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  #6241  
Old Posted Nov 22, 2016, 8:06 PM
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MPDFT recomenda que Caesb adote medidas de incentivo à redução do consumo de água



A Caesb deve prestar informações à Prodema no prazo de até 15 dias





A Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema) recomendou à Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) que realize campanhas educativas e implemente ações de incentivo à economia de água. O documento foi expedido na última sexta-feira, 18 de novembro.

Foi recomendado à Caesb que promova campanhas de conscientização sobre a necessidade de economizar água, adote medidas de incentivo à redução do consumo e apresente à Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa) justificativas para o adiamento do início das ações de racionamento, apesar de o volume útil do reservatório do Descoberto ter atingido níveis inferiores a 20%.
A recomendação leva em conta a Resolução Adasa nº 17, de 07/10/2016, que determina que a Caesb deverá promover campanhas e ações publicitárias para divulgar medidas de economia e conscientizar o usuário sobre a necessidade de colaborar para a redução dos efeitos da crise hídrica. O documento sugere a veiculação de avisos na conta de água e a atuação de multiplicadores, por meio de lideranças comunitárias, escolas e órgãos públicos.

Para a promotora de Justiça Marta Eliana de Oliveira, faltam ações de incentivo à economia de água, como premiar quem economiza com a isenção do pagamento da tarifa de contingência. A promotora destaca também que, embora exista um bônus-desconto de 20% para quem reduz o consumo de água em relação ao mesmo mês do ano anterior, previsto na Lei Distrital nº 4.341, de 22/06/2009, “esse bônus diz respeito a situações de normalidade, e o momento de crise exige medidas específicas e de efeitos imediatos. Durante a crise hídrica de São Paulo, o bônus específico incentivou a população a economizar água, o que popularizou medidas alternativas de consumo consciente como o reuso da água cinza e a captação de água de chuva”, afirma.

A Caesb deve prestar informações à Prodema no prazo de até 15 dias.








http://www.edsonsombra.com.br/post/m...e-agua20161122



Tá certo, desconto pra quem gasta pouco e taxação extra pra quem exagera no consumo
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  #6242  
Old Posted Nov 22, 2016, 9:12 PM
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O problema que o GDF mente, sabe porque, o abastecimento do Plano Piloto, leia-se dos burgueses que é feito pela represa de Santa Maria, está com 40%.... Mentira né. Então os burgueses não serão taxados. Somente os pobres.
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  #6243  
Old Posted Nov 24, 2016, 1:20 AM
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População do Plano Piloto, no DF, fica mais velha e desigual em quatro anos


Pesquisa em domicílio aponta queda de mais de R$ 1,5 mil na renda média Índice que mede a desigualdade socioeconômica é o maior desde 2011.

Foto: Renato Araújo/GDF/Divulgação

Moradores do DF passeiam pelo Parque da Cidade, na Asa Sul

Pesquisa feita pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) e divulgada nesta quarta-feira (23) mostra que a população do Plano Piloto, região central de Brasília, está ficando mais velha e desigual. Dos 220,3 mil moradores, 53% têm idades entre 25 e 59 anos.

Na última medição, feita em 2013, essa faixa etária correspondia a 51% dos moradores. Crianças até 14 anos representam 12% da população, e idosos (acima de 60), a 23%. Segundo o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas, a população de idosos também é maior em áreas como Lago Norte e Lago Sul, onde a renda é mais alta.

"Também há o efeito da população mais jovem que se desloca para áreas onde o custo de vida é mais barato, como Águas Claras", diz Cruz. Um estudo reunindo os dados das 31 regiões administrativas do DF deve ser divulgado em dezembro.

O levantamento mostra outros dados positivos da demografia do Plano Piloto. Na região, 57% dos habitantes têm superior completo. O número de habitantes que cursaram somente o ensino médio representa 14% do total. Em contrapartida, a desigualdade na região é alta e está aumentando.

