Obra no Aeroporto JK não resolve todos os problemas
Por conta dos buracos na pista, estacionamento pago é alvo de reclamações dos usuários
Apesar de ter passado por obras de ampliação e modernização, o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek ainda exibe problemas, denunciam usuários. Buracos e rachaduras em diversos pontos do estacionamento dificultam o trânsito dos motoristas, que pagam pelo serviço. Passageiros dizem que as condições do asfalto dão a impressão de que a reforma, que mirou na Copa do Mundo, sequer aconteceu.
O JBr. recebeu fotos de leitores, que denunciaram o caso. O consórcio Inframérica, que administra o terminal, não autorizou a reportagem fazer imagens no local.
Foto: Adalberto pereira
Preço questionado
O advogado Marco Antônio de Almeida, 39 anos, reclama da situação. “É ridículo o aeroporto estar numa condição dessa. A empresa responsável deveria rever o valor cobrado, porque da maneira que está aqui, é inadmissível um preço desse”, diz o usuário, ressaltando ter desembolsado R$ 8 por uma hora no estacionamento. “Era dever deles cuidar das condições do estacionamento, mas não fazem”, relata.
Para Marco, o cenário também é favorável a acidentes. “Não é muito complicado resolver um problema como esse, mas é um trabalho a mais para o usuário. As vias deveriam estar em condições perfeitas. É vergonhoso, um desrespeito com o usuário”, completa o advogado.
Alternativa
Para evitar o uso do estacionamento pago, o empresário Rafael Alves Santos, 36, prefere deixar o carro do lado de fora. “Às vezes demoro mais tempo para achar uma vaga, mas é melhor do que ter que pagar o que eles cobram por um estacionamento tão ruim”, justifica.
Rafael considera “inaceitável” o fato de o estacionamento oferecer algumas vagas cobertas a um preço mais elevado. “É um absurdo. Mesmo que tivesse uma quantidade maior de vagas cobertas e o estacionamento oferecesse a infraestrutura necessária para atender a todos, ainda seria um preço abusivo”, comentou. Na chamada área premium, a primeira hora custa R$ 12. Quem opta pela diária precisa pagar R$ 61. Na área comum, sem cobertura, a diária custa R$ 34.
Alagamentos são comuns
O taxista Francisco da Rocha, 43 anos, transita constantemente pelo Aeroporto JK e diz que a categoria já fez diversas reclamações à Inframerica. “Falta de sinalização em alguns pontos, asfalto péssimo, vários buracos pelo estacionamento. Não fomos ouvidos”, alega.
Para Francisco, os alagamentos são um problema ainda maior. “Quando chove, isso aqui se torna um verdadeiro caos. Não dá para ver os buracos, as ruas alagam. Dependendo do carro, há chances até de ter perda total”, acredita.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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