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pesquisadorbrazil Mar 9, 2015 3:21 AM

Acho que as pessoas andam muito enganadas com relação a tramitação de projetos em Brasília, até aonde se sabe, os tramites são...

1 - Projeto Urbanístico – Etapa Preliminar;

2 - Registro

3 - Licenciamento Ambiental

4 - Projeto Urbanístico – etapa complementar (aprovação CONPLAN e CONAM);

Portanto todos os empreendimentos localizados no Setor Habitacional Tororó já CUMPRIRAM todos os requisitos LEGAIS para serem lançados e comercializados. Não tem nada de IRREGULAR ou ILEGAL nos empreendimentos.

pesquisadorbrazil Mar 9, 2015 3:22 AM

Ia me esquecendo de um pequeninho detalhe, não tem licenciamento ambiental sem Projeto Urbanístico... Não esse papo de fazer o estudo ambiental sobre nenhum projeto. Que coisa mais furada falar que não tem projeto urbanístico os empreendimentos.

Outro ponto, esquecem as aprovações de projeto do passado, hoje os processo foram simplificados.

E ia esquecendo o principal...

A partir de um Plano de Ocupação e de Estudo Urbanístico preestabelecidos, realizar:

A elaboração e aprovação do Estudo Ambiental, bem como a obter todas as licenças necessárias.

A elaboração e aprovação do Projeto Urbanístico da área;

A elaboração e aprovação do Projeto de Paisagismo.

A elaboração e aprovação dos projetos de Infraestrutura interna e externa;

A elaboração e aprovação dos Projetos das UNIDADES HABITACIONAIS e dos EQUIPAMENTOS PÚBLICOS,

a saber:

Projeto de Arquitetura;

Projeto de Cálculo estrutural;

Projeto de Fundações;

Projeto de instalações elétricas;

Projeto de instalações hidrossanitárias;

Projeto de instalações telefônicas e antena para TV;

Projeto de gás canalizado;

Projeto de prevenção a incêndios;


Portando vou reiterar o que falei. Não existe fazer licenciamento ambiental em cima de nada. Já existe um projeto antes. Só bobo para não acreditar nisso.

sxsp Mar 9, 2015 4:15 AM

Quote:

Originally Posted by pesquisadorbrazil (Post 6943162)
Acho que as pessoas andam muito enganadas com relação a tramitação de projetos em Brasília, até aonde se sabe, os tramites são...

1 - Projeto Urbanístico – Etapa Preliminar;

2 - Registro

3 - Licenciamento Ambiental

4 - Projeto Urbanístico – etapa complementar (aprovação CONPLAN e CONAM);

Portanto todos os empreendimentos localizados no Setor Habitacional Tororó já CUMPRIRAM todos os requisitos LEGAIS para serem lançados e comercializados. Não tem nada de IRREGULAR ou ILEGAL nos empreendimentos.


Corrigindo:
1 - Projeto Urbanístico Preliminar
2- Licenciamento ambiental, obter LP e LI
3 - Projeto Urbanístico Definitivo – etapa complementar (aprovação CONPLAN e CONAM);
4- Decreto de Aprovação
5- Registro Cartorial
6- Escritura

sxsp Mar 9, 2015 4:24 AM

Quote:

Originally Posted by emblazius (Post 6942785)
No Tororó você compra sim. Chapéu de Pedra e Brasal. O resto é única e exclusivamente porque os chacareiros que tentam honestamente aprovar seus parcelamentos PARTICULARES E LEGAIS são impedidos pelo cartel das construtoras. É isso que você defende com seu discurso?

Sim, esses dois são legalizados. Será que os demais estão cumprindo com todas as exigências urbanísticas e ambientais?
O desejável é que todos cumpram e possam legalizar os parcelamentos, será ótimo para os moradores, empreendedores e aumenta mais a oferta habitacional por esse tipo de empreendimento, menos pessoas procurando a ilegalidade.

FernandezBR Mar 9, 2015 12:00 PM

Quote:

Originally Posted by observadordf (Post 6943161)
Que empreendimento é esse?

Me enganei não se trata de um empreendimento e sim de uma area.

Essa é a nova area urbana no projeto da Brookfield.

http://forum.skyscraperpage.com/showthread.php?t=209437

MAMUTE Mar 9, 2015 12:08 PM

Quote:

Originally Posted by observadordf (Post 6943161)
Que empreendimento é esse?

