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pesquisadorbrazil Feb 9, 2015 8:41 PM

Para diversificar tem que ter INCENTIVO FISCAL. Se o CONFAZ não liberar os incentivos fiscais aqui. Não tem investimento. Pior. Com EnrolaUmBeck cancelando todo o PRO-DF. Pode esquecer, nem fábrica de cotonete virá para cá. Sem falar no terror da burrocracia.

MAMUTE Feb 10, 2015 6:14 PM

Polo JK, no DF, sofre com falta de investimentos e violência



Parque industrial foi criado há 20 anos para impulsionar economia do DF Empresários reclamam de assaltos e da falta de transporte e de energia.


Localizado em uma área de 472 hectares às margens da BR-040, o Polo de Desenvolvimento Juscelino Kubistchek, mais conhecido como Polo JK, em Santa Maria, é tido por moradores e empresários como a “menina dos olhos” da região. Com 25 indústrias de grande porte instaladas no local, como a farmacêutica União Química, refrigerante Cerradinho, a mexicana Bimbo, a multinacional de produtos alimentícios e de bebidas PepsiCo, a fornecedora de ovos Asa Alimentos e a Estação Aduaneira Porto Seco, o Polo JK gera 3 mil empregos e movimenta atividades comerciais com 258 empresas do DF. O impacto econômico para o DF atual é de aproximadamente 2% do PIB e de 20% para Santa Maria.

Concebido em 1994 para fomentar a indústria e impulsionar a economia da capital, o parque industrial enfrenta dificuldades comuns às regiões do DF, como alto índice de violência, ausência de investimentos por parte do governo e dificuldades no transporte público. Os problemas de infraestrutura são considerados preocupantes e enfrentados com recursos dos próprios empresários: algumas empresas asfaltaram a rua, improvisaram galerias para águas pluviais e investiram em geradores para reduzir os danos causados às máquinas por conta dos picos de luz.

Com o pequeno comércio pouco desenvolvido no local, os gestores afirmam ainda que precisaram investir em restaurantes próprios, já que não há opções de almoço para os funcionários, com exceção de alguns quiosques improvisados nas esquinas.

A falta de transporte coletivo também é um problema que dificulta a contratação de funcionários: sem ônibus que leve os trabalhadores das duas regiões do DF mais próximas diretamente ao polo, empresários afirmam que são obrigados a ter frota própria e, em muitos casos, a contratar funcionários de municípios goianos que fazem divisa com o parque, como Valparaíso e Novo Gama.

O presidente da associação das indústrias, Reinaldo Siqueira Campos, diz que os empresários estão sendo “pacientes” com o novo governo, mas que pretende apresentar uma série de reivindicações ao novo governador, Rodrigo Rollemberg, assim que acabar o carnaval. "Isso aqui foi feito para gerar empregos para o DF, mas a gente gera empregos para o Entorno, porque tem mais ônibus vindo de lá. É precário, mas tem.”

Pioneira na implantação da indústria farmacêutica no DF, a União Química se instalou no polo em 2009. A vinda para o DF foi estratégica, segundo o diretor de operações da empresa, André Bocnhia. “Além do Centro-Oeste ser um ponto de fácil distribuição para todo o país, outro ponto favorável é que é uma região com várias universidades e faculdades, o que faz com que tenhamos mão de obra especializada”, afirma. A proximidade com Anápolis, um dos grandes polos industriais farmacêuticos do país, também contou a favor.

Com mil empregados, a produção da indústria gira em torno de 10 milhões de cartuchos por ano. Para produzir essa grande quantidade de comprimidos, sachês, líquidos, pomadas, e cremes, a indústria investiu em maquinário pesado e de tecnologia avançada. As oscilações no fornecimento de energia elétrica no polo, no entanto, já foram responsáveis por danificar diversos equipamentos.

“Houve um tempo em que tivemos que operar 100% com geradores próprios por falta de abastecimento de energia elétrica na empresa”, diz Bochnia. “Hoje temos geradores que suportam a operação independente da energia que vem do polo, mas isso eleva muito o custo industrial da empresa, e energia é uma coisa muito básica. O gerador tem um custo enorme para operar. As empresas têm geradores muito mais por uma situação pontual do que por uma necessidade de ausência de energia.”

Foto: Isabella Formiga/G1
http://s2.glbimg.com/zxWPQyAOFE-6De-...09/galpao1.jpg
Galpão de 10 mil metros quadrados da atacadista Nova Amazonas, no Pólo JK



O gerente comercial da atacadista Nova Amazonas, Carlos Sena, também já enfrentou problemas por conta da falta de luz. Embora não trabalhe com maquinário pesado, tem um galpão de 10 mil metros quadrados com milhões de produtos que são carregados e descarregados diariamente com empilhadeiras movidas a bateria.

“Investimos em um gerador que mantém parte da iluminação e do sistema que usamos para fazer parte de separação”, diz. Se a bateria das máquinas acabar, no entanto, o serviço do dia é encerrado, atrasando o trabalho de toda uma semana. “Chega-se a esse absurdo, porque você está pagando pela energia elétrica. Esse tempo sem demanda de energia não vai ser descontado da sua fatura de luz”, diz.

“O problema é a qualidade de energia que chega", diz o gerente da União Química. "A energia utilizada não pode ter grandes variações de tensão, porque gera um impacto direto nos equipamentos industriais, que param de produzir por causa dessas variações e chegam a queimar e parar de funcionar, gerando custos adicionais de manutenção."

A atacadista goiana Nova Amazonas chegou ao polo em 2002, quando havia pouca infraestrutura no local. A empresa, que revende produtos de higiene, perfumaria, alimentação e de construção, abastecidos por mais de mil fornecedores, precisou asfaltar a pista em frente ao galpão e criar uma vala que funciona para desviar a água da chuva.

“Quando chove aqui parece um rio”, diz o gestor. “Por conta da grande quantidade de terrenos vazios no polo, desce muita água, pedra e sujeira. Não parece uma rua, parece um rio caudaloso.”

A contratação de funcionários é outro grave problema enfrentado pelos empresários. Com poucos ônibus, que circulam em horários restritos, muitas empresas optaram por comprar frota própria. “Um dos motivos da concepção do Polo JK era gerar emprego não só para Santa Maria, mas para o Entorno do Gama, Santa Maria, Valparaíso, até Luziânia. Mas não dá para contratar ninguém de noite daqui, porque não tem transporte coletivo, e o que tem é precário”, diz Sena.

Para carregar os caminhões para fazer entregas nas primeiras horas da manhã, o gerente precisa contratar 60 trabalhadores para o horário das 18h30 às 4h. Neste período, não há transporte público. Durante o dia, há micro-ônibus que circulam pelo polo, mas, segundo o gerente, os veículos atrasam com frequência e encerram as atividades às 18h.

“No dia, ficamos à mercê da empresa cumprir ou não o horário. Tem que contar com boa vontade do motorista. Se ele for embora pontualmente às 18h, o pessoal fica literalmente a pé. Para vir trabalhar, a mesma coisa.

Expediente começa às 8h, e não é raro para o pessoal chegar tarde”, diz.
Para buscar soluções junto ao governo para os problemas enfrentado no polo, os empresários criaram uma associação. Carlos Sena afirma que o grupo já formalizou reclamação na Secretaria de Mobilidade e chegou a se reunir com antigos operadores que faziam as linhas na região.

“Os supervisores [das empresas de ônibus] nos disseram que no turno da noite havia a orientação de não parar nas paradas nesses pontos da BR por medo de assalto", disse.“Primeiro não tem [ônibus], e se passar não para. Agora tem o receio de ser assaltado”, diz.

Foto: Isabella Formiga/G1
http://s2.glbimg.com/wcYPWumQSLSkDN6...09/buraco1.jpg
Mato alto em lotes vazios e ruas esburacas no Polo JK

Funcionários que não deixam o polo com transporte próprio da empresa são os mais expostos à violência. “Quem usa bicicleta, moto, ou carro invariavelmente desiste do emprego por problemas de segurança”, diz.

