Só irei colocar parte de uma matéria interessante a respeito do mercado de luxo, preparem os corações e claro, o forumer Y do SSC deve estar com nervos a flor da pele por descobrir o mercado brasiliense é tão diferente do que pintam as estatisticas dele.
João Camargo traça metas para abertura de loja low profile em Brasília e entrada no mercado francês
Bom, fechei minha loja aqui em Brasília por uma problema interno de sociedade. Eu estou aprendendo a ser empresário, de fato, agora. Tenho um conselheiro, que é um cara que olha números. Ele questionou meus objetivos e me afirmou que eu conseguiria ter uma vida financeira tranquila se mantivesse apenas a loja da (Rua Dr.) Mário Ferraz, em São Paulo, com uma estrutura mais enxuta.
E o homem brasiliense? Como você o observa?
Quando comecei a vir a Brasília, observei que a primeira impressão geral das pessoas não é boa. Tem-se boa impressão como visual, por conta dos monumentos, etc... Mas não se vê ninguém nas ruas, diferente de São Paulo e Rio de Janeiro. Com o tempo, fiz grandes amigos aqui.
Acho que é uma cidade cara.... A renda per capita do brasiliense é muito boa e isso se traduz na super exigência. "Oh, povo exigente". E isso é muito bom. O brasiliense gasta muito, mas ele quer coisa boa. Ele tem que estar convencido da qualidade daquele produto. Quando eu estava no Iguatemi, vendíamos muito. Os ternos mais caros eram vendidos em Brasília, de R$ 15 / R$ 20 mil. Foi um judiação ter que fechar a loja... Para mim, Brasília é a cidade do terno.
Você disse em sua palestra que quer abrir uma loja no Lago Sul. Como é isso?
Na época do Iguatemi, foi super importante chegar na cidade por um shopping que reúne importantes marcas nacionais e internacionais. Mas sempre tive a vontade de abrir um atelier no Lago Sul. Então quero abrir uma loja que seja uma casa com sala de reunião, mesa de sinuca, suíte do noivo -- para se trocarem na loja--, clube do uísque e um espaço para engraxar sapatos. Será uma espécie de clube, bem low profile e com o atendimento personalizado característico da Camargo Alfaiataria. Políticos não gostam de ir ao shopping, então essa seria uma alternativa para um atendimento mais personalizado.
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