Honestamente, creio que o GDF precisa, de uma vez por todas, entrar no Século XXI. No que diz respeito a grandes obras de infraestrutura não faz sentido o governo investir bilhões sem que se façam estudos e modelagens sobre formas alternativas de financiamento. O resto do Brasil já está abrindo a cabeça na direção das Operações Urbanas Consorciadas, Parcerias Público-Privadas, e por aí vai. Os instrumentos tem respaldo no Estatuto das Cidades e permitem soluções de forma muito mais rápida, beneficiando toda a população. Obviamente que me refiro a propostas sérias, e não os trambiques que vira e mexe alguns oportunistas que habitam Brasília costumam inventar. Nesse caminho poderíamos construir a ponte do Lago Norte, fazer a concessão do Centro Desportivo inteiro, eventualmente fazer a concessão do Parque da Cidade ... Isso é economizaria uma fábula aos cofres públicos, que poderia ser usada para coisas sérias: saúde, educação, segurança ... Obviamente que seria necessário criar todo um arcabouço legal para garantir a eficiência e a lisura da operação ...

Enfim ... Trata-se apenas de minha visão ...

Não uma unica justifica plausível para essa Praça do Povo a não ser contentar o imenso ego do ON, mas como esse já era, nem pra isso serviria, era só um projeto estupido, sem função alguma e caríssimo.

E sxsp como assim por que o IPHAN se importaria? Oras por que é exatamente a função do IPHAN se importar....

Pensamento perfeito, o problema que em Brasília TODOS os governos são conservadores demais. Não pode fazer nada que desagrade a filha de Lucio Costa ou os Urbanistas por Brasília. Se o PPCUB não tiver aval dela. Já era. Já repararam que tudo que é feito pela familia Costa é aprovado sem oposição. Agora tudo que for aprovado por ON ou por qualquer outro arquiteto, se estiver 1 metro acima do estabelecido é vetado. Inclusive a própria sede nacional do IPHAN que ON projetou...

Projetos de Niemeyer para Brasília não devem sair do papel



Mesmo propostas mais recentes, que tinham chance de virar realidade, emperraram

Divulgação/Escritório de Oscar Niemeyer
http://img.r7.com/images/2014/12/05/...nsions=460x305
Praça da Soberania causou polêmica


Há dois anos, Brasília perdia o homem que conseguiu traduzir o feito político e histórico da criação da nova capital em arquitetura. Oscar Niemeyer morreu aos 104 anos, mas a cidade ainda tinha esperanças de continuar recebendo suas marcas. Hoje, já não se tem muita certeza sobre a possibilidade de seus projetos saírem do papel.

Segundo Carlos Magalhães, chefe do escritório de Niemeyer por 14 anos e representante dos negócios em Brasília, mesmo os projetos não concluídos mais recentes, que ainda tinham chance de virar realidade há dois anos, como a Praça do Povo, emperraram.

A Praça do Povo, projetada em 2007, aguardou três anos por uma licitação, mas nunca teve a verba autorizada pelo Estado. Segundo Magalhães, a Administração de Brasília e outras autarquias se opuseram ao projeto, em função da falta de estacionamento, mas Niemeyer não quis aumentar o número de vagas para carros.

Outro projeto que, na época, foi prometido mas não saiu do papel foi a segunda ponte do Lago Norte. Na ocasião da morte do arquiteto, o governador Agnelo Queiroz prometeu construir a ponte, projetada em 1986. No entanto, a obra lançada em junho deste ano foi uma ponte projetada por Carlos Magalhães e Fernando Andrade, do escritório de Niemeyer em Brasília.

A ponte sairia do Setor de Clubes Norte, próximo à Universidade de Brasília,

— A ponte projetada em 1986 não tinha nada a ver com as demandas de 2014, explicou Magalhães.

Há ainda um projeto que seria entregue em 2010, na ocasião dos 50 anos de Brasília, mas esbarrou em polêmica. A chamada Praça da Soberania ficaria em frente à Rodoviária do Plano Piloto, entre o Teatro Nacional e Complexo Cultural da República. A praça teria um prédio baixo, com várias curvas, que abrigaria o memorial dos presidentes da república do Brasil.

O projeto seria marcado com a construção de um prédio com 100 metros de altura, em formato de triângulo, que apontaria para o Congresso Nacional. Esta construção de 100 metros, segundo Magalhães, pode ter sido um dos empecilhos que atrapalharam a continuidade da proposta, uma vez que alteraria a relação dos monumentos na Esplanada. Em meio à discussão sobre o comprometimento do tombamento, o projeto perdeu apoio político.

Niemeyer deixou, ainda, o projeto pronto de um Sambódromo em Ceilândia. Porém, segundo a Novacap, o local destinado à obra foi ocupado por outra edificação. Caso futuros governos decidissem incluir o projeto no orçamento, seria necessário estebelecer uma nova localização, com consequente alteração de projeto.