Seja bem vindo observadordf:cheers: E como disse o FernandezBR fica nesse local citado:tup:

pesquisadorbrazil Mar 9, 2015 1:25 PM

Quote:

Originally Posted by observadordf (Post 6943161)
Que empreendimento é esse?

Seja bem vindo... Esse empreendimento da Brookfield espero que venha sair do papel, dizem que em 2015 saí.:tup:

observadordf Mar 9, 2015 6:15 PM

Obrigado pelas informações e pela recepção pessoal!

emblazius Mar 9, 2015 6:51 PM

Quote:

Originally Posted by sxsp (Post 6943224)
Sim, esses dois são legalizados. Será que os demais estão cumprindo com todas as exigências urbanísticas e ambientais?
O desejável é que todos cumpram e possam legalizar os parcelamentos, será ótimo para os moradores, empreendedores e aumenta mais a oferta habitacional por esse tipo de empreendimento, menos pessoas procurando a ilegalidade.


Pois é SXSP, é isso mesmo que você disse. Sabemos da questão de grilagem de terras no DF isso é um fato. No Tororó as terras são em sua grande maioria particulares e os condomínios (pelo menos os que conheço) estão fazendo tudo estritamente como exigido pelo GDF. Ocorre que o GDF desde sempre vem criando dificuldade, sempre tem uma exigência nova. Meu condomínio já refez o projeto de águas pluviais diversas vezes e semana retrasada entregamos novamente o projeto conforme exigência. O problema é que tem altíssimos custos para particulares. Onde quero chegar com isso. Porque um chacareiro cumprindo todas as exigências consegue vender o lote por no máximo 150 mil (terra escriturada e projetos prontos no GDF) e a BRASAL/VIA/JCG só conseguem lançar por 350/400? Entendeu? tem alguns 200/250 mil ai que não deixam a conta fechar. Em verdade sabemos o que ocorre, ou vai na via do dinheiro ou na via dos votos. A comunidade ainda é pequena e o GDF caga para nós. Se você buscar aqui vai ver o que disse sobre um condomínio na região. O chacareiro passou 15 anos tentando regularizar. CANSOU, vendeu a chácara e a Brasal em 6 meses aprovou tudo e lançou o condomínio? Me diga qual a mágica? money? Propina? Esse é o câncer do país. Tudo é enrolado demais então uma metade burla a lei e a outra compra a lei.

sxsp Mar 10, 2015 2:33 AM

Quote:

Originally Posted by emblazius (Post 6943852)
Pois é SXSP, é isso mesmo que você disse. Sabemos da questão de grilagem de terras no DF isso é um fato. No Tororó as terras são em sua grande maioria particulares e os condomínios (pelo menos os que conheço) estão fazendo tudo estritamente como exigido pelo GDF. Ocorre que o GDF desde sempre vem criando dificuldade, sempre tem uma exigência nova. Meu condomínio já refez o projeto de águas pluviais diversas vezes e semana retrasada entregamos novamente o projeto conforme exigência. O problema é que tem altíssimos custos para particulares. Onde quero chegar com isso. Porque um chacareiro cumprindo todas as exigências consegue vender o lote por no máximo 150 mil (terra escriturada e projetos prontos no GDF) e a BRASAL/VIA/JCG só conseguem lançar por 350/400? Entendeu? tem alguns 200/250 mil ai que não deixam a conta fechar. Em verdade sabemos o que ocorre, ou vai na via do dinheiro ou na via dos votos. A comunidade ainda é pequena e o GDF caga para nós. Se você buscar aqui vai ver o que disse sobre um condomínio na região. O chacareiro passou 15 anos tentando regularizar. CANSOU, vendeu a chácara e a Brasal em 6 meses aprovou tudo e lançou o condomínio? Me diga qual a mágica? money? Propina? Esse é o câncer do país. Tudo é enrolado demais então uma metade burla a lei e a outra compra a lei.

