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  #6261  
Old Posted Nov 29, 2016, 9:31 AM
pesquisadorbrazil's Avatar
pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
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Aqui ali é parque para rico não tem nada de proteção ambiental pior, sonham que passa ali um córrego. Não sei aonde.
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  #6262  
Old Posted Nov 29, 2016, 9:09 PM
yuri radd yuri radd is offline
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Originally Posted by MAMUTE View Post
Parque e mais parques Os parques só servem pra cachorro de madame cagar enquanto passeia pela grama
Os caras já moram de frente pro lago, em uma região pouco povoada e com muita área verde, e ainda tem um terrenão logo ali atrás destinado pra outro parque, mas colocar um shopping em uma área que carece, não pode.
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  #6263  
Old Posted Nov 30, 2016, 12:00 PM
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fabiano fabiano is offline
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Originally Posted by yuri radd View Post
Os caras já moram de frente pro lago, em uma região pouco povoada e com muita área verde, e ainda tem um terrenão logo ali atrás destinado pra outro parque, mas colocar um shopping em uma área que carece, não pode.
Podiam destinar a área de matagal na QI 01 ao lado do Balão do Aeroporto para comércio... Pensa numa região ruim pra tudo...
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  #6264  
Old Posted Dec 1, 2016, 3:38 PM
sxsp sxsp is offline
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Estranho é que esses mesmos moradores do Lago Sul são contra a ampliação do Parque da Península e a união com o da Asa Delta. Mas querem um outro parque sabem que nunca será implantado. Acho que um museu afro deveria ficar próximo do centro, na Esplanada e não em um lugar que nem mesmo tem transporte, vai ficar fechado a míngua.
Mas acho que poderia fazer algo parecido com o Pontão, levar outros atrativos para o Lago. Shopping é exagero, o impacto no trânsito será enorme, todo o sistema deveria ser reavaliado.
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  #6265  
Old Posted Dec 1, 2016, 4:10 PM
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Originally Posted by sxsp View Post
Estranho é que esses mesmos moradores do Lago Sul são contra a ampliação do Parque da Península e a união com o da Asa Delta. Mas querem um outro parque sabem que nunca será implantado. Acho que um museu afro deveria ficar próximo do centro, na Esplanada e não em um lugar que nem mesmo tem transporte, vai ficar fechado a míngua.
Mas acho que poderia fazer algo parecido com o Pontão, levar outros atrativos para o Lago. Shopping é exagero, o impacto no trânsito será enorme, todo o sistema deveria ser reavaliado.
Sei lá, o povo tem um pensamento distorcido do shopping center. Falaram horrores do Iguatemi que iria acabar com o Lago Norte. O que vemos, é bem diferente do que falaram.

Acreditam que uma das exigência do Iguatemi sair, era o GDF fazer uns tuneis para os carros não terem de fazer o retorno ali no Deck Norte. Depois que mediram o fluxo, viram que não tinha necessidade.

As pessoas confudem muito shopping popular e shopping de rico. Só reparar as diferenças, e claro, jamais fazerem comparações com Píer 21. Que é um shopping de Entreterimento e não um shopping convencional.
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  #6266  
Old Posted Dec 2, 2016, 10:20 AM
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MAMUTE MAMUTE is offline
...
 
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Brasília rumo à casa do 3 milhões de habitantes



os nove meses de gestação, a recepcionista Ingrid Ohara de Almeida carrega em seu ventre um forte candidato a ser o brasiliense que vai superar o número de três milhões de habitantes da capital do País. Isso porque, no próximo domingo, a população do Distrito Federal vai ultrapassar essa marca, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e a previsão de nascimento de Bryan é no mesmo fim de semana.

Ainda que em processo de desaceleração, como no restante do Brasil, a população do DF cresce cerca de 60 mil pessoas a cada ano, taxa média de 2% anuais, exatamente o dobro da taxa de crescimento da população brasileira, de 1% ao ano (2 milhões de pessoas/ano). Em 2036, a expectativa é de que o número alcance a marca de 4 milhões. Já a Região Metropolitana, formada por 12 municípios goianos, está alcançando a marca de 1,2 milhão de habitantes. Seu ritmo de crescimento é ainda mais acelerado, perto de 3% ao ano, ou o triplo da média nacional.

Segundo a Secretaria de Saúde, no geral, são feitos cerca de 600 partos por mês. O Hospital Regional de Ceilândia (HRC) é a unidade que mais realiza o procedimento no DF. No entanto, nem todos os nascimentos são de moradores do DF. O HRC atende, também, pacientes de Goiás.

Orgulho

Aos 24 anos, a mãe do bebê citado acima está lisonjeada. “Isso torna a ocasião ainda mais especial. Assim como eu, meu filho será filho de Brasília e ainda pode representar um momento importante para a cidade que eu gosto tanto”, declara.

Emocionada, a moradora de Ceilândia e filha de pais nordestinos relata o orgulho que sente pela capital. “Nasci aqui, em Taguatinga, e toda a minha família foi muito bem acolhida. A geração mais recente tem orgulho de ser brasiliense e acredito que a honra do Bryan será ainda maior”, completa.

Na reta final da gravidez, Ingrid já sente fortes cólicas e ressaltou, agora mais do que nunca, o desejo de dar à luz no domingo. “Quero contar para ele. Sua infância será bem diferente da minha. Agora, de fato, temos uma metrópole”, afirma a recepcionista, que, com o companheiro Guilherme Ítalo de Castro, 22, já está com tudo pronto para a chegada do primeiro filho. “O quartinho está todo azul. O pai está mais ansioso do que eu”, acrescenta.

