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Old Posted Dec 19, 2016, 2:17 PM
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Odebrecht e governo do DF disputam obra bilionária


Consórcio liderado pela empreiteira quer receber R$ 1 bilhão em troca de rescisão de contrato com o governo do Distrito Federal por falta de pagamento pela construção do Centro Administrativo. Em crise financeira, Rollemberg questiona cláusulas firmadas por seus antecessores


Centro Administrativo é um projeto que começou na década de 80, foi aprovado em 2009, mas ainda não está à disposição da população

Uma construção de 182 mil m² de área, que já consumiu R$ 1 bilhão, está no centro da disputa entre o governo do Distrito Federal e um consórcio liderado pela maior empreiteira do país, a Odebrecht. Objeto de uma parceria público-privada (PPP) firmada ainda no governo de José Roberto Arruda, em 2009, o projeto do novo centro administrativo do governo do DF chega à segunda metade da gestão do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) sem previsão de desfecho. Mergulhado em uma das mais graves crises financeiras da história da capital federal, a atual gestão questiona as cláusulas do contrato e posterga o pagamento das parcelas devidas ao consórcio formado pela Odebrecht e pela Via Engenharia. Embora restem apenas 3% para a conclusão das obras, uma série de questionamentos, de parte a parte e do Ministério Público, indica que a queda de braço está longe do final.

O Centro Administrativo foi idealizado para abrigar em Taguatinga (DF), cidade localizada a 20 quilômetros da região central de Brasília, o governador, o vice, o secretariado e outros 13 mil servidores, sob o argumento de que era preciso descentralizar as decisões do Executivo local e aliviar o trânsito no Plano Piloto. O complexo – que reúne um prédio de 7.541 m² para abrigar a governadoria, outros dez de quatro andares e quatro torres de 15 pisos – foi inaugurado a toque de caixa, mesmo sem estar em condições de receber o funcionalismo, no último dia do governo Agnelo Queiroz, em 31 de dezembro de 2014.

Naquela data, o então governador substituiu o administrador regional Taguatinga, Antônio Sabino, por Anaxímenes Vale dos Santos, que no mesmo dia liberou a carta de “habite-se” parcial do Centro Administrativo, o que permitiu a inauguração da obra. Por causa disso, Agnelo e Anaxímenes tiveram os bens bloqueados a pedido do Ministério Público, que viu na troca do administrador e na liberação imediata da construção uma manobra de cunho político e promoção pessoal.

Idas e vindas

Desde o início de seu governo, Rodrigo Rollemberg questiona judicialmente os termos do acordo fechado por seus antecessores com o consórcio, a Concessionária do Centro Administrativo S/A (Centrad). No primeiro mês da gestão do atual governador, a 4ª Vara de Fazenda Pública acolheu pedido o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e concedeu liminar suspendendo repasses financeiros previstos para a Centrad por entender que os requisitos exigidos para os pagamentos iniciais não haviam sido cumpridos. A Centrad alega que, por determinação contratual, deveria ter começado a receber em julho de 2014, ainda no governo Agnelo, um mês após o término da primeira fase da construção.

Em fevereiro de 2015, o Tribunal de Justiça anulou o “habite-se” concedido no último dia de mandato do petista para a inauguração do centro por falta de execução de obras de melhoria do trânsito na região. Pelo contrato, segundo o consórcio, esses serviços eram de responsabilidade do governo do DF. Mas, em janeiro de 2016, um parecer da Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) atribuiu à Centrad a responsabilidade pelas obras de melhoria do tráfego nas imediações do novo complexo. As obras foram feitas, então, pelo consórcio. Em junho de 2016, o Detran-DF emitiu um laudo atestando a execução dessas medidas conforme as exigências do departamento. De posse do documento, a concessionária solicitou nova carta de “habite-se”, que ainda não foi emitida.

Mudança

Embora a liminar que suspendia os pagamentos à concessionária tenha sido cassada em julho de 2015 pela 5ª Turma Cível do Tribunal de Justiça, nenhum pagamento foi feito para a Centrad até o momento. Até agora, a Odebrecht e a Via Engenharia gastaram cerca de R$ 1 bilhão na construção. Em nota, a Secretaria de Planejamento do Distrito Federal diz que pretende resolver os impasses ainda no primeiro quadrimestre de 2017 e começar a mudança no segundo semestre também do ano que vem.

