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pesquisadorbrazil Jun 3, 2015 1:03 PM

Eu quero ver o circo pegar fogo, nossa e o Frejat avisou que EnrolaUmBeck seria desse jeito. E a prova está ai.

Agarwaen Jun 3, 2015 1:40 PM

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Originally Posted by pesquisadorbrazil (Post 7049007)
Eu quero ver o circo pegar fogo, nossa e o Frejat avisou que EnrolaUmBeck seria desse jeito. E a prova está ai.

O Frejat iria pegar a mesma situação financeira, mas estava prometendo reduzir as tarifas de ônibus e metrô para 1 real já desde janeiro. :koko:

Similar Jun 3, 2015 2:56 PM

A verdade -e o paradoxo, dado o tamanho do orçamento anual - é que Brasília se tornou ingovernável.

Muito dinheiro, pouca responsabilidade, relações políticas provincianas e literalmente paroquiais; tudo isso está levando a cidade para o buraco e não é de hoje. Cidades com orçamento bem menor tiram leite de pedra e estão mais bem cuidadas e avançadas na gestão do que Brasília. Cito nominalmente Curitiba e Fortaleza, por exemplo.

Temo que governo nenhum consiga recolocar a cidade na rota do progresso se não houver uma mudança estrutural, como repensar de fato se vamos viver eternamente do serviço público e se o orçamento não deveria ser reduzido. Fazer mais com menos, talvez seja a solução. O GDF é um mastodonte sem paralelo em cidades do mesmo porte. A CLDF é pouco produtiva e perdulária. O poder de organizações como a Polícia Civil é muito maior do que se deveria supor para uma capital e torna todos os governadores reféns. E por aí vai...

Jota Jun 3, 2015 3:31 PM

Quote:

Originally Posted by Similar (Post 7049106)
A verdade -e o paradoxo, dado o tamanho do orçamento anual - é que Brasília se tornou ingovernável.

Muito dinheiro, pouca responsabilidade, relações políticas provincianas e literalmente paroquiais; tudo isso está levando a cidade para o buraco e não é de hoje. Cidades com orçamento bem menor tiram leite de pedra e estão mais bem cuidadas e avançadas na gestão do que Brasília. Cito nominalmente Curitiba e Fortaleza, por exemplo.

Temo que governo nenhum consiga recolocar a cidade na rota do progresso se não houver uma mudança estrutural, como repensar de fato se vamos viver eternamente do serviço público e se o orçamento não deveria ser reduzido. Fazer mais com menos, talvez seja a solução. O GDF é um mastodonte sem paralelo em cidades do mesmo porte. A CLDF é pouco produtiva e perdulária. O poder de organizações como a Polícia Civil é muito maior do que se deveria supor para uma capital e torna todos os governadores reféns. E por aí vai...

:tup:

Realmente disse tudo. Essa mistura de altas verbas com uma politica local de cidade do interior é o nosso inferno.

Por isso sou a favor do fim da CLDF e da eleição para governador, Brasília tem uma situação sui generis, uma mistura de muita verba federal com uma politica altamente provinciana, essa mistura se tornou toxica.

pesquisadorbrazil Jun 4, 2015 4:51 PM

Quote:

Originally Posted by jota (Post 7049156)
:tup:

Realmente disse tudo. Essa mistura de altas verbas com uma politica local de cidade do interior é o nosso inferno.

Por isso sou a favor do fim da cldf e da eleição para governador, brasília tem uma situação sui generis, uma mistura de muita verba federal com uma politica altamente provinciana, essa mistura se tornou toxica.

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MAMUTE Jun 6, 2015 1:55 PM


O rompimento: É dando bronca em Celina que Cristovam recebe cargos de Rollemberg



Os empregos que Cristovam negociou com Rollemberg são todos no âmbito da Secretaria do Trabalho


http://www.edsonsombra.com.br/admin/...1433542146.jpg


O rompimento político da deputada Celina Leão, presidente da Câmara Legislativa, com o governador do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg, acaba de render os primeiros três frutos. Quem colheu foi o senador Cristovam Buarque.