Os que são deixados nos bairros com transporte da empresa, também são vítimas. “Você deixa o funcionário na rua e ele tem que se deslocar um quilômetro para chegar a casa dele, existe probabilidade grande dele ser assaltado. Então as pessoas começam a desistir e não vêm mais trabalhar”, disse.

O gerente de operações da União Química afirma que, no último mês, dois funcionários foram assaltados enquanto esperavam o ônibus. A exemplo do que ocorre em muitas empresas, a companhia utiliza transporte próprio para levar e buscar os funcionários.

Assustados com o crescimento da violência na região, associados listaram as ocorrências de assaltos, furtos e sequestros-relâmpagos de dezembro a janeiro. No fim do ano passado, o corpo de uma professora foi encontrado em um dos lotes vazios do polo. O carro de um vendedor de churrasquinho foi roubado por dois homens armados e vigilantes relataram terem ajudado vítimas de sequestros-relâmpagos que são abandonadas no polo.

A iluminação precária e o mato alto não ajudam a diminuir a sensação de insegurança na região. Para o gerente da atacadista, a falta de estrutura afasta potenciais empresários de se instalarem no local. “Se tiver da forma como está aqui, não será atrativo. Então o empresário vai procurar uma estrutura que tenha asfalto, fornecimento de energia, água, os lotes capinados”, diz.

O GDF afirmou que estuda ampliar o polo industrial e que o Secretaria de Economia e Desenvolvimento Sustentável, Arthur Bernardes, determinou que os problemas de infraestrutura sejam sanados imediatamente, mas não informou as medidas que pretende tomar.

Em nota, o governo disse estar trabalhando em conjunto com os empresários para solucionar os problemas "de forma definitiva, evitando medidas paliativas que vinham sendo tomadas e que prejudicaram sobremaneira a atividade no setor." O GDF também afirmou que já pediu reforço da iluminação nos pontos mais críticos e roçagem de mato alto.













http://g1.globo.com/distrito-federal...violencia.html

fabiano Feb 10, 2015 6:49 PM

Considerando o PIB do DF em 2012 de R$ 171.236.000.000,00

2% desse montante é oriundo do Polo JK, ou seja, R$ 3.424.720.000,00. Esse valor corresponde a 20% do PIB de Santa Maria, ou seja, R$ 17.123.600.000,00.

Sei não, muito suspeitos esses dados, hehehe. Será que isso procede mesmo? Se proceder, já é um PIBÃO.

pesquisadorbrazil Feb 10, 2015 9:14 PM

Quote:

Originally Posted by fabiano (Post 6909250)
Considerando o PIB do DF em 2012 de R$ 171.236.000.000,00

2% desse montante é oriundo do Polo JK, ou seja, R$ 3.424.720.000,00. Esse valor corresponde a 20% do PIB de Santa Maria, ou seja, R$ 17.123.600.000,00.

Sei não, muito suspeitos esses dados, hehehe. Será que isso procede mesmo? Se proceder, já é um PIBÃO.

PIB atualizado em 2014 foi de 210 bi...:tup:

pesquisadorbrazil Mar 22, 2015 1:18 AM

Finalmente a Fábrica II da Coca-Coca está sendo construída pelo Grupo Brasal no Polo JK e vai ser gigantesca... Dizem que vai ser do lado da futura fábrica da PepsiCo....

Fonte: http://www.abrasnet.com.br/clipping....clipping=49869

MAMUTE Mar 22, 2015 10:46 AM

O polo JK cada vez se tornando mais importante, vavo que vamos:cheers:

pesquisadorbrazil Mar 22, 2015 11:14 AM

Agora vamos ver se saí do papel, não me estou enganado, o Osório estava com um pé dentro de Luziânia para fazer um DISTRITO INDUSTRIAL só para eles, o local teria TODA produção da COCA-COLA, desde salgadinhos, doces, chás, isotônicos e lógico refrigerante fora fábrica de latinas.

Quando Arruda viu que Brasília iria perder empregos, impostos e tal, decidiu conceder um incentivo fiscal de 2 bilhões para o Osório manter a Coca-Cola aqui no DF. Nossa levou quase 5 anos para eles fazerem isso. E não acredito que essa renùncia trouxe benefício ao DF.

MAMUTE Mar 26, 2015 7:08 PM

Governo estuda instalar subestação de energia no Polo JK

Em reunião com empresários, governador Rodrigo Rollemberg prometeu investimentos de infraestrutura e transporte no parque industrial de Santa Maria


O governo do Distrito Federal estuda a instalação de uma subestação de energia no Polo de Desenvolvimento Econômico Juscelino Kubistchek, o Polo JK, em Santa Maria. A medida solucionaria um dos problemas de picos de luz que geram transtornos e prejuízos às dezenas de indústrias instaladas no parque industrial.

Nesta quinta-feira (26), cerca de 50 empresários do setor se reuniram no auditório da União Química Farmacêutica onde reivindicaram investimentos em infraestrutura, segurança e transporte na região. O governador Rodrigo Rollemberg prometeu empenho do governo para licitar, o mais rápido possível, a construção de uma subestação de energia que atenda o parque de indústrias. “A solução desse problema é urgente. Temos que garantir um aporte, inclusive, para que novas empresas possam se instalar aqui”, afirmou.

Localizado às margens da BR-040 em uma área de mais de 400 hectares, o parque industrial, criado em 1994, é formado por cerca de 15 indústrias de grande porte. Juntas a outras dezenas de médias e pequenas empresas, geram mais de 8 mil empregos.

No Polo JK, estão instaladas a farmacêutica União Química, a fábrica de refrigerantes Cerradinho, a mexicana Bimbo, a multinacional de produtos alimentícios e de bebidas Pepsico, a fornecedora de ovos Asa Alimentos e a Estação Aduaneira Porto Seco.

Transporte público

Os empresários solicitaram, também, a inclusão de novas linhas de ônibus que atendam o Entorno e Santa Maria. Segundo eles, não há um transporte público direto para o polo, o que aumenta o tempo de deslocamento dos trabalhadores e o gasto de passagem com as viagens. “Ainda hoje teremos uma reunião para discutir a mobilidade urbana, de forma a melhorar o transporte público como um todo”, afirmou o governador.

O presidente da Associação Comercial e Industrial do Polo JK, Siqueira Campos, saiu com uma impressão positiva do encontro. “Estamos com esperança de que esse governo faça diferente. É uma equipe nova e acreditamos que ela não vá fazer o que a anterior fazia”, disse ele, que há alguns anos luta por avanços na região.

Invasões

A presença de invasões na área destinada às empresas foi outro problema apresentado pelo empresariado, e que, segundo Rollemberg, deve ser estudado pela Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis). O governador se comprometeu a convocar uma reunião de trabalho com representantes do Polo JK e órgãos do governo para discutir as melhorias e definir um cronograma para obras na região.

Rollemberg aproveitou a ocasião para comentar o aumento de efetivo policial nas vias públicas do DF desde o início de janeiro. “Nós aumentamos em 986 o número de policiais nas ruas do Distrito Federal. Eram policiais que estavam em serviço administrativo e saíram para desenvolver atividades nas ruas”.

Também participaram da reunião no Polo JK, o secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável, Arthur Bernardes, e o administrador regional de Santa Maria, Nery Moreira da Silva.










http://www.jornaldebrasilia.com.br/n...ia-no-polo-jk/

MAMUTE Mar 26, 2015 7:09 PM

Já deveria ter uma Subestação ali há anos:shrug: como um polo industrial funciona nessas condições:koko:

pesquisadorbrazil Mar 26, 2015 7:17 PM

Só ali? deveria ter em vários locais, principalmente nas ADEs...