Eu não acredito que o dinheiro influenciou, porque não vejo como uma questão política isso, mas muitas vezes técnica. Os órgãos estão abarrotados de projetos para serem analisados e aprovados. No caso da Brasal eu desconheço, quem sabe o processo já não estava adiantado e coincidiu? Como são muitos "órgãos" (Caesb, Ceb, Adasa, Sedhab, Ibram) para aprovar e analisar muitas coisas, acho muito difícil esse tipo de coisa acontecer.

emblazius Mar 10, 2015 2:44 AM

Assim espero. Outro estranho é o Reserva by Santa Mônica. Ali é área de manancial, ao lado da cachoeira,. Quem ja entrou lá "meu caso" fica impressionado como aquilo foi autorizado. Mas espero tb que tenha tudo sido legalizado. Em face da minha experiência antiga de corretor de imóveis, acho que as tais "reservas técnicas" (unidades que desde o pre-lançamento do empreendimento ficam reservadas, cumprem seu papel fidedignamente.

emblazius Mar 10, 2015 2:47 AM

Off topic mas de interesse. Um condomínio do Tororó particular, dos mais baratos no wimoveis vai pegar a escritura definitiva e partir para o desmembramento para lotes essa semana. Uma boa oportunidade para fazer dinheiro.

observadordf Mar 10, 2015 2:32 PM

Quote:

Originally Posted by emblazius (Post 6944496)
Off topic mas de interesse. Um condomínio do Tororó particular, dos mais baratos no wimoveis vai pegar a escritura definitiva e partir para o desmembramento para lotes essa semana. Uma boa oportunidade para fazer dinheiro.

Qual condomínio?

emblazius Mar 11, 2015 6:53 PM

Olha aí SXSP o que eu disse:

Subsecretário recebeu caminhonete para favorecer condomínio irregular
Polícia Civil deflagra operação Revelação e identifica participantes em esquema de lavagem de dinheiro e corrupção

Três pessoas foram indiciadas – entre elas Fernando Negreiros, ex-subsecretário da Secretaria de Condomínios (Sercond) – nesta quarta-feira (11/3) por irregularidades envolvendo uma parcela do condomínio Mini Chácaras, localizado no Lago Sul.

Durante esta madrugada, a Polícia Civil desencadeou a operação Revelação, um desdobramento da operação Faraó, realizada em 2014 e que investigou a venda ilegal de lotes no Distrito Federal e culminou com 29 prisões e a apreensão de documentos e veículos.

Segundo o delegado Ivan Dantas, as investigações concluíram que Fernando Negreiros, também ex-coordenador do Grupar, órgão que discute questões envolvendo condomínios irregulares, recebeu uma caminhonete em troca de emissão de documento que atestava a consolidação do Condomínio Mini Chácaras.

Leia mais notícias em Cidades

Ricardo de Lima, síndico do condomínio Mini Chácaras, e outro servidor da Secretaria de Condomínios prestaram depoimento nesta quarta-feira (11/3) e foram indiciados - o síndico por lavagem de dinheiro e corrupção ativa, e o servidor por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Fernando Negreiros ainda deve se apresentar à polícia, segundo Dantas.

O condomínio Mini Chácaras existe há aproximadamente 10 anos e é considerado irregular por ter sido construído em área pública.

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br...mini-cha.shtml

emblazius Mar 12, 2015 2:08 PM

Olha aí o que disse do Morro da Cruz. Passo todo dia em frente e digo, está GIGANTE, MUITO MAIS que 10 casas, está uma favela ENORME. Daqui a pouco chega na Papuda e sinceramente, tem mais jeito aquilo lá não. Muita casa já consolidou a invasão.

Invasões no Morro da Cruz: área rural em São Sebastião é ocupada novamente
Dez residências estão em fase final de construção. Moradores dizem esperar regularização, enquanto o poder público afirma que as fiscalizações são feitas regularmente

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postado em 12/03/2015 06:13

Thaís Paranhos
Andre Violatti/Esp. CB/D.A Press


Em uma área historicamente marcada pela grilagem de terras, novas moradias surgem sem controle do Estado. Há quatro meses, em um terreno ainda livre de invasões no bairro Morro da Cruz, em São Sebastião, demarcações com madeira no solo alertavam sobre a irregularidade, agora consolidada. A vegetação foi engolida por residências. Há pelo menos 10 casas de alvenaria em fase final de construção, além de muros e cercas. Apesar de se tratar uma área rural, os moradores da região garantem que o local deixou de ter atividades agrícolas muitos anos atrás e esperam a regularização.

