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  #2121  
Old Posted Oct 25, 2019, 12:28 PM
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Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
Hoje mesmo, me deparei com uns ecochatos reclamando de uma escola em construção na 614 sul ao lado do parque ecológico. Inventando cada mentira. Só vendo.

Detalhe, os milhões que a escola vai gastar com compensação ambiental também não será bem vinda pelo visto.
Engraçado, tem duas invasões antigas nessas imediações e ninguém nunca diz nada.
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  #2122  
Old Posted Oct 27, 2019, 2:08 AM
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Oras quando invasões dessas intocadas, pode ter certeza o padrinho é algum político.
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  #2123  
Old Posted Nov 1, 2019, 12:48 PM
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Originally Posted by fabiano View Post
Engraçado, tem duas invasões antigas nessas imediações e ninguém nunca diz nada.
https://globoplay.globo.com/v/8049326/ reportagem de ontem do DFTV.
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  #2124  
Old Posted Nov 1, 2019, 4:47 PM
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^^^^

Engraçado que o governo deixa essas invasões crescerem por vários anos, como se ninguém observasse ou denunciasse essas coisas. Vai entender.

Vale lembrar que tem outra invasão nessas imediações, só que do outro lado da L4 Sul.
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  #2125  
Old Posted Nov 2, 2019, 12:09 AM
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Aquele negócio, acho quem está reclamando, são os invasores é claro.
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  #2126  
Old Posted Dec 14, 2019, 12:15 AM
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Revitalização do Complexo Esportivo do Guará em discussão

Reunião visa informar e promover a participação de toda sociedade ouvindo as opiniões sobre os anseios da comunidade, com debates e contribuições a respeito do tema


Nesta sexta-feira (13) a Secretaria de Projetos Especiais (Sepe) vai ouvir os moradores do Distrito Federal e entidades sobre os estudos realizados para revitalização do Complexo Esportivo e de Lazer do Guará (Cave), que compreende o Estádio Antônio Otoni Filho, o Ginásio Esportivo do Parque do Guará e o Clube Vizinhança.

A audiência pública faz parte do processo licitatório que começou com a apresentação de estudos técnicos para a formulação do projeto para a área.

De posse de todas as sugestões dos moradores, a Sepe pode, dada a pertinência das contribuições, incluí-las ou não ao estudo. A versão final será encaminhada ao Tribunal de Contas do DF e após isso o edital de licitação para escolha da concessionária será publicado no Diário Oficial.

“Esse tipo de parceria entre governo e iniciativa privada é importante para viabilizar investimentos. Além de contribuir para o desenvolvimento do DF, garante receitas e diminui despesas em benefício da população”, ressaltou o secretário de Projetos Especiais, Everardo Gueiros.
Audiência Pública

A audiência visa informar e promover a participação de toda sociedade ouvindo as opiniões sobre os anseios da comunidade, com debates e contribuições a respeito do tema, conferindo maior transparência ao processo.

Durante o encontro, os interessados podem se manifestar e apresentar comentários e sugestões, que possuem caráter opinativo. Qualquer interessado poderá participar e contribuir com o projeto que resultará no edital de licitação.

Desde 12 de novembro de 2019 até a próxima sexta (13/12) às 18h, está aberto o processo de consulta pública. Durante este período, a população pode se manifestar por e-mail, para sepe.cave@buriti.df.gov.br, ou por escrito, mediante protocolo da Casa Civil do Distrito Federal, no endereço Anexo do Palácio do Buriti, 3º andar, Zona Cívico-Administrativa, Praça do Buriti, Brasília- DF.

Para o secretário, é importante que a população participe, conheça o estudo e o impacto que ele traz para a região e contribua com sugestões para melhorar ainda o projeto.
Entenda o processo de licitação

O processo de licitação do Cave começou em 2016 com a publicação do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), para obter estudos de modelagem técnica, econômico-financeira e jurídica para concessão do Complexo Esportivo e de Lazer do Guará.