O consórcio propõe uma rescisão amigável do contrato e o pagamento de R$ 1 bilhão para quitar os empréstimos feitos pelas empreiteiras na Caixa e no Santander. Em nota, o grupo afirma que “a iniciativa de começar a avaliar esta alternativa, de comum acordo entre as partes, tornou-se necessária em razão da demora do governo em solucionar questões sob sua responsabilidade somada ao fato de o GDF estar inadimplente com a concessionária”.

O Centro Administrativo é considerado por muitos o segundo maior elefante branco deixado pela gestão de Agnelo Queiroz, atrás apenas do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, que custou cerca de R$ 1,7 bilhão. O novo empreendimento, porém, pode gerar uma economia de R$ 114 milhões ao ano, devido à diminuição nos custos do Estado com aluguel, vigilantes, brigadistas, dentre outros.

A secretária de Planejamento, Leany Lemos, reconhece que o caso do Centro Administrativo precisa ser resolvido o quanto antes. Leany afirma que, apesar de não gerar toda a economia prevista por governos anteriores, a “sinergia de governo” e o polo de desenvolvimento que seria gerado na região (entre Taguatinga e Ceilândia, cidade mais populosa do Distrito Federal) compensaria as dificuldades.

Crise financeira

O governo, porém, está mergulhado em uma crise financeira e com dificuldades até mesmo de pagar o salário dos servidores. Por isso, explica Leany, não tem condições de arcar com um custo “tão alto e imediato” como o do Centro Administrativo. Nas contas da gestão de Rodrigo Rollemberg, ao final do contrato de 22 anos o complexo custará R$ 6 bilhões aos cofres públicos e passará a pertencer à Terracap (Companhia Imobiliária de Brasília), do próprio GDF. Até lá, pela previsão contratual, a exploração seria da própria concessionária.

Atualmente, porém, não há dinheiro em caixa sequer para arcar com os custos da mudança, que envolveria a transferência de pelo menos sete secretarias para o complexo. Além dos 13 mil servidores, outras 15 mil pessoas devem transitar diariamente pelo local. Segundo o governo, também há necessidade de se criar um comitê gestor. Pelo contrato, o consórcio é responsável pela manutenção do edifício.


Centro Administrativo tem 182 mil m² de área construída e foi idealizado para centralizar a decisões do Poder Executivo no Distrito Federal

Embora a Odebrecht esteja no centro da Operação Lava Jato, por meio de acordo de leniência que prevê o pagamento de R$ 6 bilhões em multa e a maior delação premiada já feita na história do país, não há referências, nos depoimentos divulgados até agora, que liguem a construção em Brasília às irregularidades admitidas pela empreiteira em outros contratos com o poder público.

Para tentar solucionar o problema, o governo do Distrito Federal contratou o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos, ao custo de quase R$ 2 milhões, e aguarda o resultado do estudo. Esta é a terceira consultoria contratada para analisar o contrato. Atualmente, o governo trabalha com duas saídas: a rescisão amigável ou a renegociação do contrato.

Entre os impasses já detectados pelas duas partes, está o impacto no trânsito da região – que precisa ser redefinido para que o local consiga receber o novo fluxo de pessoas. Há ainda dificuldades com relação à capacidade energética da rede para a chegada de mais 13 mil servidores e a possibilidade de instalação de outras benfeitorias, como vidros à prova de balas no gabinete do governador. Em todos os gargalos, consórcio e governo empurram a obrigação de um lado para outro: os empresários se apoiam no contrato firmado e mantido nas gestões anteriores, enquanto o governo reclama de irregularidades.

PPPs

Internamente, a gestão de Rollemberg avalia que não firmaria um contrato nestes moldes atualmente. O foco do atual governo é usar as parcerias público-privadas para investimentos em infraestrutura e mobilidade urbana. Iniciativas como a Via Transbrasília – que ligará Guará, Águas Claras, Taguatinga e Samambaia – está na lista das PPPs a serem analisadas pelo governo. A gestão conta com a iniciativa privada também na concessão de espaços como o do Autódromo Nelson Piquet – atualmente em desuso – e o Centro de Convenções de Brasília – que não dá lucro.

