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  #6161  
Old Posted Oct 20, 2016, 6:20 PM
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Público e eficiente na mesma frase não dá, mas o governo poderia tentar melhorar a situação. Acabar com a estabilidade seria uma boa.
Se acabar com a estabilidade do Serviço publico o trem muda da Água pro vinho E outra, tem que igualar os Salários com o setor privado, vejam: Servidor Público ganha Muito e produz quase nada, vários estão por indicação politica (acontece mais em cidades pequenas), salários fora da realidade entre outros... Por essas e outras que o Brasil está quebrado e se nada for feito vai ser a Bancarrota Total
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  #6162  
Old Posted Oct 20, 2016, 6:24 PM
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Claro que pode ter eficiência na área pública. Só ver o Hospital da Criança e o Hospital Sarah.
Eficiência por que lá é gerido por uma Os e fiscalizado de outra maneira, no geral na maioria dos casos os Servidores só ligam pro salario no fim do mês, não ligam para o povo que esses atendem, Claro tem uma pequena parcela que exerce seu trabalho bem feito, mas são poucos
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  #6163  
Old Posted Oct 21, 2016, 2:24 AM
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Problemas de acessibilidade vão além dos obstáculos nas ruas de Brasília


Divulgação/TCDF



Não é novidade que as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida enfrentam inúmeros obstáculos nas ruas de Brasília. Mas uma auditoria do Tribunal de Contas do Distrito Federal revela que o problema pode ser ainda pior do que se imaginava. Ao avaliar a acessibilidade em 104 unidades de prestação de serviços públicos e em 108 vias de acesso a elas, o corpo técnico constatou que nenhum prédio público avaliado cumpre todos os requisitos de acessibilidade e mais de 99% dos trajetos até eles estão comprometidos por falhas.

O foco da auditoria foram prédios que concentram maior utilização pelo público, como hospitais, escolas, postos de atendimento Na Hora, unidades de atendimento da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab), do Departamento de Trânsito (Detran), do Instituto de Defesa do Consumidor (Procon), da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF) e da AGEFIS. Também foram avaliadas estações de metrô, terminais rodoviários e delegacias de polícia. Nas vias públicas, o corpo técnico analisou a situação de calçadas, rampas e paradas de ônibus.

De acordo com o último Censo Populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 573.805 habitantes do DF – ou seja, quase uma a cada quatro pessoas – possuem pelo menos uma das seguintes deficiências: visual, auditiva, motora ou intelectual. As duas deficiências com maior percentual de incidência – visual e motora, que atingem, respectivamente, 63,71% e 18,02% das pessoas com necessidades especiais – são também aquelas que implicam potencial dificuldade de locomoção.

Calçadas e paradas de ônibus

Divulgação/TCDF


Um exemplo clássico da falta de acessibilidade no DF são as calçadas de acesso a prédios onde há oferta de serviços públicos: 99,07% dos trajetos analisados possuem falhas. Esse número sobe para 100% quando avaliada a área ao redor do trajeto. Os principais problemas encontrados foram passeio com piso irregular (70,83%), seja pela presença de buracos, ressaltos ou calçada quebrada, seja pela existência de obstáculos impedindo ou dificultando o trajeto (98,15%).

Em relação às rampas nas calçadas para acesso de cadeirantes, verificou-se que somente 2,22% das vias avaliadas estavam adequadas. Em 77,78% dos casos a rampa sequer existe, o que torna inviável a mobilidade autônoma de cadeirantes nesses locais. Em outros 20% da amostra, as rampas existem, mas são inadequadas.

Em relação às rampas nas calçadas para acesso de cadeirantes, verificou-se que somente 2,22% das vias avaliadas estavam adequadas. Em 77,78% dos casos a rampa sequer existe, o que torna inviável a mobilidade autônoma de cadeirantes nesses locais. Em outros 20% da amostra, as rampas existem, mas são inadequadas.