O objetivo era, e continua sendo, a revitalização, modernização, manutenção e operação do Cave. Mas o processo não foi para frente, e em outubro de 2017 houve uma audiência pública sobre a questão, mas depois disso não houve a publicação do edital de licitação desses equipamentos.

O projeto para o estádio Antônio Otoni Filho, o ginásio de esportes, e o clube Vizinhança prevê a redistribuição e qualificação de todo o espaço, para incentivar a prática de atividades esportivas e de recreação com produtos e serviços que atendam às necessidades dos usuários.

A integração dos equipamentos esportivos constituirá um novo clube, que contará com estádio de futebol, arena multiuso, piscinas, churrasqueiras, quadras poliesportivas, quadras de tênis e playground que abrigarão eventos esportivos, lojas de esporte e vestuário, lanchonetes, academia e outros serviços recreativos.

A concessão do espaço, ocorrerá sob as condições de que a concessionária que vencer a licitação construa, reforme, modernize, opere e mantenha os referidos equipamentos públicos, efetuando pagamento ao poder público do valor da outorga, pelo prazo inicial de 30 anos, prorrogável uma vez, por mais 5 anos.

Segundo Everardo Gueiros, no Brasil e no mundo, as parcerias são uma alternativa para a modernização dos espaços públicos e uma das formas mais eficazes do Estado conseguir chegar onde não consegue com investimentos públicos. “Essas parcerias ajudam no desenvolvimento da infraestrutura de nossas cidades e também dos serviços”, destacou.

Em agosto de 2019 a Secretaria de Projetos Especiais constituiu uma comissão formada por técnicos da própria Sepe, das Secretarias de Economia, de Esporte e Lazer e da Companhia Urbanizadora, da Nova Capital (Novacap) e da Administração Regional do Guará. Objetivo foi avaliar os estudos atualizados e apresentados pelo Consórcio Novo CAVE.

Agora o projeto será apresentado durante a audiência pública desta sexta-feira, no auditório da Administração Regional do Guará, localizado no Guará II, QE 25.











Fonte: https://jornaldebrasilia.com.br/cida...-em-discussao/
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  #2127  
Old Posted Dec 17, 2019, 2:44 AM
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Executivo propõe construção de centro imobiliário no Eixo Monumental

Área será no no Eixo Monumental. Estudo está sendo elaborado pelo Executivo; proposta foi apresentada ao vice-presidente da República, Hamilton Mourão


Nesta segunda-feira (16) na busca pelo desenvolvimento de áreas inoperantes da cidade, o Governo do Distrito Federal (GDF) estuda a construção de um centro financeiro e residencial no final do Eixo Monumental. O terreno – de propriedade da União, sob a guarda do Exército – tem aproximadamente 400 hectares e fica na região rodoferroviária, a menos de três quilômetros da região central de Brasília.

O governador Ibaneis Rocha esteve no Palácio do Planalto onde apresentou ao vice-presidente da República Hamilton Mourão a proposta de expansão e modernização da área. Um projeto está sendo elaborado pela Terracap. Toda a obra seria executada e custeada pela iniciativa privada.

A proposta de Ibaneis é estabelecer com o Exército e a Secretaria de Patrimônio da União o desenvolvimento de uma região complementar ao Plano Piloto que, dentro do projeto urbanístico de Brasília ficou sem obras. De acordo com ele, o vice-presidente se propôs a intermediar as discussões [do projeto] com o Exército. “Nós temos a iniciativa muito grande de criar mais um polo de desenvolvimento naquela região que é nobre e está constantemente sujeita a invasões”.

Um estudo urbanístico dos impactos ambientais de uma construção dessa magnitude na região já foi esboçado junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a órgãos ambientais – inclusive com a construção de uma barreira de proteção ao Parque Nacional de Brasília.

