Starbucks Brasil apresenta plano à matriz

Valor Econômico - 26/08/2013

O novo comando da Starbucks no país irá apresentar à matriz no próximo mês o plano de negócios da rede de cafeterias no Brasil, em reunião do comando da companhia, na Cidade do México. O projeto está em discussão e sendo desenhado por Norman Baines, diretor geral da empresa no Brasil desde junho, e acompanhado por Richard Nelsen, executivo nomeado há poucos meses para liderar a operação na América Latina.

Baines disse ao Valor, em sua primeira entrevista após assumir o cargo na Starbucks, que irá tratar do plano de crescimento orgânico para 2014 com a intenção de que este seja o passo inicial para "encostar no calcanhar" da operação no México, o maior mercado da rede na América Latina.

O fato é que a operação brasileira ainda perde para a Argentina e só passou o Chile (que tem 50 pontos) em número de lojas no ano passado. Para que consiga chegar perto do tamanho da subsidiária mexicana, será preciso, primeiro, consolidar essa liderança na América do Sul. "São 650 lojas em 12 mercados da América Latina. Somos 10% disso. O que tem sido dito é que precisamos levar o Brasil ao next level [próximo nível], para um outro patamar, que ainda não estamos. Por isso, o país está no conjunto de prioridades".

O mercado mexicano tem cerca de 380 lojas abertas em 11 anos de operação, média de 37 aberturas ao ano. No Brasil, a Starbucks abriu 61 unidades em sete anos e ainda existem menos pontos por aqui do que na vizinha Argentina, país com um quinto do mercado consumidor brasileiro e 66 unidades abertas em 5 anos. A meta é chegar a cerca de 70 cafeterias no país ao fim de 2013, com abertura de 15 unidades no ano (eram 55 em janeiro). Quatro inaugurações serão no aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos.

É fácil entender o que passa na cabeça do comando da Starbucks para o país ainda estar atrás de outros mercados emergentes.

A maior cafeteria do mundo tem colocado a região da Ásia à frente dos projetos de crescimento no resto do mundo. Na terra do chá, os chineses tem bebido tanto café que puxaram a alta de 27% nas vendas da região asiática no acumulado de 12 meses terminados em junho. Acabou virando o motor de crescimento da rede no mundo. É bem acima da média da empresa, de 12%. No Brasil, a taxa de crescimento deve ficar na faixa de 20% no acumulado do ano. Na Ásia (a China tem 3 mil lojas das 18 mil da rede no mundo) a taxa deve girar em torno de 30%.

O que explica, em parte, essa alta taxa é o foco maior na expansão orgânica na China, exatamente aquilo que está sendo planejado para o mercado brasileiro.

Baines não dá detalhes do projeto que será apresentado à matriz em setembro. Mas sinaliza que um dos novos mercados a serem explorados será Brasília, e diz que a expansão precisa acontecer com taxas de nacionalização maiores nas lojas e na composição dos produtos, com redução do impacto das variações do dólar nos custos.

A taxa de nacionalização da rede no país está em 40%, e o restante, 60%, ainda se refere a importação de equipamentos e matéria-prima, afetado pelas variações do dólar. "No momento, estamos absorvendo essas pressões do dólar, sem repasse ao preço, porque esses ajustes podem afetar tráfego, e esse mercado é sensível a preço", diz. "Conseguimos nacionalizar o xarope de caramelo e o xarope clássico, usado em várias bebidas, há cerca de um mês e meio, com um acordo com um produtor local. Isso reduz riscos cambiais".

Quanto aos outros mercados na América do Sul, o crescimento acelerado é explicado pela força do parceiro local. Na Argentina cresce com apoio do grupo mexicano Alsea, o controlador do negócio com projetos agressivos para o país. Por aqui, a operação inicial foi organizada em uma parceria entre os americanos, com 49%, e a Cafés Sereia, de Maria Luisa Rodenbeck, com os 51% restantes. Após a morte de Maria Luiza, em 2007, o marido Peter Rodenbeck assumiu a operação por três anos. Em 2010, ele vendeu sua fatia aos americanos. A Starbucks, então, passou a controlar os negócios.

Em 2011, com a operação na mão da companhia americana, apenas oito lojas foram abertas, passando de 25 para 32. No ano passado a rede chegou a 55 pontos - a meta era chegar a 64 unidades.

Uma das questões centrais desse projeto no país, que deve fazer parte da análise de mercado a ser discutida em setembro, são as incertezas econômicas do mercado local, com desaceleração da economia em 2013, apesar dos bons números do setor.

Em 2012, o consumo per capita de cafés no país foi de 4,98 quilos de café torrado, quase 83 litros por brasileiro por ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), alta de 2%. Mas a taxa é bem maior no consumo fora do lar. Por esse critério, entre 2004 e 2012 a expansão foi de cerca de 350%, com uma taxa média anual de expansão de 40%.