MAMUTE Mar 26, 2015 7:38 PM

:previous:Mas se tratando do principal polo industrial do DF era o minimo ter uma Subestação de Grande porte ali, com uns 5 à 10 Transformadores, O polo de Ceilândia também teria que ser suprido por um Subestação, e quando se criar um polo desse porte já deveria ter a estrutura pronta, inclusive, abastecimento de água, energia, asfalto e ainda uma estação de tratamento de esgoto e dejetos :yes:

pesquisadorbrazil Mar 26, 2015 10:23 PM

Quote:

Originally Posted by MAMUTE (Post 6966190)
:previous:Mas se tratando do principal polo industrial do DF era o minimo ter uma Subestação de Grande porte ali, com uns 5 à 10 Transformadores, O polo de Ceilândia também teria que ser suprido por um Subestação, e quando se criar um polo desse porte já deveria ter a estrutura pronta, inclusive, abastecimento de água, energia, asfalto e ainda uma estação de tratamento de esgoto e dejetos :yes:

Pior, agora terão de fazer do ZERO no futuro distrito industrial perto de Santo Antonio do Descoberto...

fabiano Mar 28, 2015 12:38 AM

Quote:

Originally Posted by pesquisadorbrazil (Post 6959925)
Finalmente a Fábrica II da Coca-Coca está sendo construída pelo Grupo Brasal no Polo JK e vai ser gigantesca... Dizem que vai ser do lado da futura fábrica da PepsiCo....

Fonte: http://www.abrasnet.com.br/clipping....clipping=49869

Espero que não seja igual essa fábrica da Pepsico. A previsão para inauguração da Pepsico era para 2009 ou 2010 se não me engano. Até hoje nada de obra.:slob:

pesquisadorbrazil Mar 28, 2015 8:36 PM

No atual governo a chance de grandes investimentos PRIVADOS na cidade são REMOTAS. Eu nem vou dar o trabalho para explicar, mas explicando. Um governo que não respeita contratos, uma cidade sem infraestrutura, uma cidade sem mão de obra e uma cidade que não tem grana nem para saúde, educação, segurança e mobilidade, portanto não vai ter grana para fazer renúncia fiscal.

Jota Mar 28, 2015 8:52 PM

Quote:

Originally Posted by pesquisadorbrazil (Post 6968917)
No atual governo a chance de grandes investimentos PRIVADOS na cidade são REMOTAS. Eu nem vou dar o trabalho para explicar, mas explicando. Um governo que não respeita contratos, uma cidade sem infraestrutura, uma cidade sem mão de obra e uma cidade que não tem grana nem para saúde, educação, segurança e mobilidade, portanto não vai ter grana para fazer renúncia fiscal.

Ah vc esta falando do governo Agnelo? Não cara esse já acabou...:haha:

pesquisadorbrazil Mar 28, 2015 10:58 PM

Quote:

Originally Posted by Jota (Post 6968943)
Ah vc esta falando do governo Agnelo? Não cara esse já acabou...:haha:

De forma alguma Jota, pelo menos o cara viajou para atrair investimentos. Qual empresário que investirá em BRASÍLIA. EnrolaUmBeck vai querer que o povo invista aqui sem apresentar a cidade.

Apresentar a cidade por vídeo-conferência? Piada né. Agnelo pode ter vários pecados, mas em termos de visibilidade, colocou a cidade no foco do MUNDO. E EnrolaUmBeck em uma só canetada fez perder vários anos de convencimento.

O povo imagina que é só pegar o projeto de Brasília, colocar debaixo do suvaco, apresentar aos empresários e assim consegue investimentos? Foi assim com a Formula Indy. Primeiro Agnelo foi lá. Depois eles vieram a Brasília, depois Agnelo viajou novamente para lá para reforçar o convencimento e por fim, os empresários vieram a Brasília, já convencidos e assinaram o contrato.

Agora para atrair INDÚSTRIAS, o convencimento vai muito além de ideologias. Vai ter que BABAR MUITO O OVO dos estrangeiros, VENDER A MÃE e tal. Sem contar que vai ter que disputar o mesmo industrial com quase 6 mil municipios.

E grana para viagens ao exterior estão fora de cogitação. O que pensaria o povo "humilde" que votou em EnrolaUmBeck aquele povo humilde que vive nos lagos Sul e Norte. Pobre não votou em EnrolaUmBeck isso eu posso te garantir.:haha::haha:

MAMUTE Mar 28, 2015 11:57 PM

Mais uma empresa inaugurada no Polo de Desenvolvimento Econômico JK



Governador cita melhorias necessárias para reforçar atividades econômicas do parque industrial


Consolidando a vocação de Brasília de ser um centro gráfico e editorial, o Polo de Desenvolvimento Econômico Juscelino Kubitschek ganhou mais um reforço neste sábado (28). Foi inaugurada a sede da Gráfica Qualidade. Em terreno do Pró-DF, o negócio conta com 4.200 metros quadrados de área construída e 70 funcionários — com chance de ampliação desse número, a partir das demandas recebidas. Localizado às margens da BR-040, o Polo JK foi criado em 1994 e é formado por diversas empresas, que geram mais de 8 mil empregos.

Presente no evento, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, ressaltou que a inauguração consolida, cada vez mais, o Polo JK. Nesta semana, ele esteve reunido com empresários do local e discutiu investimentos para o parque.

"Nós temos que melhorar a infraestrutura dessa área em função da importância das empresas que estão instaladas aqui e que pretendem se instalar", disse. A estrutura energética, a segurança e as condições de acesso do transporte coletivo foram medidas apontadas pelo governador para fortalecer o Polo JK como uma grande área de expansão das atividades econômicas.

Também estiveram presentes a mulher do governador, Márcia Rollemberg; o presidente da Associação Comercial e Industrial do Polo JK, Siqueira Campos; o presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra-DF), Jamal Jorge Bittar; e o administrador regional de Santa Maria, Nery Moreira da Silva.








http://www.df.gov.br/conteudo-agenci...o-polo-jk.html

pesquisadorbrazil Mar 29, 2015 12:40 AM

Naturalmente as gráficas irão sair do SIG, até mesmo porque a falta de estacionamento já prejudica a região sem contar que temos poucas fabricas de grande porte.

MAMUTE Mar 31, 2015 2:09 AM

Governo busca parcerias para implementar parque tecnológico



Rollemberg convidou a Embrapa para ser âncora na criação do complexo


A implementação do parque tecnológico foi tema de reunião hoje no Palácio do Buriti entre o governador do DF, Rodrigo Rollemberg, o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Antônio Lopes, e secretários de Estado. Rollemberg convidou a Embrapa para ser a empresa âncora na criação do complexo tecnológico. "A ideia é abrir um novo tempo no modelo de desenvolvimento do DF", disse o chefe do Executivo. Um grupo de trabalho será criado para definir o modelo do parque e como ele será gerido. A partir de agora, o governo quer intensificar as conversas com o setor produtivo e com entidades científicas e tecnológicas.

O convite foi feito depois de estudo por parte da equipe do governo sobre os modelos de parques adotados no mundo e dos entraves locais que impediram a implementação do complexo no DF.

Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Salles, a reunião foi decisiva. "Essa parceria é muito importante porque a Embrapa, além de ser referência, tem infraestrutura pronta, com laboratórios, cientistas e todo o conhecimento de que precisamos para começar."

"A nossa proposta é que se pense em um grande modelo de pesquisa e de inovação. Temos densidade científica e tecnológica significativa e podemos aproveitar o que já existe no DF", disse o presidente da Embrapa. Lopes sugeriu focar o parque em estudos dos trópicos no que diz respeito à medicina, à tecnologia da informação e à agricultura.














http://www.df.gov.br/conteudo-agenci...C3%B3gico.html

pesquisadorbrazil Mar 31, 2015 11:13 PM

Eu pago para ver. Vai ter que gastar alguns milhões que NÃO tem para fazer uma volta ao mundo para CONVENCER os empresário que aqui no DF é um porto seguro. Mas com esse governo ai descumprindo contratos, vai ter que babar muito o ovo ou puxar muito saco para atrair uma fábrica de óleo de péroba. Pois ninguem mais virá aqui. Primeiro...

Se for conceder incentivos fiscais vai ter que ter APOIO do Confaz... E aí já começa perdendo, pois Rio, Minas e São Paulo tem poder de veto.

