e criticam a maneira que podemos usar para nos proteger dos "vítimas da sociedade" que os mesmos acham inocentes
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  #2617  
Old Posted Dec 18, 2022, 5:18 AM
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Só pode ser de um jornalista de viés político. Não satisfeito em dar palpites no DF, agora quer extrapolar sua atuação.

Moradia: a hora da “alphavillezação” do Entorno do DF


No Distrito Federal, o padrão de morar em residências e não em apartamentos é visto como um elemento de qualidade de vida, segurança, de desfrute de momentos únicos de lazer. Por isso, condomínios fechados de casas são um modelo de habitação almejado pelos brasilienses. Focado nesse nicho de mercado, projetos imobiliários inspirados no empreendimento paulista de Alphaville começam a ser ofertados nos municípios goianos circunvizinhos.

Por Chico Sant’Anna

O brasiliense assiste atônito ao anuncio de vários novos bairros. É o do Jóquei, o Pátio Rodoviário, uma nova quadra no Guará, outra no Sudoeste ou mesmo uma cidade inteira ao lado de Sobradinho. Os anúncios oficiais – embora algumas iniciativas sejam privadas – transparecem falta de planejamento de médio e longo prazo para a ocupação racional e ordenada do solo urbano. Isso sem falar nas ocupações irregulares. O que se vê são medidas isoladas pululando na mídia. A falta de uma visibilidade do planejamento de longo prazo assusta e incentiva a especulação imobiliária. Os espaços estão ficando escassos, tanto para quem tem renda, quanto para quem não tem recursos para morar. De olho nesse cenário, o setor imobiliário olha para além fronteiras e já começa a lotear áreas do Entorno mais próximas do Plano Piloto. A proposta segue a referência do empreendimento paulista Alphaville. Cidades, bairros murados, cercados como fortificações e, de certa maneira, autônomos em relação à vizinhança, nem sempre do mesmo padrão social. É a “alphavillezação” chegando com toda força ao Entorno do DF.

Sonho de consumo

O padrão de morar em residências e não em apartamentos é visto como um elemento de qualidade de vida, segurança, de desfrute de momentos únicos de lazer, diz o advogado e diretor do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Distrito Federal (Creci-DF) Diego Gama. Por isso, segundo ele, no DF, os condomínios fechados de casas são um modelo de habitação almejado pelos brasilienses, porém muitos sofrem, há várias décadas, em decorrência de eles terem sido implantados de forma irregular, deixando os moradores em situação de insegurança jurídica. De 980 mil domicílios, apenas cerca de 600 mil têm matrícula em cartório, diz o advogado.

De olho nessa preferência do consumidor e na falta de áreas para empreender no quadradinho do DF, a saída é atravessar a divisa e Valparaíso de Goiás, pela curta distância e disponibilidade de terra, é a candidata da vez. A cidade, assim como Novo Gama e Cidade Ocidental, surgiu da pressão imobiliária nos anos 80, ainda quando era área rural do município de Luziânia. Na época, empresas como Encol, Economisa e Construtora Ocidental deram início à construção do que ainda eram bairros de Luziânia. O modelo era mais aberto, sem apartar quem morava dentro dos de fora dos empreendimentos. Os bairros cresceram e viraram cidades. Em torno deles, surgiram ocupações de padrão inferior, como Céu Azul, Lunabel, Jardim ABC, dentre outros.

Entorno do DF

Segundo o urbanista Frederico Flósculo, em poucas décadas o eixo Unaí-Luziânia, incluindo o DF, é claro, estará conurbado e contará com uma população de 8 milhões de habitantes. O que no passado foi área para abrigar uma migração descontrolada dos “expulsos de Brasília”, agora é vista como o promissor e sofisticado produto do mercado imobiliário. O que poderá, no futuro, expatriar para mais longe quem não tiver a renda no novo padrão imobiliário.

Empresas projetam para ali o nascedouro de um padrão de moradia semelhante ao que ocorre nos subúrbios de grandes metrópoles dos Estados Unidos. Um único projeto de bairro planejado, com condomínios fechados, em implantação em Valparaíso de Goiás, envolve dois milhões de metros quadrados. É o que os urbanistas denominam de “fenômeno da alphavillezação” chegando ao Planalto Central. Professor Aldo Paviani, da Universidade de Brasília, avalia que estão criando novos “feudos de pessoas abastadas em diferentes formatos de posses. Para os pobres, os portões só serão abertos se for para trabalhar como empregados e subalternos.”

“Dependendo da forma como é executada, essa modalidade residencial pode representar uma nova forma de segregação social nas cidades contemporâneas, uma vez que fazem parte de uma categoria de novos empreendimentos urbanos denominados ‘enclaves fortificados’” -, comentam os acadêmicos Josué Mastrodi e Marcela Falsoni, da PUC Campinas, que estudaram as consequências de Alphaville. Eles salientam que na maioria dos municípios brasileiros esse formato de moradias tem sido regulamentado legalmente, porém “o formato adotado tem sido extremamente benevolente com os promotores imobiliários e pouco tem se preocupado com o planejamento democrático das cidades”.

É isso que se viu no Distrito Federal, quando os condomínios fechados erguidos irregularmente sobre terras públicas obtiveram a autorização de continuarem murados e com guaritas para controle de quem entra ou sai. Porém, não abriram mão de ter o serviço de limpeza urbana – pagos por todos os contribuintes do DF – entrando em suas vias internas para coletar o lixo. Ou seja, posicionamentos ambíguos: de um lado, não abrem mão dos serviços públicos mas, de outro, querem ter a benevolência de ser tratado como espaço privado com acesso controlado.

