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Old Posted Jan 23, 2012, 8:17 PM
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O novo cartão postal de Brasília


Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ganha nova sede moderna e imponente. O edifício está localizado no centro da capital onde outras cortes federais estão estabelecidas. O prédio obedece a padrões de sustentabilidade


A nova sede do Tribunal Superior Eleitoral do DF, inaugurada no último dia 15 de janeiro, teve seu projeto imponente voltado para a preservação do meio ambiente



No dia 15 de janeiro, o Tribunal Superior Eleitoral ganhou um edifício novo em folha para que seus servidores exerçam suas atividades com comodidade. O prédio – projetado pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer, que assinou os projetos de quase todas as repartições do governo em Brasília – está localizado no Setor de Administração Federal Sul (SAF/Sul), próximo às sedes do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e da Procuradoria-Geral da República (PGR).


Uma sessão solene marcou a inauguração dos três edifícios. Três sessões ordinárias formaram a agenda do dia 15. A necessidade da obra deveu-se ao crescimento no eleitorado brasileiro, que passou de 30 milhões quando da construção do antigo prédio para atuais 136 milhões.


Assinada por Oscar Niemeyer, a nova sede do TSE é composta por uma estrutura semicircular e conta com três edifícios, além de um amplo estacionamentos. A fachada de vidros espelhados dão um aspecto futurista. Quatro auditórios complementam a estrutura do “novo” TSE, além de um plenário com 246 lugares, o equivalente a três vezes a capacidade do plenário da antiga sede.


Os trabalhos para a construção do novo candidato a cartão postal da capital federal foram iniciados em 2007 por um consórcio entre a Via Engenharia e a OAS Empreendimentos, com um custo final de R$ 327 milhões. A área final da nova corte tem 115 mil metros quadrados de área construída que abrigam aproximadamente 44 toneladas de metal.

Projeto moderno e sustentável
Fernando Queiroz, presidente da Via Engenharia, comemora o sucesso do empreendimento e lembra que o êxito só foi possível pelo trabalho e credibilidade das empresas envolvidas. “O consórcio Via Engenharia e OAS Empreendimentos trabalhou muito forte para que a nova sede do TSE se tornasse uma das mais modernas do país. Em nenhum momento deixamos de lado o quesito meio ambiente, sempre primando pela sustentabilidade que é a marca de todos os empreendimentos da Via”, resume.


Queiroz vai além na questão ambiental e lembra também que a consciência sustentável foi lembrada desde que os dirigentes souberam que o consórcio era o escolhido para a execução do projeto e da obra. “Ganhamos a certificação ISO 14001 e não foi à toa. É um prêmio e, trata-se de um dos maiores frutos desse trabalho e de nossa consciência ambiental”, orgulha-se o presidente da Via.


Para a efetivação desse tipo de obra é preciso analisar todos os fatores tais como clima, terreno, iluminação, características dos materiais que serão utilizados, entre outros. De acordo com o relatório do Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica (Idhea) intitulado Nove Passos para a Obra Sustentável, as principais características de uma obra sustentável são: gerir sustentavelmente a implantação da obra; consumir mínima quantidade de energia e água na implantação da obra e ao longo de sua vida útil; usar matérias-primas ecoeficientes; gerar o mínimo de resíduos e contaminação; utilizar mínimo de terreno e integrar-se ao ambiente natural; não provocar ou reduzir impactos no entorno-paisagem; temperaturas e concentração de calor; sensação de bem-estar; adaptar-se às necessidades atuais e futuras dos usuários; criar um ambiente interior saudável e proporcionar saúde e bem-estar.




Economia
Para minimizar o impacto causado pelas obras, foram plantadas cinco mil árvores. Foram instalados elevadores e lâmpadas de baixo consumo de energia e equipamentos de ar-condicionado que utilizam um gás para refrigerar, que não afeta a camada de ozônio e reduz o consumo de energia e água. Haverá também sistemas de captação de água da chuva. Durante a construção, foi instalado um sistema de gestão de resíduos sólidos para reciclagem de aproximadamente 90% dos resíduos de papéis, metais e plásticos gerados pela obra.


A madeira usada durante a construção e acabamento foi de reflorestamento. Além disso, todas as empresas que forneceram materiais para a obra tiveram que apresentar o certificado de licença ambiental. Os elevadores usam o chamado sistema regenerativo, acumulam energia durante o funcionamento para posteriores reutilizações. O esgoto, por usa vez, é tratado por um sistema à vácuo, enquanto a água das torneiras é armazenada em reservatórios para uso na irrigação dos jardins do TSE.


Por meio de sua assessoria de comunicação, o TSE informou que o plantio das árvores teve o objetivo de reduzir o impacto ambiental causado pela obra. A ação visou também despertar na sociedade a necessidade de agir de forma ecologicamente sustentável não somente como medida de compensação, mas como um hábito.













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  #122  
Old Posted Jan 26, 2012, 7:27 PM
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Vistoria da Unesco que avaliará patrimônio encontrará problemas antigos



Missão da Unesco estará na cidade em março, quando irá se deparar com problemas como puxadinhos, ocupação irregular da orla do Paranoá e falhas no transporte público



Flagrante de irregularidade: puxadinho na comercial da 209/210 Sul mais se parece com uma casa, erguido na lateral pelo dono de uma pizzaria


A missão da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) que virá a Brasília em março encontrará praticamente os mesmos problemas identificados na última visita, em 2001. As invasões de área pública, a ocupação indiscriminada às margens do Lago Paranoá e as falhas no transporte público são irregularidades que chamaram a atenção dos especialistas da entidade há uma década e, certamente, não passarão despercebidas na próxima missão.

Um dia depois do anúncio da chegada dos técnicos, o governo lançou o ano de valorização do patrimônio. Em 2012, a cidade comemora 25 anos do tombamento. Um decreto assinado ontem prevê a realização de seminários e de concursos culturais, mas não traz ações concretas para resolver as pendências apontadas pela Unesco (leia matéria ao lado).

