Indústria Automotiva
Por favor coloque aqui todas notícias importantes sobre essa indústria, base na infra-estrutura do transporte terrestre.
Comecarei com esta. Como vocês sabem a SAAB nao existe mais, faliu. Um consorcio comprou a fábrica para produzir um veículo elétrico. Fonte: http://www.national-ev.se/en/ Quote:
Fonte: http://www.scotsman.com/business/ind...kets-1-2408904 Quote:
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Fabricantes de carros fazem lobby para atrasar corte de emissões
Enquanto está sendo redigido em Brasília (DF) o decreto que vai regulamentar uma série de políticas do novo regime automotivo, crescem as pressões das montadoras contra a adoção de metas mais apertadas de emissões de dióxido de carbono (CO2), principal gás de efeito estufa emitido por veículos automotores. http://imguol.com/2012/07/25/motor-f...43_300x300.jpg Motor Sigma emite 21% menos gás na Europa Segundo informações obtidas com exclusividade por Automotive Business, os fabricantes representados pela Anfavea tentam no momento empurrar de 2016 para 2017 o início da regulamentação de limites para emissões de CO2 -- o Brasil atualmente não estabelece nenhuma meta para o CO2 veicular, ao contrário do que já acontece na Europa, nos Estados Unidos, no Japão e até na China. Mais: o lobby também quer aumentar a meta inicial, proposta num estudo encomendado pelo governo, de 135 gramas de gás por quilômetro para 155 g/km, aplicada sobre a média da frota fabricada de cada montadora, de acordo com uma fonte. Este número iria aumentando suavemente até 2020 -- mas de forma tão lenta que, daqui a oito anos, o Brasil teria metas de emissão de CO2 veicular ainda maiores do que a Europa tem hoje. A União Europeia (EU) estabeleceu, a partir deste ano, a média por fabricante de 130 g/km para 65% da frota fabricada, que passa a 75% em 2013, 80% em 2014 e 100% em 2015. Para 2020 a UE propõe apenas 95 g/km para carros de passageiros. Lá, os fabricantes que não atingem esses limites médios são punidos com a sobretaxação de seus carros, em valores que chegam a 95 euros por veículo vendido que exceder em mais de 4 gramas a meta. INEFICIÊNCIA Se o governo aceitar o lobby das montadoras instaladas no Brasil [representadas pela Anfavea], vai contribuir para atrasar o desenvolvimento tecnológico de carros mais eficientes no país, que consomem menos combustível e, por consequência, emitem menos CO2. Na Europa e EUA, muitos motores estão passando por processo de downsizing, com redução de tamanho e peso, por meio da adoção de blocos e cabeçotes de alumínio, turbocompressores que garantem potência maior a propulsores pequenos e injeção direta de combustível, entre outras soluções. Um exemplo: o motor Sigma 1.6 com bloco e cabeçote de alumínio produzido pela Ford em Taubaté (SP), que equipa o New Fiesta, no Brasil emite 168 gramas de CO2 por quilômetro rodado quando abastecido com gasolina, ou 153,5 g/km com etanol; na Inglaterra o mesmo carro emite 133 g/km [ou seja, 35 g ou 21% menos] usando só gasolina, porque conta com injeção direta de combustível e comando de válvulas de admissão variável. Sem a força da lei, ninguém estará disposto a promover essa evolução, simplesmente porque os custos aumentam e os lucros caem. Pode-se alegar que no Brasil toda a frota com motores de ciclo otto consome etanol, puro ou misturado à gasolina em proporções mínimas de 20% a 25%. O agrocombustível tem a vantagem de anular quase toda a emissão de CO2, que é absorvida pela própria plantação de cana-de-açúcar. Contudo, o país já não consegue produzir todo o etanol que consome e seu preço relativo ao da gasolina só compensa em poucos Estados, o que faz aumentar a opção pelo combustível fóssil. Portanto, o uso de biocombustíveis não deveria isentar o Brasil de buscar a maior eficiência energética de seus veículos. LEI DO MERCADO Grande parte dos avanços tecnológicos da indústria automotiva foi promovida pelo aperto das legislações de emissões e segurança. Sem esse aperto, a indústria perde muito de sua motivação e tende sempre a buscar o menor custo e o maior lucro possível. É a lei do mercado, que só pode ser regulada pelo governo. No caso das emissões de CO2, essa regulamentação é esperada no decreto a ser publicado até o fim de agosto, depois da sanção presidencial da lei que cria o plano Brasil Maior, que já passou pela Câmara dos Deputados e agora aguarda votação no Senado, prevista para acontecer logo após o recesso parlamentar de julho. Na ocasião, dependendo das metas adotadas, ficará demonstrado o quanto o lobby de pressão das montadoras é eficaz em Brasília. http://carros.uol.com.br/ultnot/2012...-emissoes.jhtm |