— Não tem jeito. Como vão mexer radicalmente num projeto sem o próprio arquiteto autorizar? pergunta Magalhães.

Segundo a Fundação Oscar Niemeyer, de 1957 a 1997, o arquiteto projetou mais de 40 obras para Brasília que não saíram do papel.












http://noticias.r7.com/distrito-fede...papel-05122014

Melhor deixar como está. Porque não façam um mega Museu do ON e coloque todos os projetos em escala menor (maquetes). Pronto o legado estará salvo. Quem sabe depois que a filha de LC partir dessa para melhor, os netos de LC se tiver, sejam menos conservadores.

Matérias interessante sobre o FRACASSO de Brasília, o estranho que o autor omitiu Lucio Costa devido o fracasso e descarregou em Oscar Niemeyer tudo... Mas tudo bem COERENTE.

Moser não reconhece inovação na modestia de Brasília

Biografo de Clarice Lispector critica Brasilia e ataca Niemeyer.

Deve ter gente se remexendo nos tumulos hoje...

Que saudades daqui. Estou mto ausente.:D

Enfim, gostaria de saber o seguinte: aquela construção ao lado do MPT é uma Mesquita??

Aonde, lá no Setor de Embaixadas Norte? Esse MPT toda hora muda sua sede.

Existe uma mesquita na SGAN 912, na Asa Norte, é a única que eu conheço.

Seja bem-vindo novamente:cheers:

Tá sumido cara, deve ter ganhado na mega sena néhttp://www.pic4ever.com/images/7AD_headspin.gifhttp://www.pic4ever.com/images/Ghelyon.gif

Eu sei que tem uma sinagoga para sair, mas até hoje necas. Para ser uma Igreja, eu não sei se ali no Setor de Embaixadas é autorizado isso, apesar que tem um doido, que irá construir um mega templo no setor de clubes.:runaway:

Boa tarde pessoal!
Sou novo por aqui, apesar de acompanhar o fórum a bastante tempo.
Bom vamos la, aquela obra no setor de clubes norte, ao lado da MPT, será a Embaixada da Palestina!:tup:

:previous: seja bem vindo VELOCIRAPTOR:cheers:

Seja bem vindo...

Com certeza, o projeto é do arquiteto brasiliense Giovanini Lettieri:tup:

Quem acha que Brasília é um fracasso deveria simplesmente ir embora....

E vc nem sequer entendeu o texto.

Para especialista, quadras 700 do Plano Piloto, planejadas para ser chácaras, parecem 'favelas em área nobre'



Urbanista da UnB diz que o problema está no planejamento urbano da área

Foto: Douglas Lemos/R7
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No projeto original de Brasília, as quadras 700 do Plano Piloto, região central de Brasília, sequer existiam. A área acima da via W3 – que era imaginada como uma espécie de via expressa, como a EPIA (Estrada Parque Indústria e Abastecimento), seria destinada a chácaras que produziriam frutas, legumes e a criação de animais, de acordo com Frederico Flósculo, professor da UnB especialista em Urbanismo.

No processo de construção da cidade, durante a construção de apartamentos funcionais, faltavam residências para os engenheiros e o pessoal da Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capital). Foi então que o presidente Juscelino Kubitschek autorizou a construção das vilas, que começaram na Asa Sul, com casas

Foto: Douglas Lemos/R7
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Com a evolução da Asa Norte, a tendência era a de que as quadras 700 Norte também fossem aprimoradas em relação as 700 Sul. Mas Flósculo diz que o urbanismo na W3 Norte é “absurdamente ruim”, define o local como uma “favela em área nobre” e destaca que houve um problema na continuidade, na Asa Norte:

— A equipe de urbanistas que projetou a W3 norte não era a equipe de Lúcio Costa

Foto: Douglas Lemos/R7
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Geraldo Batista, arquiteto, discorda do ponto de vista de Flósculo. Para ele o conceito de favela é outro. Batista apontou que, especialmente a W3 Norte, sofre com um "descuido" de detalhes importantes, como desníveis que prejudicam a circulação de portadores de necessidades especiais, por exemplo. Ele explica que em uma rua com um declive, como partes da W3 Norte, as lojas possuem o chão nivelado, ao contrário das calçadas, e discorda com as medidas que os comerciantes fazem ao adaptar rampas e escadas em alguns pontos:

— No meu ponto de vista é inadmissível. Isso teria que ser feito no interior da loja, para você ter a calçada livre, com conforto

Foto: Douglas Lemos/R7
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Frederico Flósculo descreve as quadras 700 Norte como uma faixa comercial ao longo da W3 e uma residencial ao longo da W4, vista como uma mistura de quadras com casas e prédios semelhantes às da W3 Sul. O especialista diz que o processo de construção da W3 Norte foi uma conduta feita por urbanistas que estavam no quadro do GDF. Não houve consulta a nenhum arquiteto urbanista de fora de Brasília.