Marketing imobiliário

O uso desse modelo já se transformou em uma estratégia de marketing imobiliário, pois essa privacidade é um dos atrativos que atiçam futuros moradores. No caso de Valparaiso, no interior do condomínio, haverá quatro parques e um cinturão de 500 mil metros quadrados de áreas verdes formados por vales e bosques, sem que tais equipamentos possam ser desfrutados pelos cidadãos não residentes. Apenas os moradores. “Isso espelha o uso eminentemente privado do território urbano por meio da proliferação de condomínios e loteamentos fechados” – comentam os dois acadêmicos.

Assim mesmo, no Entorno do DF, o sucesso de tais empreendimentos demandará elevados investimentos do Poder Público. A chamada conurbação entre Brasília e os municípios circunvizinhos caminha a passos largo. A prevalecer essa proposta de grandes e refinados projetos habitacionais, o incremento da população do Entorno Sul demandará investimentos elevados: redes de água, esgoto, luz, vias de acesso. “Não haverá recursos públicos para todos. Eu defendo que Goiás e o DF criem a Área Metropolitana de Brasília com apenas treze municípios – Brasília e 12 periféricos – que teria um ente metropolitanos para gerir os serviços comuns, pois eles são o resultados de diferentes ondas de expulsão de população do DF para as fímbrias externas” – comenta Paviani.

Há ainda e, talvez o problema mais complexo, a questão da mobilidade interurbana. Os ônibus já não dão conta mais dos 500 mil passageiros/dia que buscam estudo e trabalho em Brasília. Nos horários de pico, a BR-40 apresenta engarrafamentos que se iniciam nas cidades goianas e só terminam ao chegar ao Plano Piloto e vice-versa. Tudo indica que a saída é o transporte sobre trilhos, mas há décadas os governos de Goiás e do DF relutam em adotar essa solução. Há de se ressaltar que os subúrbios norte-americanos só se transformaram em refúgio da classe média por contar com trens regionais, resta saber o que acontecerá por aqui. Vão optar por mais uma faixa de trânsito e mais viadutos?

Fonte: https://chicosantanna.wordpress.com/...entorno-do-df/
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  #2618  
Old Posted Dec 18, 2022, 5:20 AM
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Olha a pérola....

Segundo o urbanista Frederico Flósculo, em poucas décadas o eixo Unaí-Luziânia, incluindo o DF, é claro, estará conurbado e contará com uma população de 8 milhões de habitantes. O que no passado foi área para abrigar uma migração descontrolada dos “expulsos de Brasília”, agora é vista como o promissor e sofisticado produto do mercado imobiliário. O que poderá, no futuro, expatriar para mais longe quem não tiver a renda no novo padrão imobiliário.

Eu morro de rir de certos comentários, parece que é proibido morar em condomínios, é proibido ter plano de saúde privado, é proibido ter creche e escolas privadas..... é proibido ter carro, é proibido ter casa, daqui a pouco é proibido trabalhar.

A pérola maior é..... mais fácil Brasília conurbar com Unaí do que com Anápolis....

Eles tem que entender que depois de 1988, destruíram a segurança pública quer seja as policias e as leis, e agora reclamam das pessoas se fortificarem atrás das grades e muros e querer fazer comparação com países desenvolvidos é piada, e o papinho furado é o direito do ir, vir, ficar e praticar roubos e sair impune, agora quando acontece com eles, fazem o maior barulho, igual o mesmo jornalista falando dos roubos no Park Way, detalhe, um jornalista reclamando do processo urbano e mora numa localidade que é uma aberração urbanista por eles relatada, e reclama da falta de policiamento.... ora pra que policiamento, não falam que só matam pobres?

Outra falácia, falando que os subúrbios americanos tem trens? AhAhAh de qual EUA eles estão falando? E pior, em Brasília, quem mora nesses condomínios estão se lixando para o transporte público, tem carro próprio. Pode colocar ônibus 24 horas, com serviço de água e café, com wifi, vidro blindex blindado, bagageiro para bikes, piso rebaixado e grátis..... quem mora nessas localidades não vão usar.

E esses PHDs de zapzap, não sabem nada do entorno de Brasília, acho que eles ignoraram os Gammal, os parques estrela dalva em numeração romana, eu tenho aqui, publicação dando conta do que aconteceu.... só Luziânia tinha na época 500 mil lotes, isso mesmo que estão lendo, se possivel vou localizar os recortes de jornais e scannear e colocar aqui....

Tinha mais, eram 750 mil lotes, aí Santo Antonio do Descoberto se emancipou de Luziânia, ficando com 250 mil lotes, e depois surgiu Águas Lindas de Goiás...Planaltina de Goiás tinha 100 mil lotes. Isso são dados de 1985... Só aí dá quase 4.250.000 habitantes, e nem existia Encol, Luis Estevão que construiu a Ocidental...

E muita coisa fora modificada, inclusive com o Lago de Corumbá IV, muitos lotes foram descontinuados e outros surgiram.

Last edited by pesquisadorbrazil; Dec 18, 2022 at 5:37 AM.
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  #2619  
Old Posted Dec 19, 2022, 4:01 AM
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E falando em novos parcelamentos, a bomba, pelo tamanho gigantesco do lote, será que vem finalmente um megashopping regional no Sul de Brasília?


Fonte: https://edicaodigital.jornaldebrasil...silia/#page/18
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  #2620  
Old Posted Dec 19, 2022, 10:33 AM
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Olhando aqui a audiência pública do PPCUB, tem aquele professor da UNB que deveria ser banido de todas as audiências públicas, inclusive desacatando o pessoal do IPHAN, detalhe, hoje comandado por um ex-aluno da UNB. E aí vem o cara parecendo o xandão togado.

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