http://images2.wikia.nocookie.net/__.../Saab_logo.pngSaab precisa de um novo logotipo
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Um Absurdo | An understandible Absurd in Brazilian Automotive History
Desprezo à história: Museu do Automóvel é lacrado http://bestcars.uol.com.br/bc/inform...vel-e-lacrado/ Quote:
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:previous:É uma vergonha para todos nós Brasileiros e Brasilienses aceitar isso calados, esse museu representa a historia automobilística nacional e nunca poderia ser fechado, que seja transferido para outra localidade, a Rodoferroviária seria o melhor lugar para se instalar o museu, eu já sabia dessa possibilidade do fechamento por outro fórum e já havia assinado essa petição:(
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Uai não tem que aceitar CALADOS, todos sabemos que o local era EMPRESTADO, então, o mantenedor do museu sabia que o local não era dele, e podia ter saído no primeiro dia de empréstimo.
Agora o MP obrigar o GDF dar uma solução. Uai envolve um particular com o governo federal. Quem poderia fazer algo é a Ministra do Relaxa e Goza a Martaxa. |
Montadoras terão exigências para IPI menor; confira regras
http://p2.trrsf.com.br/image/fget/cf...9-0812-rec.jpg Montadoras deverão cumprir pelos menos três de quatro exigências para terem direito aos incentivos fiscais Foto: Getty Images Poderão solicitar habilitação ao novo regime automotivo, que entra em vigor em 2013, as empresas instaladas no Brasil, aquelas que têm projetos de instalação no País e as empresas que apenas comercializam veículos, mas não produzem no Brasil. Segundo o decreto 7819, publicado na edição extra do Diário Oficial da União (DOU) que circula nesta quinta-feira, as montadoras que já produzem no País deverão cumprir pelos menos três de quatro exigências para terem direito aos incentivos fiscais oferecidos pelo regime automotivo. O primeiro deles, obrigatório para todas as empresas, é cumprir um número mínimo de etapas de fabricação no Brasil. O decreto estabelece que, em 2013, pelo menos seis etapas para produção de automóveis e comerciais leves terão de ser cumpridas no País. Esse número sobe para sete em 2014 e 2015 e, para oito, em 2016 e 2017. Para produção de caminhões, o número de etapas começa em oito, no próximo ano, sobe para nove nos dois anos seguintes e chega a dez em 2016 e 2017. Para as empresas que fabricam chassis com motor, o número mínimo de etapas de produção exigido será de cinco em 2013, seis em 2014 e 2015 e sete nos últimos dois anos do regime automotivo. Além das etapas fabris, as empresas instaladas no Brasil terão de escolher mais duas entre as três exigências abaixo para se habilitarem: 1 - realizar gastos em pesquisa e desenvolvimento de, no mínimo, 0,13% da receita bruta total de venda de bens e serviços, excluídos os impostos e contribuições incidentes sobre a venda, em 2013. O porcentual sobe para 0,30% em 2014 e fica em 0,50% entre 2015 e 2017. 2 - realizar, no País, investimentos em engenharia, tecnologia industrial básica e capacitação de fornecedores correspondentes, no mínimo, de 0,5% sobre a receita bruta total de venda de bens e serviços em 2013; de 0,75% em 2014 e de 1% em 2015, 2016 e 2017. 