Um dos antigos problemas que ainda envergonham a cidade são os puxadinhos do comércio da Asa Sul. Nas últimas décadas, muitos comerciantes ampliaram as suas lojas sobre as calçadas, sem nenhum padrão urbanístico. Isso gerou o surgimento de um processo de favelização das entrequadras. Alguns empresários usaram o espaço público nos fundos e outros, não. Assim, criaram-se becos entre as lojas, que muitas vezes servem de abrigo para mendigos ou criminosos.

Em 2008, foi aprovada a Lei Distrital nº 766, que deu prazo de um ano para os comerciantes regularizarem os puxadinhos. A legislação atendeu a uma reivindicação antiga do setor e autorizou a ocupação de cinco metros nos fundos dos estabelecimentos. Mas, quatro anos depois, quase nada foi feito. O prazo para a legalização foi adiado três vezes e acaba em 30 de abril — daqui a três meses.

A maioria dos empresários não apresentou sequer o pedido de regularização. Dos 1,4 mil comerciantes da Asa Sul, apenas 58 tiveram projetos arquitetônicos aprovados pela Administração Regional de Brasília. Os lojistas reclamam da lei e exigem um aumento no prazo de pelo menos mais um ano. O governo ainda não tem um posicionamento sobre a possibilidade de extensão do tempo de regularização.

O presidente da Associação dos Comerciantes das Asas Sul e Norte, Oswaldo Meneguine, tem um restaurante na 209 Sul há 27 anos. A cozinha e a parte administrativa funcionam nos limites da loja, mas todas as mesas estão em área pública. Por isso, ele paga uma taxa ao governo. “Se formos fazer uma adequação nas formas da lei, todos vamos fechar as portas”, comenta Oswaldo, que gera cerca de 40 empregos. Segundo ele, a prioridade é conseguir junto ao governo um aumento no prazo, além de uma autorização para ocupar as esquinas.

A comerciante Lúcia Ottoni também usa área pública na lateral de um prédio da 212 Sul, onde tem uma loja de material de construção. Ela critica os empresários que não se mobilizaram para resolver o problema. Mas lembra que, na época da mudança de governo, os processos andaram muito devagar. “É impossível resolver a questão dos puxadinhos até o fim de abril. Uma das grandes dificuldades é que os lojistas têm que obter a anuência de mais de 50% dos comerciantes de um bloco, já que o projeto vale para todo o edifício. E, em vários casos, há discordâncias”, justifica a empresária.

Patrimônio
Além das invasões de área pública, como os puxadinhos, os especialistas da Unesco vão avaliar outras agressões ao projeto original, como o fechamento dos pilotis com grades e o uso indiscriminado do Eixo Monumental para eventos. A coordenadora de cultura da Unesco, Jurema Machado, ressalta que um dos grandes objetivos do título concedido pela organização é garantir a proteção do patrimônio. “A política de preservação tem de estar afinada com políticas do governo, de cultura e de turismo. É isso que toda a comunidade tem que cobrar. O governo precisa manter uma atitude permanente”, declarou.

O superintendente regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Alfredo Gastal, afirma que a preservação do tombamento é mais do que a manutenção dos pilotis livres do Plano Piloto. “Brasília depende não só do Plano Piloto, depende essencialmente de uma visão regional de todo o DF”, criticou. Para especialistas, apesar das agressões registradas na cidade, Brasília não corre o risco de perder o título concedido na Unesco porque a essência do projeto de Lucio Costa permanece preservada (leia Para saber mais). Os especialistas da organização visitarão Brasília entre 13 e 17 de março.



GDF cria comitê


O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, assinou ontem um decreto que institui 2012 como o Ano da Valorização de Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade.

O decreto prevê ainda a criação de um comitê executivo para tratar do assunto, composto por representantes de 10 órgãos do DF. Entre as medidas planejadas para o ano comemorativo, o GDF incluiu a entrega das reformas do Panteão da Pátria e do Catetinho até abril, além da realização de seminários e de ações educativas sobre a preservação do patrimônio. Um calendário de eventos também deve ser elaborado pelo Iphan. A revitalização de outros pontos, como o Cine Brasília e o Teatro Nacional, ainda depende de um projeto de lei que busca angariar incentivos fiscais para a cultura da cidade.

Na solenidade que marcou o início do ano comemorativo, Agnelo negou que a criação do grupo seja motivada pela visita de avaliação da Unesco. “Esse comitê é um gesto simbólico do compromisso do nosso governo e, consequentemente, isso melhora qualquer relação com quem quer que seja”, afirmou. “Brasília não tem risco nenhum de perder o título, muito pelo contrário. As ações do governo de regularizar a cidade com políticas habitacionais e de mobilidade urbana são importantes para a preservação do patrimônio.”

Além do comitê, o GDF apretende criar um instituto de fiscalização do patrimônio tombado. “É um instituto que já houve no passado e vamos recriá-lo para que haja a fiscalização do tombamento”, explicou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Geraldo Magela. O novo órgão, que ainda não tem detalhes definidos, poderá ajudar o Iphan na fiscalização e até mesmo aplicar sanções.















http://www.correiobraziliense.com.br...-antigos.shtml
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  #123  
Old Posted Jan 27, 2012, 2:37 PM
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Patrimônio centenário do DF e do Entorno é ameaçado por falta de cuidado



Manter de pé a história do Distrito Federal e do Entorno custa caro. Sem verba, leis tornam-se insuficientes para proteger imóveis centenários, cada vez mais raros na região. A quem não tem dinheiro e apoio oficial, resta assistir ao patrimônio pessoal e nacional desaparecer com o tempo. Dessa forma, cidades e povoados perderam todo o casario antigo. A maioria dos que ainda tem algum desses bens pode contá-los nos dedos.

O motorista de ônibus Jarbas Camelo de Mendonça, 54 anos, passa a maior parte do dia fora de casa porque teme a queda repentina do imóvel, com cerca de 150 anos, em Luziânia (GO). “Como pode ver, parte do casarão não tem telhado, a madeira está apodrecendo e as paredes, de adobe, precisam de reforma, pois estão encharcadas. Mas não temos dinheiro para tudo isso”, comenta.

