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MAMUTE Jan 10, 2015 9:30 PM

Muitas vezes despercebidos, pontos de ônibus de Brasília são ícones do design e marcam períodos históricos da capital



A maioria foi desenhada por arquitetos reconhecidos

Foto: Beatriz Ferrari/R7
http://img.r7.com/images/2014/12/19/...6&no_crop=true


A vocação arquitetônica de Brasília não está restrita aos grandes edifícios. Muitas vezes ignorado pela população, o mobiliário urbano também foi elaborado por arquitetos reconhecidos, que de alguma maneira participaram da construção da capital.

Exemplo disso são as paradas de ônibus, pequenas esculturas urbanas. Há diversos tipos de paradas espalhadas pela capital. No Plano Piloto, há 13 modelos diferentes, projetados entre 1961 a 1996, incluindo projetos de Oscar Niemeyer, Lelé, Sabino Barroso e RR Roberto. Na foto, a parada oval de concreto de Niemeyer de 1969, com o Estádio Nacional Mané Garrincha ao fundo, obra concluída em 2013

Foto: Beatriz Ferrari/R7
http://img.r7.com/images/2014/12/19/...6&no_crop=true

Entre as mais comuns, está a de Sabino Barroso, que tem uma “janelinha”, cujo projeto é de 1961. Ela foi pode ser encontrada em diversos pontos das vias W3 e L2. São 158 unidades, de acordo com levantamento feito pelo arquiteto Roberto Gonçalves. A janelinha, originalmente, foi projetada para abrigar um painel luminoso com informações sobre a cidade e as linhas de ônibus, que nunca foram instalados

Foto: Beatriz Ferrari/R7
http://img.r7.com/images/2014/12/19/...6&no_crop=true


Com bem menos unidades, mas com imenso destaque visual, está a parada oval de concreto de Niemeyer, de 1969. As únicas duas construídas no Eixo Monumental originalmente tinham a função de abrigar passageiros de um veículo que circularia pelos equipamentos culturais concentrados ao redor do Centro de Convenções, como Clube do Choro e Funarte. O projeto desse veículo não foi concretizado e, como a parada é do lado esquerdo da via, ela acabou subutilizada.

— Houve um relaxamento do poder público em relação à conservação de Brasília e isso se reflete no mobiliário urbano. Alguns equipamentos perderam o contexto e a administração acabou considerando esse mobiliário ultrapassado e procurando modelos internacionais, explicou Andrey Rosenthal, diretor de Patrimônio Material e Fiscalização do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional)

Foto: Beatriz Ferrari/R7
http://img.r7.com/images/2014/12/19/...6&no_crop=true


No caso das paradas de ônibus, isso também aconteceu. O modelo projetado em 1996, por Nicolas Grimshaw, utilizado em vários países europeus, de aço, alumínio e vidro, acabou por substituir diversos outros modelos antigos de abrigo em 2002, quando o GDF assinou contrato com a empresa espanhola Cemusa

Foto: Beatriz Ferrari/R7
http://img.r7.com/images/2014/12/19/...6&no_crop=true


A diversidade de tipologias nos pontos de ônibus na Capital Federal resultou em um documento histórico a céu aberto, no qual podem ser encontradas linguagens arquitetônicas de diversos períodos.O ponto desenhado por RR Roberto em 1981, quadrado, modulado e de fácil produção – pode ser feito em canteiro de obra convencional – é totalmente diferente do projeto de Sérgio Parada de nove anos depois, encontrado no aeroporto

Foto: Beatriz Ferrari/R7
http://img.r7.com/images/2014/12/19/...6&no_crop=true

O abrigo projetado por Parada tem o formato de um “C” e utiliza peças metálicas tubulares e cobertura translúcida


Foto: Beatriz Ferrari/R7
http://img.r7.com/images/2014/12/19/...6&no_crop=true


Alguns modelos diferentes podem ser encontrados a poucos metros um do outro. Na Universidade de Brasília, o ICC Norte dispões de um ponto desenhado por Lelé, com a cobertura curva, bem próximo à parada retilínea de RR Roberto.

Recentemente, as paradas de ônibus viraram estampa de bolsa, desenhada pela equipe do Novo Guia de Brasília









http://noticias.r7.com/distrito-fede...12015#!/foto/1

pesquisadorbrazil Jan 11, 2015 2:29 AM

Me desculpe ícones? Esses grandes do eixo monumental deveriam ser tombados e não os da avenida W3 sul.