A diferença entre os mais ricos e mais pobres foi medida usando o índice de Gini, que classifica a igualdade plena como 0 e a desigualdade absoluta como 1. No Plano Piloto, o índice passou de 0,378 para 0,428 entre 2011 e 2015.
Segundo Cruz, o aumento na desigualdade tem a ver com a concentração da população de renda alta no centro de Brasília, e não com a piora na qualidade de vida dos mais pobres.

"Moradores de alto poder aquisitivo vieram de outras regiões para morar no Noroeste e no Sudoeste. Além disso, algumas dessas pessoas têm conseguido ganhos financeiros ainda maiores", afirma o pesquisador.

Foto: Paulo Pimenta/G1

Congestionamento no início da W3 Sul, em Brasília, em imagem de 2014



Renda e trabalho

Enquanto a desigualdade crescia, a renda domiciliar média no Plano Piloto caiu entre 2011 e 2015. No levantamento mais recente, as casas tinham rendimento médio de R$ 13.489 – quase R$ 1,5 mil a menos que os R$ 15.056 de 2013.

O valor por habitante também sofreu leve queda e, no ano passado, cada morador do Plano Piloto recebia cerca de R$ 5.569 por mês. A cifra corresponde a pouco mais de seis salários mínimos.

A queda na renda não foi suficiente para mudar hábitos de consumo. Segundo a Codeplan, 90% dos moradores do Plano trabalham dentro da região. Mesmo assim, a maioria usa transporte particular para se locomover – 87% das casas têm, pelo menos, um veículo privado.

"Mesmo sendo a região com a maior capilaridade de metrô e de ônibus, a maioria das pessoas se locomovem de carro", diz Bruno Cruz.

Os domicílios em condição de vulnerabilidade – com renda per capita é menor que um quarto de salário mínimo (R$ 220) – são mais comuns em regiões administrativas distantes do centro de Brasília, como Ceilândia, Planaltina, Estrutural e São Sebastião. No Plano Piloto, que tem 83 mil residências, são 773 casas nesta situação. "Em termos percentuais, é pouco, mas imaginar que isso existe no Plano é contraintuitivo", diz o pesquisador.

Na pesquisa, o Plano Piloto compreende Asa Norte, Asa Sul, Estação Rodoviária, Setores de Oficinas, Armazenagem e Abastecimento, Indústrias Gráficas, Embaixadas Norte e Sul, Militar Urbano, Clubes, entre outros. Inclui ainda Parque Sarah Kubitscheck (Parque da Cidade); Área de Camping; Eixo Monumental; Esplanada dos Ministérios; as Vilas: Planalto, Telebrasília e Weslian Roriz e o Setor Noroeste.






http://g1.globo.com/distrito-federal...atro-anos.html
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  #6244  
Old Posted Nov 24, 2016, 5:02 PM
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Ver "novinhos" no Plano Piloto é coisa cada vez mais rara, hehehe.

É notável a diferença dos anos 90 pra cá. A minha quadra era repleta de adolescentes e jovens que se reuniam embaixo dos prédios. Hoje não se vê praticamente ninguém.
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  #6245  
Old Posted Nov 24, 2016, 10:31 PM
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Ver "novinhos" no Plano Piloto é coisa cada vez mais rara, hehehe.

É notável a diferença dos anos 90 pra cá. A minha quadra era repleta de adolescentes e jovens que se reuniam embaixo dos prédios. Hoje não se vê praticamente ninguém.
Uai claro, naquela época não existia vídeo game, internet, twitter, whatszapp....
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  #6246  
Old Posted Nov 25, 2016, 11:14 AM
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Concessões afetarão parques