A expectativa é de que o parto seja normal. “Os médicos nos deram até, no máximo, segunda-feira, mas tenho fé de que ele virá antes. Minha gestação foi maravilhosa. Estou confiante”, explica Ingrid. Ela conta que a gravidez não foi planejada, mas recebida com empolgação em março. “Meu esposo queria muito ser pai. Durante o namoro, tive que parar de tomar remédio e aconteceu. É uma mistura de sentimentos, mas estou muito feliz. Agora, é só esperar a hora”.

Planejar o futuro é necessário

Para o presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon), Júlio Miragaya, o número é digno de comemoração. No entanto, o governo precisa utillizá-lo a favor dos moradores. “Temos uma cidade dinâmica e essa marca deve ser usada para impulsionar Brasília. Não é segredo que temos um mercado de consumo importante, mas falta política de industrialização. É hora de aproveitar para desenvolver ainda mais. Falta estratégia”, opina.

Miragaya explica que o crescimento acelerado coleciona motivos bem definidos, sempre relacionados ao elevado poder aquisitivo da capital. “Independentemente dos cargos e, principalmente nas funções mais simples, temos remunerações mais altas do que no restante do País. Além disso, temos um ensino de qualidade. Ou seja, é a qualidade de vida em Brasília que atrai tanta gente. São pessoas que chegam para ficar e constituir família”, completa.

Por outro lado, o presidente do Cofecon alerta para a preocupação com o aumento da demanda por serviços e geração de emprego. “A pressão sobre o equipamento público cresce junto com a população. Temos que gerar receita para atender as demandas por saúde, educação, saneamento, habitação e urbanização, que crescerão de forma acentuada”, ressalta.

De acordo com Miragaya, em 2025 a área metropolitana vai se juntar ao clube das cem metrópoles mundiais com população acima de 5 milhões de habitantes, sendo 3,5 milhões no DF e 1,5 milhão na Região Metropolitana.





http://www.jornaldebrasilia.com.br/c...de-habitantes/
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  #6267  
Old Posted Dec 2, 2016, 11:15 AM
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fabiano fabiano is offline
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600 partos por mês. No fim do ano dará em média 7.200 partos (ainda tem que descontar os nascidos aqui e irão morar no Entorno). O cálculo não fecha. Se cresce 60 mil ao ano, então pelo menos 52.800 são migrantes.

A não ser que sejam 600 partos apenas na Ceilândia, aí o cálculo muda.
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  #6268  
Old Posted Dec 2, 2016, 6:39 PM
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Mas tem que ver se é crescimento vegetativo ou por pessoas vindas de outras cidades, estados e até países.
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  #6269  
Old Posted Dec 2, 2016, 7:28 PM
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Mas tem que ver se é crescimento vegetativo ou por pessoas vindas de outras cidades, estados e até países.
Se levar em consideração esses números apresentados, o maior crescimento é de pessoas de outras localidades.
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  #6270  
Old Posted Dec 2, 2016, 7:35 PM
yuri radd yuri radd is offline
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Imagina se a chacina de bebês parasse.
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  #6271  
Old Posted Dec 3, 2016, 9:55 PM
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Mesmo sendo piada, irei postar, pois tudo que EnrolaUmBeck prometeu não vai cumprir. Detalhe,do que estou falando não depende de grana e tão pouco a pseudo herança maldita deixada por Agnulo não influencia isso...


Brasília em marcha lenta



O sonho do desenvolvimento industrial de Brasília é um sonho que se sonha só. Sim, com a crise financeira atual, sem nenhuma esperança de ser resolvida ainda neste governo, sem matéria-prima para sustentar indústrias de grande porte e incentivos do Governo do Distrito Federal (GDF), a industrialização especulada por muitos ficará somente no pensamento de quem espera por novas oportunidades de trabalho e na conversa de políticos.

No Polo JK, por exemplo, a falta de investimento público, infraestrutura, condução adequada e segurança atrapalham a vinda de novas indústrias e a vida de empresários que lá estão. O Porto Seco do Distrito Federal está largado à própria sorte. O GDF dificulta mais do que ajuda com entraves burocráticos intermináveis para a emissão de alvarás e licenças ambientais, além de manter parados projetos que poderiam desenvolver Brasília não só industrialmente, mas também tecnologicamente, como a complementação da ferrovia Norte-Sul, o aeroporto de cargas e a cidade aeroviária de Planaltina, além do Parque Tecnológico Capital Digital.

São erros atrás de erros, governo após governo. Na tentativa desesperada de competir com Goiás, Brasília se esquece dos seus tesouros e investe pouco naquilo que tem e tem com muita qualidade. Mas a competição com os goianos é totalmente desigual, justamente porque enquanto o governo do estado vizinho facilita de todas as formas a instalação de novas empresas em todos os setores, aqui só há dificuldades. Lá os terrenos, por exemplo, custam até 1.000% a menos que aqui. Sem falar em toda a infraestrutura que é garantida para novas indústrias e empreendimentos de outras áreas.

Para o presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Jamal Bittar, o Polo JK tem a sua vocação, todavia é preciso potencializá-la. O polo foi criado para abrigar empreendimentos estratégicos para a economia. No entanto, a ausência de uma política capaz de orientar a atração de empreendimentos considerados estratégicos para o DF, juntamente com a falta de instrumentos de atração adequados e infraestrutura adequada, acabou limitando o potencial de adensamento do polo. “Acredito que ele tem um potencial enorme para reunir indústrias de grande valor agregado para a economia local e para o entorno”, afirma Bittar. Ele cita como exemplo as indústrias alimentícias, farmacêuticas, de bebidas, higiene e limpeza, entre outras.

