O Consórcio Inframérica está apresentando neste momento à Imprensa o plano de reforma e ampliação do Aeroporto Internacional Juscelino Kubistchek, em Brasília. As obras já foram iniciadas e incluem a construção de um novo terminal e um hotel, de uma gigantesca sala VIP e a duplicação da capacidade do estacionamento. O Melhores Destinos está acompanhando a apresentação e já traz algumas informações sobre o projeto.
Segundo a empresa, até a Copa do Mundo de 2014 os terminais 1 e 2 estarão reformados e um novo será construído com 15 novas posições de embarque, divididas em dois píeres. Com isso, as pontes de acesso aos aviões vão aumentar de 13 para 28. Além disso, a capacidade do estacionamento será dobrada, passando a oferecer 3 mil vagas, e a entrada do aeroporto ganhará uma nova cobertura e uma nova pista. As obras aumentarão a capacidade do aeroporto de 15 milhões para 41 milhões de passageiros por ano na fase final.

Os investimentos da primeira fase, num total de R$ 750 milhões, também incluem a implantação da maior sala VIP da América Latina, definida pelo consórcio como “um conceito inédito no Brasil”. O terceiro andar do terminal 1 será fechado e climatizado para receber esta sala. A empresa promete ainda oferecer aos passageiros mais comodidade com corredores amplos e bem iluminados, com lojas, lanchonetes, esteiras mecânicas e salas de embarque amplas e confortáveis.

Atualmente o Complexo Aeroportuário de Brasília tem uma área total de 9.947.560m² e é formado por 111 lojas e serviços, pátio de aeronaves com 40 posições, 13 fingers e 23 portões de embarque com 6 para desembarque. O movimento do aeroporto em 2011 foi de 15,4 milhões de passageiros.

Segundo o consórcio, o plano diretor do terminal de Brasília está sendo elaborado pela Aecom, empresa norte-americana responsável pelo planejamento do aeroporto de Istambul, entre outros. Outra novidade é que um hotel econômico com 380 quartos será construído no aeroporto. A previsão é que fique pronto já em outubro do ano que vem. Além dele, o consórcio que trazer mais hotéis para o empreendimento.

Imagens


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Caracas quase postamos ao mesmo tempo.... Finalmente vimos a cara do bicho. Mas chamar de terminal 3 o puxado é demais. Então num primeiro momento eles não irão implodir o satélite. Mas no futuro já era.

E como eu havia antecipado, o lugar vai ganhar vários hotéis, centros empresariais e clinicos e sem contar um shopping center. Quem não vai gostar é o povinho da HPLUS e do CARTEL HOTELEIRO. E por tabela também o povo do CARTEL DE TAXISTAS.

Já repararam que em frente do terminal do aeroporto no sentido da base aérea tem outras construções? O que será elas? Com certeza nada relacionado a Base Aérea.

Que droga é essa? Ficou muito aconchanbrado isso ai. Por que não derrubam logo esse satelite norte? Que economia porca é essa? O povo vai ter que passar por aquele satelite lotado para chegar no "novo terminal"??

E depois quando forem derrubar o satelite norte como se chegará ao terminal? E que apresentaçãozinha fulera, parece que foi feito no paint...

Essa construções já existem, veja no google maps.... São depositos de combustiveis e galpões acho que de manutenção. Mas eles já estão lá.

O que tem de novo é aquele estacionamento de aeronaves ali do lado com 6 aviões.

Da Agência Brasil

Até 30 de novembro, a Infraero continuará a ser responsável pela administração do Aeroporto Internacional de Brasília e conta, para isso, com um plano de obras em andamento, orçado em R$ 17 milhões. A partir desta data, o Consórcio Inframérica assume inteiramente a gestão do terminal, onde também já começou a realizar obras no valor de R$ 20 milhões, segundo o presidente do conselho do consórcio, José Antunes Sobrinho.

No total, de acordo com ele, o aeroporto de Brasília receberá investimentos de R$ 750 milhões para estar em condições de atender aos turistas durante a Copa do Mundo de 2014, já que a capital federal será uma das doze cidades-sede. Com isso, a capacidade passará de cerca de 15 milhões para 41 milhões de passageiros na fase final das obras que já foram iniciadas, após a concessão da exploração à iniciativa privada.

As informações foram dadas hoje durante a apresentação do plano do grupo vencedor da concessão do terminal aéreo de Brasília. Até 2016, o investimento total previsto pelo consórcio chega a R$ 1,1 bilhão. Desse total, pelo menos 70% serão financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o que corresponde a R$ 700 milhões. O restante vem de recursos próprios.

“Nosso trabalho agora é realizar, com eficiência, todas as melhorias, obras de ampliação e modernização do aeroporto e de sua operação e é nessas tarefas que estamos concentrando nossos esforços. Mas é preciso pensar que este é um projeto de longo prazo: trabalhamos o agora de olho nos próximos anos.

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Concordo contigo. Outro ponto que eu levantei que parece que eles usaram a lógica, não tinha como derrubar o satélite norte, pois se fizesse isso, em vez de aumentar a capacidade do aeroporto, iria ocorrer o contrário.

Então, eles fazem a expansão acompanhando o satélite norte, e depois da copa, o mesmo é demolido para dar lugar a expansão do píer.

Agora com relação aquelas construções perto da Base Aérea, até aonde eu sei, ali vai ser construída a nova Torre de Comando. Por isso vejo que ali terá novas construções. Inclusive perto da Base Aérea a TAM está começando a construir um grande Hangar deles.:tup:

Pode ate ser que venha a ter novas estruturas ali, mas as que aparecem no projeto são as que já existem. Mas com uma apresentação tão fulera, não da para confiar muito.

Eu quero ver como eles vão fazer para demolir o satelite e manter o acesso ao píer norte. Acho que o povo vai de busão ate que a obra esteja finalizada.