Utilizar o transporte público é outra dificuldade, que começa antes mesmo de subir nos coletivos. A auditoria do TCDF constatou que 93,52% dos pontos de parada de ônibus e terminais rodoviários não atendem aos requisitos mínimos de acessibilidade. Além disso, a auditoria constatou que uma em cada cinco dessas áreas não cumpre absolutamente nenhum dos itens avaliados.

Dentre as irregularidades encontradas, estão a falta de piso tátil para sinalizar a área de embarque (90,74%) e a ausência de rampa próxima para travessia da via (61,22%), falhas que afetam diretamente deficientes visuais e cadeirantes, respectivamente. Além disso, muitos dos pontos de embarque e desembarque possuem piso irregular ou desnivelado e alguns não são interligados à calçada, dificultando o acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Centros de Ensino Especial

Os prédios utilizados como sede para unidades de prestação de serviço também não cumprem todos os padrões de acessibilidade, tanto na urbanização do lote, quanto no interior da edificação. O que mais chamou a atenção dos técnicos do TCDF na auditoria foi a falta de acessibilidade nos hospitais e Centros de Ensino Especial, por serem polos atrativos de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

Os Centros de Ensino Especial, mais especificamente, tiveram o pior desempenho quanto à circulação horizontal. Em todas as 13 unidades visitadas, foram encontradas situações em que a falta de acessibilidade põe em risco a segurança das crianças, ocorrência incompatível com o que se espera de um ambiente escolar. Valas e grelhas no piso foram apontadas como causa de vários acidentes envolvendo crianças com deficiência. Além disso, a inadequação do mobiliário (como mesas sem altura para o encaixe da cadeira de rodas ou carteiras sem apoio para coluna) também dificulta o cotidiano dos alunos e, muitas vezes, implica a exclusão de alguns deles de determinadas atividades, descaracterizando o ambiente inclusivo que esses centros deveriam ter.

Arquitetura inadequada

Nos prédios públicos de forma geral, constatou-se que 100% das unidades avaliadas apresentam problemas de falta de acessibilidade no interior das edificações. Na entrada, a falha de maior incidência foi a ausência ou inadequação de sinalização informativa e direcional (100%) e a mais grave, apesar de menos recorrente, foi a ausência de entrada acessível para cadeirantes em 12,6% da amostra. Ainda no interior dos prédios, os problemas concentraram-se principalmente na circulação horizontal e vertical das pessoas com deficiência e nos banheiros.

Quanto à circulação horizontal, foi recorrente a ausência de sinalização informativa visual e tátil ao lado das portas e de piso tátil de alerta e direcional, quando necessário. Na circulação vertical, os meios de acesso analisados foram: rampas, escadas e elevadores. Nas escadas, as irregularidades mais significativas foram a falta de sinalização em Braille indicando o pavimento (81,3%); a ausência de corrimão intermediário para escadas largas (73,0%) e falta de piso tátil de alerta no início e no final da escada (71,4%).

Com relação às rampas, as falhas mais recorrentes foram a ausência de piso tátil de alerta (76,1%) e a ausência (60,9%) ou inadequação (63,9%) de corrimão ou guarda corpo. Os elevadores, em geral, encontram-se adaptados, pois os novos equipamentos já saem de fábrica dentro do padrão de acessibilidade. Sendo assim, a inadequação mais expressiva nesse quesito foi a ausência de piso tátil de alerta na entrada do equipamento (59,4%).

Banheiros inacessíveis

Em relação aos banheiros, em aproximadamente 25% das instalações auditadas não havia cabine destinada a pessoas com deficiência. O restante da amostra, apesar de possuir banheiro direcionado para esse público, apresentou falhas de acessibilidade, como maçaneta inapropriada, falta de barra na parte interna da porta (90,3%) e ausência ou inadequação das barras de apoio dos sanitários e das torneiras (51,6%).