A secretária de Planejamento, Leany Lemos, afirma que os problemas detectados no caso do Centro Administrativo não vão inibir as novas PPPs, mas teme dificuldades futuras com instituições financeiras que bancam contratos como este da Centrad.

Já a Secretaria de Fazenda diz que o governo trabalha para garantir a transparência e a segurança do público alvo dos projetos. Segundo a pasta, o governo segue “as regras estabelecidas pelas legislações vigentes e são acompanhadas de perto pelos órgãos de controle e fiscalização”.

Leia a íntegra da nota do consórcio Centrad:

“A Concessionária do Centro Administrativo do Distrito Federal (Centrad) informa que está em discussão com o Governo do Distrito Federal (GDF) a possibilidade de rescisão amigável do Contrato de Concessão do Centro Administrativo do Distrito Federal (CADF). A iniciativa de começar a avaliar esta alternativa, de comum acordo entre as partes, tornou-se necessária em razão da demora do governo em solucionar questões sob sua responsabilidade somada ao fato de o GDF estar inadimplente com a Concessionária.

O investimento feito até agora no complexo ficou a cargo da Centrad e o governo ainda não realizou nenhum pagamento ao parceiro privado. Dessa forma, a Concessionária fica impedida de honrar seus compromissos, em especial com seus financiadores, uma vez que as receitas das contraprestações mensais seriam usadas para amortizar empréstimos contraídos junto a instituições financeiras. Até o momento, a Concessionária investiu mais de R$ 1 bilhão no CADF.

Conforme estabelecido no contrato de PPP, o inadimplemento do Governo do Distrito Federal pode acarretar rescisão com obrigação de indenização prévia pelo Poder Público ao parceiro privado pelos custos e investimentos realizados, incluindo montante necessário para quitar o saldo da dívida do projeto com os agentes financiadores.

A Concessionária esclarece que vem atendendo às exigências legais impostas no escopo da Parceria Público-Privada e demais solicitações do Poder Concedente, e aguarda posicionamento formal do GDF.”


Leia a íntegra da nota da Secretaria de Planejamento:

“A Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) recebeu, em 10 de outubro, uma comunicação oficial do consórcio na qual se sugere a rescisão amigável do contrato do Centro Administrativo do Distrito Federal (CADF). O documento é assinado pela Concessionária do Centro Administrativo do DF (Centrad), responsável pela construção do complexo, por meio de uma parceria público-privada.

O documento encontra-se em fase de análise e a rescisão está sendo analisada como uma das soluções possíveis a ser dada para o contrato. Entretanto, qualquer que seja a solução adotada, optar-se-á pela que tiver maior vantajosidade econômica, bem como a que tenha em perspectiva o interesse público, respeitados, obviamente, os limites do contrato, a fim de garantir segurança jurídica.

É importante esclarecer que, desde o início do contrato, em 2008, o governo de Brasília tem trabalhado para utilizar o complexo do Centro Administrativo do DF dentro das possibilidades econômicas do governo.

Sinaliza esse esforço o acordo de cooperação técnica internacional assinado pelo governo de Brasília — por meio da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) —, em agosto deste ano, com o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops, da sigla em inglês), com o objetivo principal de colaborar com a avaliação do contrato de PPP do Centro Administrativo do Distrito Federal. A proposta visa ainda a capacitar servidores, estruturar escritório de gestão do CADF e planejar a possível mudança das secretarias de governo para o empreendimento.

Sobre o valor apontado reclamado pelo consórcio como sendo de R$ 1 bilhão, é preciso esclarecer que se trata de uma estimativa. A própria carta — enviada pelo consórcio — fala: “os valores apresentados são estimativas iniciais que visam dar subsídio às negociações…”. Assim, o valor estimado também está em fase de negociação.

Importante ressaltar que — de acordo com o contrato — a construção, a manutenção e a operação do Centro Administrativo estão incumbidas ao parceiro privado, a quem pertence o empreendimento. Assim, cabe esclarecer que o governo ainda não fez nenhum pagamento ao consórcio.

Por oportuno, esclarece-se que a “inauguração”, feita em dezembro de 2014, tornou-se sem validade, à medida que foi realizada com base em um documento ilegal. Entre as questões que ainda colocam impedimento para a ocupação do CADF, estão a Carta de Habite-se do empreendimento, que foi anulada por decisão judicial. Sem ela, não há de se falar em ocupação.”