Vcs repararam que tem um portico antes do balão do estacionamento? Tem ate um alargamento da pista. Aposto que a cobrança do estacionamento vai passar pra lá e vai acabar com a festa de quem estaciona no entorno do estacionamento pago. Tbm deve reduzir a quantidade de engraçadinhos que ficam parados no locais de embarque/desembarque.

Quem não quiser pagar vai ter que estacionar lá na casa do car.... :haha:

As obras já começaram e, até a Copa do Mundo, o número de pontes de embarque vai passar de 13 para 28, os terminais existentes serão reformados, um novo será construído e o estacionamento será ampliado para três mil vagas

O Consórcio Inframérica, vencedor do leilão para operar e ampliar o Aeroporto Internacional Juscelino Kubistchek (Brasília/DF), apresentou nesta quinta-feira seu plano para reforma e ampliação do terminal, com detalhamento das obras que serão entregues para a Copa de 2014.

Até o Mundial, os terminais 1 e 2 serão totalmente reformados e um novo será construído, com 15 posições de embarque, divididas em dois píeres. Com isso, as pontes de acesso aos aviões vão aumentar de 13 para 28. Além disso, o estacionamento vai dobrar, atingindo três mil vagas disponíveis, e a entrada do aeroporto vai ganhar nova cobertura e nova pista. As obras de expansão aumentarão a capacidade do aeroporto de Brasília de cerca de 15 milhões de passageiros por ano para 21 milhões no ano da Copa.

Segundo o consórcio, o trabalho está sendo feito em três frentes simultâneas: obras de ampliação, de reforma e no pátio de aeronaves. Com a aceleração do ritmo de trabalho, o consórcio terá cerca de 600 operários atuando nos próximos meses. As intervenções iniciais de reformas incluem, por exemplo, revitalização dos banheiros, reforma da cobertura, conserto de escadas rolantes, implantação de um elevador adicional próximo à área de embarque, pintura de estruturas metálicas e uma nova identidade visual.

“Nosso trabalho agora é realizar com eficiência as melhorias, obras de ampliação e modernização e de sua operação e é nestas tarefas que estamos concentrando os esforços. É preciso pensar que este é um projeto de longo prazo: trabalhamos o agora de olho nos próximos anos. E ao pensar no futuro, usamos o conceito de aerotrópolis, um aeroporto cidade. Isso significa que há potencial para o desenvolvimento de outras atividades. Alguns exemplos são hotéis, centro de conferência e opções de entretenimento. E tudo isso trará melhorias dos acessos e desenvolvimento para a região”, afirma José Antunes Sobrinho, presidente do Conselho do Consórcio Inframérica.


Fases da concessão

Em 28 de agosto de 2012, foi aprovado o Plano de Transferência Operacional do Consórcio Inframérica e começou então a etapa de 90 dias de operação. No fim de novembro, o Consórcio passa a operar o aeroporto, com supervisão da Infraero, por 90 dias. A concessão da capital federal será de 25 anos e a previsão é de um investimento de R$ 2,8 bilhões de reais.

O Consórcio Inframérica é composto pelas empresas Infravix, controlada pelo Grupo Engevix, e Corporación América, empresa com grande experiência internacional em concessões aeroportuárias. Cada empresa detém participação de 50% no consórcio, o qual entra, por sua vez, com 51% na composição acionária da SPE - Sociedade de Propósito Específico criada para operar, reformar e ampliar o aeroporto de Brasília. Conforme determina o Contrato de Concessão, a Infraero é sócia da SPE, com 49%.

Fonte: Consórcio Inframérica
Fonte

Eu consegui um video do projeto de expansão do aeroporto

Também achei interessante a nova fachada do terminal.... Finalmente irão arrancar aqueles vidros quase caindo na cabeça das pessoas bem como a cor vermelha.

http://www.melhoresdestinos.com.br/w...vas-pontes.jpg

Mais coisas se explicam, apesar da imagem totalmente amadora que foi divulgada. No começo fica um garrancho, mas depois melhora. É o que parece...

Houve uma escolha economica de se fazer um course ao invés do satélite, mas considerando a situação atual do aeroporto não se poderia simplesmente desfazer o satélite. A solução momentânea foi fazer esse garrancho, retirando dois fingers do satélite. No futuro o que vai acontecer é a adaptação do satélite como parte de um course ainda maior, como já vimos nas imagens anteriores.

O problema disso nem é tanto o garrancho, mas principalmente a circulação de pessoas dentro do satélite. Isso vai dobrar a quantidade de pessoas que passam por ali, então resta saber como será a adequação interna do satélite nesse primeiro momento.

Falando em espaço interno, aliás, ficaram muito boas as disposições apresentadas para o TPS. Outra coisa que gostei de ver é que o entorno do aeroporto abrigará negócios relacionados com o aeroporto, ou seja, hoteis, empresas de logística...


Eu esperava mais de uma apresentação tão divulgada. Fizeram uma apresentação bem amadora, mas o projeto em si é bom. Deve-se ressaltar também que BSB já é o principal aeroporto administrado pela Corporación America. Receberá um carinho especial...

Tenho a impressão de que aquela ponta de course que será construída, ligada ao satélite, receberá os voos internacionais. Tinha visto uma matéria sobre essa espectativa do consórcio em ter o course norte futuramente destinado aos voos internacionais...

:previous:

Sobre o portico do estacionamento instalado antes do balão, como fica o acesso à base aérea?? A base é utilizada por carros oficiais, militares e civis. É independente da concessão...

Isso é bem fácil de resolver, obviamente carros oficiais não pagarão o pedágio.

Consórcio quer construir centro de negócios no aeroporto de Brasília


Projeto inclui construção de salas comerciais, centro de convenção e hotéis Inframérica arrematou aeroporto de Brasília por R$ 4,501 bilhões.