Em algumas unidades avaliadas, como estações de metrô da Asa Sul, em Brasília, Terminal Rodoviário do Gama Central, Terminal Rodoviário Interestadual de Brasília e Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), o corpo técnico do TCDF detectou que, apesar de haver banheiro acessível, esse é mantido trancado, gerando prejuízo ao usuário.

Determinações

Ao analisar o relatório final da auditoria, o TCDF determinou uma série de medidas aos órgãos responsáveis. O Governo do DF tem 90 dias para apresentar plano de ação e cronograma para solucionar as falhas encontradas.

Versão oficial

A Secretaria de Mobilidade informou que está ciente da decisão do TCDF e que, no prazo estabelecido, irá apresentar as ações que serão adotadas. No entanto, a pasta esclareceu, que o Programa de Mobilidade Urbana, o Circula Brasília, lançado em maio deste ano, trata a questão da melhoria da acessibilidade como uma das prioridades. Em relação aos terminais de ônibus citados na auditoria, ressaltou, os 17 terminais que serão entregues pelo governo até o primeiro semestre de 2017 já estão dentro das normas de acessibilidade, com banheiros adaptados e piso tátil.

A Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos do DF (Sinesp) e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) informaram que há um processo licitatório em curso para a manutenção e a construção de novas calçadas em todo o Distrito Federal. Essas calçadas contemplarão as regras de acessibilidade, com a instalação de pisos táteis junto às rampas de acessibilidade para indicar às pessoas com necessidades especiais que estão se aproximando de uma via rodoviária.

De acordo com o GDF, atualmente, o processo está em fase de correção e será encaminhado ao TCDF. Assim que tiver autorização do Tribunal, informou, a Novacap poderá dar prosseguimento ao certame. O investimento total deverá ser de R$ 54 milhões, a serem aplicados durante esta gestão, conforme as prioridades e a disponibilidade de recursos. Segundo o governo, a assinatura dos contratos dos 14 lotes constantes da licitação vai garantir, em um primeiro momento, a execução de obras prioritárias e urgentes em diversas Regiões Administrativas do Distrito Federal.

O GDF informou ainda que também está em curso um processo licitatório para construção de rotas acessíveis a diversos hospitais do Distrito Federal, que permitirá aos portadores de necessidades especiais mais conforto no acesso a essas unidades de saúde.

O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) informou que está em fase final processo licitatório para implantação de abrigos em todo o Distrito Federal. Esses equipamentos, segundo o órgão, serão dotados de itens de acessibilidade, como pisos táteis e rampas para cadeirantes.









http://www.jornaldebrasilia.com.br/c...s-de-brasilia/
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  #6164  
Old Posted Oct 21, 2016, 9:12 AM
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Problemas de acessibilidade é generalizado em todo o DF.
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  #6165  
Old Posted Oct 21, 2016, 3:33 PM
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Claro que pode ter eficiência na área pública. Só ver o Hospital da Criança e o Hospital Sarah.
São administrados pela iniciativa privada, não?
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  #6166  
Old Posted Oct 21, 2016, 3:34 PM
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Se acabar com a estabilidade do Serviço publico o trem muda da Água pro vinho E outra, tem que igualar os Salários com o setor privado, vejam: Servidor Público ganha Muito e produz quase nada, vários estão por indicação politica (acontece mais em cidades pequenas), salários fora da realidade entre outros... Por essas e outras que o Brasil está quebrado e se nada for feito vai ser a Bancarrota Total
A questão é como se igualaria os salários. É proibido por lei regredir. E olha só os bancários. Todo santo ano fazem uma greve.
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  #6167  
Old Posted Oct 21, 2016, 3:48 PM
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É só ficar com aumento apenas da inflação até que seja equiparado aos salários do Setor privado...
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  #6168  
Old Posted Oct 21, 2016, 3:55 PM
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Cara, mas o desgaste político dos vários políticos que tentarem fazer isso....
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  #6169  
Old Posted Oct 21, 2016, 4:49 PM
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Sei, mas se for uma lei federal igual a da PEC 241 é difícil os Servidores não acatarem
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  #6170  
Old Posted Oct 21, 2016, 5:40 PM
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É mais provável, mas não acredito que uma lei dessas passe. O mais fácil, era tirar a força dos concursados. Vender bancos, empresas públicas, passar a administração de escolas e hospitais pra iniciativa privada. Ai uma lei dessas passaria.
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  #6171  
Old Posted Oct 23, 2016, 2:11 PM
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Gasto com servidores em Brasília é o maior do país