3 - aderir ao Programa de Etiquetagem Veicular definido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e estabelecido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), com porcentuais mínimos de produtos relacionados a serem etiquetados. O decreto prevê 36% para o ano que vem, 49% para 2014, 64% para 2015, 81% para 2016 e 100% no último ano do regime automotivo. Importados Os veículos importados de países com os quais o Brasil mantém um acordo automotivo bilateral ficarão isentos do aumento do IPI até 31 de julho de 2016, desde que importados pelas empresas habilitadas no novo regime automotivo. Além disso, o governo fixou uma cota para importações para empresas habilitadas, além da quantidade permitida dentro dos acordos automotivos. Esta cota será a média da quantidade de veículos importados pela referida empresa nos anos-calendário de 2009 a 2011 ou de 4800 veículos, caso a média dos últimos três anos seja superior a essa quantidade. O regime automotivo prevê um aumento de 30 pontos porcentuais na alíquota do IPI para as empresas que não cumprirem as exigências do novo modelo. Eficiência O decreto que regulamenta o novo regime automotivo estabelece a melhoria da eficiência energética dos veículos produzidos no País. Essa eficiência será medida em quilômetros rodados por litro de combustível ou por níveis de consumo energético expressos em megajoules por quilômetro rodado. A verificação do consumo energético atingido por empresa habilitada será feita pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Novo regime O decreto regulamenta o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores, o Inovar-Auto. O novo regime automotivo foi anunciado em abril deste ano, junto a medidas de estímulo à indústria nacional, e define critérios e exigências para que as montadoras possam ter a redução na tributação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Em abril, o governo promoveu um aumento de 30 pontos no IPI para os veículos que serão vendidos no País entre 2013 e 2017, mas as montadoras que se enquadrarem nas regras do novo programa poderão reduzir essa tributação. O texto diz que o Inovar-Auto "tem como objetivo apoiar o desenvolvimento tecnológico, a inovação, a segurança, a proteção do meio ambiente, a eficiência energética e a qualidade dos veículos e autopeças". Créditos As empresas habilitadas no novo regime automotivo terão direito a um crédito presumido do IPI, que será calculado com base nos dispêndios realizados em cada mês com a compra de insumos estratégicos, ferramentaria, pesquisa, desenvolvimento tecnológico, inovação tecnológica, recolhimentos ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), capacitação de fornecedores, e engenharia e tecnologia industrial básica. Para apurar o crédito de IPI com as compras de insumos e ferramentaria foi criado um multiplicador. Para automóveis e comerciais leves, o crédito gerado será 130% do valor dos gastos em 2013, 125% em 2014; 115% em 2015; 110% em 2016 e 100% em 2017. O objetivo do governo ao reduzir o multiplicador é estimular as empresas a usar cada vez mais peças nacionais para manterem o mesmo patamar de incentivo tributário. Para caminhões e chassis de motor, haverá uma fórmula diferenciada que considera a receita líquida de vendas da empresa nos segmentos de caminhões pesados e semipesados e chassis com motor e a receita líquida de vendas da empresa nos segmentos de caminhões semileves, leves e médios. O crédito presumido em relação aos gastos com pesquisa e desenvolvimento tecnológico corresponderá a 50% dos dispêndios, limitados a 2% da receita bruta total de venda de bens e serviços, excluídos os impostos e contribuições incidentes sobre a venda. O crédito presumido gerado com gastos em capacitação de fornecedores e engenharia e tecnologia industrial básica corresponderá a 50% dos dispêndios entre 0,75% e 2,75% da receita bruta total de venda de bens e serviços. http://invertia.terra.com.br/carros-...ra+regras.html |
Estava refletindo sobre isso ontem. O que o Brasil precisa é de excesso de capacidade instalada. Considerando-se a capacidade produtiva do Brasil e Argentina juntos, somente as 4 grandes (Wolks, GM, Ford e Fiat) produzem uma grande quantidade de automóveis. Todas as outras tem uma capacidade instalada pequena e/ou oferecem uma pequena gama de automóveis.