O consórcio Inframérica, administrador, junto com a Infraero, do aeroporto de Brasília, pretende construir no entorno do terminal um grande centro de negócios e de serviços para atender ao aumento no volume de passageiros nos próximos anos.

De acordo com o diretor do Inframérica Antonio Droghetti, o plano do consórcio é aplicar ali o conceito de “aerotrópole”, em que o passageiro encontra no aeroporto toda a infraestrutura de que precisa durante a sua estada – sem necessidade de deixar o local.

http://s2.glbimg.com/9XgU1D9FYiYVAq9...11/aero620.jpg
Imagem mostra como ficará entrada do aeroporto de Brasília depois da reforma (Foto: Divulgação)

Entre os projetos avaliados pelo consórcio para o entorno do aeroporto de Brasília estão a construção de hotéis, shopping, prédios de salas comerciais e um centro de convenções. Com isso, a empresa espera transformar Brasília na capital de negócios da América Latina.

“É em Brasília que se decide tudo. Ninguém faz negócio em São Paulo, por exemplo, sem antes discutir o projeto aqui”, diz Droghetti.

O Inframérica contratou uma empresa de consultoria para fazer o plano diretor do novo aeroporto de Brasília. A previsão é que o documento fique pronto em fevereiro de 2013, quando então será apresentado a empresas interessadas a investir no local. Essa estrutura será voltada principalmente às pessoas que viajam para tratar de negócios.

“A nossa expectativa é que os primeiros equipamentos entrem em operação em até cinco anos”, disse Droghetti. “O nosso objetivo é que as pessoas venham para Brasília, façam seus negócios, se hospedem e consumam aqui no aeroporto, sem necessidade de deslocamento ou risco de congestionamento.”

Investimento

O consórcio Inframérica informou nesta quinta-feira (11) que vai investir R$ 750 milhões na primeira fase de reforma e ampliação do aeroporto de Brasília, arrematado pela empresa no leilão feito pelo governo em fevereiro.

As obras da primeira fase compreendem aquelas que, por acordo com o governo, devem ficar prontas até a Copa de 2014. No caso do aeroporto de Brasília, inclui a reforma total dos dois terminais de passageiros e a construção de um terceiro, com 15 novas posições de embarque.

O consórcio também informou que vai dobrar o número de vagas em seu estacionamento, para cerca de 3 mil.

Os investimentos totais na reforma e ampliação do aeroporto vão aumentar a sua capacidade de 15 milhões para 41 milhões de passageiros ao ano até o fim da concessão.

Leilão

O Inframérica Aeroportos é formado pela Infravix Participações e pela Corporación America, operadora de aeroportos da Argentina. O consórcio pagou R$ 4,501 bilhões pela concessão do terminal de Brasília, ágio de 673,89%.

O consórcio é o mesmo responsável pela administração do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, leiloado em agosto de 2011.

No total, o governo arrecadou R$ 24,5 bilhões com o leilão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, realizado em fevereiro. O ágio foi de 347% considerando o valor mínimo de R$ 5,477 bilhões exigido pelos três.

O aeroporto de Guarulhos foi arrematado pelo consórcio Invepar (composto pela Invepar Investimentos e Participações e Infraestrutura, com participação de 90%, e operadora Airport Company South Africa, com 10%), por R$ 16,213 bilhões – ágio de 373,5% sobre o valor mínimo.

A concessão de Viracopos, em Campinas, ficou com o consórcio Aeroportos Brasil (45% pela Triunfo Participações e Investimentos, 45% da UTC Participações e 10% da Egis Airport Operation, da França), que ofereceu R$ 3,821 bilhões, ágio de 159,75%.

Cada um dos três aeroportos é administrado por uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) formada pelos consórcios vencedores (51%) e a Infraero, antiga operadora dos aeroportos, e que será sócia das SPE com 49% do capital.

Os contratos entre o governo e os consórcios foram assinados em junho. Atualmente, o controle da concessão ainda é dividido entre Inframérica e Infraero. O consórcio, porém, o assume a partir do dia 30 de novembro.









http://g1.globo.com/economia/negocio...-brasilia.html

Carros oficiais já não pagam atualmente, mas e os civis que utilizam a base aérea? São muitos...

A mesma coisa, se estiverem em missão oficial ou forem funcionários, não pagariam.

Mas seria interessante saber como fica a base militar, como seria sua relação com o aeroporto privatizado.

No meu primeiro trabalho oficial na Honeywell, fiz esse projeto arquitetônico dos sistemas do que seria
o aeroporto de Brasília em 1993. Já neste tempo meu chefe me falou quando terminei: 'Parece as mamas
de uma gostosona de lá'. Bem realmente, até o português reconhece que sempre se mama nos cofres
públicos na cidade, iniciando pelo aeroporto. Bem como toda obra no Brasil, um peito deu cancer, e só ficou
pela metade. Aqui está o desenho do projeto e vista geral de como seria. Eu quando o fiz, nem tinha percebido
o equívoco. Eu vou ser sincero, gosto muito dos satélites, mas isso deve ser uma saudade e sintonia com o
que foi meu projeto. É lamentável que mesmo depois de 20 anos, o prédio ficou 1/3 por fazer, sendo
completado agora com outro projeto. Bem o desenho está abaixo. As pessoas mencionadas já se
ausentaram faz tempo da empresa, bem como o local é outro. As referências ficaram invalidadas e obsoletas.

http://imageshack.us/a/img3/33/brasl...rtproposal.png

Até aonde eu sei, o local agora é PRIVADO, então os militares irão usar outra via de acesso a base aérea. Inclusive eu vi um render demonstrando que um novo acesso a base aérea será por perto daquele prédio do CNPQ, perto da Igreja Nossa Senhora de Nazaré.