Com informações da Agência Brasília.

Fonte: https://jornaldebrasilia.com.br/cida...xo-monumental/
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  #2128  
Old Posted Dec 17, 2019, 2:45 AM
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Projeto engavetado pelo Agnelo e Rollemberg, finalmente volta com força, e deveria sair do papel sim, pelo menos, não iremos ver índios, quilombolas, ciganos ou alienigenas querendo a posse da terra.

E a NGB de construção já existe, prédios de 9 pavimentos sobre pilotis. E nem precisa falar o nome do bairro né, está na cara né.... Park Norte.

Last edited by pesquisadorbrazil; Dec 17, 2019 at 2:59 AM.
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  #2129  
Old Posted Dec 17, 2019, 7:23 AM
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Será que os pseudos ambientalistas de Brasília deixarão ser implantada na cidade?


Comissão aprova consulta pública antes de definição de corredor ecológico

A Comissão de Desenvolvimento Urbano aprovou na última quarta-feira (11) proposta do deputado Pinheirinho (PP-MG) determinando a realização de estudos técnicos e consulta pública antes da delimitação das zonas de amortecimento e dos corredores ecológicos.

O Projeto de Lei 1205/19 foi relatado pelo deputado Adriano do Baldy (PP-GO), que apresentou um substitutivo. O novo texto mantém as linhas gerais da proposta, que altera a Lei 9.985/00, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).

Zonas de amortecimento e corredores ecológicos são áreas no entorno das unidades de conservação ambiental onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, para minimizar impactos ambientais negativos.

Conflitos

Atualmente, a lei do SNUC não exige que a definição das zonas de amortecimento e dos corredores ecológicos seja precedida de estudos técnicos e consulta pública. Para Baldy, essa lacuna acaba levando a disputas desnecessárias entre o poder público, o município e os donos das áreas afetadas.

“Não surpreende que, em muitos casos, a criação dessas áreas gere conflitos difíceis de serem administrados, conflitos esses que poderiam ser equacionados e muitas vezes resolvidos se houvesse um diálogo prévio com as comunidades afetadas”, disse. “O diálogo e a negociação de conflitos são, sem dúvida, pilares do desenvolvimento sustentável.”

Segundo o texto aprovado, os limites da zona de amortecimento e dos corredores ecológicos definidos após o ato de criação da unidade de conservação também terão que passar por estudos e consulta prévios.

Área urbana
A proposta estabelece ainda que a zona de amortecimento de unidade de conservação do grupo de proteção integral não poderá abranger área urbana consolidada. O grupo de proteção integral inclui estações ecológicas, reservas biológicas, parques nacionais, monumentos naturais e refúgios de vida silvestre.

O texto define área urbana consolidada como a que apresentar, ao mesmo tempo, as seguintes características: localização em perímetro urbano ou em zona de expansão urbana; sistema viário implantado; oferta de serviços de ensino fundamental na área ou em suas proximidades; e existência de equipamentos de infraestrutura urbana, como esgotamento sanitário e distribuição de energia elétrica.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e de Constituição e Justiça e de Cidadania.



Reportagem – Janary Júnior

Edição - Ana Chalub


Fonte: https://www2.camara.leg.br/atividade...edor-ecologico
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  #2130  
Old Posted Dec 22, 2019, 9:04 PM
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Secretaria conclui estudo de impacto de grandes empreendimentos

Secretaria conclui estudo de impacto de grandes empreendimentos


Após zerar o passivo de análise, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) concluiu o processo de aprovação dos dois primeiros Estudos de Impacto de Vizinhança (EIV) sobre empreendimentos de grande porte sob sua responsabilidade. As permissões foram formalizadas nesta sexta-feira (13), na última reunião da Comissão Permanente de Análise de 2019 sobre o tema.