Ele e os irmãos calculam ser necessários mais de R$ 150 mil para uma reforma completa. No entanto, a renda familiar não passa dos R$ 4 mil mensais, quantia que tem de sustentar mais de 10 pessoas. “A casa é tombada, não podemos derrubá-la. Mas, com o tempo, vai cair sozinha. Já avisamos à prefeitura e ao governo do estado, mas eles dizem que não podem ajudar”, queixa-se Antonino, 65 anos, irmão de Jarbas.


Catador de latinhas, Pedro d,Abadia mora sozinho em um casarão em ruínas, no centro histórico de Planaltina: família prefere que o imóvel seja comprado para restauração

Para dar segurança à mãe, Elisa Gomes Curado, 95 anos, os filhos decidiram erguer um cômodo anexo à antiga casa. Mas a vontade da família era vender todo terreno, avaliado em R$ 250 mil, e construir uma ampla, segura e confortável residência para a matriarca, descendente de escravos, que tem 16 filhos e 75 netos.

O centenário imóvel da família fica na Rua do Rosário, uma das mais valorizadas e antigas de Luziânia, fundada como Santa Luzia em 13 de dezembro de 1746 por bandeirantes em busca de ouro. Mas, do período colonial, restam apenas 29 casarões, grande parte na Rua do Rosário e nas proximidades dela. Há 10 anos, eram 41, todos tombados por lei municipal ou estadual.

A prefeitura reconhece a perda histórica, mas alega poder fazer pouco. “A maioria dos bens tombados é particular. Cabe ao dono preservá-la. O município não tem muita verba para ajudar. O que se pode fazer é comprar ou alugar alguns desses imóveis. No momento, ela tem quatro locados e está em processo de compra de um”, argumenta a diretora de Cultura de Luziânia, Diane Gonçalves da Silva.

Em ruínas

Mais antiga cidade do Distrito Federal, Planaltina também já perdeu a maior parte do acervo histórico e cultural. E ainda vê ameaçado o pouco que sobra de quando pertencia a Goiás e tinha ruas de pedra e casarões imponentes. De todas as antigas construções, somente a Igreja de São Sebastião e o Museu Histórico e Artístico de Planaltina são tombados pelo Governo do Distrito Federal.

Mesmo assim, construído por escravos e concluído em 1870, o templo católico está comprometido, com rachaduras nas paredes. Instrutores de autoescola que usam o estacionamento público ao lado para aulas práticas fazem do interior do edifício uma extensão do escritório de suas empresas, usando e abusando também do deteriorado banheiro da igreja.

A ameaça ao templo e toda a descaracterização do centro histórico incomodam principalmente os mais antigos moradores da cidade. “Essa igreja é o pouco que resta dos tempos em que Planaltina era uma cidade tranquila e bonita”, observa José de Castro, 70 anos, que faz questão de passear ao redor do edifício centenário toda manhã, na companhia do filho Marcos Paulo, 25.

Pedro d’Abadia Gonçalves, 61 anos, sonha ver restaurado o casarão em que mora sozinho. Mas, com os cerca de R$ 500 mensais que ganha catando e reciclando latinhas, não consegue nem sequer trocar as telhas. Com isso, em época de chuva, o imóvel com mais de 100 anos vive alagado. As infiltrações castigam as paredes de adobe e o madeirame das portas e janelas. Uma das paredes caiu há 15 dias.

Antes que ela toda venha abaixo, Pedro e os irmãos pretendem vender a casa de seis cômodos, localizada na antiga Rua 13 de Maio, no Setor Tradicional de Planaltina, onde estão todos os poucos imóveis centenários da cidade. “A gente queria vender a casa para alguém com dinheiro para reformá-la toda. Ficaria linda pintadinha e com o telhado novo”, comenta Pedro.

Nem tão formosa

Distante 70km de Brasília e com quase 300 anos, Formosa é outro triste exemplo da falta de preservação. Por muito tempo, casarões em estilo barroco, erguidos com madeiras nobres e telhas importadas, conservavam a história da região. Mas esse patrimônio está em extinção. Em janeiro de 2003, a prefeitura fez um levantamento das casas centenárias no município. Contaram apenas 15. No mesmo ano, duas foram demolidas. Ambas para dar lugar a prédios residenciais, em volta da principal praça, em frente à Catedral Imaculada Conceição.

A destruição só teve fim quando o então promotor de Defesa do Patrimônio, Frederico Augusto de Oliveira Santos, concluiu um processo de tombamento dos prédios históricos. Com o desmanche do casarão ao lado da catedral, onde funcionava uma sapataria, o promotor entrou com uma ação civil pública de R$ 400 mil contra os donos do imóveis destruídos e a prefeitura. Fez também um pedido de liminar para o tombamento dos prédios históricos, a proibição de demolições e a construção de imóveis com mais de um pavimento ao redor da praça da catedral.

A juíza Grace Corrêa Pereira, da comarca de Formosa, acatou os pedidos do promotor. Fixou como pena uma multa diária de R$ 10 mil para quem desobedecer à decisão. Mandou ainda enviar uma cópia do seu despacho para o governo de Goiás, para o estado fazer um levantamento das casas antigas de Formosa e tombar as com valor histórico, cultural e paisagístico. Por meio da ordem judicial, mantiveram-se em pé 13 casarões.














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  #124  
Old Posted Feb 9, 2012, 7:35 PM
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Nova Sede Ipea



A análise do Estudo Preliminar da sede do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em Brasília, a ser construída no Setor de Clubes Sul, trecho 3, mostra que foram criadas oportunidades para que os projetos solicitados no edital de licitação sejam conduzidos sob a ótica da sustentabilidade, o que torna imprescindível assegurar o bom desempenho do Edifício Sede quanto à conservação de energia, à preservação de recursos naturais e à criação de ambientes adequados ao trabalho e ao convívio social.

Dez blocos foram dispostos de modo a configurar um espaço interno semelhante ao de uma cidade, com uma rua principal, vielas, calçadas, passarelas elevadas, pátios e grande praça, com um generoso espelho d'água tangenciando as janelas internas. Intervalos laterais entre os blocos favorecem o aproveitamento da brisa que sopra do quadrante Leste/Sudeste para prover de ventilação cruzada o complexo de edifícios, beneficiando a ventilação natural dos ambientes de trabalho. Os grupos de vegetação e a lâmina d'água são recursos convenientes para o tratamento do micro-clima interior, sombreamento e controle da umidade.