Estudos do Tesouro Nacional indicam que a política generosa de aumentos salariais aos servidores de Brasília nos últimos 7 anos foi a principal causa das dificuldades financeiras do Governo do Distrito Federal


O gasto real com pessoal cresceu 59% entre 2009 a 2015. A folha de pagamento saltou, apenas entre os anos de 2012 a 2015, de R$ 6,9 bilhões para R$ 10,842 bilhões. Com isso, o gasto per capita do GDF com pessoal atingiu R$ 3 719 mil, o maior do país. A média calculada pelo Tesouro Nacional levando em cota todos os demais estados foi de R$ 1 675.

O governador do GDF, Rodrigo Rollemberg, negou o reajuste salarial para todos os servidores em 2016 com argumentos mais do que justificados, sob pena de agravar ainda mais os limites de gastos estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Isso porque, mesmo sem dar o reajuste, hoje está comprometendo 64,19% das suas receitas líquidas com pessoal, quando a LRF fixa o limite máximo de 60%.

Rollemberg está contando com novas receitas que deve obter da repatriação de recursos externos para melhorar esta relação dos gastos de pessoal e, eventualmente, o resultado do déficit primário de 2016.

Se, mesmo assim, continuar comprometendo mais do que 60% das suas receitas líquidas com pessoal, a LRF lhe dá a possibilidade de fazer uma operação de crédito para reduzir os quadros do GDF com um Programa de Desligamento Voluntário (PDV).










http://www.edsonsombra.com.br/post/g...o-pais20161023
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  #6172  
Old Posted Oct 23, 2016, 6:03 PM
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O problema não é isso. O problema se chama PARIDADE...

O povo daqui quer ganhar igual o federal. Vide os Policiais Civis querem ganhar o mesmo que os Policiais Federal. O mesmo rola em outras classes, como Agentes do Detran, e até funcionários do Metrô que querem ganhar igual a classes de engenheiros de outras carreiras do GDF.

Sem contar a paridade ridicula que na própria lei orgânica tem, qualquer beneficio a nível federal tem que ser automáticamente dada aos funcionários daqui. Principalmente do legislativo e judiciário.

Se não me engano no TCDF paga-se os quintos.... Algo que já foi extinto no TCU.
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  #6173  
Old Posted Oct 25, 2016, 8:08 PM
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Licitação do Centro de Convenções é suspensa por sobrepreço e outras irregularidades


Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília



Na sessão ordinária desta terça-feira, dia 25 de outubro de 2016, o Tribunal de Contas do Distrito Federal decidiu, por unanimidade, ratificar o despacho singular do Conselheiro Márcio Michel, que suspendeu a licitação para a concessão de outorga do Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Processo 17013/2016.

O Governo do DF considerou um pagamento anual de R$ 1,5 milhão a ser feito pela empresa vencedora em troca do direito de explorar o local. Mas, ao fazer o cálculo do fluxo de caixa, o corpo técnico do TCDF apontou que o valor a ser pago pelo parceiro privado deveria ser de, no mínimo, R$ 3.276.585,14 por ano. Isso representa mais que o dobro do valor estimado.

No modelo de negócio proposto pelo GDF, além do pagamento pelo direito de exploração, o parceiro privado tem de investir em reforma e modernização das instalações. Em troca, pode lucrar com as receitas advindas da operação do CCUG.