Leia a íntegra da nota da Secretaria de Fazenda:

“No âmbito da Secretaria de Estado de Fazenda, todos os projetos de parcerias público-privadas iniciados nesta gestão seguem as regras estabelecidas pelas legislações vigentes e são acompanhados de perto pelos órgãos de controle e fiscalização.

Isso garante transparência e segurança ao público alvo dos projetos, uma vez que todos os passos são amplamente divulgados pelo Diário Oficial do DF e ainda submetidos e referendados pelos órgãos de controle (Tribunal de Contas do DF, Procuradoria Geral do Distrito Federal – PGDF, Ministério Público, entre outros).

Abaixo, segue a relação com a atualização de cada um dos projetos gerenciados pela Subsecretaria de Parceria Público-Privada da Secretaria de Fazenda do DF, que responde sobre a quantidade de propostas tramitando no governo de Brasília atualmente.”











http://congressoemfoco.uol.com.br/no...ra-bilionaria/
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  #6302  
Old Posted Dec 19, 2016, 3:22 PM
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pesquisadorbrazil pesquisadorbrazil is offline
LLAP
 
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Não tem que questionar as cláusulas. Tem que cumprir acordos e contratos e não ficar com esse papo que não concorda com as cláusulas.
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  #6303  
Old Posted Dec 19, 2016, 5:01 PM
salengasss salengasss is offline
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Esse Rollemberg é um ridículo. Furar uma PPP, nos dias de hoje, é dificultar vários outros projetos que o DF precisa no que diz respeito as parcerias.
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  #6304  
Old Posted Dec 19, 2016, 5:05 PM
ccv ccv is offline
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Originally Posted by salengasss View Post
Esse Rollemberg é um ridículo. Furar uma PPP, nos dias de hoje, é dificultar vários outros projetos que o DF precisa no que diz respeito as parcerias.
É um irresponsável esse Rollemberg... Tá fazendo um mal danado ao DF
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  #6305  
Old Posted Dec 19, 2016, 8:33 PM
yuri radd yuri radd is offline
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Originally Posted by pesquisadorbrazil View Post
Eu não sou inocente, e querer colocar no mesmo nível alcool com droga não. Até mesmo porque, estando alcoolizado ou drogado roubam do mesmo jeito. Agora fala com alguém que tem um filho ou filha viciada em maconha e veja como é essa família. DESTRUÍDA. Se fosse tão BOM a maconha não tinha nome como ENTORPECENTE ou DROGA.
Não é bem assim não. Conheço pessoas que fumam todos os dias. Esse que é o grande problema da campanha antidrogas. Não fala somente a verdade. Ai, quando as pessoas descobrem, acabam por não acreditar em tudo.
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  #6306  
Old Posted Dec 19, 2016, 9:50 PM
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Originally Posted by yuri radd View Post
Não é bem assim não. Conheço pessoas que fumam todos os dias. Esse que é o grande problema da campanha antidrogas. Não fala somente a verdade. Ai, quando as pessoas descobrem, acabam por não acreditar em tudo.
Eu também conheço varias pessoas que fumam regularmente, essas pessoas fumam apos o trabalho e nos momentos de lazer e não roubam pra usar seu fumo, mas também conheço pessoas que fazem pequenos furtos em suas casa pra comprar a droga (geralmente os mais jovens e desempregados), eu particularmente acho que a Cachaça faz mais estrago que a Maconha, porem, as demais drogas, ai sim mora o maior problema, que destroem a família e muito mais é uma questão complicada, justamente, por que em algumas pessoas o efeito da "Viajem" é maior e em outros nem faz muito efeito, o mesmo digo da cachaça Pra mim se liberarem a Maconha seria o suficiente, e reprimissem ferozmente as demais drogas... mas como todos tem uma opinião diferente, respeito as demais opiniões
E outra, a Maconha é o Portal pra entrada das demais drogas??? Não!!! é a Cachaça!!! pelo menos todos os meus amigos de infância que Hoje em dia Fumam Maconha começaram com a Cachaça, Todos sem exceções, ai pra subir de degrau pra outras drogas basta o cara querer, Ai vai de cada Cidadão....A Pinga faz Mais estrago que os Maconheiros da Vida, porem é aquele negocio, Tanto a Maconha quanto a Bebida faz efeito diferente em Cada individuo, então é muito mais complicado julgar conforme o que sabemos...
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  #6307  
Old Posted Dec 20, 2016, 9:23 PM
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Obras incompletas não poderão mais ser inauguradas