FOTO: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASÍLIA



Em meio à crise financeira que tem afetado a gestão das unidades de conservação federais — e levou à não renovação de vários contratos de vigilância nos últimos meses —, o governo planeja para até o final do ano iniciar projetos de concessões para a iniciativa privada dos parques nacionais de Brasília, da Chapada dos Veadeiros (GO) e do Pau Brasil (Bahia). O anúncio foi feito ontem pelo ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, no evento “Parques do Brasil” que discute a gestão e o futuro dos parques públicos do País. O novo presidente do ICMBio, Ricardo Soavinski, disse à imprensa que há hoje um déficit orçamentário no instituto de cerca de R$ 60 milhões.





http://www.alo.com.br/noticias/conce...parques-376858
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  #6247  
Old Posted Nov 25, 2016, 2:08 PM
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Nascidos em Brasília já são 54,3% da população, mostra pesquisa do IBGE


A curva entre os naturais do DF e os migrantes começou a se inverter em 2010 e, desde então, a proporção de brasilienses vem crescendo. Atualmente, já são 54,3% da população, ou seja, 1,5 milhão de pessoas

Mais da metade da população do Distrito Federal nasceu na capital da República, apontam os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, divulgada na manhã desta sexta-feira (25/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A curva entre os naturais do DF e os migrantes começou a se inverter em 2010 e, desde então, a proporção de brasilienses vem crescendo. Atualmente, já são 54,3% da população, ou seja, 1,5 milhão de pessoas.

O crescimento no número de nascimentos no DF e a retração da migração contribuem para a inversão da curva de relação entre os migrantes e os brasilienses. Entretanto, a unidade da federação continua com o maior percentual de pessoas não naturais (45,7%). Em seguida, vem os estados de Roraima (44,4%) e Rondônia (42,6%). Para Michella Paula Cechinel Reis, supervisora de documentação e disseminação de informações do IBGE-DF, o que chama a atenção é o fato de as mulheres serem as principais migrantes à capital. “O que demonstra que as mulheres estão mais ousadas, procurando empregos melhores e os salários mais altos que a capital pode aparecer”.

Rio Grande do Sul, Ceará e Pernambuco, assim como em 2014, foram os estados com as menores participações de pessoas não naturais em 2015 (4,1%, 4,2% e 6,6%, respectivamente).








http://www.correiobraziliense.com.br...a-do-ibg.shtml
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  #6248  
Old Posted Nov 25, 2016, 2:09 PM
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  #6249  
Old Posted Nov 25, 2016, 5:25 PM
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  #6250  
Old Posted Nov 25, 2016, 6:42 PM
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  #6251  
Old Posted Nov 26, 2016, 11:20 AM
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Após nove anos, Distrito Federal deve ganhar novo hospital


Licitação para construção de uma unidade especializada em câncer será lançada em 2017. Depois disso, outros dois projetos só devem sair do papel em uma década


Desde o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), inaugurado em 2008, a capital federal teve seis governadores, duas eleições, mais de 10 secretários de Saúde e a população cresceu 16,4% — passou de 2,55 milhões de habitantes para 2,97 milhões, segundo projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse período, porém, nenhuma nova unidade de saúde foi incorporada à rede pública. No primeiro trimestre de 2017, o Executivo local inicia a licitação para a construção do Hospital do Câncer de Brasília sob o valor de R$ 166 milhões. Depois dele, um novo hospital só deve ser lançado daqui a uma década.

Atualmente, a rede pública conta com 16 hospitais — 11 regionais e cinco especializados. As movimentações para a construção do Hospital do Câncer remetem a um projeto lançado em 2013, que previa a inauguração de quatro unidades (leia Memória). Com o passar do tempo, acabou abandonado. A Subsecretaria de Planejamento em Saúde trabalha com o plano de construir dois hospitais sob o custo de R$ 722 milhões. Entretanto, elenca três empecilhos: recursos, aprovação de projetos arquitetônicos e formação de equipes.