Foram aprovados os Estudos de Impacto de Vizinhança (EIV) do Praça Capital, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) e de um shopping center, em Sobradinho. Os EIV se aplicam a empreendimentos de grande porte em todo o Distrito Federal, como complexos comerciais e condomínios de prédios residenciais.

Para tanto, os responsáveis tiveram que elaborar ações para adequar a região das edificações às medidas de redução de impacto no trânsito, de melhoria no fluxo de pedestres e na acessibilidade. As iniciativas, tecnicamente chamadas de ações mitigadoras, constam de um termo de compromisso a ser firmado com o Governo do Distrito Federal.

Com isso, os empreendedores têm até a expedição da Carta de Habite-se do empreendimento para concluir as medidas. No caso do shoppings em Sobradinho está prevista a criação de duas praças na Vila Dnocs. O do Praça Capital, por sua vez, condiciona a regularidade da edificação à construção de uma praça ao lado do prédio, com estacionamento, paisagismo, pergolados e quiosque.


Qual a importância do EIV

A análise dos impactos que a construção de empreendimentos causa à cidade é objetivo primordial do EIV. Por meio dele fica determinada a adoção de medidas que minimizem os impactos dessas edificações. O Estudo de Impacto de Vizinhança é uma prerrogativa dos empreendedores e está estabelecido pela Lei nº 5.022, de 4 de fevereiro de 2013. Mas nenhum EIV havia sido aprovado desde que foi publicada a norma.

A liberação dos dois estudos representa um avanço no planejamento urbano do Distrito Federal. É o que defende o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira. “Temos os dois primeiros EIV’s aprovados. Isso representa a verdadeira aplicação de um instrumento urbanístico. É um marco importantíssimo no tocante à aprovação de projetos imobiliários de grande porte”, defende.

Ao estabelecer as contrapartidas a serem adotadas pelos empreendedores, o Poder Executivo assegura melhorias para toda a população. “Essas aprovações são importantes para a cidade, tanto para a geração de emprego, na construção de novos empreendimentos, e principalmente para a população, que vai se beneficiar das melhorias no entorno desses empreendimentos”, avaliou Oliveira.

Esforço conjunto

A emissão do Estudo de Impacto de Vizinhança demanda avaliação de diversos órgãos do Executivo local. Por isso, a Comissão Permanente de Análise de EIV (CPA/EIV) tem representantes fixos da Seduh e das seguintes secretarias, autarquias e empresas públicas:

– Secretaria de Estado de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal
– Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal
– Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal
– Companhia de Saneamento do Distrito Federal
– Companhia Energética de Brasília
– Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil
– Departamento de Trânsito do Distrito Federal
– Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal

* Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação

Fonte: https://www.agenciabrasilia.df.gov.b...preendimentos/
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  #2131  
Old Posted Jan 5, 2020, 12:03 PM
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Já começou o terrorismo...

2020: um ano déjà-vu


Em xeque temas como expansão urbana, crise hídrica, mobilidade, preservação ambiental. O ano de 2020 promete ser mais um daqueles do déjà vu, em que o brasiliense vai ter que se mobilizar para coibir a mão e os olhos gordos, em especial, da especulação imobiliária, mas também de muitas outras forças econômicas e políticas.

Por Chico Sant’Anna

Mais um ano que vai e outro que vem e Brasília, que vai completar 60 anos, vai se defrontar com dilemas antigos, sem contar com os modernos, dentre ele um desemprego galopante. Muitos desses problemas dizem diretamente ao futuro dessa cidade, de como ela será conformada para as novas gerações. Dependendo da escolha feita, poderemos acabar ou agudizar as antigas angustias.

Em xeque temas como expansão urbana, crise hídrica, mobilidade, preservação ambiental. O ano de 2020 promete ser mais um daqueles do déjà vu, em que o brasiliense vai ter que se mobilizar para coibir a mão e os olhos gordos, em especial, da especulação imobiliária, mas também de muitas outras forças econômicas e políticas.