O presidente em exercício da Câmara Legislativa do Distrito Federal, o deputado Juarezão (PSB), derrubou um veto do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) e promulgou uma lei que proíbe inaugurações e entregas de obras públicas incompletas no Distrito Federal. A proposta é de autoria do deputado distrital Rodrigo Delmasso (PTN).

De acordo com a lei, entendem-se por obras públicas escolas, hospitais, unidades de saúde, conjuntos habitacionais, unidades das polícias militar, civil e técnico-científica.

O caso mais emblemático de uma obra supostamente incompleta, e que mesmo assim foi inaugurada, foi o Centro Administrativo do DF, em Taguatinga. O local foi inaugurado no último dia do mandato do ex-governador Agnelo Queiroz (PT), em 31 de dezembro de 2014, e serviria de espaço para diversos órgãos do governo local, mas ainda não está funcionando.





http://www.destakjornal.com.br/notic...uradas-324831/
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  #6308  
Old Posted Dec 20, 2016, 9:58 PM
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Opa o CADF não está incompleto. Pois na PPP não previa mobiliário, o EnrolaUmBeck que inventou isso.
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  #6309  
Old Posted Dec 20, 2016, 11:46 PM
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Nico
 
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Oficialmente está 97% concluído.
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  #6310  
Old Posted Dec 21, 2016, 9:09 AM
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Oficialmente está 97% concluído.
Eu acho hilário ver o povo falando que prédios públicos brasilienses não tem alvará ou habite-se. Mas esqueceram que, como ter alvará, se os prédios são antes de existirem até o CREA e CAU.

No caso do CADF, ali inventaram n coisas, mas a verdade é que o EnrolaumBeck beneficia seus amigos que financiaram sua campanha com alugueis. O CADF não tem nada de irregular.

A piada maior é creditar o problema apenas ao Agnulo esqueceram o Arruda é claro.
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  #6311  
Old Posted Dec 21, 2016, 11:32 AM
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SALÁRIOS CONSOMEM AGORA 81% DAS RECEITAS DO DF


SALÁRIOS DOS SERVIDORES CONSOMEM R$1,6 BILHÃO TODOS OS MESES


Apesar do esforço quase solitário entre os Estados, o governo do Distrito Federal agora gasta com salários 81% do que arrecada. Antes, 77% de todas as receitas paravam no bolso dos 214 mil servidores ativos e aposentados, 7% da população. Para pagar salários em dia, o governo teve de atrasar tudo, do pagamento de subsídios dos ônibus à compra de remédios. A culpa não é dos servidores, que trabalharam e têm direito ao salario, mas de sucessivos governantes irresponsáveis. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Impostos e transferências federais têm sido insuficientes para totalizar os R$1,6 bilhão da folha mensal de salários, no governo do DF.

O crescimento do custo servidor em quatro pontos percentuais já ligou o alerta de colapso. Brasília não quer virar o Rio de Janeiro amanhã.

Pior que no DF é a situação da maioria dos estados, obrigados a parcelar salários e até a cancelar o pagamento do 13º.







http://www.diariodopoder.com.br/noti...?i=70981834736
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  #6312  
Old Posted Dec 21, 2016, 3:48 PM
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SALÁRIOS CONSOMEM AGORA 81% DAS RECEITAS DO DF


SALÁRIOS DOS SERVIDORES CONSOMEM R$1,6 BILHÃO TODOS OS MESES


Apesar do esforço quase solitário entre os Estados, o governo do Distrito Federal agora gasta com salários 81% do que arrecada. Antes, 77% de todas as receitas paravam no bolso dos 214 mil servidores ativos e aposentados, 7% da população. Para pagar salários em dia, o governo teve de atrasar tudo, do pagamento de subsídios dos ônibus à compra de remédios. A culpa não é dos servidores, que trabalharam e têm direito ao salario, mas de sucessivos governantes irresponsáveis. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Impostos e transferências federais têm sido insuficientes para totalizar os R$1,6 bilhão da folha mensal de salários, no governo do DF.