Abandono
Segundo o gerente-geral do Porto Seco do DF, Edward Martins, com o local foi possível a dispensa de um representante ou estrutura na zona primária para receber aqui em Brasília produtos de importadoras, pois com o sistema de despachante aduaneiro é possível fazer tudo via DF. Entretanto, o descaso com o local atualmente é constante.

Desde o início da gestão de Rodrigo Rollemberg somente duas reuniões foram realizadas com o vice-governador e com o governador, uma no mês da posse do novo governo e outra três meses após, respectivamente. “Desde então, estamos comprando do nosso próprio bolso cimento para tapar buracos nas vias que circundam o Porto, porque a gente tem medo de acontecer algum acidente”, conta Edward, exemplificando o descaso em que o Porto Seco está mergulhado.

O Porto Seco está com obras de infraestrutura pela metade, como a rede de captação de águas fluviais e sanitária, pronta há sete anos e ainda sem a ligação até a estação elevatória a um quilômetro de distância, com os equipamentos de bombeamento virando sucata, enferrujando. “O setor produtivo no Distrito Federal está abandonado, totalmente abandonado”, completa. Com a Secretaria de Economia e Desenvolvimento Sustentável as reuniões foram em maior número, “em torno de dez”, acredita o gerente-geral, contudo, nenhuma tratativa evoluiu.


Transpequi
Para o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, Cleber Pires, quando o assunto é desenvolvimento, “o estado do Goiás está dando um show de sabedoria e de administração em relação ao Distrito Federal”, garante ele, pois com a falta de política pública adequada e a crise recente, Brasília amarga hoje um número acima de 300 mil desempregados.

Uma das tentativas de incentivar a vinda de novas indústrias seria a “Transpequi”, ferrovia ligando Goiânia, Anápolis e Brasília, que até o momento não saiu do papel.

Segundo dados divulgados pela ANTT, com os estudos de viabilidade, o prazo de entrega da obra é 2020. O estudo da ANTT, segundo a Agência, teria custado R$ 5,5 milhões, em parceria com o Banco Mundial, e apontado viabilidade técnica, econômica, socioambiental a jurídico-legal para o projeto, que pode chegar a incríveis R$ 7 bilhões.
Dados da ANTT informam que o trem Brasília-Anápolis-Goiânia é um projeto concebido para ser misto, ou seja, passageiros e cargas. Há, contudo, uma controvérsia legal na concessão desse tipo, no qual tanto o trem de passageiros como o de cargas utilizariam a mesma estrutura.

Tendo em vista a grande influência territorial que este tipo de empreendimento tem nas áreas próximas, levando em consideração o impacto que terá em todas as relações e interações dos agentes de transportes e dos modais existentes no Brasil, foi analisada “uma espécie de zona de influência direta cuja delimitação relaciona-se com” a procura por transportes e uma previsão futura desta mesma procura, espaço geográfico e a forma de procura.

O eixo a que se destina a “Transpequi” vem se desenvolvendo econômica e demograficamente de forma muito célere, numa região que predomina as atividades agropecuárias, com uma crescente atividade industrial com alta tecnologia (fármacos e microeletrônica), além da indústria automobilística.

A Rodoferroviária de Brasília, que faria parte da “Transpequi”, atualmente abriga órgãos públicos do Distrito Federal e tem viagens de trem de carga em horário bem específico.

Está situada em área estratégica, no entroncamento da EPIA com o Eixo Monumental, distante do centro da cidade cerca de seis quilômetros, tem possibilidade de expansão, acesso viário para veículos, porém, com acesso a pedestres precário.

A ferrovia Brasília-Anápolis-Goiânia será ligada à ferrovia Norte-Sul, já implantada, que teria em Goiás uma expansão de 1.200 km, atravessando as regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste. Em Anápolis, chegaria por meio de um ramal, em fase final de construção.

Ainda segundo o estudo realizado pela ANTT, a demanda de cargas nas ferrovias indica uma movimentação de 1,1 milhão de toneladas nas estações das áreas de influência, sendo embarcadas 650 mil toneladas e desembarcadas 450 mil toneladas. O movimento de cargas para exportação concentra-se em Luziânia e o estudo demonstrou que não é atrativa a atividade para estas cargas pelo eixo Brasília-Anápolis-Goiânia.


Burocracia
Ainda há outro destaque das ferrovias do Centro-Oeste, a ferrovia que liga Brasília a Luziânia, que seria transformada em linha de mobilidade semiurbana. Neste caso, conforme a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), o contrato do estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental para a citada transformação foi rescindido por erros no objeto do Termo de Referência e a falta de alguns itens obrigatórios para a finalização do objeto.

A Sudeco declarou ainda que não seria interessante atrair indústrias pesadas e causadoras de forte impacto ambiental neste momento. “O Distrito Federal, por algumas de suas características, tem vocação clara para o desenvolvimento de indústrias de Tecnologias de Inovação, como o setor de informática, química fina e eletrônica. Para estes setores, por conta da alta escolarização de sua população, há grande competitividade em nível regional”, diz despacho da autarquia.

Somado a tudo isso estão também o terror brasileiro da burocracia, que pode levar de seis meses a um ano para liberar um alvará ou licença ambiental, o alto custo do metro quadrado do Distrito Federal e a falta de incentivos fiscais.