Então os milicos irão usar essa via para acessar a base, agora aquele antigo acesso será coisa do PASSADO.:tup:

Como havia antecipado, o cartel hoteleiro e cartel dos taxistas estão num mato sem cachorro. O local vai virá o point de Brasília, e eu não estanharia, o GDF desvincular a região do Park Way e Lago Sul, criando uma administração autonoma, que nem seja na Cidade Digital, Cidade Aeroportuária e também no Pólo JK e Pólo Logístico.:tup:

po, show de bola! agora deu pra ter uma noçao boa com essas imagens aí!

Esses dias eu vi em alguns foruns, inclusive no antigo, que muitos ou estão desinformados ou com algum bloqueio mental, afirmando que o aeroporto não terá suas pistas ampliadas para receber aviões de grande porte como o A380.

Na entrevista dada, o futuro concessionário afirmou que uma das prioridades é justamente adequar as pistas para receber aviões de grande porte. Eu não sei, acho que é ceticismo da pessoas ou coisa parecida.

É bem possivel mesmo, tem varios outros acessos ali pelo VI COMAR, acho que é ate mais reservado por ali e mais perto de quem mora no Lago Sul.

Mas de qualquer forma o aeroporto continua de uso compartilhado entre os militares e civis. E o controle aereo continuará com os militares, então estes terão que ter acesso ao proprio aeroporto.

Sem duvida, mas creio que esse controle vai desaparecer com os anos. E mesmo nesse período de transição, eles terão que PAGAR para acessar o aeroporto.:tup:

É bom lembrar que o aeroporto não foi privatizado no sentido extrito, o gerenciamento, investimentos e lucros são agora de responsabilidade de uma empresa privada, mas a propriedade do imóvel ainda é do governo.

Portanto não é um imóvel privado, e sim um imóvel do governo sob cessão de uso para exploração a um particular.

O importante que o lugar vai mudar de cara, e espero que seja numa velocidade melhor. Pois agora a lei de licitações não se aplicará mais no lugar. Inclusive com o novo concessionário, tem o poder de explorar TUDO, mesmo que tenha participação do governo, inclusive, a sede da INFRAERO que seria no lugar, não será mais.

Quem está polvorosa, são as concessionárias de carros, postos de gasolina que estão no lugar, pois até aonde todos sabemos não terão suas permissões renovadas, inclusive dos taxistas, que terão que chupar o dedo em outro local.

E outra, existe uma nova lei que a Dilma vai sancionar, que estabelece aeroportos privados com operação privada, inclusive com a torre de comando operada por civis e não por militares.

Sobre a Base Aérea...
 

A imagem abaixo faz parte do relatório preliminar que foi anexado ao edital de concessão do aeroporto:

http://i943.photobucket.com/albums/a...-18s231933.png

A área em azul foi definida, desde o edital, como sendo base aérea. O natural então é que o acesso viário seja desviado. O bom disso é que, eliminando-se aquele acesso atual, fica muito mais fácil e barato construir pátio de aeronave no local por onde passa...

Só um detalhe, a área comercial ficou com aproximadamente 1.000 hectares, enquanto a área militar com ~1.800 hectares. Somente uns 300 hectares dessa área militar tem construções e o resto está do outro lado do ribeirão gama em uma APA.

Sem duvida, e outra, aquela via que tem um viaduto ao lado da 2a pista vai ser aterrada, pois como não terá mais serventia, vai desaparecer.

E irão construir uma nova via de acesso a base aérea passando por debaixo da 1a pista e saindo nas proximidades do CNPQ e Igreja Nossa Senhora de Nazaré, inclusive no outro forum, eu havia postado imagens dessa via.

Aerolíneas Argentinas pode voar para PR, MG e DF em 2013
 

Na tarde desta quarta-feira, dia 24, pimeiro dia da Feira de Turismo das Américas (Abav), o diretor de vendas da Aerolíneas Argentinas, Fabián Lombardo, afirmou que o Brasil pode receber novos voos da companhia agentina em três cidades. São elas: Curitiba, no Paraná; Belo Horizonte, em Minas Gerais, e o Distrito Federal.

"A partir do dia 20 de março de 2013 essas três cidades podem ter voos diretos da nossa aérea. Além delas, duas cidades baianas vão ter novidades: Salvador e Porto Seguro. Serão três frequências semanais para a capital do Estado e outros quatros voos para a cidade do descobrimento", disse Fabián Lombardo.

O diretor também destacou que o Rio de Janeiro vai passar de quatro para cinco frequências e que Florianópolis agora terá três semanais. "Tudo isso a partir de dezembro deste ano", confirmou.

O executivo também antecipou ao MERCADO & EVENTOS que a Aerolíneas Argentinas fechou parceria com operadoras do Rio de Janeiro com o objetivo de divulgar os destinos que a companhia voa. "Em breve vamos fazer o mesmo com Porto Alegre", finalizou.

Fonte: Mercado & Eventos

Eu só acredito vendo as aeronaves aterrisando e decolando do aeroporto de Brasília, pois de notícia, todos os anos, a Aerolíneas Argentina falando a mesma coisa.:tup:

As obras já começaram e, até a Copa do Mundo, o número de pontes de embarque vai passar de 13 para 28, os terminais existentes serão reformados, um novo será construído e o estacionamento será ampliado para três mil vagas.

Brasília, 11 de outubro de 2012 – O Consórcio Inframérica Aeroportos, vencedor do leilão para operar e ampliar o Aeroporto Internacional Juscelino Kubistchek (Brasília/DF), apresentou hoje seu plano para reforma e ampliação do Aeroporto de Brasília, com detalhamento das obras que serão entregues para a Copa de 2014.

