Mesmo sendo piada, irei postar, pois tudo que EnrolaUmBeck prometeu não vai cumprir. Detalhe,do que estou falando não depende de grana e tão pouco a pseudo herança maldita deixada por Agnulo não influencia isso...
Brasília em marcha lenta
O sonho do desenvolvimento industrial de Brasília é um sonho que se sonha só. Sim, com a crise financeira atual, sem nenhuma esperança de ser resolvida ainda neste governo, sem matéria-prima para sustentar indústrias de grande porte e incentivos do Governo do Distrito Federal (GDF), a industrialização especulada por muitos ficará somente no pensamento de quem espera por novas oportunidades de trabalho e na conversa de políticos.
No Polo JK, por exemplo, a falta de investimento público, infraestrutura, condução adequada e segurança atrapalham a vinda de novas indústrias e a vida de empresários que lá estão. O Porto Seco do Distrito Federal está largado à própria sorte. O GDF dificulta mais do que ajuda com entraves burocráticos intermináveis para a emissão de alvarás e licenças ambientais, além de manter parados projetos que poderiam desenvolver Brasília não só industrialmente, mas também tecnologicamente, como a complementação da ferrovia Norte-Sul, o aeroporto de cargas e a cidade aeroviária de Planaltina, além do Parque Tecnológico Capital Digital.
São erros atrás de erros, governo após governo. Na tentativa desesperada de competir com Goiás, Brasília se esquece dos seus tesouros e investe pouco naquilo que tem e tem com muita qualidade. Mas a competição com os goianos é totalmente desigual, justamente porque enquanto o governo do estado vizinho facilita de todas as formas a instalação de novas empresas em todos os setores, aqui só há dificuldades. Lá os terrenos, por exemplo, custam até 1.000% a menos que aqui. Sem falar em toda a infraestrutura que é garantida para novas indústrias e empreendimentos de outras áreas.
Para o presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Jamal Bittar, o Polo JK tem a sua vocação, todavia é preciso potencializá-la. O polo foi criado para abrigar empreendimentos estratégicos para a economia. No entanto, a ausência de uma política capaz de orientar a atração de empreendimentos considerados estratégicos para o DF, juntamente com a falta de instrumentos de atração adequados e infraestrutura adequada, acabou limitando o potencial de adensamento do polo. “Acredito que ele tem um potencial enorme para reunir indústrias de grande valor agregado para a economia local e para o entorno”, afirma Bittar. Ele cita como exemplo as indústrias alimentícias, farmacêuticas, de bebidas, higiene e limpeza, entre outras.
Abandono
Segundo o gerente-geral do Porto Seco do DF, Edward Martins, com o local foi possível a dispensa de um representante ou estrutura na zona primária para receber aqui em Brasília produtos de importadoras, pois com o sistema de despachante aduaneiro é possível fazer tudo via DF. Entretanto, o descaso com o local atualmente é constante.
Desde o início da gestão de Rodrigo Rollemberg somente duas reuniões foram realizadas com o vice-governador e com o governador, uma no mês da posse do novo governo e outra três meses após, respectivamente. “Desde então, estamos comprando do nosso próprio bolso cimento para tapar buracos nas vias que circundam o Porto, porque a gente tem medo de acontecer algum acidente”, conta Edward, exemplificando o descaso em que o Porto Seco está mergulhado.
O Porto Seco está com obras de infraestrutura pela metade, como a rede de captação de águas fluviais e sanitária, pronta há sete anos e ainda sem a ligação até a estação elevatória a um quilômetro de distância, com os equipamentos de bombeamento virando sucata, enferrujando. “O setor produtivo no Distrito Federal está abandonado, totalmente abandonado”, completa. Com a Secretaria de Economia e Desenvolvimento Sustentável as reuniões foram em maior número, “em torno de dez”, acredita o gerente-geral, contudo, nenhuma tratativa evoluiu.
Transpequi
Para o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, Cleber Pires, quando o assunto é desenvolvimento, “o estado do Goiás está dando um show de sabedoria e de administração em relação ao Distrito Federal”, garante ele, pois com a falta de política pública adequada e a crise recente, Brasília amarga hoje um número acima de 300 mil desempregados.
Uma das tentativas de incentivar a vinda de novas indústrias seria a “Transpequi”, ferrovia ligando Goiânia, Anápolis e Brasília, que até o momento não saiu do papel.
Segundo dados divulgados pela ANTT, com os estudos de viabilidade, o prazo de entrega da obra é 2020. O estudo da ANTT, segundo a Agência, teria custado R$ 5,5 milhões, em parceria com o Banco Mundial, e apontado viabilidade técnica, econômica, socioambiental a jurídico-legal para o projeto, que pode chegar a incríveis R$ 7 bilhões.