Conforme o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), no primeiro semestre deste ano foram realizadas 387 operações de desembolsos para a indústria, uma queda de 12,84% em relação ao mesmo período de 2015. Dentre as indústrias que solicitaram investimentos do banco, a de alimento e bebida foi a que teve maior solicitação e deferimento nos pedidos, um crescimento de 35,09%, seguida da química e petroquímica (33,33%). Em contrapartida, houve uma queda nos mesmos índices das indústrias de têxtil e vestuário (-7,32%), celulose e papel (-77,78%), metalurgia e produtos (-15,79%), mecânica (-25%) e material de transporte (-87,50%).


Governo fala
Ao ser questionado sobre a situação atual da industrialização do Distrito Federal, a falta de incentivos, infraestrutura e programas de fomento, o secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável do GDF, Arthur Bernardes de Miranda, garantiu que ações estão sendo tomadas para mudar essa situação e atrair mais empresas e indústrias de grande porte para Brasília.

Contudo, áreas como a do Polo JK, em Santa Maria, ainda não foram regularizadas, diferentemente da de São Sebastião, o que não gera segurança jurídica e afasta a instalação de novas indústrias no local. De acordo com o secretário, o Polo terá sua área regularizada e será possível “obter linhas de financiamento com maior aporte e mais facilidade por meio do FCO” (Financiamento do Centro-Oeste), da Sudeco. Serão realizadas obras de infraestrutura — pavimentação, iluminação, drenagem, praças e calçadas — com recursos do Acordo de Empréstimo firmado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “Os projetos estão em fase final de preparação dos processos para as licitações, com previsão de início de algumas obras ainda no segundo semestre de 2016 e início de 2017”, garante.

Com relação à grande burocracia sofrida pelos empresários, Arthur Miranda diz que “o Distrito Federal se consolida como a primeira unidade da federação, dentro da Redesim, com abertura e licenciamento de empresas sem burocracia”. Valendo desde junho deste ano, a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), garantiria a celeridade no processo de abertura de empresas e incentivaria o tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas, empresas de pequeno porte e microempreendedores individuais e serviria como piloto para a implementação de abertura de empresa em até cinco dias. Entretanto, a Rede Nacional não contempla as grandes empresas e o prazo continua estendido para mais de seis meses, podendo chegar a um ano e meio.

Para o crescimento de renda e emprego, há uma expectativa de que sejam gerados já nos próximos meses postos de emprego por micro e pequenas empresas e empresas de médio e grande porte. “Uma estimativa de mil novos postos de emprego, isso nas empresas instaladas em todas as Áreas de Desenvolvimento Econômico, já utilizando novo modelo de gestão do Pró/DF”, destaca o secretário de Economia e Desenvolvimento do GDF.


Setor industrial
Para o presidente da Fibra, Jamal Bittar, a atividade industrial no DF não tem evoluído de acordo com o potencial da economia brasiliense. “A capital federal reúne todos os elementos para ser uma cidade de negócios. Temos um mercado interno promissor, oferta de mão de obra qualificada, localização privilegiada, recursos disponíveis para investimentos, áreas para instalação de empresas, mesmo com tudo isso, o crescimento da indústria tem ficado abaixo da média do Centro-Oeste”, garante.

De acordo com os últimos dados do IBGE, a participação da indústria na economia caiu de 7,6%, em 2010, para 6,5%, em 2014. Diferentemente do que ocorre em estados como Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. “A Fibra está trabalhando na elaboração de uma Política de Desenvolvimento Industrial de longo prazo, com a definição dos instrumentos adequados à promoção do setor. Se queremos desenvolver a indústria nos próximos anos, precisamos pensar na indústria que queremos ter e implementar os instrumentos adequados para viabilizar essa visão”, assegura Bittar.

Em relação às indústrias que escolheram outras cidades como Goiânia e Anápolis, o presidente da Fibra alega que a mudança de opção está relacionada com a falta de um ambiente estável e adequado à atração e à retenção dos investimentos industriais. “Se queremos atrair para cá investimentos estratégicos e de alto valor agregado, precisamos criar o ambiente adequado. A ausência dos marcos regulatórios estáveis tem gerado um clima de incertezas e afastado os investidores”, conclui.

Para Jamal o preço do metro quadrado de Brasília é caro por falta de um modelo adequado de concessão de áreas para a indústria e que é necessário pensar sob a ótica industrial e respeitar suas particularidades. Os fatores que determinam a decisão do empresário na hora de escolher o local para implantar um empreendimento, a localização, o preço do terreno, os benefícios fiscais e a oferta de mão de obra ocupam posição de destaque.

O fato de a capital ter o metro quadrado mais caro e sem incentivos ficais, já é uma desvantagem na industrialização no DF. “O caminho para a reversão desse quadro negativo passa, necessariamente, pela superação de alguns desafios. O primeiro deles é mudar o conceito sobre a industrialização. A indústria de hoje é bem diferente daquela de vinte anos”, garante Jamal Bittar. “Os parques industriais que vêm surgindo mundo afora contam com empreendimentos inovadores, agregadores de valores e não poluentes. É desse tipo de empresas que Brasília precisa”, acrescenta.