Em plena guerra política do PDT com o PSB, ele emplacou gente da sua confiança na estrutura do Governo de Brasília. Fertilizou, assim, a prática do ‘toma lá dá cá’, que tanto condenou...

Já se sabe agora por que Cristovam criticou Celina publicamente, quando há quatro dias a presidente da Câmara decidiu retirar seu apoio ao Palácio do Buriti. Afinal, foi dando (bronca em uma colega de partido) em um gesto intempestivo, que o senador recebeu de mãos beijadas cargos com salários que variam de 4 mil 222 reais e 53 centavos a 9 mil, 517 reais e 87 centavos.

Os empregos que Cristovam negociou com Rollemberg são todos no âmbito da Secretaria do Trabalho. A pasta é comandada por Georges Michel, presidente regional do partido – e apadrinhado na equipe do Governo de Brasília pelo próprio senador. A partir de agora o novo diretor da Fábrica Social é Célio Carlos da Silva. Ele terá como assistentes diretas Alciléa Ferreira Bernardes e Zeneide Alves de Barros. O que os três novos comissionados têm em comum é a origem. Até quarta-feira 3, eram lotados no gabinete de Cristovam.

http://www.edsonsombra.com.br/admin/...1433540209.jpg

Fracassado na Educação, a ponto de ter sido demitido do Ministério por telefone, no primeiro governo Lula, Cristovam Buarque direciona seu apetite político para a área do Trabalho. A Fábrica Social forma mais de 1 mil pais (e mães) de famílias todos os anos, preparando mão de obra qualificada para ingressar no mercado. Além disso, também produz uniformes escolares para a rede pública, além de material esportivo destinado a atender a demanda de diferentes programas sociais.

A Fábrica Social é uma mina de ouro de votos. Entre seus funcionários qualificados estão muitos petistas, nomeados sem passar por concurso público. Justamente os petistas cujas cabeças Celina Leão pediu a Rodrigo Rollemberg, sem ser atendida. Mas de PT Cristovam entende. Tanto, que por trás dele há sempre a cor vermelha destoando da rosa socialista do PDT.

Há exatos 20 dias, Cristovam Buarque ocupou a Tribuna do Senado para tecer críticas ao pacote do ajuste fiscal imposto ao Congresso Nacional pelo Palácio do Planalto. Nessa ocasião, o senador questionou a prática do toma lá dá cá para aprovar as medidas palacianas. São interesses mesquinhos que devemos repudiar, disse ele. Na melhor das hipóteses, o senador é a mais recente vítima de Alzheimer. Ou decidiu abraçar de vez a tese segundo a qual é dando (bronca) que se recebe cargo.








http://www.edsonsombra.com.br/post/o...emberg20150605

pesquisadorbrazil Jun 7, 2015 3:44 PM

Quem é Cristovam, o mandato dele está no final e dificilmente vai conseguir voltar ao senado dessa vez. meteu o pau na Celina, e a executiva regional respaldou ela. E agora Reguffe (que assim que o rede for criado, vai cair de paraquedas nesse partido). E o próprio Cristovam que caiu no PDT e vir com papo furado. Se não é da base do governo, que largue o osso.

MAMUTE Jun 8, 2015 9:38 AM

Comissão da CLDF aprova obrigatoriedade de banheiros em feiras e áreas de lazer


Projeto precisa passar pela CCJ antes de ser apreciado pelo plenário da Casa



A CAF (Comissão de Assuntos Fundiários) da Câmara Legislativa aprovou projeto de lei que torna obrigatória a instalação de banheiros químicos ou definitivos em feiras livres, parques públicos ou áreas de lazer à beira do Lago Paranoá. De autoria do deputado Lira (PHS), o PL nº 199/2015 precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça antes de ser apreciado pelo plenário da Casa.

