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pesquisadorbrazil Dec 26, 2014 11:01 PM

Vamos ver no que vai dar. Boatos falam que Rollemberg vai implantar o bairro da região. Mas... Com o novo secretário com viés contra, pois é ligado a UNB, CAU, IPHAN e Cosplan. dificil esse bairro ser implantado na futura gestão.

MAMUTE Jan 4, 2015 1:04 PM

DF tem mais de 1.000 loteamentos irregulares, muitos são condomínios de luxo



As casas de alto padrão foram erguidas em áreas de preservação ambiental

Foto: Reprodução/ TV Record
http://img.r7.com/images/2014/12/12/...6&no_crop=true

O “boom” populacional no Distrito Federal nos últimos dez anos provocou a formação desenfreada de condomínios que ocupam irregularmente terras públicas e privadas. O parcelamento ilegal de terras teve início nos anos 90, quando donos de chácaras e fazendas dividiram as terras e as venderam. As ocupações estão em todo o Distrito Federal

Foto: Reprodução/ TV Record
http://img.r7.com/images/2014/12/12/...6&no_crop=true

A segunda maior ocupação irregular da América Latina, o Sol Nascente, em Ceilândia, nasceu desta prática de parcelamento e venda dos lotes, que envolve quadrilhas especializadas em grilagem de terras. Mas a prática não se concentra nas regiões de menor poder aquisitivo, como o Sol Nascente. As áreas nobres de Brasília estão ocupadas de condomínios de luxo que invadem áreas de preservação ambiental e crescem sem controle. São grandes mansões construídas na ilegalidade. No total, de acordo com a Secretaria de Regularização de Condomínios do DF há 1.063 loteamentos irregulares na capital

Foto: Reprodução/ TV Record
http://img.r7.com/images/2014/12/12/...6&no_crop=true

Cada terreno tem cerca de 1.000 metros quadrados. Eles abrigam casas com piscinas, churrasqueiras e de alto valor imobiliário. O governador eleito do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB), garantiu durante a campanha que não vai realizar derrubadas de imóveis em áreas invadidas. Para prevenir novas ocupações irregulares, ele promete criar órgãos de controle.

— Criando o Instituto de Planejamento Territorial, que vai planejar as novas ocupações, as novas manchas urbanas no Distrito Federal, que tem que ter equipamentos públicos, e vamos criar uma central de controle em tempo real para evitar novas ocupações

Foto: Reprodução/ TV Record
http://img.r7.com/images/2014/12/12/...6&no_crop=true

Grande parte dos condomínios está no Lago Sul, área nobre de Brasília. Os terrenos divididos e vazios, com indicadores de construções, mostram que a ocupação irregular ainda é uma prática frequente. Ao lado de casas de luxo, este terreno murado (na parte superior) mostra que muitas áreas ainda devem passar por construções, o que está proibido

Foto: Reprodução/ TV Record
http://img.r7.com/images/2014/12/12/...6&no_crop=true

Muitos dos condomínios habitacionais estão na beira do Lago Paranoá e desrespeitam a legislação de ambiental, que estipula uma distância de 30 metros entre o início do espelho d’água e as construções. Na parte inferior desta fotografia é possível visualizar um jardim construído a partir do aterramento de uma área do lago

Foto: Reprodução/ TV Record
http://img.r7.com/images/2014/12/12/...6&no_crop=true

Os píeres para lazer ou atracamento de embarcações são proibidos porque contribuem para o assoreamento de uma das fonte de água do Distrito Federal, mas neste condomínios de luxo, é possível contabilizar pelo menos 11 píeres

Foto: Reprodução/ TV Record
http://img.r7.com/images/2014/12/12/...6&no_crop=true

Este condomínio com casas de alto padrão foi construído em uma área de preservação ambiental do Lago Sul, no alto de um morro

Foto: Reprodução/ TV Record
http://img.r7.com/images/2014/12/12/...6&no_crop=true

A imagem aberta mostra que as construções se alastram por uma extensão considerável da área