MAMUTE Jan 11, 2015 2:33 AM

E ainda faltaram essas:

http://1.bp.blogspot.com/-Rgwg_A3uf7...OnibusNova.jpg

pesquisadorbrazil Jan 11, 2015 2:36 AM

IPHAN já deu um claro aviso aos brasilienses não teremos VLT. Nem preciso falar porque. Já estão implicando com pardais, imagine com VLT. Eu nem vou falar, parece que o IPHAN é a favor dos motoristas infratores. Porque o IPHAN não pede a extinção do Código de Transito, fica mais fácil.

Agarwaen Jan 11, 2015 3:06 PM

Eu prefiro esses velhos modelos de concreto do que alguns desses modelos novos de plástico e ferro que fazem por aí. Eles tem um teto razoável que realmente dá sombra e protege da chuva e um banco resistente a vândalos.
Já vi modelo novo que o teto é transparente (!), nem sombra dá, e ainda é um teto tão pequeno e sem parede que quando chove até o banco molha.
Agora o que sempre falha, pois necessita de manutenção, é manter uma iluminação decente nos pontos de ônibos, além de paineis (ou outra forma) com informação das linhas que passam alí.

pesquisadorbrazil Jan 11, 2015 6:59 PM

Quote:

Originally Posted by Agarwaen (Post 6870881)
Eu prefiro esses velhos modelos de concreto do que alguns desses modelos novos de plástico e ferro que fazem por aí. Eles tem um teto razoável que realmente dá sombra e protege da chuva e um banco resistente a vândalos.
Já vi modelo novo que o teto é transparente (!), nem sombra dá, e ainda é um teto tão pequeno e sem parede que quando chove até o banco molha.
Agora o que sempre falha, pois necessita de manutenção, é manter uma iluminação decente nos pontos de ônibos, além de paineis (ou outra forma) com informação das linhas que passam alí.

Pra min que defendem esses pontos deveria perguntar para as mulheres o que acham do lugar. Ponto de mijo público, dormitório para meliantes e esconderijo para traficantes.

fabiano Jan 12, 2015 5:29 PM

As melhores são as da W3 e L2 e as paradas de concreto em formato L invertido.

Digo isso do ponto de vista funcional da parada e não do ponto de vista estético.

As de vidro são bonitas, mas, são as mais lixo da TERRA:hell:. Chove mais em baixo do que fora. Sem contar, que boa parte já tiveram alguns itens furtados (como algumas placas de vidro pra fazer ceia de natal).

Jota Jan 12, 2015 6:30 PM

- A do Sabino Barroso é a mais confortável e mas simpática. Mas é a mais difícil de construir e exatamente por ser a mais "confortável" é a mais escolhida por moradores de rua como abrigo.

Mas poderia ter seu desenho atualizado, com algumas modificações daria um excelente modelo.

- A do ON é uma bobagem....

- A do Nicolas Grimshaw é "muderna" mas desconfortável, basicamente por dois motivos, é feita para a Europa e para evitar ser usada por moradores de rua. É outra que deveria ter pequenas mudanças no desenho, principalmente na cobertura e deveria ser padronizada.

- RR Roberto, é umas das mais praticas, um tanto sem graça mas confortável, o acabamento fica meio pobrão, mas com uma melhorada poderia voltar a ser usada.

- A do Sergio Parada é uma droga.... o acabamento se desmonta rapidamente e fica feia, além de ser desconfortável.

- A do Lelé é bonita, fácil de construir, mas tem cara de ser cara, alem de nada pratica pois não protege muito.

Tem os monstrengos que o Agnelo andou implantando em alguns lugares que parecem saídas de alguma estrada vicinal do interior... E as inúteis do Arruda usadas na EPTG.

pesquisadorbrazil Jan 12, 2015 7:43 PM

Se for para adotar um padrão que seja o do Expresso DF Sul para todos os Expressos, agora dentro das cidades deveriam rever os modelos, nenhum tem acessibilidade tão pouco funcionalidade.

E as peças de museu da Avenida W3 servem mais para atrair mendigos em busca de abrigo, motel, banheiro e depósito de lixo acima das cabeças dos passageiros. Eu nem vou falar no esconderijo de drogas e infestação de transmissores de doenças, como o mosquito da dengue.

pesquisadorbrazil Jan 14, 2015 4:10 PM

Solução para resolver o problema do CONIC bem como do Conjunto Nacional seria essa aqui. Uma imensa cobertura de vidro...