O sistema de circulação interna e de conexão dos volumes é constituído basicamente por passarelas que rodeiam as praças internas, alimentadas por escadas e elevadores dispostos no interior do invólucro e exteriores aos blocos. Do saguão de acesso ao complexo é possível descortinar praticamente todo o espaço interior, o que favorece a leitura e o reconhecimento visual da maioria dos destinos, constituindo um importante ponto para a locação dos elementos iniciais do sistema de comunicação visual.

O principal acesso ao complexo é marcado por três volumes de forte impacto visual. Os dois primeiros são castelos d'água altos que se caracterizam pela verticalidade e podem ser vistos de grande distância, destacando-se na paisagem. O terceiro volume insinua certa horizontalidade e robustez, acomodando o auditório, cujas paredes podem vir a ser exploradas para a criação de um mural. O auditório comporta um palco com proporções interessantes, que pode abrigar certa variedade eventos.

O projeto possui um zoneamento definido por praças presentes no espaço interno. A praça de acesso, além de constituir um espaço de recepção e orientação, pode servir como átrio para o auditório e as salas de múltiplo uso, bem como um grande vestíbulo para o acesso de servidores e do público usuário.

Pisos, espelho d'água e massas de vegetação caracterizam o grande espaço interior, protegido por pérgulas de sombreamento e clarabóias. Áreas de trabalho, repouso ou convivência podem ser ali convenientemente arranjados.

O subsolo previsto no projeto se configura como um grande piloti, em parte livre dos muros de arrimo, com discutíveis poços de ventilação. Aberto francamente para o exterior favorece a ventilação natural do estacionamento, com capacidade para 553 vagas destinadas a automóveis. Uma pequena fração do subsolo foi reservada para serviços técnicos e maquinário.

Nota-se no projeto grande preocupação com o controle ambiental; o tratamento do invólucro do edifício, adaptado a cada fachada através de sombreadores específicos para cada situação de insolação. As pérgulas e clarabóias podem cumprir importante papel no sistema de proteção e controle da iluminação natural.

O projeto propõe uma malha estrutural apoiada sobre pilares com módulos de 7,50 x 7,50 metros, gerando um vão favorável para um edifício institucional como a sede do Ipea, pois possibilita uma ampla variedade de arranjos dos ambientes. A estrutura pode ser constituída de lajes cogumelos executadas em concreto armado. A adoção de piso elevado cria um plano para a distribuição de ar-condicionado e de rede estruturada de distribuição de eletricidade, lógica, etc.

Esses atributos devem ser considerados na condução dos projetos executivos.

Fonte: http://www.ipea.gov.br/portal/index....dides&Itemid=5
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  #125  
Old Posted Feb 9, 2012, 7:40 PM
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Quando eu consegui os renders do projeto, eu posto no forum.
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  #126  
Old Posted Feb 14, 2012, 12:51 AM
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Governador do DF garante que Torre Digital será entregue em abril de 2012

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, visitou na manhã desta segunda-feira as obras da Torre Digital, que transmitirá os sinais de tevê digital no DF. Acompanhado do vice-governador, Tadeu Filippelli, e do secretário de Obras, Oto Silvério, Agnelo Queiroz garantiu que o monumento – projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer – será inaugurado no dia 21 de abril de 2012.

O governador Agnelo Queiroz cobrou o cumprimento de prazos e determinou todo o empenho para a conclusão da obra na data estipulada. “Determinei que sejam tomadas todas as providências necessárias para que a Torre seja entregue à população no aniversário de Brasília. Nossa equipe de governo está se reunindo duas vezes por semana somente para tratar desse assunto”, destacou Agnelo Queiroz.

A Torre Digital era uma das diversas obras que estavam paradas há meses quando o governador assumiu o mandato em 2011. Agora, seis frentes de trabalho atuam para acelerar a finalização da obra – urbanização, com drenagem pluvial e paisagismo; água e coleta de esgoto; acesso com trânsito facilitado; obras de acabamento interno; iluminação; e documentação legal.

O secretário de Obras do DF, Oto Silvério, reforçou a data da inauguração. “Nosso cronograma obedece à determinação do governador. Até o primeiro grande evento esportivo internacional de Brasília, que será a Copa das Confederações, em 2013, teremos o sinal digital para todo o Distrito Federal”, garantiu.

No dia 21 de abril, será entregue a parte física da Torre, com total estrutura para visitação: lojas, cafés, museu e mirante. A partir de então, as empresas de comunicação dão início ao processo de instalação de equipamentos de retransmissão de sinal, o que deve durar de seis a nove meses. Após a inauguração, o monumento funcionará com visitações programadas, em horários diferentes da montagem dos equipamentos das empresas de tevê. O orçamento total do projeto é de aproximadamente R$ 80 milhões.

Vista privilegiada – Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a Torre Digital está localizada em um dos pontos mais altos de Brasília, na Região Administrativa do Lago Norte, e terá um mirante de 120m com capacidade para 74 pessoas. O visitante, ao conhecer as instalações, estará a mais de 200m de altura em relação ao centro de Brasília e a 1,2 mil metros acima do nível do mar.

Além do topo, onde será o mirante, a torre é composta por duas pétalas, que colaboraram para que o monumento ganhasse o nome de Flor do Cerrado. Em uma delas, a 60m de altura, funcionará uma sala de exposições. Na outra, a 80m, ficarão bares e restaurantes. Também já estão prontos os boxes para abrigar seis emissoras de tevê. Cada um deles com 90m², distribuídos em sala geral, sala de operações e banheiro.

Na área da Torre Digital também foram construídas dez lojas, que devem abrigar cafés, lanchonetes e espaços de comercialização de souvenirs, além de 746 vagas de estacionamento.

A área total construída é de aproximadamente 8,5 mil m², sendo a altura total de 185 metros. A parte metálica, acima da de concreto, tem 50m, onde será instalada a torre de transmissão, que ficará a cargo das emissoras de TV.