— É o que nós podemos chamar de “baixo clero” do urbanismo. Eram pessoas sem o maior conhecimento de urbanismo, embora tivessem noções de como Brasília funcionava. Não tem a elegância e a qualidade de projeção da W3 Sul

Foto: Douglas Lemos/R7
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Segundo o especialista da UnB, o urbanismo presente na W3 Norte colabora para a desvalorização da área. Hermes Alcântara, presidente do Creci-DF (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Distrito Federal), diz que o metro quadrado das casas é mais barato do que o metro quadrado dos apartamentos

Foto: Douglas Lemos/R7
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O presidente da entidade também deixou claro que as quadras 100 e 300 – ambas residenciais – são mais valorizadas e procuradas por tipos diferentes de consumidor. Alcântara ressalta também que os imóveis nas quadras 700 Norte são menos valorizados:

— A Asa Norte ainda não tem o mesmo valor que a Asa Sul

Foto: Douglas Lemos/R7
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Flósculo, que comparou a W3 Norte com a Avenida Nossa Senhora de Copacabana, grande Avenida comercial do Rio de Janeiro, acredita que os urbanistas da época tentaram fazer do local um grande centro comercial. Eliane Farias tem, há 18 anos, uma loja de persianas e películas automotivas e residenciais na 704 norte. Ela conta que foi atraída pelas antigas lojas de vendas de automóveis que ocupavam quase toda a extensão da W3 Norte até o início dos anos 2000:

— Depois [as lojas] saíram daqui e foram pra Cidade do Automóvel. Caiu bastante o movimento, já que a gente fazia bastante aplicação de película nos automóveis

Foto: Douglas Lemos/R7
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Durante a noite, as W3 e W4 Norte – que durante o dia são movimentadas pelo comércio e oficinas mecânicas – viram palco de prostituição e de diversos crimes. Frederico Flósculo acredita que as partes da cidade ambientalmente degradadas se tornam regiões que a própria população evita, o que colabora para que estas áreas sirvam para o crime.

— Uma coisa remete à outra. Se ninguém cuida, a marginalidade acaba cuidando. Aquilo ali nem parece Brasília. Parece um bairro desses países que vive em guerra

Foto: Douglas Lemos/R7
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Para o presidente do Creci-DF, a violência depende da localização. Se alguém quiser comprar ou alugar um imóvel, independente da localidade, ele indica que sejam feitas visitas em três turnos: manhã tarde e noite.

— Assim é possível verificar movimento escolar, comercial e também de segurança

Texto: Douglas Lemos













http://noticias.r7.com/distrito-fede...22014#!/foto/1

Se toda favela fosse como as 700 da Asa Norte, o Brasil já seria de 1º mundo há muito tempo. Cada coisa...

Você não conhece as 700 norte direito. O termo favela é aqueles puxadinhos que fizeram em cima das quadras comerciais. Puxadinhos de forma improvisada, e a semelhança não pára por ai.

Semelhante a favela, as roupas intimas balançando livres no ar em plena avenida, deprimente.

A cidade é um verdadeiro fracasso sim. Qual governante em sua sã consciência projeta uma cidade ingovernável. A sensação de segurança NUNCA existiu, pode ter existido nos Lagos das décadas de 60 e 70.

Eu quero ver provar que 2 PMs conseguem policiar uma superquadra de 70 mil m2. Comparar policialmento da época da ditadura com o policiamento de hoje é FORÇAR a barra.

Me esqueci, muitos não viveram nessa época, igual daqueles que querem a volta da ditadura militar.

Jota a cidade fracassou sim, previlegiar o automóvel em detrimento do transporte de massa. Repare o debate sobre o mobilidade já circulava nos gabinetes dos políticos desde 1977. Portanto, irá fazer 40 anos.

A pergunta que não quer calar, se tivesse implantado naquela época metrô, trem, ciclovias, zona azul na cidade, e leis mais duras com as pessoas que estacionam em local proibido, se a proibição não coibe, o jeito é trocar a multa por guincho, não tem esse papo que o governo tem que colocar mais estacionamento que existe um deficit.

Eu nem vou citar outros fracassos, senão iremos debater até o próximo governo em 2018. Agora a piada maior é que as quadras 700 foram projetadas para área de granjas? ahahah sei disso não.

O projeto do primeiro plano piloto é TOTALMENTE diferente do plano piloto atual. Agora se não gostaram das mudanças, que vão reclamar com a filha de Lucio Costa.:hell:

Sim, mas, está bem longe de parecer uma favela.