Um exemplo é o HB20 que no mês passado vendeu mais de 12.000 carros (todos para pessoas físicas). Já o Gol, somente para pessoas físicas, vendeu uns 200 carros a mais apenas do que o HB20, enquanto que no total, as vendas ficaram perto das 20.000 unidades. A Hyundai conseguiu isso com cerca de 100-150 concessionárias (as da CAOA não contam), enquanto que a Volks tem umas 600. Ademais, a fila de espera para o HB20 está em 3-4 meses, enquanto que o Gol tem a pronta entrega. O que se vê portanto, é que apesar do sucesso do popular da Hyundai, ela não tem produção suficiente para atender a demanda. Logo, o preço do carro fica alto, por causa da procura desproporcional, nem tem força para tomar uma fatia considerável dos consumidores do Gol, principalmente as pessoas jurídicas, que prezam o baixo custo e rapidez acima de tudo. Isso é um exemplo micro do que acontece em todo o nosso mercado. A oferta está baixa, e, por mais contraditório que pareça, o Inovar-Auto, vai ajudar e muito a solucionar esse problema. Como importar para o Brasil está proibitivo, várias marcas vão passar a produzir aqui, e como o custo Brasil é elevadíssimo, e os carros feitos aqui são ruins, não vão conseguir exportar uma quantidade significativa de veículos. Tudo isso em um cenário onde as vendas estão crescendo em ritmo bem tranquilo. Dessa forma, as 4 grandes vão começar a ter problemas de excesso de capacidade produtiva, algo péssimo para os negócios. Como consequência, vão melhorar a qualidade de seus carros e abaixar os preços para recuperar o terreno perdido. Vai ser algo demorado, pois as outras montadoras são bem lentas em construir fábricas no Brasil, e quando constroem, constroem fábricas pequenas. Vide a Hyundai, que já teve que abrir o terceiro turno em sua fábrica recém inaugurada. Não é de todo um erro, pois se fabricasse muito desde logo, a concorrência forçaria os preços para baixo e os lucros seriam menores. Mas é fato. Se nosso mercado continuar fechado como é, crescendo pouco como está crescendo, e a capacidade instaladas das montadoras (menos as 4 grandes) continuar crescendo acima do aumento do mercado, os preços vão abaixar e a qualidade aumentar. Como último efeito, teríamos uma ociosidade nas fábricas das 4 grandes, e, para contornar esse problema, elas começariam a fabricar aqui no Brasil, na Argentina e no México (até lá o limite de cotas terá terminado), carros mais caros e de outros segmentos. Poderemos então ver carros como Camaro, Edge, Malibu e outros sendo fabricados aqui e custando bem menos, e outros, feitos no México, com uma oferta bem maior. |
ATRASAR-AUTO
PRESTES A ENTRAR EM VIGOR, O PROGRAMA INOVAR-AUTO DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA FOI QUESTIONADO PELAS MONTADORAS Durante anos o governo discutiu uma política para a indústria automobilística. Finalmente, lançou em outubro de 2012 o programa chamado INOVAR-AUTO que consiste em um conjunto de incentivos à inovação tecnológica, entre outros objetivos, tais como o aumento do conteúdo local e a proteção frente às importações. Dentro de uma visão mais ampla (“Brasil Maior”), procura estimular a inovação tecnológica como parte da estratégia de desenvolvimento econômico – “Inovar para Crescer”. Porém, entre a teoria e a prática, a distância parece ser enorme. O programa real do governo parece ser o “ATRASAR-AUTO”. Senão, vejamos. Na última semana, tivemos a oportunidade de presenciar, na prática, essa ideia sendo colocada em cheque. Uma medida definida há mais de três anos referente à implementação obrigatória, em todos os veículos produzidos no país, dos “air bags” e dos freios ABS, itens essenciais para a segurança dos usuários