Também participaram da visita o secretário de Turismo do DF, Luis Otávio Neves; a secretária de Comunicação Social, Samanta Sallum; o secretário de Publicidade Institucional, Abimael Nunes; o presidente da Companhia Energética de Brasília (CEB), Rubem Fonseca Filho; representantes das companhias Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), e Imobiliária de Brasília (Terracap), representantes de emissoras de televisão, entre outras autoridades.








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  #127  
Old Posted Feb 14, 2012, 1:11 AM
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Quando eu consegui os renders do projeto, eu posto no forum.
Aqui tem um vídeo com algumas imagens:
http://www.ipea.gov.br/portal/index....=1488&Itemid=5
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  #128  
Old Posted Feb 14, 2012, 3:33 PM
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CLDF divulga datas para discussão do PDOT


A Câmara Legislativa realizará quatro audiências públicas em que serão discutidos os dispositivos do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal (PDOT) considerados inconstitucionais pelo TJDFT. Com início no dia 14 de março, as reuniões ocorrerão semanalmente no plenário da Câmara Legislativa, sempre às quartas-feiras, a partir das 9h.

O PDOT foi aprovado há dois anos pela Lei Complementar nº 803/2009 e sua atualização tornou-se necessária porque 67 dos 1.668 dispositivos constantes da lei foram julgados inconstitucionais, especialmente por vício de iniciativa. No final do ano passado, o Executivo enviou à CLDF o projeto de lei complementar n° 17/2011, que está em tramitação na Comissão de Meio Ambiente.

As audiências vão contar com a presença de parlamentares e representantes do governo e serão dividas por grupos de Regiões Administrativas. As informações necessárias para subsidiar o debate podem ser acessadas na página especial do PDOT, clicando aqui. Para consultas presenciais e material impresso, a população pode comparecer às três comissões na sede da CLDF.

Confira a programação das audiências públicas:

1° – 14/03/2012: Brasilia, Cruzeiro, Candagolândia, Sudoeste/Octogonal, Lago Sul, Lago Norte, Varjão e Park Way.

2° – 21/03/2012: SIA, SCIA, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Guará, Águas Claras, Vicente Pires, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Gama, Santa Maria

3° – 28/03/2012: Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Brazlândia,

4° – 04/04/2012: Sobradinho, Sobradinho II, Planaltina, Paranoá, São Sebastião, Jardim Botânico, Itapoã














http://www.maiscomunidade.com/conteu...DO-PDOT.pnhtml
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  #129  
Old Posted Feb 14, 2012, 5:22 PM
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Aqui tem um vídeo com algumas imagens:
http://www.ipea.gov.br/portal/index....=1488&Itemid=5
Esse video eu possuo, estou tentando conseguir os renders mesmo. Se não me engano esse video está disponivel até no próprio site do IPEA. E a sede vai ser vizinha a sede do IPHAN.
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  #130  
Old Posted Feb 27, 2012, 8:18 PM
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Diário Oficial divulga edital de concurso nacional para o projeto urbanístico do DF


O Governo do Distrito Federal deu a largada definitiva para a revitalização urbanística das 16 passagens subterrâneas localizadas no Plano Piloto. Foi publicado no Diário Oficial do DF desta segunda-feira (27), o edital de abertura de concurso nacional para o projeto urbanístico dessas áreas, a ser apresentado por arquitetos e escritórios de arquitetura de todo o País.





O concurso retoma a prática que marcou a própria criação da capital federal, já que o seu traçado, de autoria do urbanista Lúcio Costa, foi selecionado em meio a vários projetos por meio de prática semelhante. Marca também, segundo a diretora-presidente da Codeplan, Ivelise Longhi, a atual política do GDF de retomar discussões sobre a questão urbanística da cidade a partir de debates mais amplos e democráticos, que passem pelo planejamento das ações de forma estratégica.





A premissa básica do concurso será melhorar o traçado urbano das passagens de forma a permitir aos moradores de Brasília mais segurança, qualidade de vida e proximidade a postos de serviços e comércios, melhorando a funcionalidade da cidade. Tanto é que, embora inicialmente possam ser entregues como estudo preliminar, esses projetos terão que levar em conta situações como topografia, proximidade dos prédios residenciais e comerciais, acessibilidade para todas as pessoas (incluindo quem possuir necessidades especiais), oferecimento de espaços para instalação de lojas e postos de serviço do governo nas próprias passagens subterrâneas, além de facilidades para estacionamento no subsolo em áreas anexas. Os projetos também deverão ser compatíveis com as regras ambientais vigentes no DF.





O resultado do concurso sairá em 21 de abril, data de aniversário de Brasília. A comissão julgadora será formada por cinco renomados profissionais indicados pelo IAB e pelo GDF. Após o resultado, o vencedor deverá detalhar todas as passagens a partir do projeto inicial e terá prazo de até 90 dias para a elaboração do projeto completo.





Para o presidente nacional do Instituto dos Arquitetos de Brasília (IAB), Gilson Paranhos, a decisão do GDF de realizar a revitalização desta forma tem tudo a ver com Brasília enquanto patrimônio histórico, já que se trata de uma cidade com traçado diferente de todas as outras. “Certamente o projeto urbanístico dessas passagens será o melhor”, destacou.





Paranhos ressaltou que ainda são poucos os concursos desse tipo realizados no Brasil e fez uma comparação com outros países. No ano passado, por exemplo, foram realizados mais de 1,2 mil concursos desse tipo na França, enquanto no Brasil foram observados somente 16.





Segurança – Outra questão importante que será levada em conta no projeto urbanístico é a segurança das passagens. De acordo com o diretor administrativo e financeiro da Codeplan, Wandermilson de Azevedo, a forma como o projeto será definido terá esse critério como uma das prioridades. O diretor lembrou que as passarelas já passam por um trabalho de fiscalização por parte do GDF, inclusive de monitoramento policial. Tudo com o objetivo de permitir maior tranquilidade para os transeuntes. “Os projetos vão dotar cada passarela de infraestrutura que deixará as pessoas mais seguras na hora de utilizar esses locais. Também incentivará a população a utilizar cada vez mais esses acessos, que possibilitam facilidade de locomoção entre as quadras”, afirmou.