De acordo com a proposta, os banheiros a serem instalados deverão contemplar pessoas com mobilidade reduzida e ter acesso gratuito. A manutenção e a limpeza dos equipamentos ficarão por conta dos órgãos competentes.

A CAF também aprovou nesta tarde o projeto de lei nº 271/2015, do deputado Cristiano Araújo (PTB), que dispõe sobre a realização de perícia anual em pontes e viadutos do DF; e, na forma de substitutivo, o projeto de lei complementar nº 76/2013, do deputado Dr. Michel (PP), que trata da desafetação e alienação de bens imóveis residenciais funcionais ocupados por servidores do DER/DF.

A comissão aprovou ainda o PL nº 49/2015, do deputado Rodrigo Delmasso (PTN), que proíbe a inauguração de obras públicas incompletas ou que não estejam em atendimento ao fim a que se destinam, além de seis indicações ao Executivo.













http://noticias.r7.com/distrito-fede...lazer-07062015

pesquisadorbrazil Jun 8, 2015 5:07 PM

Mais uma lei que já existe, esses deputados não fazem nada de útil na CLDF.

MAMUTE Jun 12, 2015 10:08 AM

Em apenas quatro meses, deputados gastam quase R$ 1 mi



Boa parte do dinheiro é usado com banners, panfletos e sites próprios. Os recursos também pagaram consultorias especializadas e gasolina


Num momento em que o Executivo reclama da falta de dinheiro para honrar compromissos, os deputados distritais mantém o patamar alto de gastos com a chamada verba indenizatória. Embora sejam poderes distintos, a arrecadação tributária do DF supre o orçamento do governo e do Legislativo. Neste ano, os 24 deputados distritais gastaram R$ 830.228,75 em verba indenizatória, até abril.

Segundo levantamento do Correio , no site da Cãmara, a maior parte do dinheiro foi investido em divulgação da atividade parlamentar, como impressão de panfletos, banners, manutenção de sites e produção de material de publicidade — R$ 273.827, no total. Em segundo lugar, ficaram os gastos com consultorias especializadas (R$ 154.986,34), seguidos por despesas com aluguel de veículos (R$ 151.291,29).

As cifras altas foram denunciadas pelo o ex-chefe da Casa Civil Hélio Doyle, que renunciou ao cargo na última quarta-feira, e criticou abertamente o desperdício de recursos por parte dos parlamentares. “Enquanto estamos atolados em dívidas, eles gastam milhões com carros oficiais luxuosos, com gasolina e vários assessores”, afirmou, durante discurso de despedida do Executivo local.

Segundo os dados apurados pelo Correio, além das despesas com aluguel de veículos, foram desembolsados R$ 69.290,19 em combustível e lubrificante. A Câmara Legislativa argumenta que esses gastos são justificados porque os deputados distritais não têm outra forma de abastecimento.

Lei

O deputado Cristiano Araújo (PTB) encabeça a lista dos parlamentares que mais gastaram no primeiro quadrimestre do ano. Ao todo, as despesas dele com verba indenizatória alcançam R$ 90.402,55. O valor mensal da cota é de R$ 25.322,25. Ele investiu, principalmente, em consultorias jurídicas (R$ 32 mil). A reportagem tentou contato com o deputado e com a assessoria de Comunicação dele, mas não conseguiu resposta.












http://www.correiobraziliense.com.br...e-r-1-mi.shtml

MAMUTE Jun 12, 2015 10:11 AM

:banger::worship::cheers:http://www.pic4ever.com/images/Ghelyon.gif

MAMUTE Jun 12, 2015 10:24 AM

Deputados pedem retirada de projeto que autoriza venda de ações de estatais

Foto: Carlos Gandra
http://www.cl.df.gov.br/image/image_...=1434062833888
Plenário ficou lotado de empregados de estatais


A comissão geral desta quinta-feira (11), marcada inicialmente para tratar da situação econômica e da autonomia da Caesb, acabou ficando concentrada no projeto de lei do Executivo que autoriza o DF a vender ações de estatais (PL nº 467/2015). O debate atraiu centenas de empregados da companhia de saneamento, da CEB e do BRB ao plenário da Câmara Legislativa. Todos os 14 deputados que se pronunciaram na comissão criticaram a proposta, e muitos defenderam a retirada do PL pelo governador Rollemberg. Para ser aprovada, a matéria precisa do voto de, no mínimo, 13 distritais.