dos veículos, deveria ser implementada a partir de 1º de janeiro de 2014. Para a surpresa de muitos, há poucos dias, antes de sua entrada em vigor, essa medida foi questionada pela associação de empresas montadoras e por sindicatos de trabalhadores que pressionaram o governo para o seu adiamento. E estiveram a um passo de ter sucesso, pois o governo quase aceitou. Que distância enorme entre os desejos e a realidade das políticas públicas! Quão paradoxal é a situação de, por um lado, a preocupação teórica em inovar e, de outro, a relutância em adotar, para a segurança dos usuários, componentes essenciais que já existem no mundo há mais de 30 anos, em medidas definidas há tempo mais do que suficiente para permitir a todos os atores envolvidos que se preparassem adequadamente. Como é possível vacilar frente a uma medida tão essencial, definida há um tempo mais do que suficiente para permitir um ajuste a todas as empresas? Aliás, algumas delas há muito produzem no país todos os seus veículos com “air bags” e freios ABS, por iniciativa própria e respeito aos consumidores. Os argumentos que foram apresentados, como o eventual aumento do desemprego ou o aumento dos preços, são totalmente infundados. O emprego da indústria depende essencialmente do vigor da produção local, e há inúmeras oportunidades de reduções de custos que eliminariam os maiores custos nos modelos que ainda não possuem esses itens de segurança. Só a possibilidade dessa medida não ter entrado em vigor e a discussão em torno dela refletem a falta de consistência, coerência e de capacidade de planejamento da indústria e do governo. Os impostos na cadeia automotiva continuam extremamente altos e inibem não apenas o consumo como também a modernização da indústria que deveria oferecer produtos cada vez melhores e mais modernos tecnologicamente. Sem recuperar a capacidade de exportação, o aumento previsto de capacidade produtiva e maior conteúdo local por si só não levarão a indústria brasileira a um novo patamar de competitividade. Essa política acaba de ser questionada pela União Européia que apresentou queixa contra o Brasil na Organização Mundial do Comércio (OMC) por protecionismo comercial, reclamando que a política brasileira contraria os princípios multilaterais de comércio internacional, após várias rodadas de negociação. Pior é que isso ocorre em um momento em que pequenos progressos na liberalização do comércio mundial estão sendo conquistados pela OMC dirigida por um brasileiro. Independente dos resultados dessas negociações, o fato é que politicas protecionistas acabam gerando uma indústria menos competitiva em médio e em longo prazos. A indústria brasileira vem perdendo espaço nos mercados da América do Sul, onde teria vantagens naturais. E, mais ainda, nos mercados dos países desenvolvidos. Continuamos atrasados tecnologicamente, com um indústria aquém de seu potencial e dos volumes de produção que já conquistou, por implementar politicas inconsistentes e contraditórias. Não será por decretos, mesmo se eles fossem os mais adequados, que teremos uma indústria automobilística inovadora. E muito menos não garantindo itens essenciais para a segurança dos consumidores. Poderemos ter uma indústria mais moderna e competitiva que não precisa nem ser inovadora ainda. Mas o episódio da discussão da obrigatoriedade dos “air bags” e freios ABS é mais um indicador de como se perde tempo, como se hesita em questões que deveriam ser superadas facilmente e como não se define, claramente, as prioridades e as ações para atingi-las. http://epocanegocios.globo.com/Inspi...asar-auto.html |
Interessante, estamos vivemos uma industrialização né.... sei Aécio...