Até a Copa o Mundo, os terminais 1 e 2 serão totalmente reformados e um novo será construído com 15 novas posições de embarque, divididas em dois píeres. Com isso, as pontes de acesso aos aviões vão aumentar de 13 para 28. Além disso, o estacionamento vai dobrar, atingindo três mil vagas disponíveis, e a entrada do aeroporto vai ganhar uma nova cobertura e nova pista. As obras de expansão aumentarão a capacidade do aeroporto de Brasília de cerca de 15 milhões de passageiros para 41 milhões na fase final.

Os investimentos da primeira fase, num total de R$ 750 milhões, também incluem a implantação da maior sala vip da América Latina, um conceito inédito no Brasil. As reformas e obras de ampliação significarão muito mais comodidade para os passageiros que vão transitar por corredores amplos, bem iluminados e que encontrarão lojas, lanchonetes e esteiras mecânicas, prontas para facilitar o trânsito de pessoas, além de salas de embarque amplas e confortáveis. Além disso, será implantado um novo sistema de atendimento ao usuário.

Perspectivas artísticas da área de embarque-O Consórcio Inframérica está trabalhando com três frentes simultâneas de trabalho: obras de ampliação, de reforma e no pátio de aeronaves. Com a aceleração do ritmo de trabalho, o Consórcio terá cerca de 600 operários trabalhando nessas frentes nos próximos meses. As intervenções iniciais da frente de obras de reformas incluem, por exemplo, revitalização dos banheiros, reforma da cobertura, conserto de escadas rolantes, implantação de um elevador adicional próximo à área de embarque, pintura de estruturas metálicas e uma nova identidade visual.

“Nosso trabalho agora é realizar com eficiência todas as melhorias, obras de ampliação e modernização do aeroporto e de sua operação e é nestas tarefas que estamos concentrando nossos esforços. Mas é preciso pensar que este é um projeto de longo prazo: trabalhamos o agora de olho nos próximos anos. E ao pensar no futuro, nós usamos o conceito de aerotrópolis, um aeroporto cidade. Isso significa que há potencial para o desenvolvimento de outras atividades ao seu redor. Alguns exemplos são hotéis, centro de conferência e opções de entretenimento. E tudo isso trará melhorias dos acessos e desenvolvimento para a região”, explica José Antunes Sobrinho, presidente do Conselho do Consórcio Inframérica.

Fases da concessão-Em 28 de agosto de 2012, foi aprovado o Plano de Transferência Operacional do Consórcio Inframérica e começou então a etapa de 90 dias de operação. No final de novembro, portanto, o Consórcio passa a operar o aeroporto, com supervisão da Infraero, por 90 dias. A concessão do aeroporto da capital federal será de 25 anos e a previsão é de um investimento de R$ 2,8 bilhões de reais.

O Consórcio Inframérica é composto pelas empresas Infravix, controlada pelo Grupo Engevix, e Corporación América, empresa com grande experiência internacional em concessões aeroportuárias. Cada empresa detém participação de 50% no consórcio, o qual entra, por sua vez, com 51% na composição acionária da SPE - Sociedade de Propósito Específico criada para operar, reformar e ampliar o aeroporto de Brasília. Conforme determina o Contrato de Concessão, a Infraero é sócia da SPE, com 49%.

Aeroporto Internacional JK:Fact sheet das obras de reforma e ampliação.

Principais dados:
(62) Prazo do contrato de concessão: 25 anos. |.
(63) Movimento em 2011: 15,4 milhões de passageiros. |.
(64) Investimento total previsto durante a concessão: R$ 2,85 bilhões |.
(65) Investimento até a Copa de 2014: cerca de R$ 750 milhões.
(66) A capacidade do Aeroporto de Brasília deve passar de 15,4 milhões de passageiros/ano para 41 milhões na última fase.

Datas importantes / Etapas da concessão |.
(67) 14 de junho 2012 – Assinatura do Contrato de Concessão|.
(68) 23 de julho 2012 – Publicação da Ordem de Serviço do Aeroporto de Brasília |.
(69) 28 de agosto 2012 – Aprovação do Plano de Transferência Operacional. |
(70) Transição: Após aprovação do PTO, começou a etapa de 90 dias de Operação Assistida, em que a Infraero opera o Aeroporto com acompanhamento do Consórcio. Após esse estágio, acontece a Operação de Transição, com duração de 90 dias, em que o Consórcio passa a operar o Aeroporto sob supervisão da Infraero.

O que está sendo feito no momento na Operação e em obras:
(71) Operação - A concessão está na fase em que a Infraero continua operando o Aeroporto. Este é um período importante de planejamento e estruturação da operação e termina no dia 30 de novembro.
(72) obras – As obras de reforma e ampliação já começaram.

Obras de reforma e de ampliação de capacidade:
(73) As obras serão realizadas em três frentes simultâneas: reformas, obras de ampliação e obras do pátio de aeronaves. Com o ritmo acelerado de obras, o consórcio terá cerca de 600 operários trabalhando nessas frentes nos próximos meses e esse ritmo seguirá intenso. |
(74) Obras iniciais de reforma: Já iniciadas e compreendem, por exemplo, revitalização dos banheiros, reforma da cobertura, conserto de escadas rolantes, implantação de um elevador adicional próximo à área de embarque e uma nova identidade visual que será apresentada quando o Consórcio Inframérica iniciar a operação.

O que será entregue até a Copa de 2014:(75) Terminais: Reforma dos terminais 1 e 2 e construção de um novo.