Parque tecnológico
O segundo desafio, segundo o presidente da Fibra, é quebrar o paradigma de que no Distrito Federal não cabe indústria, exemplo disso é Colúmbia, em Washington, o Distrito de Ottawa, no Canadá, e a cidade de Berlim, na Alemanha, que possuem parques industriais consolidados e geradores de riqueza em empregos com elevados salários.
Em relação ao Parque Tecnológico Capital Digital, que em 3 de outubro ganhou o nome de Parque Tecnológico (Biotic), por agregar agora a biotecnologia, o também empresário Jamal Bittar acredita que “é um projeto inovador para a capital federal, que reunirá todos os requisitos relacionados à sustentabilidade”, um dos focos das empresas que pretendem se instalar no local que se situa dentro do Parque Nacional de Brasília.

A concepção do Biotic foi elaborada pela Terracap, Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal, em parceria com a Secretaria Adjunta de Ciência, Tecnologia e Inovação, com a Casa Civil e com a Fibra. Conforme Jamal Bittar, é um empreendimento criado para oferecer condições à instalação e operação de empresas e instituições que atuam na fronteira da tecnologia e cuja evolução e competitividade dependem de pesquisa e desenvolvimento, elevada criatividade, capacidade de inovação e intensa sinergia entre empresas, clientes, instituições de ensino e pesquisa, órgãos do governo e agências de desenvolvimento. Portanto, empresas sustentáveis. Além do perfil de empresas não poluentes, o projeto urbanístico a ser desenvolvido para o parque irá prever todo um tratamento e reaproveitamento daqueles resíduos que forem gerados.
O parque vai incentivar pesquisas tecnológicas nas áreas da saúde e cosmética, entre outras, com o objetivo de criar produtos para melhorar a condição de vida da população a partir do conhecimento científico desenvolvido em instituições de ensino e de pesquisas. O projeto também conta com a parceria da Embrapa, que, segundo o GDF, colocará a ciência, a tecnologia e a informação na matriz de desenvolvimento do Distrito Federal.

A área destinada ao parque tecnológico, fixada por lei em 2002, possui 1,2 milhão de m², com capacidade para abrigar cerca de 1,2 mil empresas. Conforme o Governo do Distrito Federal, atualmente funcionam no local o Datacenter do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal e uma subestação da Companhia Energética de Brasília (CEB).
Para o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, Brasília tem a maior concentração de doutores por habitantes, um dos melhores aeroportos e uma das maiores rendas per capita do país, ambiente propício para empreendedorismo e inovação.

Tanto Jamal Bittar, quanto o especialista em Desenvolvimento Econômico de Brasília, o economista da UnB, Jorge Nogueira, concordam com o governador. De acordo com o presidente da Fibra, Brasília tem o maior número de especialistas graduados por habitantes comparativamente às demais capitais brasileiras. São 149 doutores por 100 mil habitantes, segundo pesquisa realizada pelo CNPq. “Esses dados confirmam o potencial de nossa mão de obra. Precisamos aproveitá-los. E, para isso, o Distrito Federal precisa definir quais indústrias de alto valor agregado quer atrair”, afirma. Com recursos naturais escassos, o Distrito Federal precisa priorizar investimentos industriais capazes de absorver essa oferta de mão de obra qualificada, o que não quer dizer que a mão de obra menos qualificada não será absorvida por tais empreendimentos. A capacidade de estimular outros segmentos da economia é muito grande. Uma indústria de cosméticos ou farmacêutica possui uma enorme cadeia produtiva, capaz de absorver empregos menos qualificados.

Ainda assim, o GDF mantém engavetado o projeto da Cidade Aeroportuária com o aeroporto de Cargas, em Planaltina, que, afirmam, está em análise para verificação de sua viabilidade.

Contudo, existe o Convênio nº 36/2013, assinado pelo ex-governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, para a exploração do Complexo Aeroportuário, que está fechado para tráfego aéreo pela constatação de não conformidades na unidade aeroportuária. O referido documento conta ainda com o Termo Aditivo nº 01/2015, assinado pelo então governador Rodrigo Rollemberg, que tem como objetivo, “sanear, integralmente, aquelas consideradas impeditivas à reabertura ao tráfego aéreo, no prazo de dois anos”, visando à exploração do local pelo GDF. A concessão será de 35 anos, porém, findado o prazo do termo aditivo, dia 1º de abril de 2017, será rescindido automaticamente o convênio.


Diversificação
O economista Jorge Nogueira considera que Brasília precisa se diversificar, com empresas de alta tecnologia e também com o turismo, pois compreende o terceiro parque hoteleiro do país, tem mais apartamento em hotel para alugar do que Fortaleza, Salvador, Recife, e Foz do Iguaçu, só perde em apartamentos de hotel para São Paulo, que é o primeiro, e Rio de Janeiro.

Jorge Nogueira conta que “quando o Rollemberg foi secretário de Turismo no DF, no governo de Cristovam Buarque (1995-1998), o atual governador pediu que fosse feito um cálculo de quanto acrescentaria à economia do Distrito Federal, se quem visitasse a capital durante um dia ficasse uma noite. Na época acrescentaria US$ 35 milhões à economia do DF”, imagine hoje quanto seria esse valor atualizado? Brasília está perdendo oportunidades de crescer, gerar renda e emprego. A capital registra 49 museus, mas onde estão estes museus? Se não tem teatro que mantenha peças regulares, uma ópera, museus que prendam as pessoas, que interesse teriam as pessoas em ficar na capital ao menos uma noite?

Enfim, Brasília tem diversas oportunidades de crescimento, desenvolvimento e diversidade, no entanto, peca pela falta de incentivos, organização e gestão capazes de fazer andar a capital sonhada por JK e com ela seus mais de 2.977.216 habitantes, segundo o IBGE, que, entre estes, conta com mais de 300 mil desempregados.