Vejam só o cenário que nos espera:


Informações preliminares aponta que projeto de PPCUB de Ibaneis deve resgatar pelo menos duas propostas polêmicas da gestão Agnelo Queiroz: a ocupação da quadra 901 Norte e a criação de um novo bairro (em rosa no mapa) nas proximidades do Parque Nacional de Brasília.

PCUB: O governo do Distrito Federal já anunciou que encaminhará à Câmara Legislativa sua proposta de Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília. Trata-se de um marco legal com o objetivo da preservar a proposta de Lucio Costa. Entretanto, as versões elaboradas pelos governos anteriores, foram mais um jeitinho de inserir no Plano Piloto mudanças que violam o pensamento de Lucio Costa e, na maioria dos casos, trazendo para poucos exorbitantes ganhos financeiros, sem nenhuma contrapartida para a coletividade.

Na visão de especialistas, a transformação de áreas como o Setor Comercial Sul para residencial pode demandar grandes somas de investimento público, principalmente na rede de esgoto. O Setor não é considerável urbanisticamente amigável para a moradia de famílias e crianças.

Dentre essas mudanças está a permissão de residências nos Setores Comercial e Bancários. A justificativa é de que falta moradia para o brasiliense e que existem cerca de sete mil salas e lojas ociosas nessas duas áreas. Os levantamentos apontam de cinco a sete edifícios inteiros vazios. A ociosidade se deve basicamente à falta de modernização dessas unidades, necessárias para o mundo dos negócios. Coisas do tipo de fibra ótica, escritórios inteligentes, dentre outras adaptações que exigiriam investimentos pesados de seus proprietários. Mas uma simples maquiagem, uma pintura básica, e tcham, tcham: temos ai uma quitinete pronta para morar. Num toque de mágica, ganhariam uma massa de novos potenciais consumidores, sem precisar baixar o preço de seus imóveis e se adaptar às regras da lei da oferta e da procura

O problema maior, apontam especialistas em urbanismo, é que a infraestrutura desses setores não foi pensada para residências. Sete mil imóveis pode abrigar, dependendo do tamanho, até 25 mil pessoas residindo, sem contar a população que lá trabalha ou consome. É a metade de um bairro como o Sudoeste. As residências demandariam o uso do gás de cozinha. Introduzir redes centrais de abastecimento de gás, como ocorre com os prédios novos, seria quase impossível, diante dos custos e da infraestrutura demandados. A solução seria o velho botijão de gás. Teríamos assim milhares de botijões em instalações improvisadas nesses prédios, que em muitos casos não possuem saídas de incêndio, muito menos sistemas de sprinklers para apagar o fogo.

A rede de esgoto, é outro problema. Ela está subdimensionada para o esgoto residencial que, além de captar dejetos 24 horas por dia, sete dias por semana, tem volume e consistência diferentes daquele que atende basicamente a escritórios. A quem ficaria a responsabilidade de bancar a reforma na rede de esgoto? Ao contribuinte, é claro. E ai ganha a especulação imobiliária, que desova seus imóveis ociosos a baixo custo. A topografia do local é outro risco. Existem diferenças de nível superior a 4 metros de altura entre as ruas principais e as de serviço. Colocar-se-ia em risco as famílias, em especial às crianças, ali residentes. Faltariam, ainda, equipamentos públicos como escolas e creches, não havendo espaço para edificá-las.

Lei do silêncio: Mudanças urbanísticas como essa trazem também impactos na convivência harmônica da sociedade. Com o passar dos anos, os Setores Comercial e Bancário passaram a abrigar festas e espetáculos mais ruidosos, evitando, assim, afetar o sossego do cidadão que não curte baladas do porte. Levando residências para esses locais, seriam os artistas e produtores culturais mais uma vez exilados? Mais uma paulada na Cultura? Para onde iriam? “A gente não quer só comida. A gente quer comida, diversão e arte”, já sentenciavam os Titãs.