O problema é que, apesar de ter optado pelo instituto da Concessão de Obra Pública, as obras ficaram em segundo plano. Isso porque a vencedora deverá investir apenas R$ 2.388.810,14 em manutenção e somente R$ 1.601.278,95 na revitalização da Praça dos Namorados, ao longo de duas décadas de concessão. O entendimento do corpo técnico do TCDF é que esse desequilíbrio resulta em irregularidades sob os aspectos jurídico, técnico e econômico.

Sobrepreço

Os auditores do TCDF também verificaram que os valores estimados no edital estavam bem acima dos praticados pelo mercado em diversos itens. Um exemplo é o possível sobrepreço de 28% em equipamentos e serviços de Tecnologia da Informação, além de falta de justificativa para as quantidades previstas. Nas obras de reforma, foi apontado indício de sobrepreço de 21,7%. O orçamento da revitalização da Praça dos Namorados também ficou 51,8% mais caro do que deveria.

Diversas irregularidades

Foram encontradas, ainda, várias outras falhas, como: ausência de projetos e de croquis que indicassem os locais de realização dos serviços; falta de detalhamento dos preços unitários; custos de mão de obra duplicados; não apresentação das pesquisas de mercado utilizadas e superestimativa de produtos e serviços. A partir da análise realizada, o corpo técnico do TCDF concluiu que há graves deficiências no planejamento, na concepção do projeto e na elaboração do instrumento convocatório, o que levou a Corte a suspender o processo.

Sem punição para má prestação – Em relação ao Sistema de Mensuração de Desempenho proposto, o corpo técnico apontou carência de qualidade e de detalhamento nos indicadores previstos e falta de metodologia para medi-los. Além disso, não há penalização para a má administração do complexo. Se o parceiro privado cumprir os requisitos mínimos, terá desconto de 25%. Mas, se apresentar um desempenho muito abaixo do esperado, ficará obrigado apenas a pagar o valor da outorga constante da sua proposta comercial. Ou seja: por esses termos, não há estímulo para a empresa vencedora da concessão gerir o CCUG com excelência.

Lista dos erros apontados na instrução técnica

1) Exigências do caderno de encargos (anexo III do edital) não guarda conformidade com o instituto jurídico selecionado, concessão de obra pública;

2) não houve definição quanto à necessidade de observância dos valores definidos no Anexo I do Decreto nº 36.173/14, relativos à locação dos espaços do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, por parte dos licitantes quando da formulação de suas propostas;

3) incompatibilidade entre as disposições do edital relativas à entrega das propostas constantes do preâmbulo, itens 12.6 e 17.1, ocasionando insegurança aos licitantes e impedindo o controle objetivo sobre a entrega dos envelopes;

4) não foram estabelecidas regras a respeito do responsável pela condução da fase de lances, bem como não foi definido o critério a ser observado para o encerramento da referida fase;

5) exigência de que o consórcio não vencedor mantenha responsabilidade solidária até 30 (trinta) dias após a assinatura do contrato;

6) o item 12.7.2 permite a ausência de documentos relativos à habilitação nos casos em que o órgão ou entidade responsável por sua emissão esteja em greve. Em tais situações, a referida documentação deverá ser apresentada “imediatamente após o término da greve”, essa última expressão é vaga, dando margem a interpretações diversas;

7) exigência de declaração de instituição financeira atestando ter examinado o edital e seus anexos, bem como a proposta da licitante e verificado que há viabilidade econômica e que essa condição torna viável a concessão de financiamentos necessários ao cumprimento das obrigações contratuais da proponente, item 15.8 do edital;

8) necessidade de maiores esclarecimentos da jurisdicionada acerca das razões que motivaram a exigência da certidão constante do item 16.3.1.a, in fine;

9) ausência de justificativas para a inclusão de número mínimo de profissionais com a experiência descrita no item 16.5.1.c do edital;