Esse é apenas um entrave, e nem vou mencionar o restante das coisas. Pois se EnrolaUmBeck pisar fora de Brasília num voo internacional, o povo já vai meter o pau nele. E nem adianta mandar emissários, pois quem assina a papelada é o governador e não pau mandado.

MAMUTE Apr 23, 2015 10:49 PM

STF suspende perdão de R$ 10 bi em dívidas de atacadistas com GDF



Ministro relator diz que lei de 2011 é inconstitucional; plenário julgará ação Benefícios de ICMS foram concedidos a empresários entre 1999 e 2011.


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello emitiu decisão provisória que suspende o perdão de até R$ 10 bilhões em dívidas de empresas atacadistas com o governo do Distrito Federal. A renúncia está prevista em uma lei distrital de 2011 questionada pelo Ministério Público. A liminar foi concedida no último dia 16 e publicada nesta quarta-feira (22) no Diário de Justiça.

O valor se refere ao que o GDF deixou de arrecadar com o ICMS a partir da concessão de benefícios a mais de 600 empresas do setor. Os acordos foram considerados inconstitucionais pelo Tribunal de Justiça do DF e pelo Supremo, em ações que já tiveram julgamento concluído. Mesmo assim, os empresários foram dispensados de ressarcir os cofres públicos.

O G1 não consegui contato com o Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito Federal (Sindiatacadista). Em 2013, o então presidente do sindicato, Fábio de Carvalho, defendeu que o perdão das dívidas era legal.

"Se o Ministério Público entende que é ilegal, tem que entrar com a ação no Brasil inteiro. De 2011 pra cá não temos nenhum incentivo fiscal entre estados. Todos os estados têm. Assim o DF perde a competitividade, pois sem incentivo o preço fica mais alto", disse na época.

O MP também contesta dois convênios emitidos em 2011 pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão nacional que reúne as secretarias de Fazenda dos 26 estados e do DF.

Batalha legal

Segundo o assessor para controle de constitucionalidade da Procuradoria-Geral do DF, promotor Antonio Henrique Suxberger, o MP questionou a lei na Justiça local em 2012, mas foi derrotado no ano seguinte.

"Quando foi julgada a ação no Tribunal de Justiça e nós perdemos, os empresários queriam acabar com todas as ações judiciais, parar a tramitação delas. É por isso que essa cautelar é tão importante. Se o Supremo decidir que a lei é inconstitucional, podemos executar essas dívidas e recuperar esses R$ 10 bilhões para os cofres públicos", diz Suxberger.

Segundo o promotor, os benefícios oferecidos pelo GDF violaram a Constituição Federal e o pacto federativo, promovendo "guerra fiscal" com outros estados. "A justificativa era de atrair o setor produtivo para o DF. Ou seja, você oferece um benefício que não tem respaldo constitucional para ficar mais competitivo", diz.

Entre 1999 e 2011, o GDF firmou uma série de acordos com empresas que queriam se instalar na região. Os Termos de Acordo de Regime Especial (Tare) foram celebrados com mais de 600 empresários, concedendo descontos sobre o recolhimento do ICMS.









http://g1.globo.com/distrito-federal...s-com-gdf.html

MAMUTE Apr 24, 2015 10:31 AM

Crise financeira do Brasil sufoca atividade industrial no DF e Entorno



Nos últimos três anos, as empresas da área diminuíram a capacidade produtiva e os postos de emprego. Elas cobram maior atuação do governo. Na capital do país, há exemplos de que a crise pode ser vencida com soluções criativas


Sufocada por burocracia, dificuldade logística e desinteresse político, a atividade industrial do Distrito Federal e Entorno (Região Integrada de Desenvolvimento Econômico — Ride) está ainda mais fragilizada pela crise financeira que o Brasil atravessa. Pequena e com pouca contribuição no Produto Interno Bruto (PIB) local, o segmento está encolhendo. Boa parte das fábricas instaladas diminuiu a capacidade produtiva, assim como os postos de trabalho. No lugar de crescer, a atividade fabril retrai na região. Enquanto no Brasil, a indústria corresponde a 23,4% das riquezas produzidas, no DF, o índice é de 5,7% — a menor participação registrada nos últimos 10 anos na capital. Em 2005, ela chegou a significar 7,5% do PIB local. Em cidades como Luziânia (GO), uma das principais economias do Entorno, o último PIB consolidado mostra que a fatia do setor na economia municipal caiu de 34,9% em 2010 para 32% em 2012.

O índice de confiança do empresário da indústria do Distrito Federal, medido pela Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), atingiu o menor patamar dos últimos cinco anos e a tendência é de queda — fechou março em 34,6 pontos, em uma tabela de 0 a 100. Em Goiás, não existe um estudo específico para a região do Entorno, mas em todo o estado a sensação de incerteza econômica ganha força e os índices despencaram nos últimos 12 meses — em março de 2014, ficou em 39,1, sendo que no mesmo mês do ano anterior estava em 57,8. “Os indicadores mostram a redução da atividade econômica, mas não sabemos a extensão disso na indústria. A gente vê que a maior parte da atividade industrial local é pequena e sente mais a crise porque trabalha no limiar, não tem margem, não tem gordura, não tem tamanho para suportar a economia fragilizada”, analisa Jamal Bittar, presidente da Fibra.

A Ciplan, uma das mais tradicionais cimenteiras do Distrito Federal e responsável por quase metade (45%) do mercado, informou que as vendas de 2015 reduziram em 30% na comparação com o ano passado. Por causa desse cenário, suspendeu os principais projetos da companhia, como expansão da capacidade produtiva e troca da frota de caminhões betoneiras. Além disso, a empresa não descarta a possibilidade de demissões.




http://www.correiobraziliense.com.br...-entorno.shtml

pesquisadorbrazil Apr 24, 2015 2:14 PM

Uai não falaram que aqui não tem indústrias....

MAMUTE May 20, 2015 2:47 PM

Pró-DF tem nova regulamentação



Um decreto e duas portarias estabelecem critérios para o programa


http://www.df.gov.br/images/interna_...a_brasilia.png


Uma nova regulamentação para o Programa de Apoio ao Empreendimento Produtivo do Distrito Federal (Pró-DF) foi publicada hoje no Diário Oficial do DF, por meio do Decreto nº 36.494, de 13 de maio de 2015. O objetivo é garantir transparência e modernizar os procedimentos do programa, que visa ao desenvolvimento econômico e social e à geração de emprego, renda e receita tributária. O benefício do Pró-DF se traduz em disponibilização de lotes para empresários em áreas de desenvolvimento econômico.

O decreto determina prazo máximo de 20 dias para o governo de Brasília atender às solicitações das empresas. Em caso de impossibilidade de cumprimento do prazo, será expedida certidão pelo órgão responsável, indicando o motivo do não atendimento. "A gente quer proteger o empresário", explica o secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável, Arthur Bernardes. Também a partir de agora, as notificações a respeito do programa serão feitas no Diário Oficial.

Outro ponto da legislação é que, durante cinco anos — a contar da emissão do atestado de implantação definitivo —, o beneficiário deverá comprovar, a cada 180 dias, o cumprimento integral das metas, sob pena de cancelamento do incentivo e impedimento de expedição da escritura definitiva. De acordo com a pasta, um dos objetivos é combater a especulação imobiliária.

Também fica estipulado que a Secretaria de Fazenda deve enviar à Secretaria de Economia e Desenvolvimento Sustentável relatório com informações sobre os tributos recolhidos ao Distrito Federal pelos beneficiários. Segundo este órgão, não é possível estimar a quantidade de empregos gerados e a arrecadação desde o início do programa, por ausência de dados e de pontos de controle.

No caso das empresas que têm contratos de concessão de direito real de uso com opção de compra assinados até 31 de dezembro de 2010 com a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), a implantação definitiva deverá ser feita no prazo de 12 meses. Ou seja, aquelas que não conseguiram concluir as etapas do programa por algum motivo recebem nova oportunidade.

Outra modificação é que, agora, a comissão que analisa e julga os recursos dos empresários deve respeitar a ordem cronológica de chegada dos pedidos. Além disso, esse grupo será formado por servidores efetivos estáveis do governo de Brasília e com conhecimento técnico.