No início de 2012, o coletivo Urbanistas por Brasília fez uma simulação de como poderia ficar a área central do Plano Piloto (vide ilustração). Em Vermelho, a implantação do projeto hoteleiro para a Quadra 901 Norte. A área hoje é destinada a colégios, museus, teatros, organismos nacionais e internacionais. O Urbanistas por Brasília constatou que as dimensões imobiliárias propostas traz grande dano urbanístico ao centro da cidade.

Novo PPCUB

O novo PPCUB deve reviver duas grandes polêmicas de adensamento urbano, já vistas na proposta da gestão Agnelo Queiroz: o loteamento de 85.000 m² e mudança de uso na chamada quadra 901 da Asa Norte – área entre a W.5 Norte e o Estádio Mané Garrincha -, e também a criação de um novo núcleo urbano, em dimensões maiores do que o Sudoeste, com imóveis de até 9 andares, 27, metros de altura. Pertencente ao Exército, o local do novo bairro fica nos fundos da estação Rodoferroviária, nas imediações do Parque Nacional de Brasília. A exemplo do que ocorreu com a Marinha, que permutou com uma empreiteira a quadra 500 do Sudoeste – às margens do Eixo Monumental e originalmente destinada a imóveis institucionais, tais como museus e monumentos -, existe uma grande pressão para que o Exército libere a área. O próprio governador Ibaneis Rocha foi ao vice-presidente da República, General Hamilton Mourão, tentar sensibilizá-lo.

Na proposta de Agnelo, a quadra 901, bem como todos os lotes das 900, poderiam abrigar edifícios residenciais. Assim, toda a Avenida W.5 que hoje abriga colégios, igrejas e outras instituições poderia abrigar quadras residenciais. Mas porque abrir essas novas áreas residenciais na W.5, se a W.3 apresenta grande ociosidade de imóveis já residenciais? Especificamente para a 901, também foi proposto a ampliação do Setor Hoteleiro Norte. Ora, se há mercado para novos hotéis, por que não permitir que os prédios ociosos do Setor Comercial tenha esse uso?

No início de 2012, o coletivo Urbanistas por Brasília fez uma simulação de como poderia ficar a área central do Plano Piloto (vide ilustração). Em Vermelho, a implantação do projeto hoteleiro para a Quadra 901 Norte. A área hoje é destinada a colégios, museus, teatros, organismos nacionais e internacionais. O Urbanistas por Brasília constatou que as dimensões imobiliárias propostas traz grande dano urbanístico ao centro da cidade, com a alteração do plano original tombado pela Unesco como Patrimônio Mundial da Humanidade. Por isso mesmo, a proposta do GDF para a 901 Norte já foi vetada, em 2011, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), mas a administração Ibaneis está fazendo nova consulta.

As iniciativas anteriormente citadas – e não são as únicas que serão tratadas pelo novo PPCUB – tem em comum o fator de agravar a concentração de empregos e serviços no Plano Piloto, quando o certo deveria ser a descentralização. Materializando-se deverão ser agravados os problemas de trânsito, falta de estacionamentos, superlotação do transporte público em mão única, além da impermeabilização do solo, cujos efeitos o brasiliense tem sentido na pele em todas as temporadas de chuvas. Inundações e alagamentos já virou uma torturante rotina. As comerciais de entre-quadras tem se transformado em corredeiras perigosas.

O GDF insiste na opção rodoviarista, que tanto agrada às construtoras. Além de prosseguir com a saída norte até Planaltina, já está na ordem do dia a Via Interbairros, pensada há mais de dez anos, para interligar Samambaia e Águas Claras ao Plano Piloto, jogando esse fluxo de veículos na já abarrotada Epia-Sul.