A pasta admite que não tem como captar dinheiro para obras. “Os recursos de investimento são muito baixos. No contingenciamento de gastos, o primeiro item a ser cortado é o investimento. Sempre pedimos R$ 9 bilhões de orçamento e temos recebido cerca de R$ 6 bilhões. A gente se sustenta, mas não se expande”, explica a subsecretária de Planejamento em Saúde, Leila Gottems.

Outra dificuldade do governo é compor equipes de médicos, enfermeiros e técnicos. Cada nova estrutura necessitaria de 3 mil servidores. “A estimativa de pessoal para manter essa ampliação também nos coloca um grande empecilho”, argumenta Leila. Ela completa: “Não acredito que a gente consiga construir um hospital geral pelos próximos 10 anos. Uma alternativa pode ser parcerias público-privadas, como outros estados têm feito.”

Infraestrutura

Entre os projetos do governo, estão ainda a construção de dois hospitais, um no Gama e outro em Ceilândia. Inaugurado em 1967, o Hospital Regional do Gama (HRG) seria extinto para dar lugar a uma nova estrutura, com 660 leitos e 70 unidades de terapia intensiva (UTI). Os problemas na unidade hoje são tantos que há oito anos ela não é habilitada para oferecer novos tratamentos. A estrutura nem sequer atende parâmetros da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A mudança custaria ao todo R$ 366 milhões. A nova unidade da cidade seria construída em um outro terreno, provavelmente o de uma área destinada a um parque.



http://www.correiobraziliense.com.br...hospital.shtml
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  #6252  
Old Posted Nov 26, 2016, 4:38 PM
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Nesse governo faz perspectiva além da alçada dele. Nem sabe se o novo governo em 2018 logo de cara desengaveta as PPPs dos hospitais enrolados pelo EnrolaUmBeck...
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  #6253  
Old Posted Nov 28, 2016, 12:38 PM
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Buriti vai às compras: Governo do DF adquire seis mil tornozeleiras


Foto: Jonas Oliveira/AENPr


O Governo de Brasília vai comprar seis mil tornozeleiras eletrônicas em 2017. Isso equivale a um terço de todos os aparelhos em funcionamento no País atualmente. A aquisição, no entanto, não viria por atacado e seria feita mediante determinação da Justiça para uso. Caso todas fossem licitadas de uma vez, o Buriti gastaria R$ 1,4 milhão mensais para mantê-las.

A tecnologia ainda não é utilizada no DF e a Secretaria de Segurança (SSP) sustenta a hipótese de que poderia reduzir os custos com o sistema prisional e o deficit do Complexo Penitenciário da Papuda, que opera com o dobro da capacidade. “Isso trará economia para o próprio Estado, pois um preso custa mais de R$ 3 mil, enquanto a tornozeleira, menos de R$ 1 mil”, diz o presidente da Comissão de Ciências Criminais da OAB-DF, Alexandre Queiroz, que se baseia em dados do Departamento Penitenciário Nacional, ligado ao Ministério da Justiça.

Essa economia, no entanto, não é certa. Um diagnóstico encomendado pelo próprio Ministério da Justiça analisa dados de 2015 e conclui que esse sistema “pode até implicar, na prática, em uma duplicação nos gastos”. Isso porque muitas das tornozeleiras são aplicadas em presos provisórios e prevalecem após a execução da pena.

Lava Jato

As tornozeleiras ganharam notoriedade com as prisões de empresários e figuras relacionadas à Operação Lava Jato. O ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, foi o primeiro investigado a usar o equipamento, e outros nove são monitorados desta maneira.

O ministério informou que o uso é determinado pela Justiça, cabendo aos governos locais apenas viabilizar a ordem. Segundo a pasta, são 18 mil monitorados em todo o Brasil, mas há capacidade para atender até 40 mil presos simultaneamente. Isso mostra que o sistema ainda é subutilizado.

“O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) está fazendo recomendações que vamos seguir. A vantagem é poder ver os erros das outras unidades da Federação para que, no nosso contrato, a gente elimine os riscos”, diz a secretária de Segurança, Márcia de Alencar.