Montadoras vão investir R$ 71 bilhões até 2017 Brasília – As montadoras de veículos no Brasil elevaram sua previsão de investimentos para o período até 2017. Em lugar dos R$ 60 bilhões divulgados até a semana passada, a estimativa agora é R$ 71 bilhões. A informação foi divulgada hoje (8) pelo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan Yabiku Júnior, após reunião do Grupo de Apoio à Competitividade (GAC) , com presença dos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel. Segundo Moan, a Anfavea recebeu notificações de mais aportes, no valor de R$ 11 bilhões. Apesar da expectativa positiva, segundo o presidente da Anfavea, o setor segue preocupado com as exportações e voltou a pedir ao governo um pacote para estimular as vendas externas de veículos. Segundo ele, em 2005 a indústria automotiva brasileira exportou 900 mil unidades. Este ano, no entanto, as vendas externas devem somar apenas 420 mil veículos. De acordo com o presidente da Anfavea, o setor deseja um programa que possibilite alavancar a exportação ao patamar de 1 milhão de unidades anuais até 2017. “Coloquei claramente que nós precisamos de medidas adicionais, do Exportar Auto. A reação dos dois ministros foi muito boa. Nós, da Anfavea, estamos finalizando estudos a respeito. Nosso principal problema é a carga tributária, superior a 8%, do custo de produção”, disse. Além da Anfavea, mais 29 entidades que representam o setor privado participaram da reunião do GAC. Entre elas, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC). O presidentes da Fiesp, Paulo Skaf, disse que frisou aos ministros a importância da aprovação da Medida Provisória (MP) 595/2012, a MP dos Portos. “O pedido concreto de hoje foi esse. Há uma indefinição [da economia], setores com desenvolvimento bom e ruim. Com a aprovação, a gente reduz o Custo Brasil, melhora a eficiência”, disse. Paulo Safady, presidente da CBIC, também falou sobre investimentos para melhorar a logística e infraestrutura. Para ele, a elevação da taxa de retorno para as concessões de rodovias anunciada mais cedo pelo ministro Guido Mantega é “bom sinal”. “É preciso uma reversão do movimento da economia, o mercado externo continua em crise”. Já o presidente da CNI, Robson Andrade, disse estar preocupado com a concorrência das importações, especialmente dos produtos chineses. “Os setores estão com dificuldades, pois tem muita importação de máquinas da China. [Precisamos de] uma série de ações para dar mais competitividade às exportações, principalmente defesa comercial”, disse. Segundo ele, segmentos específicos como têxtil e de máquinas e equipamentos apresentaram demandas ao governo. Andrade, no entanto, não detalhou quais foram os pedidos. |
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Quem mostra que o Brasil esta se desindustrializando não é o Aécio, é o IBGE e a FIESP, com base em dados de produção do governo. E se vc não sabe a produção industrial caiu aos níveis da década de 50! E produção automobilística caiu mais de 30%! |
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Eu acho que São Paulo que está, não é o Brasil, por isso que ficam jogando essas mentiras na imprensa. Igual a Industria Naval que o PSDB fez o favor de extinguir. Agora, volta com força. Ahhhhhh me esqueci, industria Naval não é industrial. |
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Afinal os dados são do IBGE.... Mas o IBGE deve trabalhar para o PSDB né?? A cegueira de alguns é impressionante, não só acham que tudo que a oposição diz é mentira, como agora ate mesmo dados negativos oficiais do governo são mentira... Só são verdadeiros os dados que falem bem do governo. :koko: Daqui a pouco vc vai dizer que o Banco Central esta mentindo e que o crescimento foi maior que 0,1 e que a inflação não é esta acima da meta, tudo mentira do Aecio e dos coxinhas infiltrados no banco central....:haha: |
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Interessante, mas vamos deixar de lado, não falaram que o Brasil iria morrer depois da eleição de DILMA, então o país está respirando por aparelhos.... Sei... Eu não sou cego, mas não sou trouxa. |
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IBGE IBGE IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistifica, fundação pública da administração federal! Entendeu ou ta dificil? Pare de mentir dizendo que são dados inventados pela imprensa, pela oposição, por alienígenas.... |
Se o Brasil está vivendo isso que estão especulando, em breve a grande SP irá virar uma imensa DETROIT. Isso sim, que é uma verdadeira desindustrialização.