Mobilidade:

Associada aos problemas da redefinição urbanística está a histórica deficiência de mobilidade urbana no DF. Uma é intimamente ligada a outra. Mas o governo insiste na opção rodoviarista, que tanto agrada às construtoras. Além de prosseguir com a saída norte até Planaltina, já está na ordem do dia a Via Interbairros, pensada há mais de dez anos, para interligar Samambaia e Águas Claras ao Plano Piloto, jogando esse fluxo de veículos na já abarrotada Epia-Sul. Ademais, a Interbairros ou Transbrasiliana já nasce engarrafada no seu projeto, pois além dos moradores procedentes de Samambaia e Águas Claras, o GDF tenciona transformar esse corredor em um grande negócio imobiliário, com empreendimentos residenciais e comerciais às margens da via. Ou seja, aumentará mais o fluxo de pessoas para o Plano Piloto. Melhor seria transformar a via em uma nova linha de metrô ou mesmo de VLT. A ampliação das vias, como a ocorrida na EPTG e na EPIA, se revelaram soluções de curto benefício. Basta olhar para esses dois eixos e constatar que novas estradas ou vias mais largas, não resolvem o problema de mobilidade.

A Interbairros ou Transbrasiliana já nasce engarrafada no seu projeto, pois além dos moradores procedentes de Samambaia e Águas Claras, o GDF tenciona transformar esse corredor em um grande negócio imobiliário, com empreendimentos residenciais e comerciais às margens da via. Ou seja, aumentará mais o fluxo de pessoas para o Plano Piloto.

A Frota de carros do DF, da ordem de 1,8 milhão de veículos, cresce a razão de 70 mil veículos novos a cada ano. Isso, sem contar os que são provenientes do Entorno. A solução está no transporte coletivo de massa, com qualidade e conforto, em especial sobre trilhos. Há mais de 10 anos, contudo, o brasiliense vê o GDF pouco fazer nesse sentido, apenas promessas de Trem Regional para o Entorno e de ampliação das linhas do metrô – que por sinal desperdiçaram num passado bem recente os financiamentos federais disponibilizados.

O metrô parou no tempo. Nos últimos dez anos não ganhou nenhum centímetro de novas linhas e está superado tecnologicamente. O governo aposta na privatização para solucionar os problemas de capilaridade, atualização tecnológica e também implantar o VLT. Entretanto, o DF corre o risco de ter metrô e VLT nas mãos das empresas Pioneira, Piracicabana e Urbi, que já operam de forma ineficiente o transporte em ônibus. As políticas de atração de grandes empresários estrangeiros, como os chineses, ainda não deu resultado concreto.

O transporte coletivo em ônibus é outro calo. Nesse ano que começa, o GDF provavelmente fará nova licitação do transporte de ônibus, já determinada pela justiça, mas que desde a gestão Rollemberg, o governo reluta em cumprir a sentença. E não está descartado novo aumento nas passagens de ônibus, afinal, a política de preços de óleo diesel do governo Bolsonaro resultou numa alta, até 6 de dezembro, de 5,7%, contra uma inflação acumulada nos últimos 12 meses de 3,27%, segundo o IPCA/IBGE.

Apesar do cenário difícil, a coluna deseja um Feliz 2020 aos leitores, com um ano mais socialmente mais justo e igualitário.

Fonte: https://chicosantanna.wordpress.com/...m-ano-deja-vu/
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  #2132  
Old Posted Jan 6, 2020, 12:47 PM
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Acho que a melhor saída para Brasília é deixar as invasões proliferarem, já que ninguém se incomoda com invasões, apenas com setores/bairros planejados.
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  #2133  
Old Posted Jan 6, 2020, 8:43 PM
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Am I bovvered?
 
