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  #21  
Old Posted Sep 14, 2013, 1:17 AM
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Ao menos seis grupos entregaram propostas para o leilão de rodovias


Envelopes com as propostas serão abertos na próxima quarta-feira; vencedor será quem apresentar a menor tarifa de pedágio


A expectativa de uma acirrada disputa no leilão da próxima quarta-feira (18) pode ser vista hoje durante o período de entrega dos documentos dos proponentes. Ao menos seis grupos chegaram com pacotes de documentos na sede da BM&FBovespa, um deles inclusive contratou serviço de carro-forte para transportar os papéis. Os envelopes das propostas econômicas serão abertos na quarta-feira, no mesmo local, e o vencedor será aquele que ofertar a menor tarifa de pedágio.

Entre as empresas que vão participar do leilão estão Queiroz Galvão, CCR, EcoRodovias, Arteris e Triunfo Participações e Investimentos (TPI), informaram fontes do setor ao Broadcast. Abertamente, admitiu participação o Consórcio do Sertão, formado por Fidens Engenharia, Aterpa, Carioca Engenharia, Via Engenharia e Construtora Barbosa Mello. O gerente comercial de Novos Negócios da Fidens Engenharia, Nilton Chaves, disse que o consórcio vai tentar vencer apenas a concessão da BR-050. "A BR-262 não tem viabilidade econômica", justificou.

Um representante que esteve na BM&FBovespa hoje para a entrega do material e que não quis se identificar disse esperar 13 propostas no leilão de quarta-feira, número considerado plausível por alguns representantes de grupos rivais. Até o início da semana, 32 empresas haviam solicitado certidão negativa à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), um documento necessário para participar do leilão.

O trecho da rodovia federal 050 que será leiloado tem 436 quilômetros de extensão, desde o entroncamento com a BR-040, em Cristalina (GO), até a divisa de Minas Gerais e São Paulo, no município de Delta. A estrada já tem 218,1 quilômetros duplicados. O trecho da BR-262 tem 375,6 quilômetros do entroncamento com a BR-101 no município de Viana (ES) até a BR-381 em João Monlevade (MG), sendo que 180,5 quilômetros de duplicação estão a cargo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Os dois trechos são considerados por analistas de mercado como os mais interessantes dentre os nove que serão concedidos pelo governo federal à iniciativa privada por conta da perspectiva de forte tráfego e de menor exigência de investimentos (Capex). De acordo com o teto estipulado pelo governo, os usuários pagarão no máximo R$ 7,87 a cada 100 quilômetros de tarifa na BR-050 e R$ 11,26 na BR-262.

O último trecho leiloado pelo governo federal, a BR-101 no Espírito Santo, no início de 2012, apresentou deságio de mais de 45%.

Para a BR-050 e a 262, as obras de duplicação precisam estar prontas no prazo de cinco anos, com permissão para a concessionária cobrar tarifa só após a conclusão de, ao menos, 10%. A concessão tem prazo de 30 anos e a taxa interna de retorno (real) é de 7,2% ao ano.










http://economia.estadao.com.br/notic...s,164705,0.htm
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  #22  
Old Posted Sep 14, 2013, 1:19 AM
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Uma imagem só pra ilustrar

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  #23  
Old Posted Sep 18, 2013, 2:06 PM
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Governo já cogita reassumir estradas que iriam a leilão



O governo poderá retirar do programa de concessões trechos rodoviários que a iniciativa privada não considerem viáveis para a cobrança de pedágio.

Ao longo desta semana, o ministro dos Transportes, César Borges, terá reuniões com empresários para que eles apontem, nas oito concessões ainda previstas, quais não teriam viabilidade.

Nos casos em que não houver solução que equilibre preço de pedágio e interesse dos empresários, as rodovias sairão das concessões.

A indicação foi dada logo pela manhã pela presidente Dilma Rousseff, em entrevista a rádios gaúchas.

A presidente disse que, nas concessões rodoviárias, era complicado conciliar os ganhos pedidos pelos empresários com o valor do pedágio que as pessoas estão dispostas a pagar. "Quando não der para unir as duas coisas, nós iremos fazer obra pública."

PAC

Todos os nove trechos rodoviários que estão indo a leilão estavam no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para que recebessem obras de duplicação bancadas pelo orçamento, alguns desde 2007. Eles somam 7,5 mil km, dos quais 5,5 mil km precisam de duplicação.

A falta de velocidade do poder público levou a presidente, em 2011, a passar para o programa de concessões as rodovias consideradas mais estratégicas para o sistema logístico do país.

A expectativa era apressar as obras com a participação da iniciativa privada.

Mas o programa de concessões também atrasou e o primeiro leilão só começou na sexta-feira. Hoje deverá ser conhecido o vencedor da primeira concessão, a da BR-050/MG-GO.

Os atrasos foram causados por problemas técnicos nos estudos e também pela reclamação de baixa rentabilidade nos negócios. A falta de interessados para uma das rodovias, a BR-262/MG-ES, porém, aponta para um problema estrutural.

