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Old Posted Sep 20, 2011, 2:25 PM
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Depois da tecnologia, Drever investe em loja de roupa e carro turbinado
Drever, da FTG, inaugura hoje a loja Pretorian na rua Oscar Freire, em São Paulo: meta é ter equilíbrio financeiro em seis meses

Ringue e passarela parecem lugares muito distantes entre si - incompatíveis, até -, mas Ruy Drever quer mostrar que um pode ser a extensão do outro. Hoje à noite ele coloca essa proposta à prova, ao abrir as portas da primeira loja de roupa masculina da marca Pretorian. Em jogo, estará tanto um conceito como um modelo de negócio.

O conceito está expresso na própria concepção da loja, projetada pelo arquiteto Paulus Magnus. Localizada na rua Oscar Freire, uma das mais sofisticadas de São Paulo, a Pretorian ocupa um prédio de quatro andares. No primeiro piso, roupas, sapatos e acessórios vão dividir espaço com "hot rods" (carros antigos, turbinados) e motos adaptadas. No segundo andar, uma academia envidraçada reforça o tom esportivo da marca: um ringue e um octágono vão receber exclusivamente convidados, incluindo lutadores profissionais patrocinados pela Pretorian, como os irmãos Rodrigo "Minotauro" e Rogério "Minotouro", ambos estrelas do circuito de artes marciais mistas ou MMA.

"Não vamos entrar nos segmentos de roupas esportivas propriamente ditas ou para lutas", diz Drever, que tem como hobby praticar lutas marciais. O que o empresário quer é transferir essas referências típicas do universo masculino à PTRN, a marca que vai estampar a maioria das roupas disponíveis na loja. "O público-alvo é formado por homens de 15 a 45 anos que procuram uma roupa bacana, com identidade masculina", afirma.
Construir uma marca de personalidade pode fazer a diferença entre o público masculino. A americana Abercrombie & Fitch tornou-se um sucesso internacional - com filas dobrando a esquina na 5ª Avenida, em Nova York - ao colocar modelos sem camisa na porta das lojas e estampar torsos perfeitos em outdoors. A associação é clara: mesmo quem não tem o corpo esculpido - a maioria esmagadora dos homens - procura identificar-se com a marca, reconhecida pela imagem da perfeição.

Na Pretorian, a proposta é criar roupas que apresentem alguma ousadia, como golas em V profundo, mas sem afugentar o público médio. "Queremos dar tranquilidade ao cliente.

A marca vai endossar que o que ele está usando é roupa de homem", diz Alexandre Bucci, estilista da Pretorian.

Com o conceito bem firmado, a tarefa será colocar em prática um modelo de negócio de rápida expansão, mas cercada de cuidados para preservar a exclusividade da marca. O investimento na primeira loja foi de R$ 2 milhões. A projeção, diz Drever, é chegar ao equilíbrio financeiro em seis meses. Mais três lojas próprias estão programadas para o primeiro semestre de 2012: uma no Rio e, provavelmente, outra em São Paulo. O plano também prevê abrir a primeira loja no exterior - o alvo escolhido é Los Angeles, devido à ligação com o mundo esportivo.

Paralelamente, será iniciado um processo de franquias. Se tudo der certo, as primeiras lojas sob esse modelo devem ficar prontas no segundo semestre de 2012. "Dois empresários, de Brasília e do Rio, já vieram conversar sobre o assunto", conta Drever.

A abertura da loja inicia um novo capítulo na Pretorian. A marca foi criada em 2008, como um braço de produtos esportivos da FTG, a empresa de produtos eletrônicos de Drever. Aos poucos, foi ganhando espaço, até tornar-se uma unidade independente.

Agora, desmembrada da FTG, ganha vida própria. O negócio tomou impulso quando Drever convidou Bucci, então estilista da marca masculina Ecko Unltd para modernizar a Pretorian. Além de praticar MMA, eles compartilham o gosto pelos "hot rods": são sócios na Top Hat, a oficina de personalização cujos carros ficarão expostos, e à venda, na Pretorian. A conversa evoluiu e deu origem ao plano para recriar a marca. Agora, Bucci vai trabalhar com sua equipe no terceiro andar do prédio. Drever estará um andar acima.

A loja reserva novidades aos frequentadores: eles não precisarão ir ao caixa, por exemplo. Fechado o pedido, um vendedor o trará até o cliente e se encarregará do pagamento. O consumidor poderá ficar esparramado no sofá. Os brutos também querem conforto.

Fonte: http://www.valor.com.br/arquivo/8966...arro-turbinado

Last edited by pesquisadorbrazil; Sep 27, 2011 at 3:30 PM.
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