Brasília foi um sonho que JK sonhou sozinho, mas hoje é um sonho que a população sonha junto, por isso, ainda tem chances de vencer essa crise e dar a seus moradores a possibilidade de sonhar de novo, de ter esperança em um futuro promissor.

Fonte: http://www.3poderesbrasil.com.br/201...-marcha-lenta/
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  #6272  
Old Posted Dec 4, 2016, 10:21 PM
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Terracap apresenta projeto parque tecnológico Biotic aos membros do Brasil Central


A área destinada ao parque tecnológico tem 1,2 milhão de metros quadrados, entre a Granja do Torto e o Parque Nacional de Brasília, com capacidade para abrigar cerca de 1,2 mil empresas


A Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) apresentou aos integrantes do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central em 2016 o projeto do parque tecnológico Biotic. A ideia é buscar investidores para a criação do Fundo de Investimento em Participações, com 51% administrados por parceiros privados e 49% pela Terracap. A concorrência para contratação de agente financeiro será aberta na quarta-feira (7).

Fixada por lei em 2002, a área destinada ao parque tecnológico tem 1,2 milhão de metros quadrados, entre a Granja do Torto e o Parque Nacional de Brasília, com capacidade para abrigar cerca de 1,2 mil empresas. Atualmente, funcionam no local os centros de processamento de dados do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal e uma subestação da Companhia Energética de Brasília (CEB). O governo quer atrair de startups a multinacionais para aumentar a cooperação e criação de negócios entre empresas, universidades e centros de pesquisa.


Principal empreendimento do governo de Brasília na área de ciência, tecnologia e inovação, o Biotic integra a lista de locais prioritários do governo para firmar parcerias com a iniciativa privada.

Na última reunião do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central em 2016, governadores de quatro estados e o do DF, Rodrigo Rollemberg, aproveitaram para estreitar ainda mais os laços. Entre os temas, a possibilidade de compras compartilhadas, especialmente na saúde, entre as unidades da Federação participantes.

Questionado sobre propostas do setor produtivo para auxiliar a administração pública na retomada de empregos, Rodrigo Rollemberg destacou a importância das sugestões. “Recebemos muito positivamente contribuições. O consórcio tem feito isto: ouvido especialistas para avançar em uma forma integrada de gestão.”


Apresentação da empresa Macroplan, que presta consultoria sobre gestão pública, mostrou os desafios dos estados. O recorte foi analisado com um destaque positivo: o Brasil Central hoje representa 10,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, maior porcentual já registrado.

Existe a vontade de se estabelecer um mercado comum entre os estados do Brasil Central. As tratativas são feitas no âmbito das Secretarias de Fazenda, mas não houve a decisão por um modelo. A ideia é chegar a esse ponto em 8 de dezembro, data da próxima reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária(Confaz).


“Discutimos ferramentas para alavancar o desenvolvimento do Brasil Central. A região tem tido crescimento bem superior ao resto do País nos últimos anos. Avançamos nesse último encontro ao reeleger o presidente, na proposta de um mercado comum, na sinergia nas compras em áreas como saúde e educação. Vamos começar parceria entre as unidades da Emater para alavancar a extensão rural”, resumiu a secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão do DF, Leany Lemos.









http://www.edsonsombra.com.br/post/t...entral20161204
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Old Posted Dec 4, 2016, 11:02 PM
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Piada, o cara pegou o projeto anterior, rasgou e fez outro. E se não ganhar a confiança dos empresários, e não vai ganhar, pois a primeira coisa que os empresários querem isenção de impostos e descontos nos terrenos. O famoso incentivo fiscal, eles não virão, ainda mais que refizeram tudo do zero novamente. E para empresários estrangeiros já veem isso como o governo brasiliense não é sério. Até mesmo porque, as tratativas para atrair empresas do exterior não é feito em horas, levam-se anos. As vezes dependendo, até décadas.
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  #6274  
Old Posted Dec 5, 2016, 5:30 PM
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Além do Datacenter BB/Caixa ainda não tem empresa alguma no projeto do parque tecnológico, mas parece que estão construindo um prédio para a sede do parque ao lado da CEB.
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  #6275  
Old Posted Dec 6, 2016, 1:45 AM
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Lei proíbe a circulação de carroceiros nas ruas do DF


Profissionais terão dois anos para se adequar. Projeto aprovado na CLDF foi vetado por Rollemberg, mas distritais derrubaram a canetada

Foto: LARISSA SOUZA/ARQUIVO PESSOAL


Nesta segunda-feira (5/12), os distritais voltaram a se reunir em sessão extraordinária e promoveram a derrubada de uma série de vetos de Rodrigo Rollemberg (PSB). Ao todo, foram anuladas 29 canetadas do governador. Uma delas era sobre o projeto do deputado Joe Valle (PDT) que proíbe a utilização de animais nas vias urbanas do Distrito Federal. Dessa forma, trabalhadores como carroceiros não poderão mais trabalhar com cavalos.

Os trabalhadores terão dois anos para se adequar. Entretanto, caso nesse período os animais forem encontrados presos em situação de maus-tratos, eles poderão ser recolhidos. O dono terá que pagar taxa de R$ 50 para reaver o bicho.

Qualidade da água no Lago Paranoá

Outro veto derrubado pelos distritais é sobre um projeto de Cristiano Araújo (PSD). A proposta determina a instalação de painel para mostrar a qualidade da água no DF. O equipamento deve ser instalado em locais de grande circulação de pessoas, como a Rodoviária do Plano Piloto, por exemplo. Os dados também têm que ser disponibilizados na internet.