O preço dos pedágios está alto devido à imposição de que um grande volume de obras seja feito em cinco anos, o que encarece custos.

Pedágios altos podem afugentar os usuários em algumas regiões, criando um risco para a concessão.







http://www1.folha.uol.com.br/mercado...a-leilao.shtml
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  #24  
Old Posted Sep 18, 2013, 4:23 PM
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Consórcio Planalto vence leilão da BR-050



O Consórcio Planalto, composto por dez empresas, venceu a concessão do trecho da BR-050 GO/MG ofertado hoje em leilão


Foto: Wikimedia Commons

BR-050, em Minas Gerais: a empresa propôs a menor tarifa, de R$ 0,04534 por quilômetro, representando deságio de 42,38%

O Consórcio Planalto, composto por dez empresas, venceu a concessão do trecho da BR-050 GO/MG ofertado hoje (18) em leilão promovido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) na BM&F Bovespa. A empresa propôs a menor tarifa, de R$ 0,04534 por quilômetro, representando deságio de 42,38%. Letícia Queiroz, representante do consórcio, disse que essa tarifa foi pensada com base em estudos feitos na rodovia. O trecho começa no entroncamento com a BR-040, em Cristalina (GO), e se estende até a divisa de Minas Gerais, no município de Delta, com o estado de São Paulo.

Os envelopes com as ofertas de consórcios interessados, abertos nesta quarta-feira, mostraram as propostas de mais sete consórcios. A tarifa teto havia sido fixada em R$ 0,0787 por quilômetro de rodovia. A Triunfo Participações e Investimentos ficou em segundo, com tarifa de R$ 0,04959 por quilômetro, deságio de 36,98%. O Consórcio Verdemar apresentou tarifa de R$ 0,05065, um deságio de 35,64%. O Consórcio Rodovia do Sertão ofertou R$ 0,05073, um deságio de 35,54%. A Queiroz Galvão ofereceu R$ 0,05149, com deságio de 34,57%. A empresa Odedrecht ofertou R$ 0,05998, com deságio de 23,78%. A Companhia de Participações em Concessões ofereceu R$ 0,06800, deságio de 13,59%. A Arteris propôs R$ 0,07469, deságio de 5,09%.

A extensão da concessão é 436,6 quilômetros, sendo que a concessionária deverá duplicar 218 quilômetros situados entre Cristalina e a divisa de Goiás e Minas Gerais.

Inicialmente, o pregão de hoje leiloaria também a concessão da BR-262 ES/MG, mas nenhuma empresa se interessou. O Ministério dos Transportes informou ontem (17) que não vai alterar o cronograma para os próximos leilões, mas pode alterar a ordem dos lotes a serem concedidos.







http://exame.abril.com.br/economia/n...ilao-da-br-050
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  #25  
Old Posted Sep 18, 2013, 8:41 PM
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Opa, isso irá forçar a criação de pólos industriais e agropecuários entre Cristalina até a Divisa com Minas Gerais. Apesar que de Cristalina, é o último núcleo urbano da rodovia.
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  #26  
Old Posted Sep 23, 2013, 11:06 AM
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FT: Brasil deve melhorar transporte para evitar nova "década perdida"



Um artigo publicado no jornal britânico Financial Times nesta segunda-feira afirma que o Brasil precisa lidar com problemas no setor de transporte e logística para evitar o risco de "condenar o país a uma década perdida em termos de crescimento econômico".

O texto, intitulado "Bumpy Decade" ("Década de Solavancos") e assinado pelo correspondente do jornal em São Paulo, Joe Leahy, diz que o governo federal está buscando resolver diversos entraves de infraestrutura, e cita os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - de R$ 1 trilhão - e as tentativas de leilões de concessões de estradas.

Segundo o Financial Times, apesar de todos os esforços, a parcela que os investimentos representam do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro ainda é inferior a de outros países de dimensões parecidas com as do Brasil. O jornalista diz que esse percentual é de 18,6%, mas deveria estar, no mínimo, em torno de 22%.

Os leilões de projetos de infraestrutura seriam importantes para ajudar o País a melhorar o seu índice de crescimento, mas eles não estariam tendo o desempenho esperado. "Algo não está funcionando aqui", diz o artigo, citando a falta de interessados no leilão de concessão da BR-262, estrada que liga Minas Gerais ao Espírito Santo.

"Parte do motivo é a pouco habilidade do governo" em apresentar e divulgar o projeto. Leahy escreve que o Brasil tem pouco tempo para que suas iniciativas de infraestrutura decolem. "O Brasil vai praticamente parar no intervalo entre o Natal e o Carnaval, e depois novamente durante a Copa do Mundo em junho. Em seguida virão as eleições presidenciais de 2014", afirma o jornal.