http://veja.abril.com.br/noticia/eco...terra-arrasada E não é isso que vemos pelo Brasil. |
A desindustrialização de que falam não é a absoluta, mas relativa.
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Agora que o bolo está mais distribuído sim, e SP não aceita perder nenhum ponto percentual de industria isso é fato. Antigamente eramos totalmente dependentes da industria deles, e hoje em dia, alguns estados perderam essa dependência. Agora que SP está dependente das regiões produtoras de energia, isso está. |
Câmara quer liberar carro a diesel no Brasil sem falar em custo e poluição
Foto: Feng Dapeng/Xinhua http://imguol.com/c/entretenimento/7...93_615x470.jpg Minivan é abastecida com diesel na China; no Brasil, apenas utilitários podem usar o combustível Coincidência ou não, enquanto os brasileiros estão distraídos pela instabilidade do ambiente político -- com o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e complicações do governo interino de Michel Temer --, recessão econômica e Olimpíadas, uma comissão especial na Câmara dos Deputados propôs uma lei (Projeto de Lei 1013/2011) que libera a comercialização de carros a diesel no Brasil. Há parecer favorável do relator, deputado Evandro Roman (PSD-PR), mas a Comissão Especial sobre Motores a Diesel para Veículos Leves aprovou pedido de adiamento da votação proposto pelo deputado Bruno Covas (PSDB-SP), no começo do mês (dia 1º). A restrição ao consumo do diesel para veículos leves existe desde os anos 1970 para reduzir a dependência ao petróleo importado. Apenas veículos utilitários (caminhões, ônibus, picapes com capacidade de carga superior a 1.000 kg, além de veículos com tração 4x4 e reduzida) podem usar o combustível. A liberação do diesel para veículos leves no Brasil sempre foi uma ideia terrível do ponto de vista econômico, ambiental, e de saúde pública. Há ainda o batuque contínuo da mídia internacional sobre a poluição dos carros a diesel na Europa e Estados Unidos, fortalecido após o escândalo de fraudes com motores a diesel da Volkswagen, em setembro de 2015, e que se estende a outras marcas. Impacto na economia e clima Sob o ponto de vista econômico, o Brasil importou 19% de todo diesel vendido no país em 2014, e uma maior demanda significaria ainda mais importações em prejuízo da balança comercial. Não há alternativas viáveis a este derivado do petróleo no transporte de carga e coletivo. Sob perspectiva ambiental, mais carros a diesel na rua ampliariam os efeitos da mudança climática, já que substituiriam uma parcela do etanol, que possui claros benefícios comprovados. Dependendo do volume de vendas de carros a diesel, as emissões de dióxido de carbono (CO2) poderiam aumentar entre 5% e 22% em 2050. No entanto, o impacto mais grave seria na qualidade do ar e na saúde pública. Apesar de os carros a diesel já representarem cerca de 6% das vendas de veículos leves novos no Brasil, estimamos que eles são responsáveis por 30% das emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) e 65% do material particulado extrafino (PM2,5), dois dos poluentes mais nocivos à saúde humana. Qualquer aumento do número de veículos a diesel exacerbaria esse problema. Poluição maior Na Europa, onde representam cerca de metade da frota, eles emitem em média sete vezes mais NOx em condições normais de uso do que os limites de certificação. Como os resultados dos programas de testes, depois do "Dieselgate" nos EUA, Alemanha, Reino Unido e França demonstram que o problema não é limitado a um único fabricante ou a um número pequeno de modelos. Com relação às emissões de partículas extrafinas, classificadas como carcinógenos pela OMS (Organização Mundial da Saúde), os limites de certificação dos veículos leves a diesel