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Old Posted Apr 26, 2013, 1:52 PM
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Alternativa de acesso ao Aeroporto JK pode não sair do papel


Foto: Josemar Gionçalves


Após reportagem publicada ontem no Jornal de Brasília, sobre a falta de segurança no Aeroporto JK devido ao fato de o local ter apenas uma via de acesso e escoamento, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) admitiu a necessidade de uma segunda opção para a área. “A demanda existe. Reconhecemos que se um dia acontecer alguma coisa, como um atentado, por exemplo, os passageiros ficarão ilhados”, declarou o diretor da divisão, Fauzi Nacfur.

O órgão, no entanto, se diz engessado. Os dois únicos projetos viáveis para solucionar o problema esbarram em áreas de preservação do IBGE, UnB e Jardim Botânico. São mais de dez mil hectares protegidos por leis ambientais. Porém, especialistas asseguram que é possível conciliar as necessidades de crescimento urbano com a conservação da natureza.

“Hoje, é claro que as novas ferramentas tecnológicas oferecem essa segurança. A sustentabilidade existe para isso. É um desafio possível de ser vencido”, avalia Lício de Faria, diretor-executivo da empresa M2M Solutions, especializada em mobilidade urbana. Para ele, quem deve reclamar a necessidade de uma nova pista na área é a empresa que administra o Aeroporto JK. Pensando nisso, a Inframerica, gestora do local, já declarou que acha “fundamental e necessário” o desenvolvimento de novas vias de acesso ao terminal.

Dois projetos, ainda da criação de Brasília, um deles lembrado na edição de ontem do JBr, seriam a solução para o escoamento do Aeroporto JK. Entretanto, esbarram na Lei 9985, de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, no qual estão incluídas a Reserva Ecológica do IBGE, o Jardim Botânico e o Campo Experimental da UnB, áreas pelas quais passariam as rodovias DF-045 e DF-055. O DER admitiu que as obras nunca saíram do papel. Mais do que isso, foram canceladas e retiradas do Mapa Rodoviário do DF em 2008, que registrava as estradas próximas à DF-047 (Epar), rodovia radial da região.

Para o advogado Ticiano Figueiredo, este é um caso em que a lei se sobrepõe às necessidades de desenvolvimento da região. “Acredito que a legislação está sendo colocada à frente de um interesse muito maior”, aponta. “Agora, o Código Florestal deve reavaliar essas situações”, aponta.

Impacto no trânsito da região

Enquanto não surge uma alternativa para o problema, passageiros e moradores do Park Way e arredores sofrem com o trânsito na região. Do aeroporto até o Plano Piloto são aproximadamente 11 quilômetros. Apesar de não ser uma longa distância, nos horários de maior movimento, a DF-047, principal via utilizada pelos motoristas, fica estrangulada. Principalmente nas situações em que as quatro pistas se tornam três nos entroncamentos, quando congestionamentos de outras rodovias esbarram ali.

“Tive que me mudar do Park Way para me livrar do trânsito. Nos horários em que deixava meus filhos na escola, por volta das 7h30 da manhã, era insuportável. No fim da tarde, a mesma história. O Eixão sempre estava engarrafado”, desabafou o servidor público Cláudio Mendes, 55 anos.

O especialista em trânsito Paulo Cesar Silva, da UnB, diz que a solução desse tipo de gargalo, em que se encontram os passageiros do Aeroporto e os moradores da região, é fundamental para a cidade. “Temos um dos piores sistemas de transporte público do País, em termos de atendimento à população”, afirma.

Segundo ele, à medida que o serviço oferecido é ruim, aumenta o número de carros nas estradas. O certo seria buscar melhorias para a cidade e para quem reside nela.

Opiniões diversas

No calor da discussão, Jeanito Gentilini, diretor do Jardim Botânico – uma das unidades de preservação que seriam cortadas pelas rodovias –, diz que urbanização e reservas ecológicas não podem conviver pacificamente. Do mesmo lado, Mauro Lambert, responsável pela Reserva do Roncador, do IBGE, disse ainda que “por ali não passarão rodovias. Sem chance”.

Enquanto isso, passageiros, turistas, visitantes e moradores continuam sem solução para o estrangulamento da área. Em casos de emergência, só há uma saída do Aeroporto JK. Em dias de trânsito intenso, o problema é o mesmo. Afinal de contas, quando a demanda vai ser atendida? O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) afirmou à reportagem que os projetos das rodovias DFs O45 e 055 deixaram de ser prioridade para o órgão. Mais uma vez, o contribuinte fica sem respostas.

Fazenda Água Limpa

A Fazenda Água Limpa (FAL) da UnB fica a 28 Km da sede do Campus da Asa Norte e faz parte da Área de Proteção Ambiental (APA), Bacia do Gama, Cabeça de Veado. Possui área de 4.340 hectares (ha) para preservação (2.340 ha), conservação (800 ha) e produção (1.200 ha). Tem infraestrutura para ensino, pesquisa e extensão. A Fazenda tem duas Áreas Relevantes de Interesse Ecológico (Aries) – Capetinga e Taquaras. A FAL/UnB luta pela segurança e proteção ambiental da área. Há alojamento, salas e refeitório, além de alunos e professores.






http://www.jornaldebrasilia.com.br/s...apel&id=466634
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