Desde o dia 16 de janeiro, as passagens subterrâneas do Eixo Rodoviário Norte-Sul (Eixão) têm sido revitalizadas pelo GDF com serviços diários de lavagem e limpeza, além da presença de duplas de policiais no período das 7h às 19h. A iluminação também está sendo substituída. Na Asa Norte, entretanto, as passagens ainda estão com pouca iluminação e precisam de limpeza.










http://www.jornaldebrasilia.com.br/s....php?id=391804
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  #131  
Old Posted Feb 29, 2012, 1:52 PM
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Meu deus, acho que é o 5 concurso nacional para tal fim, é gasto de dinheiro público para nada, pois eu quero ver se o GDF vai reformar as ditas ainda em seu governo, pior, cadê a expansão do metrô para a Asa Norte. Ahhhhhhhh me esqueci, o Agnulo quer um 2o mandato, pois vai alegar que não teve tempo para executar a obra, querem apostar.
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  #132  
Old Posted Mar 2, 2012, 8:33 PM
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Projeto de Preservação Urbanística do DF define novas regras de ocupação


O secretário de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Regularização Fundiária, Geraldo Magela, apresentou nesta sexta-feira (2/3), o projeto de lei do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB), legislação que define as novas regras para ocupação dentro da área tombada da capital.

O texto apresenta pontos polêmicos, como a mudança de regras para ocupação da Quadra 901 Norte. O projeto de lei já havia sido apresentado para o governador, mas diante da resistência do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), a apresentação da proposta só foi incluída agora, novamente.

Os Setores de Clubes Sul e Norte também terão novas regras de ocupação, que visam a construção de hotéis, áreas para convenções e restaurantes.

No dia 31/3 haverá uma grande audiência pública, e a população pode, desde já, apresentar sugestões para o projeto de lei. "O objetivo da secretaria é ter ampla participação popular para que a sociedade possa contribuir e aprimorar a proposta", explicou o secretário Geraldo Magela.

Depois da audiência pública o projeto deve ser enviado a Câmara Legislativa ainda em abril deste ano.









http://www.correiobraziliense.com.br...ocupacao.shtml
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  #133  
Old Posted Mar 3, 2012, 2:24 PM
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Plano de Preservação estabelece novas regras de ocupação do espaço urbano



Mudança nas regras de ocupação da Quadra 901 Norte é um dos pontos mais polêmicos da minuta do projeto do PPCUB



O secretário de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Regularização Fundiária, Geraldo Magela, apresentou, nesta sexta-feira (2/3), a minuta do Projeto de Lei Complementar do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB). O documento estabelece diretrizes de planejamento e preservação da área tombada de Brasília, composta pelas Regiões Administrativas do Plano Piloto, Cruzeiro, Candangolândia e Sudoeste/Áreas Octogonais.

No dia 31 de março haverá uma audiência pública – que será realizada no Auditório I do Museu Nacional da República – para discussão do PPCUB, mas a população pode, desde já, apresentar sugestões para o projeto de lei, pelo site da Sedhab. "O objetivo da secretaria é ter ampla participação popular para que a sociedade possa contribuir e aprimorar a proposta", explicou o secretário Geraldo Magela. Depois da audiência pública, o projeto deve ser enviado a Câmara Legislativa ainda em abril deste ano.

Dentre os pontos de maior destaque, e um dos mais polêmicos, está a mudança nas regras de ocupação da Quadra 901 Norte. Atualmente, é permitido que sejam erguidos edifícios de até três andares destinados a empreendimentos institucionais, como igrejas e sindicatos, mas, com as mudanças, várias atividades serão permitidas na área de 85 mil metros quadrados. A mudança permitirá, ainda, o aumento no gabarito de nove para 45 metros, o que poderá ocasionar a construção de prédios de até 15 andares.

Em outubro de 2011, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) deu parecer contrário ao projeto da Terracap de expansão da 901 Norte. Na ocasião, o superintendente da instituição, Alfredo Gastal, argumentou que a decisão foi tomada com base na legislação de tombamento da capital. No entanto, de acordo com Geraldo Magela, o Iphan concluiu que as mudanças não poderiam ser implantadas da forma proposta pelo projeto. Porém, segundo ele, a Sedhab apresenta linhas gerais e não o projeto acabado. “Todo o conjunto das propostas que nós apresentamos está submetido à análise, interferência e influência tanto do Iphan quanto da Unesco e da sociedade. Eu tenho dito que nada ali é definitivo e que nós queremos é uma reflexão coletiva”, declarou.

Portaria nº 68/2012 do Iphan
Com o objetivo de preservar o projeto urbanístico de Brasília e as características do Plano Piloto, o Iphan criou uma zona de proteção da área tombada da capital federal, que abrange pelo menos dez cidades do DF. A Portaria nº 68/2012 - publicada no dia 22 de fevereiro, no Diário Oficial da União - estabelece regras para projetos de construção de prédios em regiões como os lagos Sul e Norte, Guará, Águas Claras e Riacho Fundo, por exemplo, que terão que ser submetidos à análise do instituto.

No entanto, a portaria do Iphan diverge do PPCUB em alguns pontos. “Uma das grandes diferenças é que o Iphan determina que sejam submetidos àquela instituição os projetos das áreas de entorno da área tombada e nós sabemos que a Sedhab não tem estrutura para analisar todos os projetos dessas áreas. São seis grandes áreas, diversas cidades. Nem nós, como secretaria, temos pessoal técnico suficiente para fazer essas análises, muito menos o Iphan”, analisa o secretário de Habitação, Geraldo Magela.

Magela diz, ainda, que a edição da portaria foi uma surpresa para a Sedhab. “O Iphan participou de todo o processo de elaboração do PPCUB, até porque compete à instituição a fiscalização e o controle do tombamento de Brasília. Mas nós fomos surpreendidos com a edição da última portaria. Os técnicos estiveram no Iphan, apresentando os estudos do PPCUB dez dias antes da edição da portaria e não receberam qualquer informação sobre isso. Mesmo posteriormente, não conhecemos quais foram as razões que levaram o Iphan a emitir esta portaria”, afirma.

