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Old Posted Nov 14, 2016, 5:58 PM
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"O Brasil continua sendo a maior e mais diversificada economia da AL", diz presidente da Wyndham Hotel


Durante quase uma década, os investimentos no mercado hoteleiro nacional tinham como horizonte a demanda que seria gerada pela Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada do Rio 2016. Passados os dois grandes eventos, o momento poderia ser de ressaca. Mas não é o que pensa o uruguaio Paulo Pena, presidente para a América Latina e Caribe do Wyndham Hotel Group, o maior grupo hoteleiro do mundo, dono de 7,8 mil unidades e 678 mil quartos, em 72 países.

Há ainda oportunidades no mercado brasileiro?
Concluímos recentemente um estudo que aponta que há uma demanda de 450 mil quartos nos seis principais mercados da América Latina, até 2025. A oportunidade maior está no México, mas logo depois vem o Brasil. Será possível o mercado abrir 144 mil quartos no País em uma década.

Que cidades sofrem mais com a falta de hotéis?

A oportunidade está distribuída em cidades maiores, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Recife, além de outros destinos turísticos. Mas percebemos que há uma enorme falta de oferta em cidades secundárias: 29% das oportunidades estão nesses locais.

O senhor não teme a recessão econômica?

O Brasil continua sendo a maior e mais diversificada economia da América Latina. É como se fosse três países dentro de um. Temos atualmente 30 hotéis de sete marcas no País. E há diversos projetos em finalização, como a abertura recente de duas unidades da bandeira Ramada, no Rio de Janeiro, e de unidades do Tryp, em Ribeirão Preto e no aeroporto de Guarulhos. Ainda estamos interessados em ter unidades do Wyndham Grand, de grande porte, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Mesmo depois da Olimpíada ainda se justifica os investimentos?

Veremos como vai ficar o desempenho depois dos Jogos, mas acreditamos que será possível agregar muitos quartos a nossa oferta, por oportunidades de conversão de hotéis de outras bandeiras para nossas marcas. O Brasil possui muitas marcas regionais que sofrem com a crise.

A tendência das pessoas trocarem os hotéis pela locação de apartamentos ou quartos por meio de sites como o Airbnb é uma ameaça?

O mercado está muito competitivo, mas estamos bem posicionados. O grupo Wyndham é bem diversificado. Além da unidade de hotelaria, temos há muitos anos uma divisão de quartos compartilhados e de locação de casas de férias. Então podemos captar essa nova tendência.

(Nota publicada na Edição 983 da Revista Dinheiro, com colaboração de: André Jankavski, Carlos Eduardo Valim e Márcio Kroehn)

Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/blog...ham-hotel/9455
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