"Não podemos deixar que a crise herdada pelo governo chegue às estatais", afirmou a presidente da Casa, deputada Celina Leão (PDT), uma das autoras do requerimento da comissão geral. "Vocês têm meu apoio irrestrito, essa questão é inegociável", disse Wellington Luiz (PMDB) aos empregados públicos presentes. E completou: "Se fosse o governador, retirava esse projeto. Se não o fizer, vai ser derrotado".
Encaminhado pelo GDF à Câmara Legislativa no último dia 25, o PL autoriza o Distrito Federal a alienar participação societária de suas empresas até o limite necessário para manter o controle da maioria do capital com direito a voto. "Somos contrários à venda de qualquer ação: se passar 10% para o capital privado, vão ser 10% de controle a menos", reclamou o diretor do Sindágua Jeferson Justino. O sindicalista argumentou que o capital privado visa primordialmente ao lucro e pode inviabilizar ações sociais e ambientais realizadas pela Caesb, como os caminhões-pipa e a recuperação de áreas degradadas.
Ao esclarecer alguns pontos do projeto do governo, o assessor jurídico da Secretaria de Fazenda, Daniel Botelho, afastou a possibilidade de privatização da Caesb, "já que o projeto mantém a maioria do controle" nas mãos do GDF. O presidente da companhia, Maurício Luduvice, concordou e defendeu a proposta como forma de ajudar a sanar a situação da empresa – que, segundo informou, acumula dívidas de curto prazo da ordem de R$ 260 milhões. "Temos que ser uma empresa pública, mas pensar como o setor privado. É preciso retomar obras e a qualidade do serviço", concluiu.
O deputado Chico Vigilante (PT) rebateu a fala de Luduvice com o argumento de que o PL não irá fortalecer a Caesb, já que os recursos resultantes da venda de ações não serão reinvestidos na empresa: "O dinheiro vai para o saco sem fundo do Tesouro". Para o distrital, ao passar ações para o privado, o setor vai começar a interferir na gestão, e o risco é acabar vendendo mais e mais. "Será que o capital privado vai querer investir onde não dá lucro? Uma empresa estatal de saneamento não é para dar lucro e, sim, para pensar no bem estar da comunidade", defendeu.
Na mesma linha, o presidente da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (Ceof) da Casa, deputado Agaciel Maia (PTC), questionou: "Uma empresa privada investiria R$ 14,8 milhões para atender a população?". O distrital lembrou que apenas neste ano o GDF foi autorizado a contratar uma operação de crédito externo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no montante de até US$ 100.000.000,00, para o programa de saneamento. "Não faz sentido fazer esse investimento e privatizar. Isso é contraditório", destacou.

Também presente na comissão geral, o deputado federal Rôney Nemer (PMDB) elogiou o "trabalho de excelência" da Caesb e apontou: "Não é vendendo o patrimônio que se vai resolver o problema da crise econômica no DF".

Outros distritais também foram à tribuna discutir e criticar o PL, como os deputados Liliane Roriz, (PRTB), Dr. Michel (PP), Joe Valle (PDT), Raimundo Ribeiro (PSDB) e Bispo Renato Andrade (PR). Além disso, representantes dos sindicatos da CEB e dos bancários lamentaram a proposta do governo e cobraram o cumprimento de valorização dos empregados assumido durante a campanha ao Buriti.
















http://www.gamalivre.com.br/2015/06/...ojeto-que.html

pesquisadorbrazil Jun 12, 2015 2:21 PM

Nossa eu não sei mesmo para que existe a CLDF, eles somente legislam em causas próprias. E o povo continua elegendo esse povo.