Foto: Reprodução/ TV Record
http://img.r7.com/images/2014/12/12/...6&no_crop=true

Esta casa de luxo (na parte inferior) foi erguida em uma encosta do morro. Ao lado, uma construção dá indício de que logo, logo haverá novos habitantes no local ocupado irregularmente











http://noticias.r7.com/distrito-fede...12015#!/foto/1

pesquisadorbrazil Jan 4, 2015 4:39 PM

Como o Rollemberg foi eleito por essa corja não vai atender os pedidos do MP, virá com papo de "negociar" a retirada caso por caso. Decisão Judicial é para se cumprir, e se não cumprir, vai perder o mandato.

pesquisadorbrazil Jan 5, 2015 7:41 PM

Se aproximamos dos 3.000.000 de brasilienses... Em breve irei fazer uma tabela interessante de como deveria ser nossa estrutura governamental. Só de agentes do Detran deveriamos ter 3.000, e agentes penitenciários 5.000. Eu nem vou ousar colocar os números de hoje de cada um.

1 agente de transito para cada 500 veiculos = 3.000
1 agente penitenciário para cada 3 presos = 5.000
1 policial militar para cada 125 moradores = 24.000
1 policial civil para cada 250 moradores = 12.000
1 bombeiro militar para cada 350 moradores = 8571
Somente da área de segurança pública seriam = 52.571 e por ai vai. Tem a área de educação, de saúde.

MAMUTE Jan 10, 2015 12:41 AM

GDF e MP assinam acordo para tentar agilizar ‘habite-se’ para o Noroeste





Obras concluídas até março deste ano e que pediram RIT terão documento. Impasse jurídico e exigências não cumpridas atrasaram liberação, diz GDF.


O governo do Distrito Federal e o Ministério Público assinaram um acordo que pode agilizar a liberação do habite-se para prédios do Noroeste. A medida pode beneficiar diretamente 30 mil pessoas que compraram os apartamentos, mas que ainda não puderam ocupá-los.

O comprador de um imóvel só recebe a chave e pode se mudar para o apartamento pronto, quando a construtora apresenta toda a documentação à administração regional, incluindo o Relatorio de Impacto de Trânsito (RIT). Estando tudo dentro das normas, é liberado o habite-se.

No Noroeste, alguns prédios foram erguidos em 2011 e até hoje não estão ocupados pela falta do habite-se. Segundo o governo, um impasse juridico e exigências não cumpridas pelas construtoras atrasaram a liberação do documento.

Para resolver a questão, o GDF e o MP fecharam um Termo de Ajustamento de Conduta para tentar reduzir a burocracia. As construtoras que pelo menos deram entrada no pedido do RIT já poderão receber o habite-se. Isso vale para obras concluídas até março de 2015.







http://g1.globo.com/distrito-federal...-noroeste.html

pesquisadorbrazil Jan 10, 2015 1:29 AM

AhAhAh.... No governo passado não poderia fazer por exigência do MP. Virou ano, governo novo agora pode. Sei não.. Pior, só vale para o Noroeste porque? E Samambaia, Aguas Claras que estão com o mesmo problema. O DF Century Plaza tem o mesmo problema e já adiou 4 vezes a inauguração. Detalhe só falta esse bendito Habite-se para as empresas poderem começar a funcionar lá.

O mais interessante e que eu previ aqui, parece que o povo do shopping vai retornar com as salas de cinema que estavam previstas. Muitos lojistas estão se RECUSANDO ir para um grande shopping sem salas de cinema.

sxsp Jan 10, 2015 1:35 AM

Não basta apresentar o RIT, necessita executar as possíveis obras sugeridas nos estudos.
O MP está indo contra a lei. Apresenta o estudo ou nada, não é demorado, não caro, basta fazer.
O RIT do Noroeste deveria ter sido cobrado e já ter sido executado pela Terracap incorporando no projeto urbanístico, com um sistema viário apto a receber os empreendimentos propostos. Só valeria pedir novo caso tivesse ocorrido alterações dos projetos.