"Se os projetos forem adiados até 2015, eles não ficarão prontos antes de 2020, no melhor dos casos. Contando os últimos três anos de fraco progresso econômico, o Brasil arrisca ter uma década de baixo crescimento e, em uma época globalizada, uma década é muito tempo para se perder."









http://economia.terra.com.br/noticia...2_BBB_82504223
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  #27  
Old Posted Sep 23, 2013, 6:01 PM
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A década perdida do FHC, não fez nada.
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  #28  
Old Posted Sep 24, 2013, 9:26 PM
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Se os leilões de rodovias não vingarem, quem paga a conta?



Enquanto especialistas apontam falhas no modelo, governo sinaliza que pode retirar alguns trechos do programa


Foto: Humberto do Lago Muller/Wikimedia Commons

Trecho da BR-262 (MG-ES), rodovia que não atraiu interessados quando foi para leilão


As próximas semanas serão decisivas para o sucesso ou fracasso do Programa de Investimentos em Logística (PIL) do governo.

Após um atraso de mais de seis meses, a ideia era reservar os trechos considerados “filé” para dar um pontapé inicial positivo para os leilões de estradas. Deu certo com a BR-050, concedida para o Consórcio Planalto com deságio de 42% no pedágio, mas a BR-262 acabou ignorada e sem propostas.

O fiasco lançou uma sombra sobre as concessões, consideradas estratégicas para estimular a economia, restaurar a confiança do empresariado e começar a corrigir os gargalos da nossa infraestrutura.

O governo diz que fará uma reavaliação grande das propostas e que pode marcar o leilão de cada lote para uma data diferente para facilitar a vida do investidor.

"A estrutura jurídica e contratual em si está correta, tanto que deu certo com a BR-050. O governo precisa abrir mão das pequenas coisas, como a intransigência de que 100% das duplicações devem ser feitas em 5 anos – dependendo da demanda, poderia ser em 10 ou 15”, defende Eduardo Padilha, especialista em Infraestrutura do Insper.

Para o presidente da Associação Brasileira de Logística, Pedro Francisco Moreira, o problema é mais de pressa do que de prazo: “Houve um atropelo para mostrar os planos, e quando eles caíram nas mãos dos consórcios, alguns vazios foram encontrados. O retorno de investimento está sendo questionado, mas havendo vontade política e redução da burocracia, os prazos são possíveis.”

Padilha não acha que a taxa de retorno seja um obstáculo: “O problema não é ser 7% de lucro, o problema é que a conta não fecha. É preciso fazer os estudos de forma conservadora. No lote da BR-262, o governo subestimou os investimentos e fez exigências maiores do que cabia naquela tarifa.”

Para Pedro Moreira, nosso histórico e o momento não são ideais: “Já não somos a bola da vez em investimentos. As nações bem sucedidas veem logística como uma questão de longo prazo – de estado, não de governo. O Brasil é muito bom em criar e formatar planos, mas não em executá-los.”

Obras públicas

Nesta quarta-feira, o ministro da Fazenda Guido Mantega apresenta o seminário “A Oportunidade de infraestrutura do Brasil” para investidores em Nova York. Enquanto isso, o governo sinaliza que se não houver solução para o impasse, pode retomar as obras para si.

Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff disse que “de um lado, [o empresário] quer lucro alto. De outro, a população quer pedágio baixo. Quando for prático, concreto e efetivo unir as duas coisas, nós vamos unir. Quando não der, vamos fazer obra pública.“

Em entrevista ao jornal Valor Econômico publicada ontem, a ministra-chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann reafirmou que é possível que alguns trechos saiam do plano: “Se chegarmos à conclusão de que é impossível fazer concessão, vamos migrar para obra pública.”

Nesse caso, os recursos viriam do Tesouro: “pode acontecer, mas seria uma pena. Como o governo licita sem projeto executivo, gasta mais caro desse jeito, e ele sabe disso – tem sempre os aditivos de contrato, o grande problema da obra pública”, diz Padilha.

Para Pedro Moreira, nosso histórico e o momento não são ideais: “Já não somos a bola da vez em investimentos. As nações bem sucedidas veem logística como uma questão de longo prazo – de estado, não de governo. O Brasil é muito bom em criar e formatar planos, mas não em executá-los.”

Obras públicas

Nesta quarta-feira, o ministro da Fazenda Guido Mantega apresenta o seminário “A Oportunidade de infraestrutura do Brasil” para investidores em Nova York. Enquanto isso, o governo sinaliza que se não houver solução para o impasse, pode retomar as obras para si.

Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff disse que “de um lado, [o empresário] quer lucro alto. De outro, a população quer pedágio baixo. Quando for prático, concreto e efetivo unir as duas coisas, nós vamos unir. Quando não der, vamos fazer obra pública.“

Em entrevista ao jornal Valor Econômico publicada ontem, a ministra-chefe da Casa Civil Gleisi Hoffmann reafirmou que é possível que alguns trechos saiam do plano: “Se chegarmos à conclusão de que é impossível fazer concessão, vamos migrar para obra pública.”