Portaria

Também foram publicadas duas portarias relativas ao Pró-DF. A de número 52, de 13 de maio de 2015, entre outras coisas, suspende pelo prazo de 90 dias o recebimento de novas cartas-consulta. De acordo com a Secretaria de Economia e Desenvolvimento Sustentável, o programa está mantido, mas é preciso concluir os processos pendentes, antes de aceitar novos.

O texto também estabelece, a fim de evitar fraudes, a documentação necessária para realizar movimentações no processo. E, nos casos em que a empresa tenha sido notificada, só serão aceitos os requerimentos que contiverem todos os documentos indicados na notificação.

Já a portaria nº 53, também de 13 de maio de 2015, constitui grupo de trabalho para reanalisar processos que tiveram áreas pré-indicadas e que ainda aguardam a concessão do benefício.










http://www.df.gov.br/conteudo-agenci...A7%C3%A3o.html

pesquisadorbrazil May 21, 2015 4:12 PM

Eu quero ver de onde EnrolaUmBeck vai obrigar o povo a pagar 10 bi, sabe o que vai acontecer, o povo vai para Goiás e dará uma bela de uma grande banana para o GDF.

MAMUTE May 25, 2015 11:16 AM

Indústrias do DF têm realidade aquém do potencial


Foto: Mike Sena
https://jbr-arquivos-online.s3.amazo...0524234827.JPG



A indústria do DF é, em todo o Brasil, a que tem a menor participação na economia local. De acordo com relatório de 2014 da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o segmento contribui com apenas 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB) da capital, quase um quarto da média nacional. Como agravante, nunca houve políticas públicas relevantes para fortalecer o setor. Há pelo menos 14 anos, o crescimento está estagnado e, de 2002 a 2012, a participação da indústria brasiliense no PIB local teve variação negativa de 0,3%.

O fato de ser a menor unidade da Federação, geograficamente, não pode ser desculpa. O presidente da Federação das Indústrias do DF (Fibra), Jamal Jorge Bittar, lembra que investimentos em tecnologia de ponta, por exemplo, podem trazer retorno e ocupar pouco espaço. “Em áreas de mil m², dá para produzir mais riqueza do que a indústria tradicional em 20 mil m²”, afirma.

A atual gestão da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) admite a negligência com o setor nos últimos anos e diz que o momento é de buscar soluções junto aos empresários. O titular da pasta, Arthur Bernardes, reluta a indicar os motivos para a situação, mas aponta o desvirtuamento de programas de incentivo, como o Pró-DF, como vilões. “Política de desenvolvimento, nos últimos 50 anos, não existiu. Devemos surgir com uma para depois falarmos em criação de polos e simplificação de processos (burocráticos)”, resume.

Quem sofre

A Refrigerantes Cerradinho está desde 2002 no Polo JK, zona na divisa de Santa Maria com Valparaíso, na Região Metropolitana do DF, que deveria servir exclusivamente para o desenvolvimento industrial da cidade. Se a empresa tivesse optado por se instalar cerca de 3 km adiante, em Valparaíso, as coisas poderiam ser mais fáceis hoje.

“Um dos nossos projetos de marketing é crescer no DF e aflorar sentimento de regionalismo nos consumidores, mas está cada vez mais difícil. Não podemos ficar com esse sonho se não conseguirmos competir com o vizinho que está a alguns quilômetros”, desabafa o diretor da empresa, Flávio Grillo.

Em Goiás, há uma série de programas de incentivo, como o Banco do Povo, que facilita o financiamento de equipamentos para a fábrica, e o Funmineral, que ajuda na expansão física dos negócios.

Falta de incentivos no DF

Há, em Goiás, até mesmo uma agência, a Goiás Fomento, criada por decreto, com papel de agente financeiro dos fundos de desenvolvimento industrial do estado.

A despeito da realidade oposta vivida no DF, a RefriCerradinho expandiu-se nos últimos 13 anos e produz, hoje, cerca de um milhão de litros de bebidas variadas por mês. O diretor, Flávio Grillo, conta que a carga tributária da capital não é tão diferente em relação aos vizinhos. O problema, para ele, é a “completa falta de incentivos”.

“Um plano de estímulo tem um caráter único, que é gerar competitividade para as indústrias. É um entendimento unânime e veio de fora. Incentivos fiscais, por exemplo, não são lucro para o empresário”, elucida Grillo.

Tentativas

O presidente da Fibra, Jamal Jorge Bittar, menciona tentativas recentes de melhorar a situação do empresariado como “limitadas e tacanhas”. O programa Ideas Industriais, por exemplo, lançado em 2013, deveria ter sido um marco, pois se propunha a financiar espaço físico e capital de giro para a indústria. A ideia era atrair empresas de fora e fortalecer o setor produtivo, mas falhou em seu propósito.

“O maior malefício é a falta de políticas públicas e a ausência do Estado como estimulador de verdade. Isso, por si só, gera prejuízo ao empresário”, afirma Bittar. “Não precisa ter ação pontual e negativa. A omissão provoca desequilíbrio na capacidade de produção”, diz.

Segundo ele, isso espanta indústrias para áreas em que o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) é mais barato, onde há descontos no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para produtos e há condições de financiamento e linhas de crédito mais amigáveis, como Luziânia (GO) e Anápolis (GO). Essas cidades, diz, não são distantes e atraem o empresariado de maneira mais ostensiva do que o DF.

Bittar ainda credita o acanhamento do parque industrial à especulação do mercado de imóveis, responsável pelo aproveitamento indevido de algumas áreas de desenvolvimento. “O Setor Industrial do Gama é um grande canteiro de obras. Houve mudança na destinação dos terrenos e as indústrias foram se extinguindo. Virou investimento imobiliário”, critica.

"DF é o lugar ideal para atrais indústrias"

A fábrica de cimento da Votorantim, em Sobradinho, se instalou no DF devido à necessidade. É um empreendimento que vai para onde há pontos de mineração compatíveis. A empresa se vê beneficiada por estar próxima ao centro do poder, apesar de admitir a falta de incentivos. Parte da indústria da construção civil, a empresa compõe o setor mais forte da produção do DF, cerca de 4% do PIB.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Arthur Bernardes, acredita que a solução é olhar ao redor. Para ele, a salvação começa pelo fortalecimento da Região Metropolitana. “Os ônus de lá são nossos porque eles usam serviços do DF. Do ponto de vista geográfico e econômico, o DF é o lugar ideal para atrair indústrias e fomentar a indústria”, sugere Bernardes.






http://www.jornaldebrasilia.com.br/n...-do-potencial/

pesquisadorbrazil May 25, 2015 1:42 PM

O problema em Brasília se chama lucro acima do real, dá para ter um bom lucro, mas a ganância dos empresários brasilienses é tamanha, que exageram na dose, só ver o lucro dos Postos de Combustíveis como exemplo. É superior dos empresários goianos. Absurdo.

E mesmo falando que a participação industrial é pequena, antes era menor ainda, eles previam chegar em 2015 próximo de 7%, se está perto de 6% está de bom tamanho.

MAMUTE Jun 16, 2015 9:27 PM

GDF vai rever concessão de lotes a empresários como incentivo à economia local

A Secretaria de Economia e Desenvolvimento Sustentável tem reunido diversas irregularidades acumuladas no período do chamado Pró-DF, programa que, em governos anteriores, desvirtuou-se e acabou não cumprindo o papel de desenvolver a economia local

Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online
http://image.fatoonline.com.br/image...omia-local.jpg
Alguns lotes doados pelo Pró-DF estão abandonados, mas valem hoje até 10 vezes mais


O governo do Distrito Federal está decidido a mudar a lógica da concessão de incentivos a empresários. Pelo menos no discurso, a estratégia da doação de lotes ficou no passado.

Para sustentar a necessidade de um novo modelo de atração de empresas, a Secretaria de Economia e Desenvolvimento Sustentável tem reunido diversas irregularidades acumuladas no período do chamado Pró-DF, programa que, em governos anteriores, desvirtuou-se e acabou não cumprindo o papel de desenvolver a economia local.