pesquisadorbrazil Jan 10, 2015 1:42 AM

Quote:

Originally Posted by sxsp (Post 6869790)
Não basta apresentar o RIT, necessita executar as possíveis obras sugeridas nos estudos.
O MP está indo contra a lei. Apresenta o estudo ou nada, não é demorado, não caro, basta fazer.
O RIT do Noroeste deveria ter sido cobrado e já ter sido executado pela Terracap incorporando no projeto urbanístico, com um sistema viário apto a receber os empreendimentos propostos. Só valeria pedir novo caso tivesse ocorrido alterações dos projetos.

Mas aí que está o problema. Se você tem um lote especifico para SHOPPING CENTER. O estudo de impacto de transito só será levando em consideração ao acesso do empreendimento.

Não condiciona o empreendimento a um número pré-determinado de estacionamentos e tal. Agora num empreendimento residencial, isso é obrigatorio da construtora especificar a quantidade de apartamentos e por base no número de cômodos aplicar a lei.

Apesar que em Brasília existe uma distorção, num empreendimento com apenas um quarto, aonde pode viver um casal sem filhos, os dois podem ter ou não 2 veículos, quer seja carro ou moto. Portanto, essas disparidade que está acarretando problemas em todos os lugares e não é exclusivo do Plano Piloto.

Portanto, como eu falei. Começaram aparecer cada pérola e depois falando que estou pegando pesado com Rollemberg. Eu ouvi cada coisa que melhor eu nem comentar...

emblazius Jan 11, 2015 11:09 AM

Simples, o governo anterior criava dificuldades para vender facilidades. Não era assim na RA de Taguatinga e Águas Claras??? Além de péssima gestão o governo do Agnulo e seus comparsas do PT eram muito religiosos, em tudo tinha dízimo ou o terço. Claro que só ia pra frente o que tinha co-participação. Eu penso muito diferente, agora as coisas vão andar pois sem o GDF criando exageradas dificuldades todos os setores vão agilizar seus projetos. A novacap fez a mesma picaretagem com o Tororó se negando a fazer o projeto de águas pluviais e obras sendo que alguns condomínios, inexplicavelmente, conseguiram a regularização. É claro, a maioria, de grandes construtoras do DF. "Tá Serto"!!!

pesquisadorbrazil Jan 11, 2015 7:01 PM

Quote:

Originally Posted by emblazius (Post 6870836)
Simples, o governo anterior criava dificuldades para vender facilidades. Não era assim na RA de Taguatinga e Águas Claras??? Além de péssima gestão o governo do Agnulo e seus comparsas do PT eram muito religiosos, em tudo tinha dízimo ou o terço. Claro que só ia pra frente o que tinha co-participação. Eu penso muito diferente, agora as coisas vão andar pois sem o GDF criando exageradas dificuldades todos os setores vão agilizar seus projetos. A novacap fez a mesma picaretagem com o Tororó se negando a fazer o projeto de águas pluviais e obras sendo que alguns condomínios, inexplicavelmente, conseguiram a regularização. É claro, a maioria, de grandes construtoras do DF. "Tá Serto"!!!

O Tororó vai sair, porque Rollemberg tem terrenos na região, simples. O problemas das construtoras se chama, mudança de projeto, eles querem fazer mudanças toda hora e isso não tem governo que aguente.

O mesmo diz respeito as analts. Se a empresa mudou a destinação de comercial para residencial, tem que pagar caro e a avista, não parcelado como hoje é.:tup:

MAMUTE Jan 19, 2015 10:20 AM

Regularização fundiária no DF




Áreas de interesse social como Pôr do Sol, Sol Nascente, entre outras, serão regularizadas de forma gratuita. Os moradores de condomínios terão a opção de adquirir a escritura de forma parcelada

Foto: Gilda Diniz
http://comunidade.maiscomunidade.com.../PNUImagem.jpg
A regularização fundiária no Distrito Federal é viável desde que se leve para as áreas mais pobres, como o Sol Nascente, infraestrutura básica como água, luz e esgoto

A pequena Brasília, inspirada e arquitetada por Lúcio Costa cresceu, mas de maneira desordenada. Já são mais de 2,5 milhões de habitantes, divididos entre 31 regiões administrativas, além de novas cidades, consideradas favelas, como Sol Nascente e Pôr do Sol, localizadas em Ceilândia, e Santa Luzia, na Estrutural, por exemplo. A maioria delas não possui escritura e a infraestrutura é precária e em muitos casos inexistente.