MAMUTE Jun 15, 2015 12:11 PM

GOVERNADOR NA PINDAÍBA VIAJA NA CARONA DE DILMA



GOVERNADOR DO DF PEDIU A MINISTRO CARONA NO AVIÃO DE DILMA

FOTO: AGÊNCIA SENADO
http://www.diariodopoder.com.br/styl...rollemberg.jpg
GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, RODRIGO ROLLEMBERG (PSB).


Queixando-se da crise a cada minuto, o governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB), pediu ao ministro dos Transportes uma carona no avião de Dilma, para voltar a Brasília, logo após o casório da filha do vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB). Antonio Carlos Rodrigues ficou sem graça: sabe que Dilma não gosta de Rollemberg. E resolveu fazer “consultas” enquanto o candidato a carona aguardava.

O ministro dos Transportes consultou Gilles Azevedo, formado e pós-doutorado em Dilma, sobre o pedido de carona de Rollemberg.

Experiente, Giles Azevedo disse que ministro tem poder para autorizar a carona: “Dilma nem vai notar a presença de Rollemberg no avião...”

Rollemberg enfrentou certa humilhação, mas conseguiu a carona, economizando gastos com frete de jatinho ou com passagem aérea.











http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=33936139330

pesquisadorbrazil Jun 15, 2015 6:39 PM

O cara é da oposição, que se lasque, vai viajar de busão, humilhação é o povo sem atendimento hospitalar.

ccv Jun 16, 2015 5:55 PM

Entrevista. Hélio Doyle
Hélio Doyle: Erros e acertos do ex-secretário superpoderoso

O ex-chefe da Casa Civil aposta que adversários de Rollemberg vão eleger novos alvos e aponta falta de bases como maior problema

"Rodrigo é muito mais seguro, muito mais firme e muito menos influenciável do que é o Cristovam."

Depois de mais de quatro anos empenhado no sucesso do projeto de governo liderado por Rodrigo Rollemberg, cinco meses no papel de secretário superpoderoso e os últimos dias na ressaca do pedido de demissão, Hélio Doyle viveu ontem o primeiro dia útil fora do Palácio do Buriti... Em entrevista ao Correio, o jornalista faz um balanço dos erros e acertos. Revela que foi alvo de intrigas e fogo amigo. Saiu para não atrapalhar o sucesso da gestão.

O ex-chefe da Casa Civil evita comentários negativos — ou positivos — ao sucessor, que toma posse quinta-feira, mas avalia que o papel de Sérgio Sampaio, será diferente do que teve no governo. Para Doyle, sem a comunicação e sem o papel de porta-voz do governo, o ex-diretor-geral da Câmara dos Deputados ficará blindado dos desgastes e petardos dos adversários políticos. “Vão encontrar novos alvos. Uma das minhas funções era justamente ser um anteparo do governador”, acredita Doyle.


"O apoio do Reguffe foi decisivo para que as pessoas acreditassem na candidatura do Rodrigo, para dar credibilidade."

Como é passar cinco meses sendo considerado tão ou mais poderoso que o governador e ter que abandonar o projeto ainda no início?
Essa é uma imagem criada. Ninguém é mais forte que o governador. Isso é uma bobagem. Ele foi eleito, tem o poder da caneta. Eu apenas tinha uma posição de destaque, por conta do cargo que exercia. O que havia eram intrigas de pessoas que queriam me desgastar.

Quem fazia intrigas?
Vinha de todos os lados. Pessoas com projetos políticos diferentes, com interesses contrariados, com ciúmes, partidos descontentes, muito fogo amigo. Isso em governo acontece. Existe certa normalidade, mas tem limite. Nesse caso, acho que passou.

Isso abalou a sua relação com o governador?
Nunca senti nenhum abalo. A gente até conversava sobre isso e ele me dizia que isso não o atingia. Ele sabe que o governador é ele.