Ela garante que o Estado será capaz de economizar, a despeito do risco apontado pelo diagnóstico do ministério. “Nosso convênio trata preferencialmente das medidas cautelares, adversas à prisão, com foco de fortalecer o Núcleo de Atendimento de Custódia e evitar a prisão provisória”, explica.

Isso significa que o DF não teria de arcar, num primeiro momento, com os custos da tornozeleira mais da detenção. Apenas um ou outro.

Márcia projeta até mesmo diminuir a sobrecarga de trabalho das polícias. “Teremos um ambiente parecido com o Ciade, em que o policial vai observar o comportamento da pessoa. Não precisa ter uma viatura fazendo ronda na área dessa pessoa ou da vítima. Vai precisar de menos gente para o serviço”, exemplifica.

Experiências diferentes

Conforme o levantamento do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) referente a 2015, São Paulo é o estado que mais se utiliza dessa tecnologia, com 4,2 mil pessoas monitoradas por tornozeleira. Minas Gerais, com 2,39 mil, e Pernambuco, com 2,3 mil, vêm em seguida. O modo como cada unidade da Federação se vale do equipamento, porém, varia bastante.

Em terras paulistas, por exemplo, nenhum dispositivo é empregado para vigiar pessoas detidas em prisão domiciliar. Em Minas, mais da metade dos aparelhos estão grudados em presos nessa condição. No DF, a possível finalidade para as tornozeleiras serão os ocupantes do Centro de Detenção Provisória (CDP), da Papuda, ala mais superlotada do complexo.

Conforme a Secretaria de Segurança, o local tem capacidade para pouco mais de 1,6 mil presos, mas opera com 4,2 mil pessoas instaladas. Para a coordenadora do curso de Segurança Pública da Universidade Católica de Brasília (UCB), Marcelle Figueira, as tornozeleiras também cumprem um papel social, pois tiram da cadeia muitos que não deveriam estar lá. “Você tem que desencarcerar essas pessoas que não apresentam risco e que cumprem os requisitos da liberdade condicional ou provisória”, defende.

O presidente da Comissão de Ciências Criminais da OAB-DF, Alexandre Queiroz, concorda com esse ponto de vista. “Pessoas que não deveriam ter entrado no sistema prisional e que poderiam ter sido punidas de outra maneira poderão cumprir esse período de outra forma”, complementa. Ele ainda revelou que a Ordem foi uma das entidades apoiadoras da medida junto ao Governo de Brasília.







http://www.jornaldebrasilia.com.br/c...tornozeleiras/
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  #6254  
Old Posted Nov 28, 2016, 12:49 PM
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Multa por prédio pode ser R$1 bilhão

Divulgação


O consórcio formado para a construção do Centro Administrativo (CADF), Centrad, quer que o GDF pague uma indenização de mais de R$ 1 bilhão pela possível rescisão do contrato de prestação de serviço na obra.

O consórcio é formado pelas pelas empresas Via Engenharia e Odebrecht. Após dois anos da inauguração, o GDF não ocupou o prédio nem repassou nenhuma valor pela obra, feita por meio de Parceria Público-Privada.

Em caso de rescisão, o governo tem obrigação de pagar indenização prévia. O valor seria o suficiente para a quitar a dívida do consórcio com seus financiadores. Conforme o Centrad, o valor da dívida passa de R$ 1 bilhão, valor que corresponde ao investimento na obra. A Secretaria de Planejamento (Seplag) considera a rescisão "uma das soluções possíveis" e afirmou que "preza por uma solução econômica".

O prédio foi inaugurado no último dia de mandato de Agnelo Queiroz (PT), em 2014, com a promessa de economia de R$ 11 milhões mensais. A obra foi inaugurada sem o Relatório de Impacto de Trânsito, devido a um Decreto de Agnelo, que dispensava o documento para obras autorizadas pela administração regional. Dois meses depois, decisão judicial retirou a Carta de Habite-se. O ex-administrador de Taguatinga, Anaxímenes Vale e Agnelo foram denunciados pelo Ministério Público do DF por improbidade. O processo aguarda julgamento.