De acordo com levantamento preliminar antecipado ao Fato Online, 30% das empresas contempladas pelo Pró-DF nos últimos cinco anos não existem mais. Isso quer dizer que em três de cada 10 casos, os empresários se deram bem com os incentivos e hoje não geram mais nada de emprego e renda para o DF, ou nunca geraram.

Especulação

O atual governo se diz convencido de que a doação de lotes sem critérios rígidos serviu apenas para facilitar a atuação de especuladores. Um caso emblemático da jogatina em que se transformou o Pró-DF, segundo o secretário de Economia e Desenvolvimento Econômico, Arthur Bernardes, é o de um terreno cujo preço saltou, em 10 meses, de R$ 2 milhões para R$ 20 milhões.

Ainda não há data para a conclusão dos estudos que resultará na nova aposta do Executivo, mas Bernardes adiantou que a proposta mais viável será conceder o uso da terra a partir de uma série de exigências de contrapartida, podendo o industrial, com o passar dos anos, adquirir o lote diretamente da Terracap (Agência de Desenvolvimento do DF).

“Se uma grande empresa quiser se instalar, e a proposta valer muito a pena para o DF, é claro que podemos analisar a doação do lote, mas esse não será nosso modelo”, afirmou o secretário.

Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online
https://s3-us-west-2.amazonaws.com/f...eylaleal-4.jpg
O mato toma conta do Polo JK em Brasília

Entorno

A promessa da nova gestão é, finalmente, melhorar a infraestrutura dos já existentes polos industriais, além de criar novos pontos em regiões do Entorno. No fim de abril, o Fato Online mostrou que muitos terrenos doados pelo Pró-DF no Polo JK, por exemplo, estão completamente abandonados.

Por enquanto, a análise de pedidos de benefícios está parada. Segundo o secretário Arthur Bernardes, “o governo olhará para frente”, mas ainda será preciso um período um pouco maior de “arrumação da casa”. Lançado atabalhoadamente, o programa Pró-DF, nas etapas 1 e 2, apresentou vícios operacionais e chegou a ser questionado na Justiça, por não ter sido aprovado pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária).

Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online
https://s3-us-west-2.amazonaws.com/f...eylaleal-1.jpg
Lotes doados estão abandonados, mas muito valorizados








http://fatoonline.com.br/conteudo/44...economia-local

MAMUTE Jun 16, 2015 9:31 PM

É só implementar uma norma, estipular 1 ou 2 anos para dar utilidade ao terreno, construir e gerar empregos, quando a empresa fechar, falir ou mudar de endereço, terá um ano para devolver o terreno, nada de vender, alugar, arrendar, lotear ou mudar a destinação do terreno, coisas simples resolvem o problema, mas passa governo apos governo e só ficam na conversa fiada, ninguém faz nada para mudar isso, vamos ver se vai ser só mais Blá blá blá...

pesquisadorbrazil Jun 17, 2015 12:56 AM

Isso existe, a famosa retrovenda, mas sempre existe uma brecha na lei para o povo se livrar da exigência.

MAMUTE Jun 19, 2015 2:31 AM

SETOR ATACADISTA DO DISTRITO FEDERAL SOFRE CONCORRÊNCIA DESLEAL DE GOIÁS


http://www.acicdf.org.br/foto_noticias/noticia_1242.jpg


Setor atacadista do Distrito Federal sofre concorrência desleal de Goiás As empresas sediadas no Distrito Federal, em especial as que fazem empacotamento de determinados produtos em Ceilândia vem sofrendo concorrência desleal em relação às que estão instaladas no estado de Goiás. Um exemplo desta situação são as empresas que tem sua logística de empacotamento de açúcar, que geram emprego e renda, impostos aqui enfrentando as que tem suas bases e logísticas no estado de Goiás com benesses daquela unidade da federação. Empresas instaladas em Goiás, estão entregando açúcar aqui no DF onde o preço da saca de 50Kg chega aqui com mais de dois reais a menos em relação aos praticados no DF, além dos acréscimos de "isenções" e outras “facilidades”. Isto é apenas um exemplo, toda a diferenciação de preços está sendo fomentada pela renúncia fiscal oferecida por Goiás. Ademais, as empresas goianas estão fazendo de Brasília um mero entreposto de troca de notas e deposito, tendo como consequência a destruição dos posto de trabalho no DF, fechamento de empresas que não tem como concorrer diante tamanha facilidade gerada pelo estado vizinho. Empresários do setor de empacotamento de açúcar no DF, asseguram que se o governo do Distrito Federal não reagir diante de tal situação, o governo enfrentará redução na arrecadação de impostos, aumento do desemprego e o desestímulo de empresas em virem se instalar e investir no DF.









http://www.acicdf.org.br/noticia_leia.php?not_id=1242

pesquisadorbrazil Jun 19, 2015 12:33 PM

E a tendência é piorar ainda mais.

MAMUTE Jun 22, 2015 11:47 AM

Por que as indústrias do DF têm tanta dificuldade para crescer?

Brasília é uma das metrópoles menos industrializadas do país. Segundo especialistas, o preço pago pela falta de investimentos consistentes nesse setor acaba refletido nas altas taxas de desemprego da capital federal.

TV Fato
Video Link

Nesta edição Beatriz Ferrari e Diego Amorim entrevistaram o secretário Arthur Bernardes


O Distrito Federal tem 5.616 indústrias que juntas empregam 100.259 trabalhadores. Mas só o setor da construção civil demitiu mais de 10.000 pessoas no início deste ano. Industriais reclamam das dificuldades para abrir e manter empresas do setor dentro do DF. Por isso, eles têm debandado para outros estados, que oferecem melhores incentivos fiscais.

Em entrevista aos repórteres Beatriz Ferrari e Diego Amorim, o secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável, Arthur Bernardes, admitiu que o DF chegou ao ápice da dependência do serviço público. O secretário classificou como urgente a diversificação da matriz produtiva do DF. Segundo o secretário, 92% de tudo o que é consumido dentro do Distrito Federal vem de fora. Ou seja, a maior renda per capita do país envia grande parte dos seus recursos para outros estados.

Outra questão importante diz respeito ao parque tecnológico. Arthur Bernardes afirmou que até julho deste ano, teremos o lançamento dos primeiros editais de implementação do parque. Há mais de duas décadas o local está parado, sem maiores investimentos. O secretário garantiu novidades já no início do segundo semestre.

Com relação à economia criativa, Arthur Bernardes deatacou ter proposto uma alteração na legislação das micro e pequenas empresas. E afirmou ainda que um estatuto para essas empresas está sendo regulamentado. O secretário

prometeu ainda que esses empresários serão tratados de maneira diferenciada.










http://fatoonline.com.br/conteudo/47...t&p=re&i=1&v=1

pesquisadorbrazil Jun 22, 2015 3:38 PM

Setor Atacadista em Brasília está com os dias contados.

pesquisadorbrazil Jul 4, 2015 1:58 AM

Coca-Cola investe US$ 1 bi em 2016

03/07/2015 às 05h00

Por Assis Moreira | De Paris

A Coca­Cola vai investir US$ 1 bilhão no Brasil em 2016, dos quais cerca da metade será para terminar de construir duas novas fábricas. O plano é parte da estratégia de ganhar mais fatias num dos maiores mercados emergentes do mundo.

Foi o que informou ao Valor o presidente do grupo para a América Latina, Brian Smith. As novas fábricas serão localizadas no Rio de Janeiro e em Brasília. Há três semanas, a Coca­Cola Femsa inaugurou uma fábrica em Minas Gerais, que custou US$ 250 milhões.

Segundo Smith, o grupo terá investido US$ 7 bilhões no Brasil entre 2012­2016. ”Quem cresce agora, num mercado em desaceleração, ganha fatias de mercado”, disse. Neste ano, a Coca­Cola e suas nove engarrafadoras no Brasil estão investindo R$ 2,7 bilhões no país.