A agricultura familiar também foi contemplada com a derrubada do veto ao Projeto de Lei n° 695/2015. O texto prevê que 30% dos alimentos utilizados em escolas públicas devem vir de pequenos produtores.

Concursos

O plenário ainda derrubou o veto ao Projeto n° 45/2015, de autoria de Reginaldo Veras (PDT), que inclui na Lei Geral de Concursos as matérias geografia e história do Distrito Federal. Dessa forma, as seleções públicas locais terão que incluir essas disciplinas nos exames.

Essa foi a segunda sessão extraordinária de uma série de três convocadas pela Câmara Legislativa para evitar que as últimas votações deste ano se estendam até a madrugada. No dia 15, serão encerradas as atividades de 2016, com a eleição do novo presidente da CLDF.










http://www.metropoles.com/distrito-f...nas-ruas-do-df
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  #6276  
Old Posted Dec 6, 2016, 2:23 AM
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Aprovado projeto que limita horário para obras em áreas residenciais


Nos dias úteis, por exemplo, intervenções só poderão ocorrer das 8h às 18h. Proposta foi aprovada em primeiro turno na Câmara Legislativa

Na sessão extraordinária desta segunda-feira (5/12), o plenário da Câmara Legislativa aprovou, em primeiro turno, proposta que restringe, em áreas residenciais, as atividades de construção civil. As intervenções só poderão ser feitas das 8h às 18h de segunda a sexta e, aos sábados, das 8h às 12h.

Segundo o texto, reformas, consertos e operações de carga e descarga somente poderão ser realizadas durante o período estabelecido. O autor da matéria, deputado Robério Negreiros (PSDB), explica que a intenção é proteger os moradores da poluição sonora.

Os distritais também aprovaram, em primeiro turno, o Projeto de Lei nº 1.120/2016, que obriga a contratação de vigilância armada 24 horas nas agências bancárias e nas cooperativas de crédito, inclusive aos finais de semana e feriados.

Ao justificar a proposta, o deputado Chico Vigilante (PT) alegou que a fragilidade do sistema de segurança bancária, especialmente em áreas de caixas eletrônicos, expõe bancários, clientes e transeuntes a riscos de morte.

Pelo projeto, a norma deve entrar na rotina de segurança dos bancos, os quais, em caso de descumprimento, estarão sujeitos a multas diárias de R$ 5 mil, com aplicação em dobro em caso de reincidência. (Com informações da CLDF)









http://www.metropoles.com/distrito-f...s-residenciais
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Old Posted Dec 6, 2016, 2:53 PM
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Paulo Octávio: Anúncio antecipado adiantou resultado de chamada pública de R$ 31 milhões na Saúde

Foto: Kleber Lima


No dia 9 de setembro, o jornal “Correio Braziliense” publicou um anúncio que adiantou em três meses que o Centro Empresarial PO 700, empreendimento das Organizações PaulOOctavio, seria o vencedor de uma chamada pública do Ministério da Saúde para alugar um edifício para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As informações são do colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”.



Arte/Agência O Globo



Paulo Octávio é o proprietário do prédio, alugado por R$ 31,2 milhões. O empresário e ex-vice-governador do Distrito Federal é filiado ao Partido Progressista (PP) mesmo partido de Ricardo Barros, ministro da Saúde.

O anúncio, publicado na seção “Recados”, na página 5 dos “Classificados” dizia:

“O Dr. R. Barros anvisa ao público em geral que está gozando de muita saúde e pretende mudar a partir de 2/09 para o STRN no 700 POAP, onde atenderá amigo com tratamento privilegiado”.

Segundo o Ministério da Saúde, o edifício foi o escolhido dentre seis que apresentaram propostas. No entanto, houve dispensa de licitação.

As críticas quanto a transferência da Anvisa são muitas. Ricardo Barros, por sua vez, defende que a mudança trará economia anual de R$ 20 milhões.









http://www.gamalivre.com.br/2016/12/...resultado.html
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Old Posted Dec 6, 2016, 3:23 PM
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Lei proíbe a circulação de carroceiros nas ruas do DF


Profissionais terão dois anos para se adequar. Projeto aprovado na CLDF foi vetado por Rollemberg, mas distritais derrubaram a canetada

Foto: LARISSA SOUZA/ARQUIVO PESSOAL


Nesta segunda-feira (5/12), os distritais voltaram a se reunir em sessão extraordinária e promoveram a derrubada de uma série de vetos de Rodrigo Rollemberg (PSB). Ao todo, foram anuladas 29 canetadas do governador. Uma delas era sobre o projeto do deputado Joe Valle (PDT) que proíbe a utilização de animais nas vias urbanas do Distrito Federal. Dessa forma, trabalhadores como carroceiros não poderão mais trabalhar com cavalos.

Os trabalhadores terão dois anos para se adequar. Entretanto, caso nesse período os animais forem encontrados presos em situação de maus-tratos, eles poderão ser recolhidos. O dono terá que pagar taxa de R$ 50 para reaver o bicho.

Qualidade da água no Lago Paranoá

Outro veto derrubado pelos distritais é sobre um projeto de Cristiano Araújo (PSD). A proposta determina a instalação de painel para mostrar a qualidade da água no DF. O equipamento deve ser instalado em locais de grande circulação de pessoas, como a Rodoviária do Plano Piloto, por exemplo. Os dados também têm que ser disponibilizados na internet.