Nesse caso, os recursos viriam do Tesouro: “pode acontecer, mas seria uma pena. Como o governo licita sem projeto executivo, gasta mais caro desse jeito, e ele sabe disso – tem sempre os aditivos de contrato, o grande problema da obra pública”, diz Padilha.

Para o Prof. José Roberto Savoia, da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo (FEA-USP), a alternativa é viável: “É uma prerrogativa já existente, e deveria ser mais utilizada quando, por exemplo, o Concessionário apresenta valores mais elevados. A contrapartida é a diminuição da tarifa, ou a reversão de fluxos de pedágio para o poder concedente."

De um orçamento total de R$ 25 bilhões, o total previsto para investimentos do Ministério dos Transportes em 2013 era de R$ 15 bilhões. Até agora, já foram empenhados 7,4 bilhões - o equivalente a 47%. De 1997 a 2012, o investimento no setor rodoviário mais do que quadruplicou de tamanho.

Por meio de sua assessoria, o Ministério dos Transportes afirma que "o governo não pretende retirar nenhum lote do Programa de Investimentos em Logística." O próximo trecho no calendário, da BR-101 na Bahia, já tem edital publicado e deve ir à leilão no dia 23 de outubro.








http://exame.abril.com.br/economia/n...a-conta?page=3
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  #29  
Old Posted Oct 1, 2013, 8:56 PM
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Governo adiará para 2014 leilão de quatro rodovias



O ministro dos Transportes, Cesar Borges, afirmou nesta terça-feira, 01, que o governo vai adiar para 2014 o leilão de quatro lotes de rodovias que fazem parte do Programa de Investimentos em Logística (PIL). São eles: BR-101 (BA), BR-116 (MG), BR 153 (GO/TO) e BR 262 (ES-MG). Os estudos desses lotes sofrerão ajustes e poderão ser alterados.

De acordo com Borges, o governo estuda uma modelagem com subvenção para as tarifas de pedágio ou ainda Parceria Público-Privada (PPP). O governo também não descarta fazer os trechos via obra pública. Segundo o ministro, a preocupação do governo com esses quatro trechos é com a modicidade tarifária.

"Queremos que o processo seja atrativo para o setor privado e para o usuário. Faremos tudo para (o leilão) não dê deserto, que o processo tenha êxito", afirmou o ministro. "Tentaremos fazer concessão. Se for necessário, faremos PPP. Se não for possível nenhuma coisa nem outra, vamos fazer obra pública."
Segundo ele, quatro trechos serão leiloados neste ano: BR-163 (MT), BR-163 (MS), BR-040 (MG-DF-GO) e BR-060/153/262 (MG-DF-GO). Esses trechos serão concedidos para a iniciativa privada.

Lançado em agosto de 2012, o programa tinha nove lotes de estradas. Dois trechos foram a leilão em setembro, mas um (BR-262 MG/ES) não teve interessados. O outro (BR-050 MG/GO) corre risco de ser judicializado, pois o segundo colocado, a Triunfo, já questionou administrativamente o vencedor, o consórcio Planalto.

Sobre a BR-050, Borges admitiu que há risco de que o consórcio que ficou em segundo lugar entre na Justiça questionando o processo. "Não queremos que a BR-050 seja judicializada, mas é possível que aconteça", afirmou. O ministro negou que o governo tenha cometido falha ao auditar o consórcio vencedor.










http://atarde.uol.com.br/economia/ma...uatro-rodovias
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  #30  
Old Posted Oct 31, 2013, 3:58 PM
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Por que o asfalto brasileiro é mesmo uma porcaria


Não, você não está louco se viaja para o exterior e fica sem entender porque nossas estradas têm mais buracos e o recapeamento das vias urbanas não aguenta uma chuva

Foto: Arquivo/CNT

Buraco na BR-210, no Amapá: quem pensa que as rodovias de países desenvolvidos são melhores e duram mais não está errado, com poucas exceções. Não precisaria ser assim

Foto: Reprodução G1

Estrada após terremoto no Japão: veja o tamanho das estruturas compactadas de solo e camadas que formam a rodovia. Aqui, nem sempre exigências técnicas são seguidas

No primeiro semestre deste ano, o Tribunal de Contas da União (TCU) resolveu fazer uma fiscalização mais rigorosa e in loco de 11 estradas completamente novas ou refeitas pelo país. Em tese, todas elas deveriam cheirar a asfalto novo e serem lisas como o gelo de quadra de patinação (sem a parte escorregadia).

Mas o que o TCU encontrou, para ficar em um exemplo extremo, foi a BR-316, no Maranhão. Em seu primeiro ano de vida nova, ela já apresentava problemas em 82% de sua extensão, “inclusive com trechos em que não há mais revestimento asfáltico”, dizia o relatório do tribunal.

Era uma rodovia que deveria durar 8 anos, segundo o contrato.