A Seplag celebrou um acordo com o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos, de quase R$ 2 milhões, para planejar a "possível mudança" para o Centro. Ainda não há resultado.








http://www.destakjornal.com.br/notic...bilhao-323031/
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  #6255  
Old Posted Nov 28, 2016, 5:05 PM
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Distrito Federal mantém o maior PIB per capita do Brasil


No acumulado geral de 2014, a capital do país ficou em oitavo lugar. Índice é a soma dos bens e serviços produzidos no período de um ano

Divulgação



Brasília teve o melhor crescimento do país em Produto Interno Bruto (PIB) por indivíduo em 2014. Com população de 2,852 milhões de habitantes, a capital brasileira atingiu R$ 69.216,80 no PIB per capita. Mais que o dobro do nacional, de R$ 28.500,24, e distante do segundo maior, São Paulo (R$ 42.197,87). O menor é do Maranhão, de R$ 11.216,37. Em 2013, o índice foi de R$ 62.859,43, também o maior do país.

Os dados foram levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com órgãos estaduais de estatística. A instituição oficial do sistema de contas regionais de Brasília é a Companhia de Planejamento do DF(Codeplan), que apresentou as informações na manhã desta segunda-feira (28/11).

No ranking geral, o Distrito Federal acumulou, em 2014, R$ 197,432 bilhões no PIB, o que o manteve na oitava colocação nacional de crescimento. Ainda assim, a variação brasiliense do índice, de 2%, foi maior que a do País, de 0,5%.

O PIB é uma soma dos valores da produção de bens e de serviços ao consumo intermediário e aos impostos. Para medir os números de 2014, o IBGE e a Codeplan analisam uma série de dados desde 2010 para criar um comparativo entre os resultados anuais. No primeiro ano, o PIB local atingiu R$ 144,174 bilhões; em 2011, R$ 154,569 bilhões; em 2012, R$ 164,101 bilhões; e em 2013, R$ 175,907 bilhões.

Como os valores levam 18 meses para serem levantados pelo IBGE e fornecidos para os órgãos estaduais, os números só podem ser publicados dois anos após a pesquisa. O que explica o lançamento de informações de 2014 em 2016.[

Índices participativos

A participação do Distrito Federal no PIB nacional reduziu de 3,7% em 2010 para 3,4% em 2014. São Paulo (32,2%), Rio de Janeiro (11,6%) e Minas Gerais (8,9%) são as unidades federativas com maior participação. Acre (0,2%), Amapá (0,2%) e Roraima (0,2%) registram os menores índices do ano anterior. Já no Centro-Oeste, a participação de Brasília passou de 40,6% para 36,4% nos mesmos períodos, em virtude dos aumentos de Mato Grosso, de 16,0% para 18,7%, e Mato Grosso do Sul, de 13,3% para 14,5%.





http://www.metropoles.com/distrito-f...pita-do-brasil
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  #6256  
Old Posted Nov 28, 2016, 6:26 PM
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EnrolaUmBeck dançou, vai ter que ajoelhar e rezar, se o juiz der ganho de causa para o consórcio, pode pedir pinico e sair do governo.
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  #6257  
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Complicado é a Bahia ter um PIB semelhante ao do DF, porém, com uma população 5x maior.
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  #6258  
Old Posted Nov 29, 2016, 1:10 AM
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Futuro Parque Nelson Mandela, no Lago Sul, pode virar comércio


GDF apresenta área onde deveria haver parque e museu como destinada a comércio. Sob protesto de moradores, governo diz que se “equivocou”


Um suposto equívoco do Governo do Distrito Federal (GDF) sobre a destinação de uma área pública às margens da Ponte JK causou receio e indignação em moradores do Lago Sul. Em reunião na última quarta-feira (23/11) para debater a Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos), o local reservado para a construção do Parque Nelson Mandela foi apresentado como possível sede de comércios e empresas. O anúncio provocou alvoroço.