(76) Pontes de embarque: Serão 15 novas posições de embarque com fingers, divididas em dois píeres. Com isso, vão aumentar de treze para vinte e oito o número de pontes de acesso aos aviões. Além disso, haverá mais 21 posições de embarque remoto. Veja, na imagem abaixo, a localização das 15 novas pontes de embarque que serão entregues para a Copa de 2014:
(77) A chegada ao terminal ganhará uma faixa adicional - no piso superior (embarque) e no inferior (desembarque). Além disso, a cobertura será modificada. Veja, abaixo, perspectiva artística da entrada do terminal com nova cobertura:
(78) Conforto: As reformas e a ampliação darão muito mais conforto para os passageiros, com salas de embarque com mais espaço, aumento das opções de serviços para compras e alimentação, embarques mais rápidos devido ao aumento do número de fingers, banheiros confortáveis e mais tomadas à disposição dos passageiros, entre outros. Os corredores serão amplos e iluminados, terão mezaninos com lojas e lanchonetes, além de esteiras mecânicas para facilitar o trânsito de passageiros. Na hora do desembarque, a bagagem poderá ser retirada em esteiras inclinadas, que permitem o recolhimento das malas com mais comodidade. Os investimentos na primeira fase de obras incluem também a implantação da maior sala vip da América Latina, com um conceito inédito no Brasil. O terceiro andar do terminal 1 será fechado e climatizado para abrigar esta sala. Veja, nas imagens abaixo, exemplos em perspectiva artística que ilustram como serão os novos ambientes para embarque:
(79) Do lado de fora, o estacionamento vai dobrar de tamanho, atingindo 3 mil vagas. Veja, na imagem abaixo, a expansão do estacionamento:
(80) Sustentabilidade: O novo projeto arquitetônico para reforma dos terminais e também para a construção do novo terminal prioriza a utilização de luz natural. Além disso, será instalado um sistema de automação para evitar desperdício de energia. Um exemplo disso são as escadas rolantes que, quando não utilizadas, param de funcionar.

(81) Contratos/serviços terceirizados: os atuais contratos de serviços terminam em 30 de novembro. O Consórcio Inframérica já está em processo de concorrência, na fase de escolha dos novos prestadores de serviço. A gestão destes novos contratos será feita pelo nível de qualidade de serviço entregue pela empresa terceirizada.

(82) Os principais números do aeroporto (dados de agosto):.Média de 267 pousos/dia |.Média de 266 decolagens/dia |.Foram 16.508 pousos e decolagens |. 97,35% voos domésticos |.. 2,65% voos internacionais |. Média de movimento diário de 45,8 mil passageiros: 29,85% embarques, 26,24% desembarques e 43,91 de conexão. |.Movimento em 2011: 15,4 milhões de passageiros.

O Consórcio Inframérica Aeroportos é fruto da união da Infravix Empreendimentos S/A, empresa controlada pelo Grupo Engevix, com a Corporación América S/A, empresa argentina com experiência internacional em concessões aeroportuárias. Cada empresa detém participação de 50% no consórcio.

Essa parceria saiu vitoriosa do primeiro leilão de concessão de aeroportos do País, realizado em 22 de agosto de 2011 e passou então a ser responsável pela construção parcial, manutenção e exploração do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante (ASGA), em Natal, por um período de 28 anos. Quase seis meses depois, o consórcio arrematou a concessão do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck, em Brasília, em leilão realizado no dia 6 de fevereiro de 2012. A concessão prevê a ampliação, manutenção e exploração do Aeroporto Internacional de Brasília, por um período de 25 anos.

A Infravix Empreendimentos S/A foi fundada em novembro de 2010, tendo como objetivo participar do desenvolvimento da infraestrutura no Brasil. A Infravix faz parte do Grupo Engevix, o maior de engenharia consultiva do país e que possui experiência de mais de 30 anos na execução de projetos e obras de aeroportos, tendo atuado, por exemplo, no Galeão, Guarulhos, Viracopos, Congonhas, Salvador, Confins, Florianópolis e Fortaleza, entre outros.

A Corporación América é uma holding que detém concessão para cargas e terminais em 49 aeroportos da América Latina e outros países. As atividades abrangem administração operacional, design, planejamento e construção de terminais, administração comercial, abastecimento, taxas e outros serviços locais. A Corporación América possui experiência de concessão e operação aeroportuária em aeroportos como Carrasco (Montevidéu, Uruguai), Ezeiza e Aeroparque (Argentina) e Guayaquil (Equador), entre outros. A Corporación América também atua em outros setores como concessão de rodovias, obras, energia, agronegócios, tecnologia e serviços.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/ver_n...php?not=218239

Troca de guarda

Já foi acertado com o governo a mudança no controle do aeroporto de Brasília. A argentina Corporación será substituída pela GMBH (FMG), operadora do aeroporto de Munique, na Alemanha. O anúncio será feito nas próximas semanas. Dessa forma, o governo começa a corrigir os erros cometidos no primeiro leilão de aeroportos.

http://www.istoedinheiro.com.br/blog...ILHERME+BARROS

Ontem eu fiquei sabendo que será a operadora do aeroporto de Frankfurt.

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Pois é, vi uma notícia da folha, que não é muito confiável, falando sobre essas parceiras técnicas que na pratica seriam uma troca de operadores.

Na reportagem falava em Fraport em BSB e FMG em VCP. ACSA (GRU) não sofreria intervenções, conforme a reportagem...

Caramba! Que reviravolta!
E agora? Começa tudo da estaca zero? Já estou até vendo que vamos ficar roendo as unhas aqui esperando um novo projeto. Realmente não dá para acreditar um país como o nosso. Onde está a segurança jurídica das coisas?

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Não é nada disso...

O que está ocorrendo nos bastidores é um contrato de consultoria em que a FRAPORT entraria em conjunto com a Corporación America na gestão aeroportuária. É um contrato entre a concessionária e a FRAPORT, quase que terceirizando o serviço...

O contrato assinado com o governo permanece o mesmo. É impossível fazer essa mudança a essa altura sem ter que realizar outra concorrência...