É um episódio absurdo, mas poucos brasileiros poderão se dizer consternados com ele. Muito provavelmente, porque estes mesmos brasileiros se lembram das últimas obras de recapeamento de vias em sua cidade, tão comemoradas por políticos locais.

Na maior parte dos casos, como disse um especialista ouvido por EXAME.com, elas não duram “duas chuvas”.

Diante deste cenário, em que as autoridades desejam que os cidadãos fiquem satisfeitos com operações tapa buraco - por si só um atestado de trabalho mal-feito, seja no projeto, na construção ou na manutenção – é de se perguntar porque as estradas em países desenvolvidos não só parecem melhores, como duram mais.

Para tirar o assunto a limpo, EXAME.com conversou com dois professores universitários que lidam com pavimentação diariamente tanto em sala de aula quanto na prática, por meio de empresas de consultoria em engenharia.

As declarações, cujos trechos estão transcritos abaixo, não são nada surpreendentes, mas servem para constatar o óbvio: é hora de se exigir que novas rodovias sejam feitas com projetos técnicos realistas, que estes sejam integralmente seguidos pelas construtoras e posteriormente checados pelo governo na entrega. E que, daí, se siga a manutenção.

Hoje, segundo especialistas, falhamos em todas essas etapas, e não por falta de capacidade. Pode ter certeza: a conta sai muito mais salgada assim do que se houvesse seriedade em todo o processo.

Voltemos ao exemplo que abre esta matéria: os 107 milhões que saíram dos cofres públicos para recapear a BR-316 – um investimento que deveria durar no mínimo 8 anos, vale lembrar – foram seguidos por uma nova licitação apenas três meses após a entrega. Afinal, era preciso recuperar o que já havia sido recapeado. De graça? Não, ao custo de outros 72 milhões de reais.

Veja abaixo trechos dos depoimentos de dois especialistas em pavimentação.

Dickran Berberian, professor da Universidade de Brasília (UnB), e presidente da Infrasolo, empresa especializada em patologia de edificações

Respeito

“Nós, brasileiros, conhecemos muito bem a questão da pavimentação. Temos solo extremamente propício. Temos asfalto (material produzido pela Petrobras) da melhor qualidade. O que falta no Brasil é vergonha. Não há outra restrição, como ocorre para outros povos. Existem aqui dois tipos de pavimentação: a da técnica correta e a politica. A politica é aquela antes das eleições, que tem vida útil de duas chuvas”.

Água

“O leigo imagina que o revestimento asfáltico (que fica por cima) é o mais importante na durabilidade e segurança. É importante, mas não o mais. Isso porque, para se fazer o asfalto, começa-se da camada original do terreno, chamada de sub-leito. Essa camada é feita de terra e solo compactado. É a espinha dorsal do pavimento. E o solo não gosta de água. Se molhar, perde a resistência. Essa é no fundo a principal função do revestimento: não deixar entrar água no sub-leito, na sub-base e na base".

"O buraco é um atestado de negligência. Se o asfalto deformar mais que o limite calculado, se produz uma trinca, que é o primeiro câncer. Na primeira chuva, a água desce pela trinca. Ela enfraquece a estrutura que é de solo. Na próxima chuva, já se cria deformação. Na chuva seguinte, a água já entra pelas trincas e laterais não protegidas. No próximo ano, aquela deformação vira panela. E na próxima, cratera. E dá-lhe tapa buraco, réplica do tapa buraco e tréplica do tapa buraco. Falta a manutenção do nosso asfalto. Pode-se fazer um paralelo com dor de dente: tratou a cárie no começo não tem dor, não toma tempo, não fica caro e não perde o dente”.

Fiscalização

“Outro problema é o projeto que já vem do governo com restrições de verba, e o pouco que vem é mal operacionalizado em parte pelo fiscal. Do lado do governo, existe a questão do fiscal que aprova e recebe – e o governo paga - uma rodovia sem que ela esteja bem feita”.

Cultura

“A estrada tem que ser lisa, não pode ter sinal de emenda entre uma faixa e outra. Por uma questão cultural, os fiscais e executores acham que aquele padrão está bom. Também não estamos acostumados a ver coisa de qualidade com o mesmo custo. Há pessoas que estão felizes (com novas estradas e recapeamentos) e nem sabem que, com o imposto que se paga, dá para fazer coisa muito melhor. O próprio operário não tem capricho de ver a coisa bem feita. Isso não quer dizer que já não foi pior”.

Tecnologia

“De certa forma, estamos um pouco parados no tempo (em relação à tecnologia de pavimentação), mas mesmo com as metodologias dessa época (50 anos atrás), se seriamente executadas, 90% dos problemas não existiriam”.