MikeVonJ Jan 16, 2015 7:35 PM

Cobertura de vidro aonde? No meio dos edifícios??

pesquisadorbrazil Jan 16, 2015 7:40 PM

Quote:

Originally Posted by MikeVonJ (Post 6877804)
Cobertura de vidro aonde? No meio dos edifícios??

Uai existe um vão em cima de todo Conjunto Nacional o mesmo do CONIC. Assim não chuveria mais naquela área interna.:tup:

MAMUTE Jan 22, 2015 10:43 AM

Puxadinhos se perpetuam em Brasília; em abril vence prazo para adequação



Donos de lojas nas asas Sul e Norte aproveitam a ausência de normas para ocupar como bem entendem o espaço em volta das quadras comerciais


A Lei dos Puxadinhos se arrasta em prazos há quatro anos, sem consenso entre governo e comerciantes. O Plano de Preservação de Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub), que poderia dar um fim às discussões, levantou polêmicas nem sequer chegou à votação na Câmara Legislativa. Enquanto isso, donos de lojas nas asas Sul e Norte aproveitam a ausência de normas para ocupar como bem entendem o espaço em volta das quadras comerciais. A invasão de área pública ocorre há décadas, fere o tombamento e disputa lugar com pedestres.

Enquanto o novo prazo para a adequação da lei — em abril — não se esgota, é fácil encontrar puxadinhos de todo tipo no Plano Piloto. A reportagem do Correio percorreu algumas quadras e verificou irregularidades em diversos locais. Na 204 Sul, os donos de um bar fecharam com cerca de arame e plantas um espaço que invade a calçada, em nome do atendimento aos clientes. Mesmo sem o comércio estar em funcionamento, móveis impedem o livre acesso dos pedestres. Mas essa situação deverá ser alterada, pois os comerciantes só têm mais dois meses para se adequar às regras (veja Entenda o caso).

A tradutora Marina Rego, 67 anos, moradora da 309 Sul, tem uma posição mais radical. “Não deveriam existir puxadinhos: Brasília é tombada. Só uma cidade sem história é permissiva a esse ponto”, ataca. Na quadra onde vive, muitas lojas colocaram grades devido à violência, segundo ela. “Resolve-se um problema, mas se cria outro. A ausência do Estado é uma grande sombra que faz crescer todas essas ervas daninhas.”














http://www.correiobraziliense.com.br...-adequac.shtml

pesquisadorbrazil Jan 22, 2015 4:26 PM

Quote:

Originally Posted by MAMUTE (Post 6884795)
Puxadinhos se perpetuam em Brasília; em abril vence prazo para adequação



Donos de lojas nas asas Sul e Norte aproveitam a ausência de normas para ocupar como bem entendem o espaço em volta das quadras comerciais


A Lei dos Puxadinhos se arrasta em prazos há quatro anos, sem consenso entre governo e comerciantes. O Plano de Preservação de Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub), que poderia dar um fim às discussões, levantou polêmicas nem sequer chegou à votação na Câmara Legislativa. Enquanto isso, donos de lojas nas asas Sul e Norte aproveitam a ausência de normas para ocupar como bem entendem o espaço em volta das quadras comerciais. A invasão de área pública ocorre há décadas, fere o tombamento e disputa lugar com pedestres.

Enquanto o novo prazo para a adequação da lei — em abril — não se esgota, é fácil encontrar puxadinhos de todo tipo no Plano Piloto. A reportagem do Correio percorreu algumas quadras e verificou irregularidades em diversos locais. Na 204 Sul, os donos de um bar fecharam com cerca de arame e plantas um espaço que invade a calçada, em nome do atendimento aos clientes. Mesmo sem o comércio estar em funcionamento, móveis impedem o livre acesso dos pedestres. Mas essa situação deverá ser alterada, pois os comerciantes só têm mais dois meses para se adequar às regras (veja Entenda o caso).

A tradutora Marina Rego, 67 anos, moradora da 309 Sul, tem uma posição mais radical. “Não deveriam existir puxadinhos: Brasília é tombada. Só uma cidade sem história é permissiva a esse ponto”, ataca. Na quadra onde vive, muitas lojas colocaram grades devido à violência, segundo ela. “Resolve-se um problema, mas se cria outro. A ausência do Estado é uma grande sombra que faz crescer todas essas ervas daninhas.”














http://www.correiobraziliense.com.br...-adequac.shtml

Concordo com ela, tem casos que o povo forçaram a barra, não saciados em invadir os pseudos 6 metros, cimentaram a área verde, colocaram um playground e ainda tem a cara de pau de instalar uma gigantesca churrasqueira.

