Aeroporto JK registrou 17 colisões com aves em 2016
FOTO: WELLINGTON BOTELHO
Na última segunda-feira (15), um voo com 99 passageiros, que iria para o São Paulo, foi cancelado depois de colidir com um urubu ao decolar. O piloto retornou ao Aeroporto Internacional Jucelino Kubitschek em segurança, mas esse tipo de incidente pode provocar sérios danos na aeronave. Este foi apenas um dos 17 casos registrados este ano pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
O número de incidentes desse tipo no Aeroporto JK vem caindo gradativamente a cada ano. Em 2012, foram registrados 115 casos no DF. Em 2013, 98 e em 2014 43. No ano de 2015, foram registradas 42 colisões.
Segundo dados do Sistema de Gerenciamento de Risco Aviário (Sigra), a fuselagem do avião é a parte mais atingida pelas aves, com sete dos incidentes, seguida do motor, com três, trêm de pouso para-brisa e o nariz do avião, com duas ocorrências. Dois casos não tiveram os locais relatados. Entre as aves que colidem com os aviões estão os quero-queros, corujas, pica-paus e urubus.
Para evitar este tipo de ocorrência, o Aeroporto Internacional de Brasília conta com um sistema de falcoaria para manejo de fauna. O treinamento faz com que as aves de rapina não queiram comer o animal capturado, pois a recompensa que ele recebe pela captura (geralmente codornas) é mais atrativa. Depois de retirados da pista, os animais são avaliados, recebem cuidados e são levados para a fazenda da Universidade de Brasília ou para a reserva do Batalhão de Infantaria da Força Aérea.
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