O terreno em questão, de aproximadamente 124 mil m², fica próximo à QL 24 e à Ponte JK, e deveria ser transformado no parque, segundo acordo firmado entre GDF e governo federal em fevereiro do ano passado. No espaço, está prevista a construção do Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira.

Entretanto, na apresentação do GDF de quarta (23), o local estava classificado como “Comercial, Prestação de Serviços, Institucional e Industrial (CSII)”, com possibilidade de utilização para estes fins. A informação consta no próprio portal do projeto da Luos, que apresenta o mapa reproduzido abaixo. Segundo os parâmetros da lei, tal categoria poderia abrigar lojas, escritórios e outros empreendimentos.

A apresentação, porém, provocou revolta da comunidade local. “Ainda na criação do Lago Sul, aquela região foi classificada como área comum do povo. Mudar o uso daquele local seria uma afronta à conquista popular”, afirma Natanry Osório, que acompanhou a criação do bairro.
A profissional de relações públicas Juliana de Carvalho esteve na reunião de debate sobre a Luos no Lago Sul e ficou indignada. “Questionei sobre o terreno quando mostraram o mapa. Mas não souberam me explicar qual a real destinação do local. Temos receio de que o plano do parque, com o Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira, seja posto de lado”, relata a moradora da QI 29.

Questionada sobre a real condição do terreno, a Secretaria de Gestão do Território e Habitação (Segeth) informou que a apresentação, bem como os mapas do site, estão equivocados. “Na realidade, a área é de uso apenas institucional, de acordo com todos os debates conduzidos pela pasta no que se refere ao projeto do parque em homenagem a Nelson Mandela e ao museu da cultura afrodescendente. Logo, a correta previsão para o lote contempla usos para museus e equipamentos de lazer. A equipe técnica da secretaria está fazendo as devidas correções e a pasta lamenta os eventuais transtornos causados pelo equívoco”, declarou a secretaria, por meio de nota.

A coordenadora-geral de Informação e Referência da Fundação Palmares, Carolina Petitinga, afirma que o terreno ainda não foi cedido oficialmente ao Ministério da Cultura. “Aguardamos a consolidação da cessão para o governo federal. O trâmite está em estágio avançado, mas só deve ser concluído no próximo ano. Só então poderemos iniciar os projetos para o museu”, explicou. Pelo mapa de ocupação da Agência de Fiscalização (Agefis), a área está em situação regular.

Mudança

A queda de braço entre a vontade popular e interesses particulares na região não é de hoje. Segundo o professor de arquitetura e urbanismo da Universidade de Brasília (UnB) Frederico Flósculo, a chamada “cabeceira da ponte” é motivo de disputa há anos. “Logo após a construção da Ponte JK, já havia especulação quanto ao uso do local. Em um primeiro momento, cogitou-se a construção de um shopping, mas a alternativa foi rejeitada pela população. O terreno acabou cedido ao Ministério da Cultura para um centro cultural”, explica o especialista.

Para o conselheiro do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-DF) Célio da Costa Melis, é preciso que a população siga atenta e participe das decisões em relação a Luos. “Só assim as demandas serão respeitadas”, afirma. Qualquer cidadão pode se inscrever para participar da reunião e dar suas sugestões de mudanças na lei. Basta cadastrar-se no site da Segeth. O prazo para inscrição do próximo debate vai até o dia 17 de dezembro.










http://www.metropoles.com/distrito-f...nelson-mandela
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Parque e mais parques Os parques só servem pra cachorro de madame cagar enquanto passeia pela grama
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Um Exagero de parques na região do PP e adjacências e falta nas RA's mais pobres
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