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O problema para reciclar cidade não planejadas é mais fácil do que reciclar cidades planejadas, ainda mais que tem 2 familias bringando por quem manda mais.
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Filha de Lucio Costa diz que pretende dar conselhos ao novo governo
Quando o assunto for urbanismo e preservação da capital, Maria Elisa Costa diz que fará tudo em nome do trabalho do pai Embora o parentesco seja distante, é forte e longa a relação afetiva da família Rollemberg com a arquiteta Maria Elisa Costa, filha de Lucio Costa. O marido de Maria Elisa, o economista Eduardo Sobral, morto em 1982, era irmão de dona Teresa, mãe do governador eleito. Ou seja, a filha do inventor de Brasília é cunhada da mãe de Rollemberg. Na casa de dona Teresa, Maria Elisa era a “tia”. Criado na capital desde bebê, o próximo ocupante do Palácio do Buriti tem um histórico de incessante defesa da área tombada. A principal herdeira do projeto da nova capital está animada: acredita que o “sobrinho” não vai decepcioná-la: “Ele tem um amor visceral por Brasília, e isso é o melhor ponto de partida para dar conta do recado”. Em entrevista ao Correio, Maria Elisa defende que o governador mande o projeto do PPCub (Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília) para “a lata do lixo”. E que faça “um planejamento sensato e inteligente, digno da capital do nosso país”. Sugere a criação de instrumentos legais de proteção ao Centro Histórico da Capital Federal, que compreenderia a área da Bacia do Paranoá, e a criação de um “conselho consultivo” para a proteção dessa área. Depois de eleito, Rodrigo Rollemberg ainda não procurou a tia. “Sempre que ele quiser, conversaremos com total liberdade.” O governador eleito tem forte aproximação afetiva e familiar com a senhora. A senhora se sentirá à vontade para criticar o governador caso ele não atenda às expectativas dos que defendem a preservação da área tombada? Claro que me sentirei à vontade! Rodrigo sempre foi um defensor de Brasília — e agirá não só em relação à área tombada. Inclusive porque preservar Brasília significa preservar não apenas o Centro Histórico do Brasil, mas o Distrito Federal, ou seja, uma cidade com mais de 2 milhões de habitantes! Preservar Brasília é compreender que a preservação do bem tombado e a administração da capital em seu conjunto são indissociáveis. Depois que Rollemberg foi eleito, a senhora conversou com ele sobre Brasília? Ainda não nos encontramos, mas só de saber que Rodrigo chegou à 206 Sul com poucos meses, em 1960, e cresceu com a cidade... Me dá plena certeza de que ele tem um amor visceral por Brasília, e isso é o melhor ponto de partida para dar conta do recado. Sempre que ele quiser, conversaremos com total liberdade. Sendo um governador eleito sem base de sustentação política, a senhora acredita que ele terá condições de fazer valer as defesas de Brasília que fez quando era senador? A tarefa de um governador de Brasília é uma função administrativa, muito mais do que política. Entretanto, há uma diferença importante entre um cargo parlamentar e um cargo executivo. O “produto final” do parlamentar é ter razão — é “de papel”; o do executivo é ter razão mais o resultado concreto — tem que ser “de carne e osso”. Quais são as mais graves ameaças ao tombamento caso o PPCub venha a ser aprovado como está? O PPCub, a meu ver, é um desastre completo, é uma colagem, um amálgama de interesses, que perdeu completamente o norte, ou seja, o sonho de consumo da especulação imobiliária. Qual deveria ser a primeira medida do governador quantoao PPCub? E quanto à preservação do Plano Piloto? Quanto ao PPCub, o melhor seria jogar na lata do lixo por decreto e começar de novo, pelo começo, um planejamento sensato e inteligente, digno da capital do nosso país. Quanto à preservação do Plano Piloto, creio que a primeira medida é considerar institucionalmente a Bacia do Paranoá como centro histórico da capital federal (delimitação geográfica, seus limites são inequívocos, não são “escritos”, estão no chão). A existência desse centro histórico, incluindo o entorno da área tombada, teria condições de assegurar — por meio de legislação inteligente de uso e ocupação do solo — a transição entre dois objetivos opostos, que necessariamente, em Brasília, tem que se dar as mãos: preservar o “gesto de origem” e administrar o crescimento da cidade de mais de dois milhões de habitantes! http://www.correiobraziliense.com.br...-governo.shtml |
Se isso ele fazer, em breve teremos outro Impecheament, pois a elite quer mandar em Brasília, e dessa vez, com a cidade dividida literalmente vai se lascar filha de Lucio Costa. Ele pode até inventar abaixar a cabeça para filha de Lucio, mas vai ser uma tremenda derrota política para ele.
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Eu só quero saber que cargo é esse? Filha do Lucio Costa?
É algum cargo administrativo? É alguma comenda? Agora conhecimento é hereditário? Quais são os trabalhos desta pessoa? |
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Uma cidade não é um quadro pendurado na parede e urbanismo não é "arte", embora deva ser feito levando em conta a beleza estetica. O maximo que considero em termos de direito autoral é a proibição da copia do projeto sem pagar ao projetista original, mas mesmo assim isso depende muito do contrato firmado. O contrato pode estabelecer que os todos os direitos, inclusive de fazer copias pode passar a pertencer ao proprietário (no caso o Estado). |
Sem dúvida, mas para a UNESCO, não é bem assim que funciona.