Dados da ANTT informam que o trem Brasília-Anápolis-Goiânia é um projeto concebido para ser misto, ou seja, passageiros e cargas. Há, contudo, uma controvérsia legal na concessão desse tipo, no qual tanto o trem de passageiros como o de cargas utilizariam a mesma estrutura.
Tendo em vista a grande influência territorial que este tipo de empreendimento tem nas áreas próximas, levando em consideração o impacto que terá em todas as relações e interações dos agentes de transportes e dos modais existentes no Brasil, foi analisada “uma espécie de zona de influência direta cuja delimitação relaciona-se com” a procura por transportes e uma previsão futura desta mesma procura, espaço geográfico e a forma de procura.
O eixo a que se destina a “Transpequi” vem se desenvolvendo econômica e demograficamente de forma muito célere, numa região que predomina as atividades agropecuárias, com uma crescente atividade industrial com alta tecnologia (fármacos e microeletrônica), além da indústria automobilística.
A Rodoferroviária de Brasília, que faria parte da “Transpequi”, atualmente abriga órgãos públicos do Distrito Federal e tem viagens de trem de carga em horário bem específico.
Está situada em área estratégica, no entroncamento da EPIA com o Eixo Monumental, distante do centro da cidade cerca de seis quilômetros, tem possibilidade de expansão, acesso viário para veículos, porém, com acesso a pedestres precário.
A ferrovia Brasília-Anápolis-Goiânia será ligada à ferrovia Norte-Sul, já implantada, que teria em Goiás uma expansão de 1.200 km, atravessando as regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste. Em Anápolis, chegaria por meio de um ramal, em fase final de construção.
Ainda segundo o estudo realizado pela ANTT, a demanda de cargas nas ferrovias indica uma movimentação de 1,1 milhão de toneladas nas estações das áreas de influência, sendo embarcadas 650 mil toneladas e desembarcadas 450 mil toneladas. O movimento de cargas para exportação concentra-se em Luziânia e o estudo demonstrou que não é atrativa a atividade para estas cargas pelo eixo Brasília-Anápolis-Goiânia.
Burocracia
Ainda há outro destaque das ferrovias do Centro-Oeste, a ferrovia que liga Brasília a Luziânia, que seria transformada em linha de mobilidade semiurbana. Neste caso, conforme a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), o contrato do estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental para a citada transformação foi rescindido por erros no objeto do Termo de Referência e a falta de alguns itens obrigatórios para a finalização do objeto.
A Sudeco declarou ainda que não seria interessante atrair indústrias pesadas e causadoras de forte impacto ambiental neste momento. “O Distrito Federal, por algumas de suas características, tem vocação clara para o desenvolvimento de indústrias de Tecnologias de Inovação, como o setor de informática, química fina e eletrônica. Para estes setores, por conta da alta escolarização de sua população, há grande competitividade em nível regional”, diz despacho da autarquia.
Somado a tudo isso estão também o terror brasileiro da burocracia, que pode levar de seis meses a um ano para liberar um alvará ou licença ambiental, o alto custo do metro quadrado do Distrito Federal e a falta de incentivos fiscais.
Conforme o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), no primeiro semestre deste ano foram realizadas 387 operações de desembolsos para a indústria, uma queda de 12,84% em relação ao mesmo período de 2015. Dentre as indústrias que solicitaram investimentos do banco, a de alimento e bebida foi a que teve maior solicitação e deferimento nos pedidos, um crescimento de 35,09%, seguida da química e petroquímica (33,33%). Em contrapartida, houve uma queda nos mesmos índices das indústrias de têxtil e vestuário (-7,32%), celulose e papel (-77,78%), metalurgia e produtos (-15,79%), mecânica (-25%) e material de transporte (-87,50%).
Governo fala
Ao ser questionado sobre a situação atual da industrialização do Distrito Federal, a falta de incentivos, infraestrutura e programas de fomento, o secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável do GDF, Arthur Bernardes de Miranda, garantiu que ações estão sendo tomadas para mudar essa situação e atrair mais empresas e indústrias de grande porte para Brasília.
Contudo, áreas como a do Polo JK, em Santa Maria, ainda não foram regularizadas, diferentemente da de São Sebastião, o que não gera segurança jurídica e afasta a instalação de novas indústrias no local. De acordo com o secretário, o Polo terá sua área regularizada e será possível “obter linhas de financiamento com maior aporte e mais facilidade por meio do FCO” (Financiamento do Centro-Oeste), da Sudeco. Serão realizadas obras de infraestrutura — pavimentação, iluminação, drenagem, praças e calçadas — com recursos do Acordo de Empréstimo firmado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “Os projetos estão em fase final de preparação dos processos para as licitações, com previsão de início de algumas obras ainda no segundo semestre de 2016 e início de 2017”, garante.