O crescimento do custo servidor em quatro pontos percentuais já ligou o alerta de colapso. Brasília não quer virar o Rio de Janeiro amanhã.

Pior que no DF é a situação da maioria dos estados, obrigados a parcelar salários e até a cancelar o pagamento do 13º.







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Nova landainha mas esqueceu.... Praticamente os 81% dos gastos dos servidores são feitos em Brasília, já imaginou, se eles passarem a comprar em Goiás.... kkkkk
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  #6313  
Old Posted Dec 22, 2016, 11:53 AM
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Dependentes químicos terão 1% do total de vagas em cargos públicos


A lei que cria o Programa de Estratégias para inserção de dependentes químicos no mercado de trabalho foi publicada nesta quinta-feira

Foto: RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES


Os dependentes químicos terão direito a 1% do total de vagas nos contratos de qualquer natureza do Governo do Distrito Federal. A lei que cria o Programa de Estratégias para inserção deles no mercado de trabalho foi publicada nesta quinta-feira (22/12), no Diário Oficial do DF e já está valendo.

Para participação no programa, o dependente químico deve: cumprir o seu plano individual de tratamento junto a uma instituição pública devidamente credenciada no Sistema de Apoio Psicossocial (CAPS), atender aos requisitos básicos da empresa em que seja contratado e cumprir rigorosamente as normas da empresa contratante.

As Secretarias de Estado de Saúde, de Desenvolvimento Humano e Social e de Trabalho e Empreendedorismo são responsáveis pela execução da lei, podendo firmar parcerias com instituições públicas ou privadas. A proposta é do deputado distrital Rafael Prudente (PMDF-DF) e chegou a ser vetada pelo Governo do Distrito Federal.

Para o deputado, a reserva mínima de 1% do total de vagas nos contratos do GDF, é o primeiro passo para a organização de um sistema de empregos que possa atender a essa parcela da população.

“Precisamos ter o compromisso de fazer a reinserção destes dependentes ao mercado de trabalho, através de ações urgentes. Pois uma das maiores dificuldades na recuperação de usuário de drogas é a sua reinserção econômica por meio de exercício profissional”, disse Rafael Prudente à época da votação na CLDF.




http://www.metropoles.com/distrito-f...argos-publicos
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  #6314  
Old Posted Dec 22, 2016, 11:53 AM
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CLDF pra que???
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  #6315  
Old Posted Dec 22, 2016, 1:15 PM
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Lei distrital autoriza eutanásia em bichos e proíbe circulação de carroças


Bichos encontrados nas ruas serão levados para o curral da Secretaria de Agricultura e serão sacrificados se estiverem "em estado de sofrimento"


Uma lei publicada nesta quinta-feira (22/12) no Diário Oficial, autoriza a prática de eutanásia em cavalos, vacas entre outros animais, encontrados nas ruas do Distrito Federal. A prática será adotada nos casos em que os bichos estiverem "em estado de sofrimento que não possa ser atenuado por outro meio" e deverá ser executada por um médico veterinário.

A mesma lei, de autoria do deputado Joe Valle (PDT), eleito presidente da Câmara Legislativa, proibe a circulação de carroças nas ruas da cidade. Pelas novas regras, a fiscalização será feita pelo Departamento de Trânsito (Detran). Os animais recolhidos, serão levados para o curral da Secretaria de Agricultura. Os donos, se identificados, terão que pagar taxas que variam de R$ 30 a R$ 300, inclusive se o bicho for sacrificado. A lei entra em vigor em dois anos e terá que ser regulamentada em até 90 dias. Aguarde mais informações.








http://www.correiobraziliense.com.br...as-no-df.shtml
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  #6316  
Old Posted Dec 22, 2016, 8:52 PM
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Adasa atribui contaminação do Lago Paranoá a chuvas e à grilagem de terras


Outros fatores que contribuíram para a proliferação de cianobactérias foram o uso desordenado da terra e as ligações clandestinas com lançamento direto de esgotos

O diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, explicou, na tarde desta quinta-feira (22/12), que a causa da proliferação de cianobactérias no Lago Paranoá foi por "uma série de fatores naturais e outros provocados pelo homem", como a grilagem de terras.