A fábrica no Rio será construída em Duque de Caxias, pela engarrafadora chilena Andina. A unidade de Brasília ficará a cargo do grupo Brasal. O sistema Coca­Cola, que reúne a multinacional e suas engarrafadoras, opera 43 fábricas.

O mercado de bebidas sofreu queda de vendas no Brasil este ano. Brian diz que, se isso ocorreu no geral, no caso da Coca­Cola houve aumento de vendas em várias categorias.

Seu portfólio inclui, além de refrigerantes, sucos, água, guaraná, chá, café, energéticos. O presidente da Coca­Cola no Brasil, Xiemar Zarazúa, disse ao Valor em março que as vendas cresceram 2% no ano passado e que neste em 2015 também cresceriam, apesar de ser um ano difícil. Brian se diz otimista sobre o Brasil, mas também realista, observando que os próximos 18 meses ”serão duros”.

A ordem no grupo é aumentar a produtividade e reduzir custos, desde a distribuição até a embalagem. O aumento de capacidade vai significar também mais eficiência, segundo ele.

O grupo busca ampliar também as sinergias entre as fábricas no país. Alem disso, quer reduzir o custo com embalagens, por exemplo com redução de até 25% no plástico de uma garrafa. Mas o volume de bebida continuará o mesmo.

Além dos US$ 400 milhões na construção das duas fábricas, o resto do investimento em 2016 ocorrerá em manutenção e modernização de equipamentos, compras de caminhões e de muitas geladeiras, além dos gastos com publicidade. Tarek Farahat, presidente da Procter & Gamble (P&G) para América Latina, disse que o Brasil ”é um grande mercado consumidor, 70% do PIB é consumo interno e isso é algo que em nosso setor é muito importante”.

Ele lembrou que o país é o maior mercado da América Latina, com uma fatia de 51% das vendas. Conforme Tarek, no Nordeste, o crescimento tem sido três vezes maior do que no resto do mundo. Mesmo com desaceleração do consumo e aumento da inflação, produtos de beleza e de cuidado pessoal continuaram crescendo, informou o executivo.

Além disso, durante períodos de crise, 69% dos consumidores mantiveram a compra das marcas que usavam, disse o executivo.

Valor Econômico – SP

Fonte:http://www.sbvc.com.br/2014/1960250-...-1-bi-em-2016/

MAMUTE Jul 4, 2015 2:02 AM

Quem sabe essa fabrica da coca cola seja no Lado norte do DF:shrug:

pesquisadorbrazil Jul 5, 2015 12:15 AM

Quote:

Originally Posted by MAMUTE (Post 7084572)
Quem sabe essa fabrica da coca cola seja no Lado norte do DF:shrug:

Vai ser no Pólo JK, vizinha a fábrica fantasma da Pepsico que lá teria ou terá.

fabiano Jul 6, 2015 12:09 PM

Quote:

Originally Posted by pesquisadorbrazil (Post 7085157)
Vai ser no Pólo JK, vizinha a fábrica fantasma da Pepsico que lá teria ou terá.

Pelo visto essa fábrica da Coca-Cola não será lenda igual a Pepsico.:cheers:

pesquisadorbrazil Jul 6, 2015 1:48 PM

A fábrica da CocaCola é tão lenda quanto da Pepsico. Me lembro que no governo Arruda deu uma concessão de incentivos fiscais de mais de 1 bilhão e até agora necas. Por isso que a Coca não foi para Luziânia.

fabiano Jul 7, 2015 11:56 AM

Mas, de qualquer forma, a fábrica da Medley e EMS Oncologia deixaram de ser lenda e já estão em construção no Polo JK.

MAMUTE Jul 27, 2015 4:12 PM

Fibra quer dobrar fatia industrial no PIB do DF


A indústria do DF quer dobrar a participação no PIB (Produto Interno Bruto) da capital, que é a soma de todas as riquezas produzidas no país. Segundo o presidente da Federação das Indústrias do DF, Jamal Jorge Bittar, em 2014, apenas 5% do PIB total do DF - que no cenário nacional representa 3,9% - veio da indústria local.

Para atingir esse objetivo, Bittar afirma que os investimentos serão direcionados para a inovação. "Precisamos aproveitar a particularidade que temos e transformar o DF num centro de tecnologia", diz o presidente.

A aposta em inovação é uma tentativa de reverter o quadro de pessimismo que atinge os empresários industriais da cidade. Segundo dados mais recentes da Fibra, apesar do aumento no nível da produção do setor entre abril (32,2 pontos) e maio (39,7 pontos) deste ano, o indicador permanece abaixo da linha dos 50 pontos.

A confiança dos empresários também apresentou leve alta (de 0,6 ponto de maio a junho, quando atingiu 38,9 pontos), mas também está abaixo do patamar considerado positivo pela instituição.

Segundo Bittar, os moradores da capital são a maior fatia dos consumidores da produção local. "A maioria das pessoas consome vários produtos de qualidade produzidos no DF e não sabe. A qualidade do que é produzido em Brasília é acima da média do país".

Para estimular o consumo de produtos feitos no DF, a Fibra lançou um selo que identifica bens e serviços locais. Segundo Bittar, a marca vai ajudar a consolidar a presença da indústria do DF.












http://www.destakjornal.com.br/notic...-do-df-275725/

pesquisadorbrazil Jul 28, 2015 3:53 PM

Para dobrar precisamos.....

Mão de Obra....
Infra-estrutura....
E impostos mais competitivos e também empresas com maior valor agregado. Algo que não existe em Brasília.

MAMUTE Aug 5, 2015 12:03 PM

Mesmo com incentivos dados pelo governo, produção da indústria recua



No primeiro semestre, retração em relação ao mesmo período de 2014 alcança 6,3% - a maior desde 2009. Só dois dos 26 segmentos têm números positivos


Os brasileiros estão acostumados com crise. Mas esta que o país atravessa consegue surpreender. Em junho, a produção industrial do país caiu 3,2% em relação ao mesmo mês de 2014, a 16ª redução seguida, algo inédito. “É a maior sequência de quedas já registrada. Só entre 2009 e 2011 estivemos perto disso, mas não se chegou a tanto”, disse André Luiz Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De janeiro a junho, a redução acumulada é de 6,3%, o pior resultado semestral desde 2009.

E o que chama a atenção dos especialistas é a disseminação dos números negativos, que afetam 24 dos 26 segmentos em que a produção se divide. Com estoques altos, as indústrias de máquinas e de automóveis são especialmente afetadas: tiveram queda de, respectivamente, 14,2% e 10,7% na comparação com o ano passado (veja quadro ao lado). “As maiores dificuldades para concessão de crédito e a baixa confiança, tanto dos empresários quanto dos consumidores, afetam especialmente esses setores. E não há perspectiva de uma retomada”, analisou Macedo. Os fabricantes de máquinas oferecem ao mercado os chamados bens de capital, que permitem a outras empresas produzir mais e melhor. Se elas não encontram demanda para o que fazem, é sinal de que ninguém vê sinais de crescimento no horizonte.

Em relação a maio, a queda da produção industrial em junho foi menor, de 0,3% — o mercado esperava redução de 0,7%. Mas houve ajuda do calendário: o mês teve um dia útil a mais neste ano do que em 2014. Só que esse detalhe torna a comparação anual ainda mais dramática: se, mesmo com a Copa e o calendário, se produziu em junho de 2014, mais do que neste ano, é porque a deterioração foi grande. “O resultado de julho deverá vir bem pior”, afirmou Paulo Gala, gestor da administradora de recursos Fator.

Para o economista Rafael Bacciotti, da consultoria Tendências, a situação vai continuar ruim por muito tempo. “Não conseguimos ver nada que possa reverter a situação”, afirmou. Ele previa queda de 5% na atividade industrial neste ano. Mas, por conta dos números de ontem e de outras informações, está revisando a projeção para baixo e acredita que o tombo chegará perto de 7%. O estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) também será revisada para menos do que a atual, de 1,5%, talvez para 2,5%. E, no ano que vem, a expectativa de ligeira alta provavelmente dará lugar à de estagnação.