Com relação à grande burocracia sofrida pelos empresários, Arthur Miranda diz que “o Distrito Federal se consolida como a primeira unidade da federação, dentro da Redesim, com abertura e licenciamento de empresas sem burocracia”. Valendo desde junho deste ano, a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), garantiria a celeridade no processo de abertura de empresas e incentivaria o tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas, empresas de pequeno porte e microempreendedores individuais e serviria como piloto para a implementação de abertura de empresa em até cinco dias. Entretanto, a Rede Nacional não contempla as grandes empresas e o prazo continua estendido para mais de seis meses, podendo chegar a um ano e meio.
Para o crescimento de renda e emprego, há uma expectativa de que sejam gerados já nos próximos meses postos de emprego por micro e pequenas empresas e empresas de médio e grande porte. “Uma estimativa de mil novos postos de emprego, isso nas empresas instaladas em todas as Áreas de Desenvolvimento Econômico, já utilizando novo modelo de gestão do Pró/DF”, destaca o secretário de Economia e Desenvolvimento do GDF.
Setor industrial
Para o presidente da Fibra, Jamal Bittar, a atividade industrial no DF não tem evoluído de acordo com o potencial da economia brasiliense. “A capital federal reúne todos os elementos para ser uma cidade de negócios. Temos um mercado interno promissor, oferta de mão de obra qualificada, localização privilegiada, recursos disponíveis para investimentos, áreas para instalação de empresas, mesmo com tudo isso, o crescimento da indústria tem ficado abaixo da média do Centro-Oeste”, garante.
De acordo com os últimos dados do IBGE, a participação da indústria na economia caiu de 7,6%, em 2010, para 6,5%, em 2014. Diferentemente do que ocorre em estados como Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. “A Fibra está trabalhando na elaboração de uma Política de Desenvolvimento Industrial de longo prazo, com a definição dos instrumentos adequados à promoção do setor. Se queremos desenvolver a indústria nos próximos anos, precisamos pensar na indústria que queremos ter e implementar os instrumentos adequados para viabilizar essa visão”, assegura Bittar.
Em relação às indústrias que escolheram outras cidades como Goiânia e Anápolis, o presidente da Fibra alega que a mudança de opção está relacionada com a falta de um ambiente estável e adequado à atração e à retenção dos investimentos industriais. “Se queremos atrair para cá investimentos estratégicos e de alto valor agregado, precisamos criar o ambiente adequado. A ausência dos marcos regulatórios estáveis tem gerado um clima de incertezas e afastado os investidores”, conclui.
Para Jamal o preço do metro quadrado de Brasília é caro por falta de um modelo adequado de concessão de áreas para a indústria e que é necessário pensar sob a ótica industrial e respeitar suas particularidades. Os fatores que determinam a decisão do empresário na hora de escolher o local para implantar um empreendimento, a localização, o preço do terreno, os benefícios fiscais e a oferta de mão de obra ocupam posição de destaque.
O fato de a capital ter o metro quadrado mais caro e sem incentivos ficais, já é uma desvantagem na industrialização no DF. “O caminho para a reversão desse quadro negativo passa, necessariamente, pela superação de alguns desafios. O primeiro deles é mudar o conceito sobre a industrialização. A indústria de hoje é bem diferente daquela de vinte anos”, garante Jamal Bittar. “Os parques industriais que vêm surgindo mundo afora contam com empreendimentos inovadores, agregadores de valores e não poluentes. É desse tipo de empresas que Brasília precisa”, acrescenta.
Parque tecnológico
O segundo desafio, segundo o presidente da Fibra, é quebrar o paradigma de que no Distrito Federal não cabe indústria, exemplo disso é Colúmbia, em Washington, o Distrito de Ottawa, no Canadá, e a cidade de Berlim, na Alemanha, que possuem parques industriais consolidados e geradores de riqueza em empregos com elevados salários.
Em relação ao Parque Tecnológico Capital Digital, que em 3 de outubro ganhou o nome de Parque Tecnológico (Biotic), por agregar agora a biotecnologia, o também empresário Jamal Bittar acredita que “é um projeto inovador para a capital federal, que reunirá todos os requisitos relacionados à sustentabilidade”, um dos focos das empresas que pretendem se instalar no local que se situa dentro do Parque Nacional de Brasília.
A concepção do Biotic foi elaborada pela Terracap, Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal, em parceria com a Secretaria Adjunta de Ciência, Tecnologia e Inovação, com a Casa Civil e com a Fibra. Conforme Jamal Bittar, é um empreendimento criado para oferecer condições à instalação e operação de empresas e instituições que atuam na fronteira da tecnologia e cuja evolução e competitividade dependem de pesquisa e desenvolvimento, elevada criatividade, capacidade de inovação e intensa sinergia entre empresas, clientes, instituições de ensino e pesquisa, órgãos do governo e agências de desenvolvimento. Portanto, empresas sustentáveis. Além do perfil de empresas não poluentes, o projeto urbanístico a ser desenvolvido para o parque irá prever todo um tratamento e reaproveitamento daqueles resíduos que forem gerados.