João Virgílio Merighi, professor de engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie e diretor técnico da Latersolo

Projetos

“Isso é falta de respeito para com a sociedade. Pavimento tem projeto e muitas vezes nem se faz um. São eles que determinam as espessuras mínimas necessárias considerando o uso (da rodovia) e os materiais (que serão usados). E ocorre muito o seguinte: “olha, para consertar a estrada, a espessura deve ser de 7 cm”, mas aí vem um político e fala que só tem dinheiro para 3. O que se faz? Pega o dinheiro, divide pelos quilômetros que se quer fazer e se encontra a espessura. Quando o TCU reclama, não é só da camada de cima do pavimento. É uma sucessão de erros. Se fosse só na ultima camada, se poderia errar o quanto quisesse. Sempre parabenizo o TCU quando eles batem forte, mas, na verdade, o que precisamos é modelo de contrato em que empresas são punidas. Isso aconteceu nos Estados Unidos nos 90”.

Tecnologia

“O país está atrasado tecnologicamente. Mesmo usando tecnologia dos anos 60, fazemos pavimentos bons. (Em relação às rodovias do exterior) Também conseguiríamos fazer bons pavimentos, mas não tão bons quanto. Por exemplo, quando você dirige um carro e está chovendo, é importante ter aderência para o carro não derrapar. Nosso método antigo não prevê isso. O método moderno entra ainda com aderência para um veiculo que esteja a 100 km/h parar, por exemplo.

Tem também a qualidade de materiais. Quantos fabricantes de asfalto temos no Brasil? Um, a Petrobras. Não tem concorrência. O que existe é a indústria de aditivos químicos para melhorar qualidade do asfalto e aumentar a resistência do material. Será que eles são colocados conforme estão escritos nos editais? Além disso, você tem um país com extensões e climas diferentes, mas tudo é colocado no mesmo saco. Muitas vezes, estão empregando técnicas e tecnologias do Sul em obras lá no Norte. A nossa infraestrutura daqui, no Norte dura 6 meses ou um ano”.

Qualificação

“Não temos pessoas de elevado nível técnico para atender a demanda. Muitas vezes, não é dinheiro: precisa-se é de gente capacitada. Metade ou mais (dos engenheiros) não estão. Muitos estão errando e não sabem, por falta de conhecimento técnico. Isso é um grande entrave”.

Custo

“(para fazer estradas de boa qualidade e durabilidade) Você teria um acréscimo, grosseiramente, de 20 a 30%. Basta fazer bem feito. Tem que selecionar solo e fazer obra com engenharia. Pavimento é para se pensar de 40 a 50 anos. Mas conversa começa com 20 anos. É só controlar a obra. Minha sugestão é colocar nas placas a durabilidade prevista. Só por no edital: “se arrebentar antes, você paga a conta”. Todo mundo vai tomar cuidado, desde que se diga “olha, a durabilidade é de 30 anos, se acontecer algo em 5, 10, 15, você vai pagar a conta”. O governo ainda está começando a exigir desempenho”.












http://exame.abril.com.br/brasil/not...orcaria?page=2
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Deveria acabar com asfalto e usar cimento, o Brasil tem de sobra e nem precisaria importar o produto.
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Old Posted Oct 31, 2013, 7:32 PM
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Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
Deveria acabar com asfalto e usar cimento, o Brasil tem de sobra e nem precisaria importar o produto.
Como eu já disse Pesquisa o problema não é o material, o Brasil tbm produz asfalto de sobra e de excelente qualidade, o problema é a execução.

Lembra que a faixa exclusiva na EPTG mesmo tendo sido feita em concreto e antes mesmo de passar algum ônibus teve que passar por uma reforma, pois o concreto rachou em alguns pontos?

Pois é, temos pistas ruins de asfalto, se mudar o material teremos pistas ruins de concreto.
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  #33  
Old Posted Nov 4, 2013, 2:21 PM
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Mais de 60% das rodovias apresentam problemas, aponta Pesquisa CNT de Rodovias 2013


Presidente da CNT, senador Clésio Andrade, afirma que excesso de burocracia e falta de capacidade gerencial do governo dificultam investimentos no setor.

Foto: Arquivo/CNT




​Divulgada nesta quinta-feira (31), a Pesquisa CNT de Rodovias 2013 aponta que piorou o estado das rodovias brasileiras no último ano. Segundo o levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT), 63,8% da extensão avaliada apresenta problemas ligados a três itens considerados fundamentais: pavimento, sinalização e geometria da via. Em 2012, o percentual era de 62,7%.

A CNT percorreu 96.714 km de rodovias, o equivalente a toda a malha federal pavimentada e às principais rodovias estaduais. Em relação ao pavimento, foi avaliado se as vias atendem a atributos como capacidade de suportar efeitos do mau tempo e estrutura forte para resistir ao desgaste e permitir o escoamento das águas (drenagem). Resultado: 46,9% do total avaliado apresenta deficiência.

Sobre a sinalização, essencial para garantir a segurança dos usuários das vias, a pesquisa indica 67,3% da extensão pesquisa apresenta problemas. O resultado é preocupante porque os sinais de trânsito têm a finalidade essencial de transmitir aos motoristas informações e instruções para garantir a movimentação correta e segura dos veículos.