Visita da Unesco
A Sedhab se prepara para receber a Missão da Unesco, entre os dias 13 e 17 de março. De acordo com a secretaria, o PPCUB atende parte das vinte recomendações da organização internacional. “Nós esperamos que a missão da Unesco seja para dialogar. No passado houve uma série de negligências com o tombamento, e este governo quer coibir e corrigir o que estiver errado. Vamos receber a Unesco como parceiros. Sabemos o interesse da Unesco de manter o título da única cidade moderna como Patrimônio da Humanidade, nos interessa mais ainda”, conclui Magela.













http://correiobraziliense.lugarcerto...o-urbano.shtml
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  #134  
Old Posted Mar 9, 2012, 11:34 AM
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Unesco vem a Brasília para examinar agressões contra projeto original


Os graves problemas que comprometem o projeto original do Plano Piloto, como puxadinhos, pilotis cercados, coberturas irregulares e falta de vagas na área central, deixarão de ser uma preocupação exclusiva dos brasilienses. Na próxima terça-feira, dois especialistas indicados pela Unesco vão desembarcar em Brasília para visitar a cidade e analisar as irregularidades espalhadas pela capital federal.

A missão foi solicitada pelo Centro do Patrimônio Mundial da Unesco, em Paris, por conta das inúmeras denúncias de agressões à concepção da cidade. O envio de consultores à capital federal, aprovado em reunião realizada na capital francesa em junho do ano passado, recebeu o apoio de todos os integrantes do Centro de Patrimônio. Agora, as autoridades brasileiras, tanto representantes do GDF como do governo federal, terão de dar satisfações à Unesco com relação às ilegalidades.












http://www.correiobraziliense.com.br...original.shtml
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  #135  
Old Posted Mar 12, 2012, 11:25 AM
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Especialistas da Unesco chegam a Brasília amanhã para vistoriar a capital



Brasília surgiu a partir do cruzamento de duas linhas. A simplicidade do traçado de Lucio Costa é a essência do Plano Piloto. Os monumentos marcantes de Oscar Niemeyer complementaram a paisagem e transformaram a capital em um símbolo do movimento modernista. Há exatos 25 anos, a importância dessas ideias inovadoras foi reconhecida e a cidade recebeu o título de patrimônio mundial da humanidade. Mas hoje a leveza do desenho de Brasília, vencedor do concurso que escolheu o projeto da nova capital, contrasta com a vulgaridade e com a falta de padronização das construções irregulares. Moradores, comerciantes e empresários da construção civil invadem áreas públicas, cercam os pilotis, constroem acima do permitido e desfiguram o projeto original.

É essa realidade que a missão da Unesco, prevista para chegar amanhã a Brasília, vai se reunir. Os dois especialistas estrangeiros indicados pela organização percorrerão a cidade, conversarão com autoridades, se reunirão com representantes de instituições de defesa do patrimônio e, por fim, farão um relatório. Em abril, esse documento será analisado pelos representantes dos mais de 180 países que integram o Conselho do Patrimônio Mundial, com sede em Paris. Os problemas dos brasilienses ganharão dimensões internacionais e serão escancarados para o mundo inteiro. O argentino Luís Maria Calvo e o espanhol Carlos Sambrício são os consultores indicados pela Unesco para a missão, que vai durar cinco dias.






http://www.correiobraziliense.com.br...-capital.shtml
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  #136  
Old Posted Mar 13, 2012, 6:48 PM
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Unesco avalia: Brasília continuará sendo Patrimônio da Humanidade?

Uma missão de monitoramento do Centro do Patrimônio Mundial da Unesco está em Brasília de hoje, 13, até sábado, 17. Eles vieram com a missão de avaliar o estado de conservação da capital e ver se há condições de ser mantida na lista de Patrimônio Mundial.

Nas reuniões, os especialistas vão avaliar os projetos sobre as áreas tombadas, o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub) e as ações de fiscalização na região central, além de políticas públicas.

O GDF informou que em 2012, foi instituído o Ano de Valorização de Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade - título concedido em 1987. E o recém-criado PPCub envolve a preservação, o planejamento e a gestão do conjunto urbanístico de Brasília como prioridade deste governo.

Apesar de serem temidos pelo rigor da análise, a Unesco vem avaliar se estão mantidas as características fundamentais do plano original definido por Lúcio Costa. A capital detém a maior área tombada do mundo - 112,25 quilômetros quadrados -, sendo o único bem contemporâneo que integra a lista dos patrimônios.

Saiba o que a missão vai analisar no Plano Piloto:


Superquadras
áreas livres, arborizadas, equipamentos de uso comunitário, parquinhos e pracas, entrada única

Lago Paranoá
Áreas públicas para recreação, lazer, cultura, esporte e turismo, horizontalidade da paisagem,

Comércios locais
Se os espaços verdes obrigatórios foram preservados

Prédios
Se os setores destinados ao prédios residenciais mantiveram os seis andares, cobertura coletiva, pilotis e solo livres


Eixo Monumental
Manutenção das características morfológicas e tipologias arquitetônicas


Esplanada dos Ministérios
Complementação da proposta do plano urbanístico de Lucio costa


Quadras 600 e 900
Ampliação das atividades institucionais, de comércio e prestacão de serviços


W3 Sul e Norte
Ampliação das atividades de comércio, de prestação de serviços e atividades institucionais


Quadras 700 Sul
A manutenção do uso residencial exclusivo e o cercamento frontal das edificações geminadas

Fonte: http://www.gpsbrasilia.com.br/notici...AiAi/?slA=1889
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  #137  
Old Posted Mar 13, 2012, 6:51 PM
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Eu concordo apenas com gradeamento frontal das casas 700 sul, pois tem casas que já possuem garagem e inventam cercar a lateral para fazer o que, mais garagem.

Outra coisa que não concordo, que saiu na imprensa, é o GDF abrir as pernas para EMPLAVI e Cia, e liberar as famigeradas Kitinetes nas quadras 600 e 900, mas esquecem do principal, estacionamento principalmente e também, o básico, de onde virá a água para o abastecimento dessa população excedente? Da Lua?