A regularização fundiária no Distrito Federal tem várias particularidades, mas não deixa de ser viável. A partir dela, o governo do Distrito Federal poderá levar estrutura básica para esses moradores, como água, luz e esgoto. De acordo com Thiago de Andrade, 34, arquiteto e urbanista escolhido para a secretaria de Gestão do Território e Habitação do governo Rollemberg, uma parte é a questão pública, que vem da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), outra da União. “O grande desafio é realizar uma grande articulação institucional com a sociedade”, explica.

Ao ser questionado sobre os condomínios privados, famosos em Sobradinho II, Areal, Taguatinga e Jardim Botânico, o arquiteto afirma que não há como priorizar sua regularização, porque depende de processos específicos. Quanto às áreas de interesses sociais, mas conhecidas como invasões – ele garante um esforço primordial do novo governo para levar qualidade de vida à população residente nesses locais.

“O objetivo é que todos os moradores dessas regiões tenham cidadania. Não podemos restringir o acesso, mas precisamos de um trabalho de planejamento, trazer melhores condições para as áreas do Entorno. Para isso, é urgente a criação da área metropolitana”, lembra.

Sobre essa área, a ideia é antiga: unir os recursos do Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais, para integrar as cidades e dar cidadania à população que nelas reside. O projeto já está em pauta na Câmara Federal e também é prioridade da nova gestão.

Quanto a assuntos como a Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS) e o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico (PPCUB), trabalhados nos últimos anos pelo governo passado, serão analisados novamente. O novo secretário afirma que há o interesse em seguir com os projetos, desde que sejam revisados.

“Precisamos fazer o melhor para a cidade, com responsabilidade. Temos algumas críticas sobre estas questões que precisam ser sanadas. Nosso objetivo é terminar com seriedade, gás e competência essa missão que iniciamos neste ano”, entusiasma-se.

Promessa de campanha: ampliar a titulação de terras
Por ser o autor da lei que permite a titulação direta das áreas rurais do Distrito Federal (Lei nº 12.024/2009), o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) se comprometeu a ampliar a titulação de terras na agricultura, durante a campanha eleitoral, no ano passado.

Segundo Rodrigo, ele irá cumprir a lei de sua autoria e fará a titularização das áreas do Distrito Federal. Investimentos em tecnologia, infraestrutura, agilidade na liberação de licenças, crédito rural, parcelamento das dívidas dos moradores de condomínios e escritura gratuita das áreas de risco social, além da ampliação de vagas no ensino técnico fazem parte do plano do novo governo.


Falta planejamento por parte do governo

De acordo com o especialista em habitação e professor de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, Márcio Buzar, o que faltou na capital federal foi planejamento por parte das autoridades na construção de bairros para as classes menos favorecidas.

“É preciso se antecipar ao problema. Infelizmente, já temos milhares de pessoas vivendo em péssimas condições, sem qualquer ordem, e por isso, falta infraestrutura, qualidade de vida. Vários bairros foram pensados para a classe A,B e C, como Águas Claras, Noroeste, Lúcio Costa. Mas, e para os mais humildes?”, reflete o professor.