Concordo contigo, creio que mudanças no projeto apresentado não venha ocorrer, deverá existir mudanças OPERACIONAIS, mais o masterplan do aeroporto não sofrerá nenhuma alteração.:tup:

Me desculpe, o projeto do Sérgio Parada estava com uma certa desatualização de 20 anos. Eu queria ver aonde naquele projeto ele iria colocar um avião A380. Teria de construir um terminal EXCLUSIVO para o mesmo. Sem falar que não existia nenhuma funcionalidade no mesmo. Sem contar que todos os aeroportos no mundo estão acabando com a tecnologia de terminais em satélite, que ocupam muito espaço e não dão margens para aumento de capacidade no aeroporto.

Poderia até ser ARQUITETONICAMENTE bonito, mas funcionalidade e acessibilidade ZERO.:tup: E olha que sou amigo pessoal do mesmo.

Nem de controle, uma empresa vencedora de uma licitação não pode terceirizar de forma nenhuma os serviços a qual lhe foram designados.

No máximo deverá haver uma acessória ou talvez uma sociedade.

Se for feito uma mudança de comando quero ver como vai ser essa operação legal.

Mas quem está fazendo essa mudança é justamente a Presidente Dilma. Então a ordem vem de CIMA. E com certeza nos contratos já existem essas brechas.:tup:

A ordem pode vir dos céus e ainda assim seria ilegal. E o contrato ainda esta abaixo da lei de licitações. Bom mas como não li o contrato, nem vi ainda o que realmente será feito, vou aguardar maiores detalhes.

Concordo com o Pesquisa esse projeto do Parada é uma gambiarra feita emcima de um projeto que já caducou a muito tempo. Pareceu mais uma tentativa dele de salvar o seu projeto.

O satelite atual já tem problemas de uso, criar mais dois com o mesmo esquema? A lém disso esse projeto é confuso e apertado, parece uma aranha com um monte de pernas e um corpo central pequeno.

O problema de todos os aeroportos em receber um A380 vão além dos fingers, detalhe, no caso do A380, o finger deverá ter 2 andares e não apenas um. Sem contar também com as próprias pistas, ou as pessoas sonham que o taxiamento de um A380 é igual de um A320?

E outra não existe esse papo de cidade A ou B ter mais turismo para receber a aeronave, o que eles estão levando em conta é a racionalização das linhas, tanto que Rio e São Paulou irão receber vôos operados com o A380.

Somente para deixar anotado, que o aeroporto internacional de Buenos Aires são está preparado para receber essa aeronave, enquanto o do Rio e de São Paulou não.

Projeto quer transformar Aeroporto de Brasília no maior centro comercial do Brasil até a Copa de 2014


Usuários temem que os problemas do terminal continuem


Com investimento incial de R$ 750 milhões, o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, deve se transformar em um dos maiores centros comerciais e de negócios do Brasil até a Copa do Mundo de 2014. Este é o objetivo do Consórcio Inframérica, vencedor do leilão para operar o aeroporto pelos próximos 25 anos.

A primeira fase das obras está em andamento. Com os investimentos previstos, a capacidade do aeroporto será ampliada, aumentando as posições de embarque de 13 para 28 e quase triplicando o número de passageiros por ano, que atualmente é de 15,4 milhões.

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Uma pequena área do aeroporto foi isolada para início das obras. Expectativa do consórcio é entregar projeto até a Copa do Mundo de 2014. Veja mais fotos do projeto

O novo centro comercial e de negócios será construído dentro da maior sala vip da América Latina, no terceiro andar do Terminal 1, que será fechado e climatizado, permitindo que os passageiros andem em corredores amplos, bem iluminados, com uma diversidade de lojas e lanchonetes até então desconhecida no País, por meio de esteiras mecânicas e elevadores de última geração.

As salas de embarque e desembarque também ficarão maiores e um novo sistema de atendimento ao usuário, digitalizado e moderno, será implementado.

No entanto, a proposta apresentada pela Inframérica não convence a muitos usuários do atual aeroporto. Para o professor universitário e empresário Carlos Venâncio, de 45 anos, que faz pelo menos três viagens por mês a outros estados para ministrar cursos e palestras, o curto prazo de tempo apresentado pelo consórcio não deve ser suficiente para concluir toda a reforma.

— Daqui até a Copa do Mundo de 2014 são menos de dois anos e os problemas são muitos para serem resolvidos nesse prazo. As salas de embarque deixam a desejar, não existe ar-condicionado e é sempre muito quente, especialmente quando estão cheias. Também percebo que hoje não existem cadeiras para acomodar todos os passageiros em dias de grande movimento e as que estão disponíveis são duras e desconfortáveis. É preciso atenção para as lanchonetes, porque não se tem ninguém ali que se preocupa com a qualidade dos lanches. As comidas são servidas frias, sem gosto e até estragadas. Falo por experiência.

Venâncio relata que o espaço físico e a infraestrutura atuais do aeroporto não correspondem com a realidade da "eficiência e modernidade" e que, por conta disso, não acredita que a nova proposta saia do papel por completo.

— Não existe espaço para constuir tudo isso que eles estão prometendo. Vão crescer para onde? Para cima? É necessário primeiro organizar a casa, criar um sistema de fila e atendimento para os passageiros e taxistas, porque hoje é tudo muito bagunçado e ninguém sabe ao certo como a coisa funciona.

Além disso, os sistemas das companhias aéreas quase nunca estão de acordo com os da Infraero, o que gera atrasos e até cancelamentos dos vôos. São contrangimentos mínimos que deveriam ser olhados e resolvidos antes de cuidar das partes maiores e visuais, que visam somente chamar a atenção e desviar verba. Pode até ser que algo melhore, mas duvido muito que tudo seja entregue tal qual está sendo prometido. Não necessariamente a beleza do aeroporto novo quer dizer que ele será funcional, prático, eficaz e eficiente.


