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Tailandesa Minor investe em hotel de luxo no CE


Marco Amaral, da Minor: “Existe claramente um espaço no mercado. Acredito que há falta de empreendimentos de alto padrão e de bandeiras internacionais” — Foto: Leo Rodrigues/Valor

A tailandesa Minor Hotels, dona marca Tivoli, tem ampliado esforços no Brasil e vai abrir mais uma unidade do luxuoso Anantara, desta vez no Ceará. O projeto se junta ao Anantara Mamucabo, na Bahia, anunciado em meados do ano passado e que marcou a chegada da marca na América Latina.

Segundo Marco Amaral, vice-presidente de operações e desenvolvimento na Europa e na América do Sul da Minor, o grupo está com conversas avançadas para um hotel de alto padrão em Brasília - ao que tudo indica da marca Tivoli.

O país sempre teve uma carência de marcas de luxo internacionais. Segundo especialistas, o câmbio e a baixa presença de turistas estrangeiros acabam jogando contra. Mas nos últimos anos o Brasil tem atraído muitos investidores de fora e também grandes marcas, como o JW Marriott em São Paulo.

“As marcas não tinham se afastado do Brasil. O Brasil é que se afastava das marcas”, diz o executivo. Ele observa que hoje a hotelaria voltou a atrair atenção dos investidores imobiliários, depois que segmentos importantes, como o de locação de escritórios, acabaram perdendo força no pós-pandemia.

A Minor encerrou 2022 com um faturamento de US$ 3,6 bilhões, um leve acréscimo de 0,3% contra o pré-pandemia, em 2019. No pior ano da crise sanitária, 2020, o faturamento da empresa chegou a cair 53%.

Globalmente, o grupo tem atualmente 530 hotéis. Na América Latina são 60 empreendimentos em nove países. Por aqui, o grupo chegou em 2015 e hoje opera quatro hotéis: Tivoli Mofarrej São Paulo, Tivoli Ecoresort Praia do Forte, NH Curitiba The Five e o recém-inaugurado NH Feira de Santana.

No primeiro trimestre, a operação brasileira (os três hotéis, excluindo o novo de Feira de Santana) registraram um faturamento 50% maior do que igual período de 2019 em meio a uma ocupação já normalizada.

O executivo conta que o plano de ampliar a presença no país está na mesa desde meados de 2018, mas acabou ganhando forma apenas agora por causa da pandemia - que hoje, segundo ele, é assunto superado para o grupo. “Basta olharmos para a dimensão do país. Existe claramente um espaço no mercado. Acredito que há falta de empreendimentos de alto padrão e de bandeiras internacionais”, afirma Amaral.

O Anantara Preá, no Ceará, contará com 60 quartos para hóspedes e cerca de 30 unidades residenciais, em um investimento de cerca de R$ 160 milhões. A estimativa é de que fique pronto em 2026. Será construído dentro do condomínio de alto luxo Vila Carnaúba e é resultado da parceria entre a Anantara Hotels, Resorts & Spas e o Grupo Carnaúba, incorporadora responsável.

Já o Anantara Mamucabo (BA), previsto para 2025, terá investimento de R$ 77 milhões a ser tocado pelo Grupo Prima, que tem investidores espanhóis e é proprietário do Hotel Fasano Salvador, a primeira unidade do Grupo Fasano no Nordeste.

Questionado sobre os próximos projetos da Minor, Amaral diz estar em conversas avançadas para uma conversão em Brasília. A ideia é levar a marca Tivoli ou a NH Collection à capital federal. Ele destacou ainda forte apetite de investidores em busca de projetos em Balneário Camboriú (SC).

O grupo tem a meta global de chegar a 2028 com mil hotéis no mundo. Na América Latina, o Brasil está entre os principais mercados. Hoje, em número de quartos o México é o maior da região, mas em faturamento o mercado brasileiro está na frente.

Fonte: https://valor.globo.com/empresas/not...xo-no-ce.ghtml
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