Com o Cristovam Buarque, o senhor passou por um episódio parecido. Era um secretário forte e saiu prematuramente. Que semelhanças observa nesses casos?
Nos dois casos, houve intrigas internas e na política. Mas o Rodrigo é muito mais seguro, muito mais firme e muito menos influenciável do que é o Cristovam.

Em que pontos errou?
Errei ao me intimidar. Parei de aparecer e deixei de ser tão porta-voz. Isso acabou prejudicando o governo. Poucas pessoas se dispõem a defender o governo. Outra coisa que não foi um erro, mas não teria feito de novo, foi a entrevista que dei sobre os efeitos da Lei de Responsabilidade Fiscal. Falei com transparência o que prevê a lei. Por interesses, essa declaração foi deturpada e passou-se a dizer que eu defendia a demissão de servidores públicos. Não é verdade.

( Carlos Vieira/CB/D.A Press)

Por que acha que a deputada Celina Leão praticamente pediu a sua cabeça?
Ela teve interesses contrariados no governo. Mas não fui eu que contrariei esses interesses. É fácil culpar o secretário. Não saiu a nomeação? A culpa é do Hélio Doyle. Vetaram fulano de tal? A culpa é do Hélio Doyle. Passei a ser o culpado de tudo. É mais fácil atacar o supersecretário. Quando ela começou a pressionar o governo, a partir da divulgação de notícias de ligações dela com o Luiz Estevão e do nepotismo do funcionário dela, o governador disse que a relação estava complicada. Ela pediu a cabeça do controlador-geral. Seria o fim da picada o governador demitir o controlador-geral por estar fazendo bem o seu trabalho.

Quais interesses foram contrariados?
Ela queria dominar determinar áreas do governo, como o Detran. Nunca tive uma única discussão com a Celina, nunca a impedi de fazer nada. Não deixou de dominar o Detran por culpa minha.

Há falhas na articulação política?
A articulação política e a relação com a sociedade são os pontos fracos desse governo. A articulação política partiu de uma premissa errada. Mas não é uma questão de pessoa. Eu e o governador tivemos uma reunião com um médico muito renomado e ele comentou que, por conta do sistema atual da saúde, você pode colocar a maior sumidade na secretaria que não vai resolver. Tem que fazer uma mudança radical, seria trocar seis por meia dúzia mudar o secretário. O mesmo vale para a articulação política, não é uma questão de pessoa, é uma questão de ter estratégia clara e definida.

Acha que os insatisfeitos vão buscar um novo culpado a partir de agora?
Certamente. Mas como a Casa Civil a partir de agora vai ter um perfil mais baixo, ele vai se blindar disso. Não vai ser porta-voz, não vai ter área de comunicação com ele. Vão encontrar novos alvos. Uma das minhas funções era justamente ser um anteparo do governador.

O que achou da escolha do seu sucessor?
Não vou julgar, já ouvi opiniões diversas, algumas positivas e outras negativas.

O governador agora vai ficar refém da Câmara?
Espero que não. Acho que as relações com a Câmara podem ser estabelecidas em bases corretas. Hoje, há uma falta de estratégia política do governo. Dentro de critérios da nova política é possível estabelecer uma relação com a Câmara, para que os deputados deem sua contribuição no governo, mas que não seja na base de coisas impublicáveis.

A pressão não republicana é muito grande?
Sempre foi, desde a transição. Mas o governo tem que dar o parâmetro.

Como ficou a sua relação com o governador?
Hoje (ontem) mesmo eu estive com ele no Buriti. Nossa relação está boa. Sempre defendi que assessor tem que dizer a verdade. Assessor que só elogia e puxe o saco é um mau assessor, mesmo que isso custe o emprego. Agora fico até mais à vontade, já que não posso mais perder o emprego.

O fato de o governador não ter uma base sólida na Câmara atrapalha muito?
Um dos grandes erros cometidos pelo Rodrigo e pelo PSB foi na formação da chapa. Eles negociaram mal, aceitaram as imposições do PDT. O mau jogador de pôquer é aquele que cai fácil no blefe. E eles caíram no blefe do PDT ao fazer uma chapa única, que acabou elegendo três distritais do PDT e mais a Sandra Faraj, do Solidariedade.