Os dados sobre geometria das vias também preocupam – 77,9% não está em padrões satisfatórios. As características geométricas da via afetam a habilidade do motoristas em manter o controle do veículo e identificar situações e características perigosas. A implantação de projetos geométricos inadequados limita a capacidade de tráfego, aumenta custos operacionais e pode causar acidentes.

O presidente da CNT, senador Clésio Andrade, destaca que os números mostram a necessidade urgente de aumentar os investimentos nas rodovias brasileiras, principalmente em duplicação. “O governo tem uma dificuldade gerencial. Muitos projetos não saem do papel. Há um excesso de burocracia. Os investimentos precisam ser ampliados para que o Brasil melhore a sua competitividade”, afirma.

Falta investimento

Clésio Andrade destaca que, do total autorizado pelo governo para as rodovias em 2013 (R$ 12,7 bilhões), apenas 33,2% - o equivalente a R$ 4,2 bilhões - foram pagos até o início de outubro. Em 2012, foram pagos R$ 9,4 bilhões (50,3%) do total autorizado, R$ 18,7 bilhões. A CNT estima que o investimento mínimo necessário para melhorar a infraestrutura das rodovias é de R$ 355,2 bilhões.

O presidente da CNT pontua que esta falta de investimentos é uma situação comum nos últimos anos. Segundo Clésio Andrade, o governo não consegue investe de forma eficiente porque tem um grave problema gerencial. Apesar de reconhecer a importância de alocar os recursos, não consegue destravá-los. “A Pesquisa de Rodovias é uma ferramenta para incentivar políticas públicas que garantam um transporte de maior qualidade”, explica.

As rodovias concessionadas são as mais bem avaliadas pela Pesquisa da CNT. Em relação ao estado geral - 84,4% foram classificadas como ótimas ou boas. Apenas 15,6% ficaram no patamar de regular, ruim ou péssimo. A situação se inverte quando são analisadas as rodovias sob gestão pública – 26,7% têm condições ótimas ou boas e 73,3% não estão em condições satisfatórias.

Custo operacional

Rodovias em precário estado de conservação aumentam o curso operacional do transporte. De acordo com o levantamento da CNT, as condições do pavimento geram um aumento médio, no país, de 25% no custo operacional do transportador. A região que apresenta o maior incremento nestes valores é a Norte (39,5%), seguida pelo Centro-oeste (26,8%), Nordeste (25,5%) e Sudeste (21,5%). O menor acréscimo é registrado no Sul (19%).

Outro destaque da Pesquisa são dados ligados ao Meio Ambiente. Rodovias com pavimento adequado proporcionam uma economia de até 5% no consumo de combustível. Se for considerado o consumo de óleo diesel no Brasil, em 2013, seria possível uma economia de R$ 661 milhões de litros (R$ 1,3 bilhão) e uma redução da emissão de 1,7 megatonelada de gás carbônico, principal gás causador do efeito estufa.




http://www.cnt.org.br/Paginas/Agenci...-2013-31102013
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Old Posted Nov 25, 2013, 6:29 PM
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Ao menos 6 grupos entregam propostas para leilão de BR-163 (MT)


Ao menos seis grupos entregaram propostas nesta segunda-feira, na sede da BM&FBovespa, para o leilão da rodovia BR-163, no trecho em Mato Grosso, que será realizado na quarta-feira.

Segundo representantes de alguns dos grupos, porém, foram entregues sete propostas, entre elas as das empresas Triunfo e Galvão Engenharia, que participam sozinhas, sem formar consórcio.

A Fidens, que participou da última licitação de rodovias em setembro, irá participar com o mesmo consórcio do leilão anterior, quando se uniu às empresas Via Engenharia, Construtora Barbosa Mello, Aterpa e Carioca Engenharia.

Segundo representantes dos grupos, também entregaram propostas a CCR, Ecorodovias, Odebrecht e Invepar. Nem todos os grupos quiseram dar informações ou dizer se formaram consórcios.

Na sexta-feira, após vencer a licitação para a concessão do aeroporto de Confins, o diretor de novos negócios da CCR, Leonardo Vianna, já havia afirmado que a empresa entregaria proposta para o leilão da BR-163, sem formar consórcio.

O leilão da rodovia ocorre na quarta-feira, e segue a licitação dos aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG), realizada na última na sexta-feira, que resultou em uma arrecadação de 20,8 bilhões de reais para o governo.

Segundo o edital divulgado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em meados de outubro, a tarifa de pedágio teto é de 0,055 real, com valor estimado do contrato de 14,75 bilhões de reais.

O trecho a ser leiloado possui 855 quilômetros, com início na divisa com o estado de Mato Grosso do Sul, e término no quilômetro 855, no Mato Grosso.










http://economia.uol.com.br/noticias/...-br-163-mt.htm
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Old Posted Nov 26, 2013, 12:17 AM
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Last edited by MAMUTE; Nov 29, 2013 at 7:50 PM.
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Old Posted Nov 28, 2013, 2:47 PM
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Odebrecht ganha licitação da BR-163



A Odebrecht ganhou ontem o leilão da BR-163, uma das principais rodovias usadas para o escoamento da soja e dos demais produtos agrícolas vindos do Estado do Mato Grosso (MT).