Foto: Rose Brasil
http://comunidade.maiscomunidade.com...26fa2c600e60c7
Águas Claras é um exemplo de cidade planejada para atender a população A e B


O interesse por Brasília, vem desde a sua criação. Hoje, a cidade é a que tem maior renda per capta (por pessoa), mesmo sem indústrias, sem contar que é um dos únicos lugares que possuem terras públicas disponíveis. Isso gera uma busca por emprego e mais oportunidades para todos. Para o especialista, o maior desafio do novo governo será se antecipar a futuras invasões, planejamento o crescimento da cidade e do Entorno para as famílias de baixa renda.

É preciso correr atrás do tempo perdido.

“A criação do Instituto de Preservação e Planejamento Urbano da Região Metropolitana, que já está em pauta, será muito importante para o futuro da nossa cidade. Agora, é necessário levar condições de saúde, transporte e educação para essas áreas de interesse social, sem deixar que aconteçam novas favelas, se antecipando e construindo novos bairros para essas populações e futuras gerações”, destaca.

Conheça as principais áreas de interesse social do DF:

Sol Nascente, em Ceilândia • Pôr do Sol, em Ceilândia • Porto Rico, em Santa Maria • Santa Luzia, na Estrutural • Morro da Cruz, São Sebastião • Córrego do Bálsamo, São Sebastião • Capão Comprido, São Sebastião • Vila Buritis, Planaltina











http://comunidade.maiscomunidade.com...7/imoveis/7883

MAMUTE Jan 19, 2015 10:48 AM

Condomínios pressionam por legalidade, dilema de 1 a cada 3 moradores do DF



A extinção do Grupo de Análise e Aprovação de Parcelamento de Solo (Grupar) leva insegurança aos setores habitacionais à espera de regularização. O GDF criará estrutura parecida para centralizar os trabalhos


O processo de regularização de condomínios no Distrito Federal tem futuro incerto. A troca de governo levou à extinção do Grupo de Análise e Aprovação de Parcelamento de Solo (Grupar), que reunia técnicos de todos os órgãos ligados à legalização. A iniciativa centralizava decisões, análises de projetos e emissões de licenças. A medida preocupa moradores que cumpriram algumas etapas para conseguir as escrituras. Hoje, são mais de mil parcelamentos e um terço da população da capital nessa situação.

A regularização depende de alguns passos importantes, como a apresentação de estudos ambientais e urbanísticos e de licenças, além de aprovações nos conselhos de Meio Ambiente (Conam) e de Planejamento Territorial (Conplan). No entanto, a descentralização dessas etapas inviabilizava o andamento. “O processo passava de órgão em órgão, e nós ficávamos de lá para cá aguardando aprovação para passar adiante. Mas esse modelo não deu certo, tanto que nada foi regularizado”, disse a presidente da União dos Condomínios e Associações de Moradores do DF (Única), Júnia Bittencourt.

Dados da extinta Secretaria de Regularização de Condomínios mostram que, desde os anos 1980, 144 decretos foram assinados para legalizar parcelamentos. Mas a falta de documentação a ser entregue dentro do prazo invalidou 121 normas. No ano passado, os moradores do Condomínio Vivendas Friburgo, na região do Colorado, começaram a receber as escrituras dos lotes sete anos após os últimos parcelamentos de classe média terem sido regularizados. “A extinção do Grupar significa voltar à tramitação antiga, que tanto combatemos ao longo dos anos. Até agora, foi o maior avanço que tivemos nessa área, mesmo trabalhando de forma precária e longe do ideal”, defende Júnia.

“Água abaixo”

Os moradores defendem a continuidade do Grupar, porque acreditam que a formação do grupo deu celeridade ao processo. “É um retrocesso para nós, que aguardamos a regularização há mais de 20 anos. O Grupar nos mostrava o caminho certo, e o governo não pode ignorar todos os passos que demos até agora”, reclama Tereza Lima, 63 anos, do Condomínio Império dos Nobres, em Sobradinho. A aposentada vive na casa desde 2000 e conta que, desde então, os habitantes estão envolvidos no trâmite para tentar legalizar a área.