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Esse tombamento só serve para manter a memória do Lúcio Costa. A cidade é uma merda para residentes e visitantes. Eterna dependência de carro. Quero ver quando o trânsito parar de vez o que os "experts" vão dizer...
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E a dependencia de carros em Brasília é devida a falta de investimentos em transporte publico. |
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Mesmo sendo critico de alguns aspectos do projeto de Brasília e de seus governos, eu não vi nenhuma outra cidade no Brasil que me desse vontade de sair daqui. |
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Eu acho estranho o povo com medo que o GDF alterasse a cidade, o grosso da cidade já está consolidado, portanto impossivel surgir um espigão dentro de uma superquadra. Agora, Oscar Niemeyer era simpatizante de liberar o gabarito das áreas centrais, algo como aberração para os pseudos protetores do tombamento. A prefeitura de São Paulo, para fazer obras importantes perto de um bem tombado, simples, DESTOMBOU o entorno para executar as obras. Fim do papo. O medo aqui em Brasília se passa com título da Unesco.
Aquele título que serve de papel higiênico e para inglês ver. |
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Um exemplo: A decadência da W3. Quer ver uma coisa: tenta aumentar o gabarito das 500 da w3 sul para você ver o reboliço que vai acontecer... Eu não tenho dúvida que a parte comercial da w3 sul poderia ter um gabarito um pouco maior, como 4 a 6 andares, obedecendo alguns parâmetros técnicos. Isso poderia dar ou outra cara para a avenida. Poderia inclusive tirá-la da atual decadência econômica. Sobre o transporte público, a culpa é do urbanismo modernista. Não tem cidade no mundo que consegue manter um transporte público de excelência com esse baixo índice de passageiro por km. Veja o caso da Barra da Tijuca (outro urbanismo modernista) por exemplo, onde o transporte público chega a ser pior do que o transporte de qualquer outra região do Rio de Janeiro. Quote:
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Concordo contigo, eu acho que antes de tombar, espere edificar todos os lotes e prover de infra-estrutura, depois pode colocar a cidade no congelador, ops, tombar.
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Projeto de estacionamento subterrâneo na Esplanada dos Ministérios está parado e pode não sair do papel
Primeiro estudo diz que não construção não é possível sem dinheiro público Divulgação / GDF http://img.r7.com/images/2013/09/27/...nsions=460x305 O estacionamento vai ficar nas imediações do Congresso Nacional Proposta do atual governo para resolver o problema do déficit de vagas para carros na área central de Brasília, a construção de um estacionamento subterrâneo na Esplanada dos Ministérios para 10 mil vagas pode não sair do papel. A ideia do GDF era contratar uma empresa por meio de uma parceria público-privada. A construtora faria o estacionamento e obteria lucro a partir do aluguel das vagas, mas o estudo inicial mostrou que o projeto não se sustenta financeiramente e que a inciativa privada teria que contar com aporte de recursos públicos, o que inviabiliza a construção. — Nós temos que fazer uma nova análise da viabilidade econômica para saber como podemos fechar o projeto garantindo que seja uma parceria público – privada patrocinada, quando a empresa obtém o retorno dos recursos investidos por meio da obra em si. Por enquanto, a gente viu que não ela não é auto sustentável, afirma Márcio Galvão, secretário-executivo do Conselho Gestor das Parcerias Público-Privadas da Secretaria de Governo. Segundo Galvão, o projeto será repassado à equipe do governador eleito, Rodrigo Rollemberg. A proposta de governo de Rollemberg prioriza o transporte público com integração total e bilhete único para diminuir o uso do carro, o que sinaliza que o projeto pode ser abandonado. Segundo a assessoria da equipe de transição, a proposta ainda não foi analisada. O projeto prevê a construção de um prédio de 4 pavimentos com 10 mil vagas nas proximidades do Congresso Nacional a um custo médio de R$ 200 milhões. O objetivo é solucionar o problema da escassez de vagas para carros particulares no centro de Brasília. A área concentra grande parte dos trabalhadores do Distrito Federal durante a semana. Nas ruas, os carros se espalham sobre calçadas, canteiros e tomam uma faixa da própria Esplanada dos Ministérios por falta de vagas. A estimativa, segundo cálculos que conta os veículos parados em vagas irregulares, faltam 30 mil vagas de estacionamentoentre o Congresso Nacional, Setor Bancários Sul e Norte, Comercial Sul e Norte e Setor de Rádio e TV Sul. Polêmica, a ideia chegou a ser apresentada ao Congresso Nacional e incluída no PPCUB (Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília), mas teve imediata repercussão negativa entre urbanistas do Distrito Federal. O urbanista e professor da Universidade de Brasília, Frederico Flósculo, se diz contrário ao projeto. — Não faz nenhum sentido utilizar o espaço subsolo da Esplanada para estacionamento. Este projeto é péssimo. O ideal seria estender o metrô até o Congresso Nacional. Todo metrô do mundo passa em áreas de congestionamento. O urbanista defende o uso do subsolo da Esplanada dos Ministérios, mas para a construção de um centro de uso público. — Eu acho que a Esplanada merece ser incrementada e o subsolo pode ser utilizado para a construção de grandes auditórios para uso dos poderes da república, reuniões públicas, ministérios e como centro cultural da capital. http://noticias.r7.com/distrito-fede...papel-22112014 |
Uai não iria ser uma PPP?
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Se a PPP é inviável economicamente, então vai ser difícil tirar isso do papel. Se o GDF insistir em fazer com dinheiro próprio a resistência será muito grande.
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