O bairro do Morro da Cruz é um dos mais locais mais visados pelos grileiros, de acordo com os órgãos de fiscalização. No ano passado, houve 203 operações da Subsecretaria da Ordem Pública e Social (Sops) na região para conter o avanço das invasões. Ao todo, 447 construções foram demolidas e 88 quilômetros de muros e cercas, derrubados. Existem na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e à Ordem Urbanística (Dema) 29 inquéritos policiais em aberto para investigar as irregularidades. No entanto, as investidas do Estado não foram suficientes para conter o surgimento do novo conjunto habitacional, que traz no endereço a palavra chácara. O Correio esteve na área em novembro do ano passado. À época, havia mato e algumas demarcações de lotes com madeiras. Quatro meses depois, as moradias tomaram conta.

De volta à região, a reportagem flagrou terrenos parcelados e vendidos à população sem autorização do Estado. Muros e casas de alvenaria são erguidos sem qualquer controle. Faixas com número de telefones denunciam a venda de lotes sem permissão. A atividade agrícola, prevista para o terreno, inicialmente, também não existe mais. Abordado, um morador confirma a descaracterização do lugar. “Isso aqui deixou de ser chácara há muito tempo, virou uma cidade. Estamos esperando a regularização.”

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Tags: morro cruz são sebastião invasão

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Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br...ovamente.shtml

Jota Mar 12, 2015 3:14 PM

"Estamos esperando a regularização.”

Ai esta mentalidade do Brasileiro, invadir e esperar que o Estado frouxo "regularize" a situação. Neste caso "regularizar" quer dizer tornar legal o que era ilegal. Pra mim isso tem o nome de lavagem, só que de bens e feito pelo Estado.

Acho que todos nós deveríamos passar a roubar carros, sim se vc não tem carro e vir um deixado na rua sem dono, vá lá e pegue pra vc. Se todos nós roubarmos carros vira um problema "social", não pode ser "revertido" e ai é só esperar a "regularização".....

pesquisadorbrazil Mar 12, 2015 10:42 PM

O mesmo dos puxadinhos dos Lagos Norte e Sul e também do Park Way, invadem e depois vem com papo que estão mantendo o lugar limpo mas restringindo o acesso ao lago.

MAMUTE Mar 17, 2015 11:52 AM

Futuro da Rodrigolândia, com 24 mil casas, está nas mãos da Justiça



Decisão judicial de janeiro impede qualquer licitação referente à implementação da área


Um recurso a ser julgado no próximo mês pelo Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) definirá o futuro do novo empreendimento habitacional Parque da Bênção. Até o momento, decisão judicial de janeiro impede qualquer licitação referente à implementação da área. O GDF, no entanto, recorre para colocar em prática o setor que prevê abrigar até 90 mil pessoas em 24.460 casas, entre Samambaia e Recanto das Emas. A Terracap registrou uma parcela do terreno no início do ano, mas o governo sinalizou que não há prazo para o início das obras. A área já é chamada de Rodrigolândia, em referência ao governador.

Em 2013, o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) ajuizou ação civil pública contra o GDF para pedir a suspensão dos editais de licitação até que todas as licenças fossem emitidas. O titular da 5ª Promotoria de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema), Paulo Leite, explicou que uma das irregularidades se refere ao estudo prévio de impacto ambiental — segundo ele, o Executivo fez um chamamento para as empresas interessadas em realizar o empreendimento antes disso. “Delegou-se para as empresas a realização desse estudo, mas a Codhab ou a Terracap, como empreendedora, poderia ter feito isso antes de colocar o empreendimento em licitação”, afirmou.

O MPDFT também estranhou o prazo de dois meses entre a emissão da licença ambiental prévia, que permite a aprovação do projeto, e a licença de instalação, responsável por liberar a construção. “Primeiro, observou-se que a licença foi feita às pressas, sem os estudos. Em segundo lugar, esse é um prazo curto em relação a outros empreendimentos, pois demora mais de um ano, ainda mais em uma região sensível como essa, que tem várias nascentes e é usada desde o início da cidade com vocação agrícola”, explicou Paulo.












http://www.correiobraziliense.com.br...que-da-b.shtml

Agarwaen Mar 17, 2015 12:11 PM

O Ministério público então entende que um ano é o mínimo para se fazer qualquer estudo de impacto ambiental ou emitir licença?
Depois fica tudo emperrado na burocracia e o povo resolve a questão com invasões mesmo.

emblazius Mar 17, 2015 2:15 PM

Exatamente isso que falo. O Estudo ao invés de ser o indutor do investimento no Brasil ele só serve para atrapalhar, dando espaço para a bagunça.


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