Tereza conta que o processo de regularização está adiantado, inclusive com apresentação de projeto urbanístico e emissão de licença ambiental. Para evitar que o trabalho se perca, ela defende uma formação técnica do Grupar, sem depender de interesses políticos. “Toda vez que a gente acha que está chegando, vem tudo por água abaixo com a mudança de governo. Isso é política pública de habitação, não pode ser uma questão partidária. Irregular é uma palavra que dói muito, queremos ser proprietários”, defende.

O aposentado José Guerra de Araújo, 75 anos, do Condomínio Serra Azul, também no Colorado, sofre a mesma situação de insegurança. “Entra e sai governo e vemos a promessa de regularização não ser cumprida. Acompanhei o trabalho do Grupar, e ele precisa ser aperfeiçoado, não extinto. O novo governo não ouviu o povo”, acredita. José conta que foram gastos R$ 84 mil com projeto urbanístico durante as tentativas de regularização, mas, até hoje, a realidade não mudou.

“A extinção do Grupar significa voltar à tramitação antiga, que tanto combatemos ao longo dos anos. Até agora, foi o maior avanço que tivemos nessa área, mesmo trabalhando de forma precária e longe do ideal”
Júnia Bittencourt, presidente da União dos Condomínios e Associações de Moradores do DF

144
Total de decretos assinados, desde os anos 1980, para legalizar loteamentos














http://www.correiobraziliense.com.br...oradores.shtml

pesquisadorbrazil Jan 19, 2015 2:13 PM

Acho dificil sair essa regularização, quem se lembra do governo Cristovam, não regularizou nada e com certeza nesse governo não vai fazer nada. O problema vai na titularidade das terras, e tem uma gigantesca bomba pronta para estourar a qualquer momento envolvendo grande parte das terras do Plano Piloto que não foram devidamente COMPRADAS pelo governo federal. E agora os herdeiros irão a justiça.

emblazius Jan 23, 2015 12:00 AM

Alguém já viu isso?
[IMG]http://nsae02.casimages.net/img/2015...1004546654.png[/IMG]

Link: http://www.olx.com/iid-775788988

pesquisadorbrazil Jan 23, 2015 12:04 AM

Eu já tinha visto sim, pois a parte que cabe o governo é apenas as residenciais, e a parte comercial é de responsabilidade do consórcio, muitos pensam que é somente a Odebretch. Mas tem outras empresas, como no caso do Mangueiral Shopping, que será edificado pela Vilella e Carvalho.

emblazius Jan 23, 2015 12:15 AM

Que bom isso. Os empresários poderiam acelerar pois o "Favelal" já está pronto. Virou uma zona aquilo lá. Cada um fez um puxadinho na sua casa e está horrível. Só está diferente da Cidade de Deus/RJ pq é Condomínio Fechado. Se eu passar por lá pego as fotos do quão bizarro ficou.

pesquisadorbrazil Jan 23, 2015 1:29 AM

Quote:

Originally Posted by emblazius (Post 6885936)
Que bom isso. Os empresários poderiam acelerar pois o "Favelal" já está pronto. Virou uma zona aquilo lá. Cada um fez um puxadinho na sua casa e está horrível. Só está diferente da Cidade de Deus/RJ pq é Condomínio Fechado. Se eu passar por lá pego as fotos do quão bizarro ficou.

Eu sei como ficou, meu irmão teve de praticamente refazer tudo. Até cobertura para os carros ele fez. Somente não sei se isso é legal.

emblazius Jan 27, 2015 12:41 AM

As obras do Parque do Tororó estão em andamento. Refizeram todo o cercamento e me parece que estão fazendo a pista de caminhadas.

[IMG]http://nsae02.casimages.net/img/2015...4034672572.jpg[/IMG]

pesquisadorbrazil Jan 27, 2015 1:15 AM

^^^Isso foi a compensação ambiental da JC Gontijo.

emblazius Jan 27, 2015 2:10 AM

Não não. Essa compensaçao da JCG é lá pra baixo, na cachoeira do Tororó. Essa é o próprio GDF que está tocando. Acho que o IBRAM. Tomara que esses parque tragam a infraestrutura.


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