10) a exigência de comprovação de quantitativos mínimos relativos à captação de eventos não é critério de habilitação adequado ao instituto jurídico eleito;

11) ausência de cláusulas obrigatórias na minuta contratual;

12) existência de falhas formais que podem comprometer a correta interpretação das disposições editalícias;

13) inconsistência do Sistema de Mensuração de Desempenho – SMD;

14) inadequação do mecanismo de pagamentos para garantir a eficiência/eficácia da concessão: privilegia o interesse do particular e dá azo ao descumprimento de dispositivos do edital que estipulam um valor mínimo anual a ser pago pela outorga;

15) existência de cláusulas genéricas tratando da alocação de riscos à concessionária;

16) existência de falhas formais que podem comprometer a correta interpretação dos dispositivos contratuais no tocante ao equilíbrio econômico-financeiro do ajuste;

17) sobrepreço e ausência de dimensionamento que justifique os quantitativos de equipamentos de TIC, conforme Nota Técnica nº 61/2016 – NFTI;

18) sobrepreço de 21,7% nas obras de reforma do CCUG, bem como ausência dos projetos;

19) sobrepreço e superestimativa de quantitativos que onerou o orçamento da Revitalização da Praça dos Namorados em 51,8%;

20) orçamento de mão de obra com uso de encargos sociais no percentual de 85,9%, quando o Sinapi utiliza 72,72% para o DF;

21) custo da mão de obra de serventes de limpeza, encarregado e vigilantes em valores acima dos de referência do Sine, bem como diferenças de custo diurno/noturno se apresentaram invertidos na planilha;

22) inconsistência no fluxo de caixa apresentado, com outorga mínima anual inferior em 50% do valor obtido pelo Corpo Técnico do TCDF.









http://www.jornaldebrasilia.com.br/c...regularidades/
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  #6174  
Old Posted Oct 25, 2016, 8:13 PM
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Beltrame recebe convite para ser novo secretário de Segurança do DF

Foto: ANTONIO CRUZ/ AGÊNCIA BRASIL


Ex-titular da pasta no Rio de Janeiro, Beltrame se reuniu com Rollemberg na segunda-feira (24/10), em Brasília

O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) convidou o ex-secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro José Mariano Beltrame a assumir o cargo em Brasília. Segundo informações do jornal “O Globo”, os dois se reuniram na capital federal na segunda- feira (24/10), mas Beltrame ainda não deu a resposta.

Atualmente, a reponsável pela pasta no Distrito Federal é Márcia de Alencar. A secretária lida com uma grave crise no setor, com paralisações de diversas categorias ligadas à segurança, como policiais civis e agentes penitenciários, e aumento na criminalidade.

Até a última atulização desta reportagem, o GDF não havia se manifestado oficialmente sobre o convite.







http://www.metropoles.com/distrito-f...eguranca-do-df
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  #6175  
Old Posted Oct 26, 2016, 9:52 AM
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Caesb estima início de racionamento para daqui a 15 dias



Devido à grave crise de abastecimento de água no Distrito Federal, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) estima que iniciará o racionamento dentro de 15 dias. O rodízio vai comerçar quando o reservatório do Descoberto atingir 20% de sua capacidade. Ontem, o volume da bacia, que abastece 65% da população do DF, estava em 24,58%. A perda diária do volume de água tem sido de 0,3%.

Segundo a Caesb, o rodízio de água ocorrerá apenas nos locais abastecidos pelo Descoberto. A Bacia do Descoberto é responsável por fornecer água a 14 Regiões Administrativas do DF (veja quadro acima), além do Novo Gama (GO). Segundo o presidente da Caesb, Maurício Luduvice, a Companhia estuda interromper o abastecimento de água durante 24h e após dois ou três dias voltar a restabelecer o fornecimento nas regiões.