O parque vai incentivar pesquisas tecnológicas nas áreas da saúde e cosmética, entre outras, com o objetivo de criar produtos para melhorar a condição de vida da população a partir do conhecimento científico desenvolvido em instituições de ensino e de pesquisas. O projeto também conta com a parceria da Embrapa, que, segundo o GDF, colocará a ciência, a tecnologia e a informação na matriz de desenvolvimento do Distrito Federal.
A área destinada ao parque tecnológico, fixada por lei em 2002, possui 1,2 milhão de m², com capacidade para abrigar cerca de 1,2 mil empresas. Conforme o Governo do Distrito Federal, atualmente funcionam no local o Datacenter do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal e uma subestação da Companhia Energética de Brasília (CEB).
Para o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, Brasília tem a maior concentração de doutores por habitantes, um dos melhores aeroportos e uma das maiores rendas per capita do país, ambiente propício para empreendedorismo e inovação.
Tanto Jamal Bittar, quanto o especialista em Desenvolvimento Econômico de Brasília, o economista da UnB, Jorge Nogueira, concordam com o governador. De acordo com o presidente da Fibra, Brasília tem o maior número de especialistas graduados por habitantes comparativamente às demais capitais brasileiras. São 149 doutores por 100 mil habitantes, segundo pesquisa realizada pelo CNPq. “Esses dados confirmam o potencial de nossa mão de obra. Precisamos aproveitá-los. E, para isso, o Distrito Federal precisa definir quais indústrias de alto valor agregado quer atrair”, afirma. Com recursos naturais escassos, o Distrito Federal precisa priorizar investimentos industriais capazes de absorver essa oferta de mão de obra qualificada, o que não quer dizer que a mão de obra menos qualificada não será absorvida por tais empreendimentos. A capacidade de estimular outros segmentos da economia é muito grande. Uma indústria de cosméticos ou farmacêutica possui uma enorme cadeia produtiva, capaz de absorver empregos menos qualificados.
Ainda assim, o GDF mantém engavetado o projeto da Cidade Aeroportuária com o aeroporto de Cargas, em Planaltina, que, afirmam, está em análise para verificação de sua viabilidade.
Contudo, existe o Convênio nº 36/2013, assinado pelo ex-governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, para a exploração do Complexo Aeroportuário, que está fechado para tráfego aéreo pela constatação de não conformidades na unidade aeroportuária. O referido documento conta ainda com o Termo Aditivo nº 01/2015, assinado pelo então governador Rodrigo Rollemberg, que tem como objetivo, “sanear, integralmente, aquelas consideradas impeditivas à reabertura ao tráfego aéreo, no prazo de dois anos”, visando à exploração do local pelo GDF. A concessão será de 35 anos, porém, findado o prazo do termo aditivo, dia 1º de abril de 2017, será rescindido automaticamente o convênio.
Diversificação
O economista Jorge Nogueira considera que Brasília precisa se diversificar, com empresas de alta tecnologia e também com o turismo, pois compreende o terceiro parque hoteleiro do país, tem mais apartamento em hotel para alugar do que Fortaleza, Salvador, Recife, e Foz do Iguaçu, só perde em apartamentos de hotel para São Paulo, que é o primeiro, e Rio de Janeiro.
Jorge Nogueira conta que “quando o Rollemberg foi secretário de Turismo no DF, no governo de Cristovam Buarque (1995-1998), o atual governador pediu que fosse feito um cálculo de quanto acrescentaria à economia do Distrito Federal, se quem visitasse a capital durante um dia ficasse uma noite. Na época acrescentaria US$ 35 milhões à economia do DF”, imagine hoje quanto seria esse valor atualizado? Brasília está perdendo oportunidades de crescer, gerar renda e emprego. A capital registra 49 museus, mas onde estão estes museus? Se não tem teatro que mantenha peças regulares, uma ópera, museus que prendam as pessoas, que interesse teriam as pessoas em ficar na capital ao menos uma noite?
Enfim, Brasília tem diversas oportunidades de crescimento, desenvolvimento e diversidade, no entanto, peca pela falta de incentivos, organização e gestão capazes de fazer andar a capital sonhada por JK e com ela seus mais de 2.977.216 habitantes, segundo o IBGE, que, entre estes, conta com mais de 300 mil desempregados.
Brasília foi um sonho que JK sonhou sozinho, mas hoje é um sonho que a população sonha junto, por isso, ainda tem chances de vencer essa crise e dar a seus moradores a possibilidade de sonhar de novo, de ter esperança em um futuro promissor.
Fonte:
http://www.3poderesbrasil.com.br/201...-marcha-lenta/