Pra min até as centrais de gás deveriam ser dentro do lote e não na área verde.

MAMUTE Jan 25, 2015 1:59 PM

Torre de TV Digital: Flor de pouca vida



Acesso restrito: os cavaletes repelem a aproximação de visitantes desavisados


http://www.edsonsombra.com.br/admin/...1422192521.jpg


Sem o prometido bar-café panorâmico e fechada para reforma há mais de um ano, a Torre de TV Digital perde força como atração turística.

Projetada por Oscar Niemeyer para ser um símbolo dos cinquenta anos de Brasília, a Torre de TV Digital deveria agregar as atividades de transmissora televisiva e ponto turístico. Uma de suas cúpulas sediaria um bar-café panorâmico e a outra, um centro de exposições.

No térreo, a lista de atrativos seria reforçada por uma feira de produtos artesanais. Dois anos depois de inaugurada, entretanto, a construção de 170 metros de altura, também conhecida como Flor do Cerrado, é um monumento ao descaso. Fechada para reforma desde outubro de 2013, a torre, onipresente no horizonte brasiliense, perde feio em protagonismo para sua coirmã analógica no centro do Plano Piloto.

Iniciada no governo de José Roberto Arruda, a obra na região administrativa de Sobradinho só foi concluída em 2012, durante a gestão de Agnelo Queiroz. Até hoje, contudo, ela não cumpre sua função de centralizar a transmissão de sinal digital para todo o DF. Para que isso ocorresse, seria necessário instalar antenas e acrescentar o leito de cabos que conectam os transmissores aos equipamentos das redes de TV. Os trabalhos começaram, mas ainda não atingiram a meta prevista.

Na condição de ponto turístico, o lugar também avançou pouco. A data de abertura do bar-café e do centro de exposições é uma incógnita. Lojas de artesanato e uma sorveteria chegaram a funcionar no térreo, mas cerraram as portas. Sobrou um único ambulante, Onassis Oliver. Sob sua tenda de plástico improvisada, ele faz as vezes de central de informações enquanto vende coco, refrigerante, açaí, salgadinhos e camisetas com os motivos da torre. Segundo Oliver, desde que começou a trabalhar ali, em janeiro de 2013, só viu o movimento escassear. O alvará temporário para a instalação de sua barraca, que depois se tornaria um quiosque (nunca construído pelo GDF), deixou de ser renovado. O ambulante, porém, insiste em permanecer lá para atender os visitantes desavisados. “Durante a Copa, vieram colombianos, argentinos e brasileiros. Mas o go-verno não colocou nenhum ponto de in-formação. Passamos vergonha.”

Com a transição governamental e as contas do DF zeradas, os operários abandonaram a obra. Hoje, ao lado de montes de areia e tijolos, cresce um mato denso, que avança pelos jardins projetados pela equipe de paisagismo de Niemeyer. Grades fecham os acessos, e a torre apresenta sinais externos de infiltração. Silvestre Gorgulho, ex-secretário de Cultura, entusiasta da criação do monumento, atribui os problemas à falta de continuidade ad-ministrativa. “A torre, com muito esforço, foi inaugurada. Se não se tratasse de uma obra do Niemeyer, ela não seria concluída. Tivemos cinco governadores nesse intervalo. Cada um que entrava interrompia a construção por considerá--la supérflua. Enquanto Niemeyer estava vivo, bastava uma ligação dele e eles re-tomavam a obra”, conta.

Segundo a Terracap, que administra a torre, o prazo de reabertura para visitação pública só pode ser definido a partir de negociações da Novacap, a responsável pela obra, com o consórcio construtor da torre. “Existem reparos complementares na edificação e acertos referentes à engenharia em virtude de problemas com o projeto”, explica a estatal por meio de sua assessoria de comunicação. Para o órgão, a torre só estará pronta para o público quando as condições de segurança, acessibilidade e suporte fo-rem concluídas. Nesse meio-tempo, a Flor do Cerrado continuará sendo apenas uma bela visão na paisagem.








http://www.edsonsombra.com.br/post/t...a-vida20150125

pesquisadorbrazil Jan 25, 2015 8:28 PM

Eu fiquei pensando, se o Rollemberg não conseguir convencer que as contas estão zeradas, como vai ficar a cara dele. Me desculpe, foi insistir na tecla. Nenhuma empresa passa 8 meses sem receber e nem creche passa 4 meses sem receber.

pesquisadorbrazil Jan 26, 2015 9:53 PM

TJDF deu veredito. Orla do Lago é APP. Portanto todos os invasores terão de recuar suas construções, para se ter ideia, essas invasões estão impedindo o GDF de fazer uma adultora na região.

pesquisadorbrazil Feb 16, 2015 8:46 PM

Noticia de 2014, mas somente agora tive acesso a mesma.