Na licitação, que atraiu sete candidatos, venceria quem ofeceresse o pedágio mais barato.

A Odebrecht propôs uma tarifa de R$ 0,02638 por quilômetro, o que representa um deságio de 52%. A empresa terá que investir R$ 4,6 bilhões ao longo dos 30 anos.

O leilão é mais uma etapa do programa de investimentos em logística do governo anunciado no fim de 2012.

Na semana passada, a Odebrecht Transport venceu em conjunto com a operadora do aeroporto de Cingapura, Changi, o leilão de concessão do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.









http://www.destakjornal.com.br/notic...br-163-215731/
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Old Posted Nov 29, 2013, 10:30 AM
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ANTT confirma leilão de trecho da BR-040 para 27 de dezembro
Será o 5º leilão de rodovia do Plano de Investimento em Logística (PIL).
Na manhã desta quarta (27), Odebrecht arrematou trecho da BR-163/MT.


Fábio Amato
Do G1, em Brasília



A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) marcou para 27 de dezembro o leilão do trecho entre Brasília (DF) e Juiz de Fora (MG) da BR-040. A sessão de abertura das propostas será às 10h, na BM&FBovespa, em São Paulo.

O leilão da BR-040 será o quinto de um trecho de rodovia incluído no Plano de Investimento em Logística (PIL), lançado pelo governo federal em agosto do ano passado. Até o momento, duas licitações já foram feitas, envolvendo trechos da BR-050 entre GO e MG, em setembro, e da BR-163 no MT, que aconteceu nesta quarta.

Antes, o governo já havia marcado os leilões de trechos das BRs 060-153-262, entre Brasília e Betim (MG), para o dia 4 de dezembro; e do trecho da BR-163 no Mato Grosso do Sul, para o dia 17 de dezembro.

O trecho da BR-040 que vai a leilão tem 936,8 quilômetros, entre Brasília e Betim. A concessão será por 30 anos e, assim como nos outros leilões, será considerada vencedora a empresa que oferecer a proposta de pedágio mais baixa. O teto para a tarifa, fixado pelo governo no edital, é de R$ 8,29 por praça de pedágio. O TCU havia aprovado um valor de R$ 9,73 para cada 100 quilômetros.

A publicação do edital ocorre poucas horas depois da aprovação, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), dos estudos apresentados pelo governo para fazer a concessão da rodovia. O governo aguardava a liberação pelo tribunal para poder confirmar a data do leilão, que já era previsto para o dia 27 de dezembro.

Os consórcios interessados na concessão devem entregar suas propostas entre 9h e 12h do dia 23 de dezembro, também na sede da BM&FBovespa, em São Paulo.

Na manhã desta quarta, a Odebrecht arrematou o trecho no Mato Grosso da BR-163 ao propor a tarifa de pedágio mais baixa entre os concorrentes, de R$ 2,638 para cada 100 quilômetros, valor 52,03% abaixo do teto fixado pelo governo.

Fonte
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  #38  
Old Posted Nov 29, 2013, 7:38 PM
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LLAP
 
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Agora Brasília e região enfim entra na era dos pedágios...
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  #39  
Old Posted Nov 29, 2013, 7:45 PM
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....contanto que tenhamos uma estrada de altíssima qualidade não importo de pagar os pedagios. ..
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  #40  
Old Posted Dec 4, 2013, 4:00 PM
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Dilma diz que leilão de rodovias federais foi um sucesso



A presidente Dilma Rousseff disse que o leilão de trechos de rodovias federais realizado nesta quarta-feira (4) foi "um sucesso" e voltou a elogiar o deságio obtido na disputa. 

Pelo menos 5 grupos entregaram ofertas pela BR-060/153/262TCU aprova edital do leilão da BR-040 com ressalvas3Brasil licita BR-163 e avança em seu plano de melhorar infraestruturaA Triunfo Participações e Investimentos S.A venceu o leilão do trecho de 1.176,50 quilômetros das BR-060/153/262, que liga Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais, com oferta de deságio de 52 por cento, ao valor máximo estabelecido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que era de R$ 5,94 para cada 100 km, em mais uma etapa do programa do governo federal de concessões de infraestrutura logística. O arremate aconteceu nesta quarta-feira (4) em São Paulo.

Este lote de trechos leiloado vai de Brasília até Betim e abrange 47 municípios de três Estados (Distrito Federal, Goiás e Minas Gerais), nos quais serão montados 11 pontos de cobrança de pedágio.A concessão consiste na exploração por 30 anos da infraestrutura e da prestação do serviço público de recuperação, conservação, manutenção, operação, implantação de melhorias e ampliação de capacidade das rodovias. (Com Reuters)





http://noticias.uol.com.br/politica/...um-sucesso.htm
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