Tarifa extra

Na última segunda-feira, a Caesb informou que vai aplicar uma tarifa extra nas faturas com vencimento a partir de dezembro, para quem consumir acima de 10 mil litros de água por mês. A tarifa foi estabelecida pela Agência Reguladora de Águas do Disitrito Federal (Adasa), para quando algum reservatório atingisse 25% do volume. Segundo a resolução, o aumento deveria ser de 40% para casas comuns e de 20% para residências populares, comércios e indústrias.

Entretanto, na última sexta-feira, o Ministério Público do Distrito Federal entrou com uma liminar pedindo que os percentuais do aumento para moradias fossem reduzidos pela metade. A Justiça determinou a favor do Ministério Público. Ontem, a Adasa ingressou no Tribunal com um recurso para reverter a decisão. Por enquanto, o aumento será 20% para residências comuns, comércios e indústrias e 10% para casas populares.











http://www.destakjornal.com.br/notic...5-dias-320383/
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  #6176  
Old Posted Oct 26, 2016, 10:00 AM
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DF: INTERVENTOR DO CADE É LIGADO À FAMÍLIA CASCÃO, PROPRIETÁRIA DOS POSTOS


AO SER NOMEADO, WLADIMIR ERA SÓCIO DE PARENTE DO DONO DA CASCOL

Divulgação

WLADIMIR, O INTERVENTOR, NO DOCUMENTO DA JUNTA COMERCIAL.


O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Justiça, nomeou Wladimir Eustáquio Costa interventor no grupo Cascol, investigado por cartelizar o comércio de combustíveis no DF, sem saber que ele era sócio de Cláudio Alves Dias, casado com uma integrante da família controladora da empresa. Após os primeiros seis meses de intervenção, Wladimir foi reconduzido e somente neste mês deixou a sociedade, uma empresa de assessoria empresarial. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Sócio de Wladimir, Cláudio é marido de Silvana Cascão, sobrinha de Elson Cascão, controlador do grupo investigado pela Polícia Federal.

Cade, Ministério Público e Polícia Federal deflagraram a Operação Dubai, que prendeu dirigentes do Grupo Cascol por crime de cartel.

O Cade admitiu que não sabia das ligações societárias e familiares do interventor. O grupo Cascol não se pronunciou.






http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=67475810346
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  #6177  
Old Posted Oct 26, 2016, 10:01 AM
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Por que o Cade não escolhe o Interventor, ao invés de deixa-los a cargo da própria Cascol
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Old Posted Oct 26, 2016, 4:51 PM
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E casa de ferreiro, espeto de pau... E que rolo, entregar o galinheiro para a raposa piada.
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  #6179  
Old Posted Oct 27, 2016, 9:58 AM
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GDF diz que não tem dinheiro para pagar salário em novembro



Em meio ao caos – com greves pipocando em todo o DF, o governo não só reitera que não tem previsão para cumprir as leis e pagar os reajustes de 32 categorias de servidores públicos como põe em risco o pagamento do salário do mês de outubro. Conforme o secretário da Casa Civil, Sérgio Sampaio, a projeção é de que faltem R$ 76 milhões no quinto dia útil de novembro.

“Estamos com imensa dificuldade de pagamento dos salários em dia. Mas nós buscaremos de todas as formas aumentar a arrecadação”, disse, referindo-se ao Refis, cujo prazo de adesão termina na segunda-feira. “Temos uma expectativa boa de que cheguem recursos suficientes aos cofres do DF para que, até lá, a gente consiga fazer o pagamento em dia, que é uma prioridade do governo”, pontuou.

Não há plano B, conforme Sampaio, para quem o governo “tem lutado” para manter a pontualidade dos pagamentos, pelo menos até o fim do ano. Em 2015, o governo lançou mão de recursos superavitários do Iprev para pagar os salários. Mas, segundo o secretário, não é possível fazer o mesmo todos os anos. “Retiramos cerca de R$ 1,4 bilhão e devolvemos agora, com a doação de terrenos. Por isso, estamos com esta dificuldade”, explicou.