vendidos no Brasil hoje seriam quase 30 vezes maiores do que os limites para um motor flex ou gasolina. Estimamos que a venda crescente desse tipo de motor no Brasil em níveis equivalentes aos europeus resultaria em 150.000 mortes prematuras até 2050 devido à exposição ao PM2,5 oriundo do diesel em centros urbanos. A restrição a este combustível no Brasil limitou seus impactos negativos, especialmente quando comparados a regiões como Europa ou Índia onde políticas de apoio à ampla comercialização do diesel juntamente a normas de emissões veiculares frouxas contribuíram para severos problemas da qualidade do ar. Regras precisam ser mais rígidas Todavia, apesar do progresso atingido pelo Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), a qualidade do ar em muitas cidades brasileiras ainda não cumpre com as recomendações da OMS. Se aprovado, o projeto de lei citado somente pioraria tal problema. Antes de considerar a revogação das restrições aos carros a diesel, as autoridades brasileiras deveriam adotar padrões mais exigentes de emissões veiculares, algo equivalente às normas U.S. Tier 2 (EUA) ou Euro 6 (Europa), eliminar a distribuição do superpoluente diesel S500 (ainda vendido fora das grandes cidades) e implementar um programa efetivo de conformidade e fiscalização. Até que essas normas sejam aprovadas e implantadas a liberação intempestiva contradiz objetivos econômicos, ambientais e de saúde pública. http://carros.uol.com.br/noticias/re...e-poluicao.htm |
Sistema automatizado de freios em veículos leves será obrigatório a partir de 2020
O sistema pode disparar os freios de forma automática se uma colisão for considerada iminente se o carro estiver em uma velocidade de até 60 km/h Um grupo de 40 países liderados pela União Europeia e Japão assinaram um tratado para exigir que todos os carros leves venham com um sistema automatizado de frenagem de fábrica, também chamado de AEBS. O acordo está sendo encabeçado pela Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa (UNECE, na sigla em inglês) deve ser apresentado em uma reunião em junho deste ano e colocado em prática a partir do próximo ano. A regulamentação exigirá que todos os veículos sejam equipados com a tecnologia, através da qual os sensores monitoram a proximidade de um pedestre ou objeto. O sistema pode disparar os freios de forma automática se uma colisão for considerada iminente e se o carro estiver em uma velocidade de até 60 km/h. “Isso irá melhorar significativamente a segurança nas estradas, especialmente nas cidades, onde só na União Europeia, mais de 9.500 mortes foram registradas em 2016, respondendo por 38% de todas as mortes nas estradas”, disse a UNECE em um comunicado. A entidade também cobra que os países adotem mais medidas para diminuir a violência no trânsito. A previsão é que 15 milhões de carros sejam montados na União Europeia e 4 milhões no Japão com o sistema AEBS depois da oficialização do acordo. A medida foi aprovada por países como Rússia, Coréia do Sul e Austrália, mas não teve assinatura dos Estados Unidos, China e Índia. Segundo as agências de notícias, esses países querem se certificar que a medida da ONU não sobreponha as regulamentações nacionais. Em 2016, 20 montadoras chegaram a um acordo com o governo dos EUA para colocar a frenagem de emergência automática em todos os veículos novos até setembro de 2022, mas a adesão é voluntária. O relatório mais recente sobre a tecnologia de segurança, de 2017, apontou que apenas quatro das 20 montadoras – Tesla, Mercedes-Benz, Toyota e Volvo – haviam feito o padrão de frenagem automática em mais da metade de seus modelos. https://www.istoedinheiro.com.br/sis...artir-de-2020/ |
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