Acredita mesmo que o Cristovam não quer que esse governo dê certo, como declarou na semana passada?
Acredito piamente. O Cristovam é muito vaidoso. Ele se considera a grande estrela da política brasiliense, embora não seja. Acho que ele não quer ninguém que faça sombra a ele. Ele teve papel residual na campanha, bem periférico.

E o apoio do Reguffe, acredita que foi fundamental?
O apoio do Reguffe foi decisivo para que as pessoas acreditassem na candidatura do Rodrigo, para dar credibilidade. O que chateia Reguffe é ele não estar sendo ouvido, onde eu acho que ele tem razão. Mas sobre o fato de o projeto dele de abatimento dos impostos dos remédios não estar sendo executado, acho que ele não tem razão. Ainda será executado, mas não é a hora.

Qual o maior problema para o Rollemberg?
Não ter uma base política, uma base parlamentar e uma base popular sólida. Ele tem uma base social instável, que ele conquistou na campanha, mas que facilmente se dilui, tem uma base parlamentar gasosa e não tem base política.

Então ele está sozinho? Tem como dar certo assim?
Ele está sozinho. O governo não tem bases. Bem ou mal, quando o Roriz assumiu, ou o Arruda, ou o Agnelo, eles tinham uma base política, uma base parlamentar. Rodrigo tem que construir essas bases, e isso está atrasado.
Fonte: Correio Braziliense - 16/06/2015 - - 08:37:4

ccv Jun 16, 2015 5:57 PM

Quote:

Originally Posted by ccv (Post 7064612)
Entrevista. Hélio Doyle
Hélio Doyle: Erros e acertos do ex-secretário superpoderoso

O ex-chefe da Casa Civil aposta que adversários de Rollemberg vão eleger novos alvos e aponta falta de bases como maior problema

Com essa Câmara Legislativa, Rollemberg tá lascado.

MAMUTE Jun 17, 2015 12:51 AM

ONG pede explicações sobre gastos da Câmara do DF com gabinetes


Custo em 2015 será de R$ 329 milhões, média de R$ 124 por habitante Gastos refletem atividade, dizem distritais; prazo para resposta é 30 dias.


Representantes da ONG Adote um Distrital foram à Câmara Legislativa do Distrito Federal nesta terça-feira (16) para cobrar explicações dos parlamentares sobre os gastos dos últimos meses com verbas de gabinete e indenizatórias. Até o fim do ano, a Casa vai custar R$ 329 milhões, média de R$ 124 por habitante do DF.

"A gente quer saber se é realmente necessário, se esses relatórios estão sendo bem feitos, né? E se não há nenhuma irregularidade nesse meio todo", diz o voluntário da ONG Calebe Mello. Os pedidos foram feitos com base na Lei de Acesso à Informação. O prazo para resposta é de 30 dias.

A verba de gabinete garante aos deputados distritais um total mensal de R$ 173,2 mil para pagar salários de assessores. O valor é quase o dobro disponível na Câmara Federal (R$ 92 mil mensais) e mais que o triplo da assembleia legislativa de Goiás, onde os deputados usam R$ 58 mil. Segundo o secretário geral da Câmara, Valério Neves, a comparação não é justa porque o DF não tem câmaras municipais.

O fundador da ONG Contas Abertas, Gil Castelo Branco, discorda. "O valor da Câmara Federal já é extremamente elevado, abrange a contratação de 25 servidores que não ficam no gabinete. A maioria fica nos estados, atuando como cabos eleitorais. A democracia não tem preço, mas esse custo da Câmara do DF é realmente absurdo."

Outros gastos

Dados disponíveis no site da Câmara Legislativa indicam um gasto acumulado de R$ 890 mil entre janeiro e abril deste ano com verba indenizatória. O dinheiro é utilizado para alugar carros e escritórios, pagar gasolina, material de escritório e para contratar serviços que a própria Casa oferece, como consultoria legislativa e jurídica.

