A ideia é boa, mas esse negocio de fazer levantamento do "jeito que tá" e quem não quiser pagar é só desocupar é meio arriscado.
Esse tipo de coisa não poder ser assim tão "solta". O estado precisa fazer o levantamento das invasões e estabelecer um padrão ou ao menos um plano de ocupação, senão podem ocorrer duas coisas:
- O pessoal sair "esticando" a sua área antes que comece a cobrança. Vai ser um tal de neguinho sair mudando a cerca "um pouco mais pra lá".
- Outro risco é o cara não ter dinheiro e sair da área ocupada deixando um espaço "publico" perdido no meio dos demais lotes. Ai já viu, vai virar terra de ninguem, matão.
O Estado tem que definir ate onde a ocupação poderia ir, ver se existem maiores abusos, se algumas áreas não são necessárias ao Estado (como por exemplo para construir a nova ponte do Lago Norte), enfim criar um plano de ocupação destas áreas e não deixar isso a cargo do próprios moradores.
E outra, não tem essa de não pagar, quem gerou "o filho" que o sustente. Quem não quiser que se mude do bairro. Mas o lote deve ser re-definido pelo estado e ponto final.
É impressionante como todo esse processo esta sendo gerido de forma absolutamente amadora e espasmódica.
Last edited by Jota; Oct 10, 2015 at 6:01 PM.
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