A agricultura familiar também foi contemplada com a derrubada do veto ao Projeto de Lei n° 695/2015. O texto prevê que 30% dos alimentos utilizados em escolas públicas devem vir de pequenos produtores.

Concursos

O plenário ainda derrubou o veto ao Projeto n° 45/2015, de autoria de Reginaldo Veras (PDT), que inclui na Lei Geral de Concursos as matérias geografia e história do Distrito Federal. Dessa forma, as seleções públicas locais terão que incluir essas disciplinas nos exames.

Essa foi a segunda sessão extraordinária de uma série de três convocadas pela Câmara Legislativa para evitar que as últimas votações deste ano se estendam até a madrugada. No dia 15, serão encerradas as atividades de 2016, com a eleição do novo presidente da CLDF.










http://www.metropoles.com/distrito-f...nas-ruas-do-df
Dejavu... Uai essa lei não tinha sido aprovada por Arruda, que inclusive iria financiar os tuctucs para os carroceiros.....
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Old Posted Dec 7, 2016, 2:54 PM
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GDF lança edital para privatizar gestão do autódromo


Tempo de contrato vai variar de 5 a 35 anos. Parceria deve trazer reforma e manutenção para o espaço.

Foto: Elielton Lopes/G1


O Governo do Distrito Federal lançou nesta quarta-feira (7) edital para convocar empresas privadas interessadas em gerir o Autódromo Nelson Piquet, em troca de realizar parte da reforma e a manutenção do local. O tempo de contrato varia de 5 a 35 anos, conforme as propostas apresentadas.

“Hoje, nós divulgamos a manifestação de interesse privado para a concessão do autódromo. A Terracap irá analisar as propostas, selecionar a que melhor atende os interesses da população de Brasília. Essa proposta vai subsidiar um edital de licitação e esse edital será lançado no próximo ano”, disse o presidente da Terracap, Júlio Cesar Reis.

Para atrair investidores, o Executivo vai gastar R$ 30 milhões com a reforma da pista e com alguns equipamentos de segurança. A medida vai tornar o espaço viável para receber eventos esportivos, culturais e artísticos, por exemplo, afirma o GDF. A nova gestora vai arcar com demais custos. Estão previstas a construção de restaurantes, revitalização de arquibancadas e painel eletrônico.

"Ficará a cargo do parceiro privados, a construção dos boxes e demais elementos que virão a integrar o autódromo. A manutenção também, além de atrair eventos esportivos, culturais, gastronômicos para o espaço", explica o diretor.

As organizações interessadas devem apresentar ao governo projetos de gestão, com levantamento de dados e estudos do autódromo, até o final do mês. Depois de receber e analisar os estudos, o GDF vai lançar um novo edital com base no que foi apresentado pelos interessados e contratar a empresa responsável. A assinatura do contrato deve ser nos próximos meses.

As parcerias público-privadas (PPPs) foram anunciadas pelo GDF em 2015, como forma de reduzir a máquina e melhorar espaços e tarefas que o governo não consegue cumprir. As áreas que despertaram maior interesse do empresariado, segundo o GDF, foram a iluminação pública e a gestão de espaços na área central de Brasília, como o Parque da Cidade e o Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

A ideia do GDF é que as empresas invistam nessas áreas públicas e, em troca, possam ganhar dinheiro com publicidade e uso comercial dos espaços. O governo diz garantir que os parques e prédios que têm entrada gratuita serão mantidos assim, e as empresas serão proibidas de instituir cobrança de ingresso. Segundo a Terracap, há projetos em curso para privatização de outros espaços. Atualmente o autódromo é gerido pela Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer.

Foto: Andre Borges/Agência Brasília

Vista do Autódromo de Brasília

“Já temos o complexo Arena Plex, que corresponde ao complexo de piscinas Cláudio Coutinho, ao Ginásio Nilson Nelson e ao estádio Mané Garrincha. Temos também a Granja do Torto, a concessão do espaço. A torre de TV digital, cujo edital deve ser lançado em janeiro de 2017”, diz.

A parceria com o setor privado é encarada pelo GDF como mais uma tentativa de reduzir gastos. Levantamento aponta que, entre 2011 e 2014, o Parque da Cidade arrecadou R$ 1,3 milhão ao ano, mas gastou quatro vezes mais – R$ 6,9 milhões a cada 12 meses.

O autódromo, por sua vez, gastou em 2015 cerca de R$ 822 mil em manutenção. O valor inclui despesas com segurança, contas de energia, água e telefone e limpeza. Durante todo o ano passado, o local foi usado por 38 dias, incluindo 11 cessões de treinamento e um evento automobilístico. A ideia do governo é que aumente a frequência de atividades para movimentar o local.

"Esse ano de 2016 foi o ano do lançamento das parcerias. Espero que 2017 seja a concretização dessas parcerias. Um governo não consegue sozinho dar conta de todos os desafios. Essas parcerias são importantes para o desenvolvimento da nossa cidade. Brasília é uma cidade vocacionada para receber eventos de todos os tipos. Esse mês lançamos o edital para a reforma das pistas do autódromo", disse o governador Rodrigo Rollemberg.









http://g1.globo.com/distrito-federal...utodromo.ghtml
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  #6280  
Old Posted Dec 7, 2016, 5:14 PM
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Eu quero ver conseguirem, pois o empreendedor vai querer edificar prédios comerciais, bem como hotéis, shoppings entre outros. Só aí não vai conseguir nenhum interessado, pois o local não pode ter nada que não for um autodromo é claro.
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