Foto: CLDF/Reprodução
http://s2.glbimg.com/vJ-QIEHXUJYzCqw.../wasny_gas.jpg
Gastos declarados do distrital Wasny de Roure (PT) com gasolina em fevereiro em março; lista tem 39 faturas

Em uma das tabelas publicadas no site, constam 39 recibos de postos de gasolina no gabinete do deputado Wasny de Roure (PT), relativas a fevereiro e março. Em entrevista à TV Globo, o parlamentar atribuiu as faturas ao tamanho do gabinete. "Tenho 23 servidores que trabalham comigo", disse.

Em março, a Justiça intimou os 24 distritais a apresentarem argumentos que justifiquem o uso de verba indenizatória para pagar combustível e lubrificante de veículos privados. O tema é alvo de ação do Ministério Público do DF.

Durante a campanha, o deputado Dr. Michel (PP) declarou à Justiça Eleitoral ser dono de um carro importado e de R$ 1,3 milhão em patrimônio. Na prestação de contas da verba indenizatória, constam R$ 5 mil mensais para alugar uma caminhonete de luxo. "Como eu uso para trabalhar, acredito que não estou fazendo nada de errado", declarou Michel.

Foto: CLDF/Reprodução
http://s2.glbimg.com/tDhYqHzvaG3RkPG...chel_abril.jpg
Gastos declarados pelo distrital Dr. Michel (PP) em abril; na segunda linha, gasto de R$ 5 mil se refere a aluguel de caminhonete de luxo

Segundo o cientista político Leonardo Barreto, a estrutura de gastos da Câmara reproduz práticas que são necessárias em outros estados, onde a extensão territorial dificulta o acesso dos políticos a regiões afastadas.

"Por exemplo, cotas altíssimas de combustível ou estruturas de gabinete que podem ser montadas em cidades satélites, como se houvesse uma distância muito grande em relação a elas. A Câmara, ela tem total condição de cortar uma boa parte do seu orçamento e manter seu funcionamento", diz o especialista.











http://g1.globo.com/distrito-federal...gabinetes.html

pesquisadorbrazil Jun 17, 2015 12:55 AM

Essa ONG dormiu 4 anos durante o governo Agnelo, parece até ligado ao PT. E por falar em black blocs....

MAMUTE Jun 17, 2015 9:27 PM

Celina x Rollemberg: Caiu mais um no Buriti. Pelo sim, pelo não, só Rollemberg sabe a razão



Será?


http://www.edsonsombra.com.br/admin/...1434551978.jpg


Após o ex-chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, ter declarado que a presidente da Câmara Legislativa do DF, Celina Leão (PDT), estaria insatisfeita com o trabalho da Controladoria-Geral do DF, coincidentemente, nesta terça-feira (16), o Diário Oficial do Distrito Federal traz publicada a exoneração de Marcelo Herbert de Lima, que ocupava até segunda-feira a subsecretaria de Controle Interno.


http://www.edsonsombra.com.br/admin/...1434552234.jpg


Ao contrário do protocolo que normalmente ocorre, a decisão foi publicada sem o termo “a pedido”, ou seja: sem a solicitação do interessado. As perguntas que estão sem respostas são: ele seria um dos responsáveis pelo início do cabo de guerra entre Celina Leão e o governo Rollemberg? Foi ele quem iniciou a investigação de suposta prática de nepotismo por parte de aliados ligados a Celina?

Nos bastidores da Câmara Legislativa, o assunto tomou conta do plenário. Alguns garantem que a exoneração poderia ser encarada como mais uma vitória da pedetista sobre o Palácio do Buriti. Oficialmente, no entanto, fontes ligadas à presidente confidenciaram ao blog que não houve nenhum tipo de interferência da distrital nessa questão.

Será?






http://www.edsonsombra.com.br/post/c...-razao20150617


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