No mais, eu concordo em colocar comércio na W4 e W5 e também na L2 e L3 norte e sul, menos, na avenida das nações.
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  #138  
Old Posted Mar 14, 2012, 10:32 PM
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Missão da Unesco vai avaliar impacto de estádio e do VLT no Plano Piloto



Gestão da área tombada e legislação sobre o tema serão analisados Relatório da missão será analisado em junho; última visita foi em 2001.

Os dois representantes da Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (Unesco) que vão avaliar o estado de conservação de Brasília já estão na cidade e se reúnem na tarde desta terça-feira (13) com o governador Agnelo Queiroz.
O argentino Luis Maria Calvo e o espanhol Carlos Sambricio ficam em Brasília até sábado (17) e vão analisar não apenas as mudanças ocorridas no Plano Piloto.


Gestão da área tombada e legislação sobre o tema serão analisados.
Relatório da missão será analisado em junho; última visita foi em 2001

“Há a previsão de uma visita aérea para que eles possam conhecer Brasília em toda sua complexidade, não apenas a área tombada, como também seu entorno”, explicou a coordenadora de cultura da Unesco no Brasil, Jurema Machado.
De acordo com Jurema, um dos pontos a ser avaliado pelos representantes da Unesco é a relação entre o Plano Piloto e as cidades ao seu redor. “O aspecto urbanístico é predominante, pontos como a ocupação urbana pressiona o sistema viário.”

A visita será baseada em três temas centrais: a gestão do sítio tombado como patrimônio da humanidade; a legislação atual que trata do assunto e o impacto de novas obras, como o Estádio Nacional de Brasília e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

Segundo Jurema, a legislação atualmente em vigor no DF acaba por dificultar a preservação do patrimônio. “Existem em vigor uma série de portarias e de leis distritais. Temos que pensar em como organizar esse emaranhado legislativo, porque isso pode representar dificuldades no dia a dia e responsabilidades de que não se sabe ao certo de quem”, disse.

Para Sambricio, a preservação de Brasília como patrimônio da humanidade não é algo que afeta apenas aos moradores da cidade ou aos brasileiros. O arquiteto espanhol disse que a cidade é um marco da arquitetura e do urbanismo contemporâneos.
“Brasília pleiteou um sonho de economia distinto, o da capital do interior do território. (...) Brasília me pertence tanto quanto a você porque é um projeto da humanidade.”

A visita

Brasília tem a maior área tombada do mundo, 112,5 quilômetros quadrados. Em 2012, comemora-se 25 anos que a cidade recebeu o título de patrimônio da humanidade. Desde então, as constantes mudanças no plano urbanístico colocam em risco o título, como os puxadinhos das quadras comerciais, pilotis cercados, coberturas irregulares e a falta de vagas na área central.
A visita foi solicitada pelo Centro do Patrimônio Mundial da Unesco, em Paris. O envio de consultores à capital federal, aprovado em junho do ano passado, recebeu o apoio de todos os integrantes do Centro de Patrimônio.

O relatório final da missão será enviado, até abril de 2012, ao Centro do Patrimônio Mundial da Unesco e analisado pelo Comitê do Patrimônio Mundial em sua 36ª Sessão, em São Petersburgo, na Rússia, em junho.

De acordo com a Unesco, o trabalho dos especialistas tem caráter consultivo, não cabe a eles qualquer decisão sobre os encaminhamentos futuros.

No final do ano passado, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Sedhab) do DF, Geraldo Magela, disse que 2012 será o ano da recuperação do tombamento de Brasília. “Vamos aplicar diversos programas como a revitalização da W3 Sul, do Setor Hoteleiro Sul, a padronização dos quiosques”, explicou o secretário.

O GDF também pretende padronizar as sinalizações para turistas junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Ambiental (Iphan) e Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). Especialista em urbanismo e meio ambiente, Mônica Veríssimo disse que na última visita da missão da Unesco à capital, em 2001,foram listados 40 itens que deveriam ser melhorados.

Segundo ela, nesse intervalo, a situação só piorou. Mônica aponta como principais problemas a ocupação irregular da orla do Lago Paranoá, o crescimento do bairro do Sudoeste e os "puxadinhos" de bares e restaurantes no Plano Piloto.










http://g1.globo.com/distrito-federal...no-piloto.html
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  #139  
Old Posted Mar 20, 2012, 11:48 AM
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Para comprovar melhorias, GDF convidará Unesco para voltar daqui a 2 anos




W3 Sul: os consultores constataram ocupações irregulares nos fundos das lojas. O governo promete revitalizar a avenida até 2014.


Depois da passagem de uma comitiva da Unesco pela cidade, o Governo do Distrito Federal vai pedir à organização que realize uma nova inspeção em Brasília daqui a dois anos. O GDF vai enviar um ofício ao Centro de Patrimônio Mundial, em Paris, para solicitar uma visita em 2014. O objetivo do governo local é mostrar à Unesco os avanços que pretende fazer até lá. Após circularem pela cidade durante quatro dias, na semana passada, os especialistas enviados pela entidade farão um relatório, que será entregue em junho. O governo afirmou que pretende seguir à risca todas as recomendações para manter o título de patrimônio mundial da humanidade.

Na última visita, realizada em 2001, a Unesco elaborou um relatório sobre os problemas encontrados na cidade. Mas, de lá para cá, houve poucas mudanças. À época, os especialistas da Organização das Nações Unidas sugeriram que o governo tomasse medidas rígidas para evitar a ocupação residencial à beira do lago e o desvirtuamento da Vila Planalto. Essas são algumas das mais graves agressões ao tombamento verificadas na capital federal. A situação piorou na última década e esses temas devem ser incluídos novamente no próximo relatório. Outro ponto que foi incluído no documento de 2001 e provavelmente constará entre as novas recomendações é a má qualidade do transporte público em Brasília. Para a Unesco, melhorar as condições de circulação da cidade é essencial para que a cidade possa manter o título de patrimônio mundial da humanidade.













http://www.correiobraziliense.com.br...a-2-anos.shtml
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  #140  
Old Posted Mar 20, 2012, 11:49 AM
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Se não Houver vontade política, 2 anos não dão nem pro começo
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