Exportações

O setor acumula resultados negativos apesar dos incentivos concedidos pelo governo, incluindo empréstimos subsidiados e a desoneração da folha de salários, um benefício que o governo quer reduzir por meio de projeto em tramitação no Congresso. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, avisou ontem que não haverá novo socorro. Não que se conte seriamente com isso. “Com a situação fiscal do jeito que está, com queda na arrecadação, não há o menor espaço para novos subsídios”, analisou Gala, da Fator.

Ainda assim, ele espera que a produção industrial se recupere no próximo ano, por conta da desvalorização do real frente ao dólar. “As exportações começam a ficar mais competitivas, com menor peso do salário em dólar para a indústria brasileira”, explicou Gala. “Com a divisa a R$ 2,50, não há subsídio que resolva o problema e permita aos produtos brasileiros ganharem mercado no exterior. Com o dólar a R$ 3,50, não é necessário qualquer subsídio para conseguir isso”, disse.







http://www.correiobraziliense.com.br...ia-recua.shtml

pesquisadorbrazil Aug 5, 2015 6:02 PM

Uai os caras recebem incentivos fiscais e não aproveitam. Parece o caso da LATAM no Gama. Essa empresa é igual gafanhoto. Pula de cidade para cidade enquanto houver incentivos fiscais. Acabou, ela desmonta a fábrica e migra para outra cidade.

A fábrica nossa já é velha, veio desmontada da Africa do Sul. Nem preciso entrar em detalhes.

MAMUTE Aug 18, 2015 12:07 PM

Empresas irregulares no Pró-DF terão que prestar esclarecimentos

Após vistorias, o GDF constatou que empresas que nunca foram autorizadas e não possuem contrato com a Terracap estão ocupando irregularmente terrenos distribuídos pelo programa

Foto: Sheyla Leal/ObritoNews/Fato Online
http://image.fatoonline.com.br/image...recimentos.jpg
Empresas ocupam irregularmente terrenos no Polo JK


Diversas empresas que ocupam lotes do Pró-DF (Programa de Apoio ao Empreendimento Produtivo do Distrito Federal) terão que se explicar ao governo do Distrito Federal. Após vistorias, o GDF constatou que empresas que nunca foram autorizadas e não possuem contrato com a Terracap estão ocupando irregularmente terrenos distribuídos pelo programa em Samambaia, Ceilândia, SIA, Riacho Fundo, Santa Maria, Polo JK e Sobradinho.

As empresas convocadas a prestar esclarecimentos têm 30 dias para provarem a legalidade da ocupação. Após esse período, o processo será encaminhado ao Ministério Público do DF e Territórios, Agefis e Terracap.

Nos próximos dias, a Secretaria de Economia e Desenvolvimento Sustentável deve convocar novas empresas para receberem indicação de lotes, respeitando a cronologia dos processos. “Há empresas na lista aguardando desde o ano 2000 pelo benefício”, afirma o secretário Arthur Bernardes.

Não é a primeira vez que se constata irregularidades no Pró-DF. O programa já foi alvo de investigações em gestões passadas, inclusive de uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara Legislativa em 2011, que foi encerrada sem indiciar ninguém.

Neste ano, o governo anunciou regras mais rígidas para o programa, para tentar evitar fraudes.







http://fatoonline.com.br/conteudo/75...a&p=de&i=2&v=0

Jota Aug 18, 2015 4:54 PM

O problema é conseguir retirar os "ocupantes". Uma vez que estes se instalem, não importa se forma irregular é bem difícil tirar o carrapato de lá.

Conheço gente que comprou em licitações áreas que estavam ocupadas irregularmente e depois de anos ainda não conseguiram retirar o invasor de lá.

MAMUTE Aug 28, 2015 1:51 AM

CANSADOS, EMPRESÁRIOS DO DF E SÃO ATRAÍDOS POR OUTROS ESTADOS



NOVO AUMENTO DE IMPOSTOS LEVA EMPRESÁRIOS A DESISTIREM DO DF


Cansados de maus tratos do governo do Distrito Federal, empresários comunicaram a entidades patronais, reunidos nesta quinta-feira (27), que estão em fase de “migração do CNPJ” ou de mudança para estados como Goiás. É que o governador goiano Marconi Perillo, tem feito propostas irrecusáveis, como facilidade para aquisição de terrenos, crédito, emissão de documentos e carga tributária compatível com o momento econômico do País.

O Sindivarejista, sindicato patronal do comércio do Distrito Federal presidido pelo empresário Edson Castro, reuniu 14 entidades do setor nesta quinta, para discutir o calote do governo do Distrito Federal, a morosidade na emissão de licenças e alvarás, além da falta de incentivo fiscal, motivos de queixa dos empresários desde janeiro último. Castro acha que a saída dessas empresas para outros estados poderá provocar um número recorde de desempregados.

A reunião, convocada às pressas, serviu para fechar o consenso de que o "acabou prazo dado para que o GDF mude a postura com o setor produtivo.

O ânimo dos empresários piorou com a informação de que o GDF prepara o envio de um "Pacote de Maldades" à Câmara Legislativa, que inclui aumento de impostos. Esse grupo de empresários, representados por suas entidades, já marcou reunião com duas dezenas de deputados distritais, em 21 de setembro.




















http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=38603582886

pesquisadorbrazil Aug 28, 2015 12:15 PM

Toma EnrolaUmBeck, esse problema não tem nada haver com governo passado. Tem que melhorar a comunicação entre as secretarias. Nem com força tarefa resolveu o problema dos alvarás.

MAMUTE Aug 30, 2015 1:33 AM

FALTA DE INCENTIVO, ALTAS TAXAS E FALTA DE DIÁLOGO DESANIMAM EMPRESÁRIOS


EMPRESÁRIOS DO DF AMEAÇAM FECHAR PORTAS E MUDAR PARA GOIÁS


A falta de incentivo e a excessiva carga tributária têm desanimado os empresários, que ameaçam deixar a capital federal. Para o presidente do Sindicondomínios-DF, José Geraldo Pimentel, além disso, o governo do DF tem conversado pouco com os empresários, principalmente do mercado atacadista. “Isso tem feito com que o governo, principalmente de Goiás, abra as portas para receber de braços abertos aqueles empresários que sentem que, economicamente e empresarialmente é viável estar nas imediações ou cidades vizinhas. Lá, a carga tributária é menor, o incentivo do governo é maior e eles conseguem ter uma competitividade no mercado que não conseguem hoje com a atual crise econômica do DF e, principalmente, crise política”, avaliou.

Pimentel conhece bem a situação, pois, além de presidir o Sindicondomínio, atua como empresário, contador, administrador de empresas e advogado. Ele acredita que o GDF não só está omisso como não tem uma política. “Em breve, o sindicato que compõe o sistema do comércio vai se reunir para buscar grandes temas que poderão fazer com que o governador assuma um compromisso definitivo conosco de apresentar soluções para que a gente possa ter um reaquecimento da economia”, prevê.

Pimentel conta que esteve reunido com o deputado distrital Bispo Renato (PR), que se comprometeu a entrar na briga entre GDF e empresários. “Ele se encarregou a estar junto conosco para que a gente possa fazer com que o governo assuma de vez com o segmento do comércio e serviço o compromisso de aquecer a economia, ou realmente vai ter uma debandada para estados e cidades vizinhas”, desabafou.

Caso as tentativas sejam frustradas, a consequência já está traçada: a debandada para outras regiões. A consequência, na visão de Pimentel, é o comprometimento direto na arrecadação do DF, um número considerável de desemprego, desaquecimento da economia e desgaste político para Rodrigo Rollemberg. “Ele (governador) precisa que alguém mostre e dê a ele números para que possa se convencer de que o governo está inerte e inoperante”, completou.










http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=38670438340

pesquisadorbrazil Aug 31, 2015 12:16 AM

Melhor todos migrarem para o GO, DF não tem vocação (devido o GDF e pessoas conservadoras) a ser uma área industrial de qualquer espécie.


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