Agregar R$ 1 bilhão dos reajustes seria levar o DF ao caos, destacou Sampaio. “Não queremos confronto com os servidores. Reconhecemos o papel relevante das categorias. Precisamos deles e contamos cada vez mais com eles. Estamos abertos ao diálogo”, disse, depois de reiterar que não tem como implementar nada que dependa de dinheiro.

Férias comprometidas

As férias coletivas dos cerca de 40 mil profissionais da Secretaria de Educação também estão ameaçadas, conforme Sampaio. “Esta já é uma preocupação. Vamos fazer todo o esforço necessário para fazer o pagamento”, frisou.

Sampaio deixou claro que não há prazo para que o governo conceda os reajustes, nem das 32 categorias, nem dos servidores que ainda buscam negociar aumentos, a exemplo da Polícia Civil.

O diálogo com as categorias tem sido substituído pela postura mais dura e intolerância às greves. Depois de ter derrubado, na Câmara Legislativa, um decreto que punia os servidores que aderissem às paralisações, o governo diz que o texto já está amparado por lei federal e que vai, sim, aplicar o conteúdo do texto: e, entre outras medidas, cortará o ponto dos grevistas.

“Os servidores que entenderam que devem fazer greve, e é legítima essa pressão junto ao governo, têm direito. Mas o governo também tem o direito de não fazer o pagamento, uma vez que o serviço não foi prestado”, reiterou o secretário.

Moeda para negociar é compreensão

O governo já deixou claro que não negociará com os servidores e que contará com a compreensão das categorias. “Eu sei que é difícil para os servidores, com uma inflação tão alta, ouvir pedido de paciência. Mas estou fazendo um apelo em nome da manutenção de uma unidade da Federação que está em um encruzilhada”, assegurou.

O governo, frisou Sampaio, “não está inventando uma situação” para o não pagamento. “ À medida em que nós avançamos no ano, o orçamento vai exaurindo e não tem mais as receitas do início do ano, de impostos que entram, e cada vez mais a gente vai ficando em dificuldade”, justificou.

O Refis é a grande aposta da equipe do governador Rodrigo Rollemberg para tentar salvar os pagamentos dos servidores neste ano. No ano passado, o Refis rendeu R$ 450 milhões aos cofres públicos. “Se tivermos pelo menos R$ 200 milhões neste ano, teríamos o pagamento da folha deste mês e do próximo em dia”, exemplificou.
Securitização

O Palácio do Buriti, conforme Sampaio, vai insistir na securitização da dívida ativa do DF. “Vamos, agora, experimentar o mercado novamente, para ver se tem condições de negociar”, disse, lembrando que, no ano passado, não foi possível fazer a operação.







http://www.jornaldebrasilia.com.br/c...o-em-novembro/
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Old Posted Oct 27, 2016, 11:01 AM
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Originally Posted by MAMUTE View Post
Beltrame recebe convite para ser novo secretário de Segurança do DF

Foto: ANTONIO CRUZ/ AGÊNCIA BRASIL


Ex-titular da pasta no Rio de Janeiro, Beltrame se reuniu com Rollemberg na segunda-feira (24/10), em Brasília

O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) convidou o ex-secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro José Mariano Beltrame a assumir o cargo em Brasília. Segundo informações do jornal “O Globo”, os dois se reuniram na capital federal na segunda- feira (24/10), mas Beltrame ainda não deu a resposta.

Atualmente, a reponsável pela pasta no Distrito Federal é Márcia de Alencar. A secretária lida com uma grave crise no setor, com paralisações de diversas categorias ligadas à segurança, como policiais civis e agentes penitenciários, e aumento na criminalidade.

Até a última atulização desta reportagem, o GDF não havia se manifestado oficialmente sobre o convite.







http://www.metropoles.com/distrito-f...eguranca-do-df
Ele recusou pois já passou por aqui e nada fez pela cidade.
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