Sobre o desaquecimento da demanda, que afeta até o consumidor de maior renda - o público da rede -, Baines diz que trata o assunto com a matriz de forma cautelosa. "Já passei por muita coisa. Cheguei a dizer com todas as letras que não haveria desvalorização do câmbio [foram duas crises cambiais recentes, em 2002 e 2009] e acabou acontecendo. Então estamos colocando tudo no papel, detalhando região a região, as condições para crescimento, para entenderem muito bem do país", disse Baines, ex-diretor geral da Applebees na América do Sul de 2005 a 2012. "Na minha primeira apresentação em Seattle [sede do grupo], disse que ao retirarmos o Alasca do mapa, somos [o Brasil] do tamanho dos Estados Unidos. Ficaram assustados. Eles não tinham ideia".

Fonte

Não vejo a hora de da Starbcuks confirmar logo essas cafeterias no aeroporto... acabar com essa agonia, entrar de ver no mercado do DF e eu ser feliz kkkkkkkkkk

Sinceramente eu não sei, a INFRAMÉRICA está de muito papo, falou que iria ter um bando de marcas que até agora não se concretizou. Detalhe, Guarulhos inaugurou 3 Starbucks ao mesmo tempo e terá ainda mais 2 cafeterias da marca.

Viracopos e Galeão também terão cafeterias da marcas. Enquanto Brasília fica só de papo.

Pesquisadorbrazil, mas a fonte que te disse que os contratos já foram assinados é boa? Confiável? Porque só aqui vi essa informação da chegada da empresa ao aeroporto. E tô confiando, na fé, nessa fonte kkkkkkkkkkk...

Será que teremos outras Starbucks no DF, sem ser no aeroporto?

Eu acho que difícil será abrir a primeira. Depois disso ela começa a expandir em shoppings e até nas ruas mesmo. Em SP e RJ, a Starbucks chegou a abrir duas lojas por mês durante algum tempo, num processo forte de expansão.

A fonte também pode mentir né. Pois que consequências legais ela terá? NENHUMA.

Foi por isso que perguntei se era confiável hehehe... vamos torcer para que ela esteja certa e a Inframérica pare de enrolar :tup:

Starbucks é fraco... Podia vir o Havanna café.

Mizifi eu sei muito bem sua história com Havanna, os frapés né....:D

Rapaz, bom mesmo é a Tim Hortons, do Canadá. Café bom, com variedade e barato. Mas só tem lojas lá e uma ou outra nos EUA. Não vejo movimentação da empresa quanto à expansão.
Eu também gosto do Havanna Café, queria os dois na verdade. Mas se for pra escolher um, queria a Starbucks mesmo hehehe... :cheers:

Eu nao sei oq acontece com o starbucks no Brasil,eu ja morei no Mexico,e venho todo ano,inclusive estou aqui agora e percebo que a cada esquina ha um SAtarbucks,ate em cidadezinhas wstilo Pirenopolis...Mc Donalds aqui tem ate em beira de estrad!Sendo que o Brasil tem muito mais potencial,nao entendo oq passa com essa burocracia brasileira..

Problema se chama custo Brasil. Um custo que não se pode ser TABELADO é aluguel. O Burger King tentou e não aceitou pagar 1 milhão de luvas e 50 mil de aluguel pelo antigo drive thru BOBS na entrequadra 408/409 sul.

Resultado, alugou uma loja de esquina na mesma quadra por 20 mil mensais. Mas aí a Mc Donalds engraçada, não alugou o ponto, fez foi comprar o lugar e irá abrir um drive thru no local em Breve.

Grande parte da mortalidade de bares, boates, lanchonetes e restaurantes em Brasília se chama ALUGUEL, pois demanda tem de sobra.

Novidades Burger King Brasília........

http://i766.photobucket.com/albums/x...ps90c08d5c.jpg

Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?f...9022356&type=1

:previous:também tem o BK de Águas Claras, Será que vem mais em outros Bairros? mas pelo visto são um tipo de franquia de menor porte, tipo o Bob's, que são menores e absorvem a demanda com folga:cheers:

As próximas serão:

BK Extra Ceilândia
BK Shopping Quê Gama (abril/2014)
BK Shopping Quê Ceilândia (outubro/2014)
Boulevard Shopping
Park Shopping
Pier 21 Shopping
Aeroporto
DF Century Plaza (1o semestre/2014)
Venancio Shopping (2o semestre/2014)

Uau, que expansão agressiva para 2014, nove lojas, e vindo para duas cidades que não tem o MC Donald´s , Ceilândia e Gama.

Boa sorte a BK:tup:

O Mc Donalds não vai ficar atrás.

MC SIA
MC Gama
MC Ceilândia
MC Aeroporto (2 lojas no Pier Norte e outra no Pier Sul)
MC 408/409 sul
MC Estádio Nacional Mané Garrincha
:tup:

O negócio tá ficando interessante na rede de fast food em BSB para 2014,:), expansão agressiva também do MC.
na 408 vai ser na mesma quadra do Burger King
o do Sia, tem tudo para ser um sucesso, o tanto de empresas ali
Gostei desse do estádio, só fiquei na dúvida, será dentro do estádio? se for vai funcionar só quando tiver jogos né? ou será na área externa, estacionamento?

De forma alguma vai funcionar direto, esqueceram que o estádio vai ter salas de cinema. Imaginaram um UCI Cinemas ou Cinepolis lá.