A opinião é um pouco diferente para o estudante e bolsista de projetos patrocinados pelo Cnpq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Tomás de Oliveira, de 24 anos. O jovem cursa medicina na UnB (Universidade de Brasília) e por conta da bolsa fornecida pelo Cnpq faz viagens pelo Brasil e mundo produzindo trabalhos e pesquisas científicas. Ele acha que com o novo aeroporto muitas coisas vão melhorar, mas acredita que as atenções devem ser voltadas, inicialmente, para a segurança do local e dos estacionamentos (pagos e não pagos).

— Acho que para se tornar o maior centro comercial e de negócios do Brasil é preciso passar credibilidade, segurança, conforto e respeito. Os estacionamentos, por exemplo, não oferecem segurança alguma aos usuários, mesmo quando se está no pago. Por vezes cheguei de uma viagem, porque deixo meu veículo aqui para facilitar na volta, e o encontrei no chão, sem rodas ou com pneus furados. São atos de vandalismo frequentes que passam desapercebidos e ninguém faz nada.

O empresário Gutembergue Guedes, de 38 anos, está pela capital federal para cumprir agenda de negócios com clientes e representantes de sua empresa, sediada na capital paulista (São Paulo). Ele compara positivamente o aeroporto de Brasília com Congonhas (SP), Guarullhos (SP) e Galeão (RJ), outros locais que passa com frequência por conta do trabalho, mas faz algumas ressalvas.

— Brasília não tem conforto nas cadeiras nas salas de embarque. Por vezes, preferi aguardar do lado de fora até a hora de embarcar a ter que usar as cadeiras duras e sem encosto. Além disso, ao meu ver, essas taxas de embarque, que para mim são abusivas, deveriam ser revertidas em melhorias em todas as instalações do aeroporto para oferecer, no mínimo, conforto a quem passa por aqui.

Guedes explica que apoia a iniciativa da reforma, mas observa que quando a "tal área vip for criada" será necessário oferecer opções e variedades de comércios aos usuários.

— Hoje pago R$ 6 por um café, que quase nunca está bom. É um assalto, um roubo isso. Quando faço essas viagens, não compro nada no aeroporto de Brasília para meu filho porque é tudo muito caro. Não existe concorrência e nem fiscalização de controle e qualidade dos serviços prestados e produtos vendidos.

A Inframérica informou, por meio de nota, que por conta do prazo apertado para a entrega do projeto o ritmo de trabalho precisou ser acelerado. Atualmente, 600 operários atuam, simultaneamente, nas obras de ampliação, na reforma geral do aeroporto e no pátio de aeronaves.

O presidente do Conselho do Consórcio Inframérica, José Antunes Sobrinho, explicou que as intervenções iniciais nas reformas incluem, por exemplo, a revitalização dos banheiros, reforma da cobertura, conserto das escadas rolantes, implementação de um elevador próximo à área de embarque, pintura das estruturas metálicas e uma nova identidade visual.

— Nosso trabalho agora é realizar com eficiência todas as melhorias, obras de ampliação e modernização do aeroporto e de sua operação e é nestas tarefas que estamos concentrando nossos esforços. Mas é preciso pensar que este é um projeto de longo prazo: trabalhamos o agora de olho nos próximos anos.

Sobrinho afirma que com esse novo conceito, existe um potencial grande para o desenvolvimento de outras atividades nas regiões próximas ao aeroporto.

— Usamos o conceito de aerotrópolis, ou seja, um aeroporto cidade. Alguns exemplos de comércios em áreas próximas que podem crescer muito com essa reforma são os hotéis, os centros de conferências e as demais opções de entretenimento.

Hotel

O terreno para a construção de um complexo hoteleiro foi escolhido. É uma área de 3,3 mil m² localizada a poucos metros do Aeroporto JK, que poderá servir de hospedagem para turistas e funcionários das companhias aéreas. A Infraero (Empresa de Infraestrutura Aeroportuária) relatou que além do edifício com apartamentos, haverá espaço para explorar atividades complementares, como lojas de conveniência, bancas de revistas, agências de viagem e câmbio, bares, restaurantes e outros setores do comércio.

Movimento

Atualmente, o aeroporto tem uma média de 267 pousos e 266 decolagens por dia. Do total de vôos, a maioria é doméstico (97,35%) e apenas 2,65% são voos internacionais.

Diariamente, 45,8 mil passageiros passam no aeroporto JK, sendo 29,85% para embarcar, 26,24% desembarcando e 43,91% em conexão para outras cidades.












http://noticias.r7.com/distrito-fede...-20121105.html

Especulação...
 

:previous: A meu ver, o único meio "amigável" que eu vejo seria a Infraero vender ou ceder as ações dela (49%) nas SPEs criadas para administrar os três aeroportos em sociedade com as empresas arrematantes.

Se mexer do lado do arrematante, dá rolo (insegurança jurídica, quebra de contrato, litígio nos tribunais etc.).

E só dá pra fazer isso se o edital/contrato não proibiu previamente a Infraero de assim proceder.

Essa é a minha especulação sobre como o Palácio do Planalto pretende agir...

:previous:

Corrijam-me se estiver enganado, mas seria mais complicado entrar na porção da Infraero do que na do concessionário!!!!

Ocorre que a Infraero é, por lei, uma empresa pública (100%). Ela não pode se desfazer de seu patrimônio em benefício de um privado, ou sequer realizar sociedade sem autorização legal alterando seu estatuto social, criando uma sociedade de economia mista.

Além disso, após alteração legal, ainda seria necessária uma IPO (não tenho certeza sobre isso) ou outro procedimento licitatório para conseguir diluir o capital da empresa, ainda que em um único aeroporto.

De todos os procedimentos é a concessão, como realizada, a mais simples e menos demorada...

Você do forum acreditam que o aeroporto de Brasília sofrerá um caos em plena Copa das Confederações? Eu vejo muita especulação a respeito. Ainda mais que será apenas um jogo e nada mais do que isso.

Sem contar, que no dia, TODAS as repartições públicas federais e distritais estarão fechadas, as escolas também.