Brasília ganhará campus da Escola Superior de Guerra

http://folhamilitaronline.com.br/wp-...65-anos-41.jpg

Foi apresentado oficialmente na última quarta-feira (20) o projeto de construção do novo campus da Escola Superior de Guerra (ESG) em Brasília. O anúncio foi feito pelo comandante da instituição, almirante Leal Ferreira, durante a cerimônia de comemoração dos 65 anos da ESG no Rio de Janeiro.

“Em cerimonia realizada há poucos minutos, assinamos o contrato para elaboração do projeto executivo da sede da Escola Superior de Guerra em Brasília. Esperamos que as obras se iniciem no ano vindouro. Nesta empreitada, estamos contando com a imprescindível colaboração do Departamento de Engenharia e Construção do Exercito”, disse Leal.

As obras de construção do campus da Escola Superior de Guerra (ESG) em Brasília devem ser iniciadas no segundo semestre do ano que vem. Após o termino do período de licitação de projeto, que teve como vencedora a empresa Soares Barros, será aberta em breve uma nova licitação para escolha da construtora que irá executar a obra.

“Até o meio do ano que vem, a gente deve estar com a licitação da obra concluída, com a possibilidade de, no segundo semestre, iniciar as obras. Como a estimativa é de um ano e meio de obras, até o final de 2016, deveremos estar com o prédio concluído”, prevê o diretor do campus Brasília da ESG, brigadeiro Delano Teixeira Menezes.

O campus da ESG em Brasília ficará na quadra 903 da Asa Sul, bem próximo da região central da capital federal, onde se concentra a Esplanada dos Ministérios e diversos outros órgãos como a Presidência da República (PR), o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Parlamento.

Serão dois prédios de três andares, num total de 10 mil metros quadrados de área construída. A unidade contará com um auditório com capacidade para 400 pessoas, além de outros auditórios menores.

Cursos

O brigadeiro Delano Menezes explica que, com o campus da Escola em Brasília, será possível, não só ampliar o número de cursos ofertados, como também, o número de vagas nos cursos que atualmente já são oferecidos no auditório do Ministério da Defesa. Com isso, ele acredita que mais servidores públicos poderão se beneficiar com os cursos.

“Os principais interlocutores das questões de Estado estão na capital federal, tanto aqueles que podem aprender com os cursos, quanto os que podem ensinar. A alta cúpula do governo está aqui, quem pode falar dos problemas da saúde, do transporte e de todas as demais áreas reside e trabalha em Brasília”, explica.

Segundo o responsável pela Escola na capital do país, a perspectiva mais ampla e com foco no planejamento estratégico que a ESG traz para seus participantes é fundamental para aqueles que trabalham nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

“Muitas vezes, o funcionário pensa que os problemas que ele precisa resolver em seu dia-a-dia são exclusivos dele. Na ESG, esse servidor público começa a ver que outras questões relativas a outros ministérios também impactam na área dele. É essa visão multidisciplinar que a Escola leva até eles”, avalia o Brigadeiro Delano.

Vagas externas

As vagas para os cursos oferecidos pela Escola Superior de Guerra (ESG) são preenchidas por militares e por servidores públicos indicados pela sua instituição de origem. No entanto, futuramente, a Escola começará a abrir um percentual de vagas para o público externo. Delano Menezes explica que a novidade tem como objetivo atrair estudiosos que podem elevar o debate de temas relevantes para o país.

“Atualmente, já temos no meio acadêmico, cursos de política, estratégia e de Defesa. Algumas universidades já contam com cursos de doutorado nessa área, então, é importante permitir que, caso tenham interesse, essas pessoas possam se juntar à ESG”, esclarece.

Imagens: ESG


pesquisadorbrazil Feb 16, 2015 8:46 PM

903 sul.... Uai será naquele terreno perto de onde ficava uns alojamentos de menores?

yuri radd Feb 17, 2015 5:13 AM

Cursos interessantíssimos. Fiquei até com vontade de me matricular. :D


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