De acordo com ele, as fortes chuvas que caíram na cidade fizeram uma espécie de lavagem das galerias fluviais. Contudo, estas águas que escoaram por meio das bocas de lobo e galerias levaram para o lago uma grande quantidade de nutrientes, incluindo o fósforo, que são essenciais à sobrevivência e proliferação desses organismos.

Já os fatores causados pela ação humana estão a grilagem de terras, o uso desordenado da terra e as ligações clandestinas com lançamento direto de esgotos.

Além de Salles, estavam presentes na coletiva de imprensa dirigentes da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).







http://www.correiobraziliense.com.br...em-de-te.shtml
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  #6317  
Old Posted Dec 22, 2016, 11:51 PM
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Piada, então as bactérias vieram do Vicente Pires né. Jamais vieram das invasões da orla do Lago... Do Lado daqueles que se dizem protetores do meio-ambiente e tombamento.
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  #6318  
Old Posted Dec 23, 2016, 5:16 PM
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Dependentes químicos terão 1% do total de vagas em cargos públicos
http://www.metropoles.com/distrito-f...argos-publicos
Partiu me drogar. Qual vocês me sugerem?
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Old Posted Dec 23, 2016, 8:24 PM
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Como eu só uso a velha e Boa loirinha e de vez em quando um destilado não posso te indicar algo melhor

Tem uns ácidos ai que é de ficar doido
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Adasa atribui contaminação do Lago Paranoá a chuvas e à grilagem de terras


Outros fatores que contribuíram para a proliferação de cianobactérias foram o uso desordenado da terra e as ligações clandestinas com lançamento direto de esgotos



O diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles, explicou, na tarde desta quinta-feira (22/12), que a causa da proliferação de cianobactérias no Lago Paranoá foi por "uma série de fatores naturais e outros provocados pelo homem", como a grilagem de terras.

De acordo com ele, as fortes chuvas que caíram na cidade fizeram uma espécie de lavagem das galerias fluviais. Contudo, estas águas que escoaram por meio das bocas de lobo e galerias levaram para o lago uma grande quantidade de nutrientes, incluindo o fósforo, que são essenciais à sobrevivência e proliferação desses organismos.

Já os fatores causados pela ação humana estão a grilagem de terras, o uso desordenado da terra e as ligações clandestinas com lançamento direto de esgotos.

Além de Salles, estavam presentes na coletiva de imprensa dirigentes da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).







http://www.correiobraziliense.com.br...em-de-te.shtml

Esgoto jorra do solo na QL 12 e cai direto no Lago Paranoá.


Registro feito por um internauta foi enviado ao Metrópoles

Foto: RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES


Um dia depois de o GDF ter relacionado a morte de milhares de peixes no Lago Paranoá à poluição levada pelos córregos que abastecem o espelho d’água, um leitor do Metrópoles enviou um vídeo com um flagrante no Lago Sul. Segundo as imagens e o relato, há dois bueiros na quadra 10 da QL 12 transbordando esgoto.

A água contaminada jorra dos bueiros, faz uma poça na grama e cai diretamente no Lago Paranoá. O morador atribui o vazamento às obras que a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) faz no local, onde será implantada uma ciclovia.

Veja o vídeo:

Video Link



Até a última atualização desta reportagem, nem a Novacap nem a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) tinham se manifestado sobre o assunto.

Cianobactérias

Na última quinta-feira (22/12), os órgãos ambientais do GDF atribuíram a grande proliferação de cianobactérias que consomem o oxigênio da água da Lago Paranoá à poluição trazida pelos rios que alimentam o reservatório. Segundo o governo, com as fortes tempestades de novembro, uma maior quantidade de dejetos chegou ao espelho d’água, contribuindo para a mortalidade de milhares de peixes.

Para evitar que o problema se repita, os órgãos presentes no evento convocado pelo GDF para anunciar os danos ambientais ao Lago Paranoá — Adasa, Ibram, Caesb e Novacap — prometeram realizar esforços conjuntos de fiscalização. As ações dos próximos meses terão foco nos agentes poluidores no Riacho Fundo e nas ligações irregulares de esgoto em outras regiões do DF.




http://www.metropoles.com/distrito-f...noa-veja-video
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