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Old Posted Oct 21, 2011, 1:10 PM
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Estimativas sobre número de leitos no DF para a Copa variam até 440%



Brasília tem 5.170 leitos, 3º menor número entre cidades-sede, diz Turismo.
Secretaria afirma que são 15,5 mil, e entidade do setor estima em 28 mil.



A menos de mil dias para o início da Copa do Mundo de 2014, o Distrito Federal ainda não sabe o número exato de leitos de hospedagem disponíveis para acomodar os turistas que vão visitar a capital do país durante a competição. Dependendo da estimativa de leitos de cada fonte oficial, a diferença entre um número e outro é superior a 440%.

Segundo o cadastro de meios de hospedagem do Ministério do Turismo, o Cadastur, o DF tem a terceira menor quantidade de leitos de hotel entre as 12 cidades-sede da Copa. Dados de agosto deste ano apontam um total de 5.170 leitos na capital federal, distribuídos em 3.522 quartos de 22 meios de hospedagem, entre hotéis e flats, resort e pousadas.


Golden Tulip, em Brasília, um dos mais modernos
hotéis de Brasília


No ranking do Ministério do Turismo, a capital do país aparece à frente de Recife, que tem 5.932 leitos, e Cuiabá, que tem 3.374. Apesar de a inscrição junto ao Cadastur, criado em 2010, ser obrigatória, a pasta disse que os dados não representam retrato final do parque hoteleiro nacional.

Ainda assim, os números do ministério são muito menores dos que os divulgados pela Secretaria de Turismo do DF. De acordo com pesquisa interna realizada neste ano pela secretaria, o DF conta com 15.548 leitos. Eles estariam em 9.560 quartos, situados em 52 hotéis de Brasília, Taguatinga, Núcleo Bandeirante e Gama.

Os números também são diferentes dos apresentados pelo governador Agnelo Queiroz em evento promovido pelo Sebrae-DF sobre a Copa do Mundo de 2014, em julho deste ano. Na ocasião, Agnelo afirmou que o atual sistema hoteleiro do DF tem 22 mil leitos, o que seria insuficiente para receber o evento esportivo, segundo ele.

“Em Taguatinga, por exemplo, o setor já está lotado. Temos aproximadamente 22 mil leitos e o objetivo é criar outros 3,5 mil, para passarmos dos 25 mil. Na área central da cidade, vamos expandir o Setor Hoteleiro Norte com construções na 901 Norte, o que vai permitir que o visitante vá andando até o estádio”, disse Agnelo Queiroz na época. Ele admitiu que o atual sistema hoteleiro do DF é insuficiente para receber o evento esportivo.

vice-diretor financeiro da Associação Brasileira de Indústrias e Hotéis, Tomaz Ikeda, afirmou que a entidade não tem números oficiais sobre a capacidade do sistema hoteleiro do DF e trabalha com a referência de 14 mil apartamentos e 28 mil leitos – uma estimativa 441% superior aos dados do Ministério do Turismo..

“Os hotéis no DF são pulverizados. Além dos estabelecimentos do Setor Hoteleiro, na área central da cidade, há muitos pequenos hotéis e outras hospedagens no Núcleo Bandeirante, Taguatinga, Sobradinho, Gama e Beira Lago”, diz Ikeda.

Os hotéis no DF são pulverizados. Além dos estabelecimentos do Setor Hoteleiro, na área central da cidade, há muitos pequenos hotéis e outras hospedagens no Núcleo Bandeirante, Taguatinga, Sobradinho, Gama e Beira Lago
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Tomaz Ikeda, vice-diretor financeiro da Associação Brasileira de Indústrias e Hotéis



901 Norte
Por meio da expansão no Setor Hoteleiro Norte na quadra 901 Norte, o Executivo pretende engordar os números do parque hoteleiro de Brasília. A proposta é vender os 85 mil metros quadrados do terreno sem desmembramento.

O governo pretende também ampliar a variedade dos prédios que serão instalados no local. A lei estabelece que a área deve ser utilizada por empreendimentos institucionais, como escolas, e o projeto da Terracap – empresa pública responsável pela comercialização de terras no DF – destina a área para hotéis, escritórios e áreas de lazer.

No entanto, o projeto de expansão do setor hoteleiro sofre resistências. No dia 13 de outubro, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) emitiu parecer contrário ao projeto da Terracap, alegando que a proposta fere o tombamento de Brasília, estabelecido em portaria de 1992.

O GDF já informou que pretende rediscutir com o Iphan uma solução para viabilizar a construção do parque hoteleiro. Além do órgão, arquitetos de Brasília são contrários à execução do projeto.

Segundo o chefe do curso de arquitetura da Universidade Católica de Brasília, Frederico Barboza, a capacidade dos hotéis na região central de Brasília atende a demanda atual.















http://g1.globo.com/distrito-federal...m-ate-440.html
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