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Mais um desses xiitas que acham que o plano piloto de Lúcia Costa é algum tipo de bíblia que não pode ser profanada. E ainda usa opinião de um "coletivo". Com certeza deve ser ligado a algum partido tipo PSOL/PT e afins.
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  #2134  
Old Posted Jan 7, 2020, 12:54 AM
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Mais um desses xiitas que acham que o plano piloto de Lúcia Costa é algum tipo de bíblia que não pode ser profanada. E ainda usa opinião de um "coletivo". Com certeza deve ser ligado a algum partido tipo PSOL/PT e afins.
Oras o jornalista dessa matéria é um velho conhecido do PSOL, amiguissimo do Toninho do PSOL e da Maninha....

Pior, é disco arranhado. Só falar a mesma besteira.
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  #2135  
Old Posted Jan 20, 2020, 10:56 AM
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Premiados – Concurso Nacional – Setor Habitacional QNR 06 – Ceilândia – DF


Veja a seguir os trabalhos premiados no Concurso Nacional de Arquitetura e Urbanismo para o Setor Habitacional QNR 06, na região administrativa Ceilândia do Distrito Federal, promovido pela CODHAB-DF. Veja a Ata de Julgamento.

Primeiro Lugar:

Responsável Técnico: Daniel Corsi da Silva – São Paulo – SP Equipe: Rafael Giorgi Costa, Martina Croso Mazzuco, Pedro Lopes de Faria, Pedro de Padua Salles Domingues, Luiz Fernando Horta O’Leary Filho, André Biselli Sauaia, Daniel Corsi da Silva.


Segundo Lugar:

Responsável Técnico: Andre Augusto Prevedello – Curitiba – PR Equipe: Sophia Aguiar, Karine Pazemeckas, Gustavo Beccari, Andre Augusto Prevedello.


Terceiro Lugar:

Responsável Técnico: Ruben Otero – São Paulo – SP Equipe: Julia Kodama, Vinicius Cuevas, Nicholas Rottmann, Marise Jacobsen, Graciella Folli, Shaiane Viana, Maiara Motta, Miguel Taiar, Heloisa Oliveira, Ricardo de Almeida, Juliana Pedroso, Newton Becker, Paulo Pellegrino, Monica Drucker.


Menção Honrosa

Responsável Técnico: Miguel Lacombe de Góes e Vasconcellos – São Paulo – SP Equipe: Aline Franca, Alexandre Abrahão, Cecilia Lourenço de Goes, Flora Maringoni Guimarães, Germán Biglia.


*Para mais informações, acesse aqui a página oficial do concurso.

Fonte: https://concursosdeprojeto.org/2018/...landia-df/amp/
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  #2136  
Old Posted Jan 20, 2020, 10:59 AM
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  #2137  
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Mas essa QNR não é perto da BR 070 e do Setor de Industrias de Ceilândia? Uma coisa que notei, que as vias serão bem dimensionadas, e nem esqueceram a via marginal da BR 070. Só que de um lado, cadê a do outro lado?
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  #2138  
Old Posted Jan 20, 2020, 11:27 AM
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Essa proposta aqui deveria ser implementada com urgência na Vila Planalto, pois senão, a grilagem vai invadir tudo.

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  #2139  
Old Posted Jan 20, 2020, 11:41 AM
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Mas essa QNR não é perto da BR 070 e do Setor de Industrias de Ceilândia? Uma coisa que notei, que as vias serão bem dimensionadas, e nem esqueceram a via marginal da BR 070. Só que de um lado, cadê a do outro lado?
Será no local onde propunham um cemitério, mas pelas imagens vemos que irão utilizar apenas metade do terreno, será que teremos no futuro uma segunda etapa
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  #2140  
Old Posted Jan 20, 2020, 11:42 AM
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Mas essa QNR não é perto da BR 070 e do Setor de Industrias de Ceilândia? Uma coisa que notei, que as vias serão bem dimensionadas, e nem esqueceram a via marginal da BR 070. Só que de um lado, cadê a do outro lado?
Na nossa Cidade os Governos nunca se lembram das vias marginais, salvo em poucos casos, que tiveram que fazer praticamente na marra.
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